31/01/2018

Fanfic "Power Rangers": Sonhos Realizados, Capítulo 21

Título: Sonhos Realizados
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota: Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
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21° Capítulo

O lugar estava reconstruído, com todos os equipamentos desligados, mas, mesmo assim, com um ar de esconderijo secreto. Tommy abriu uma porta secreta e disse:
- Aqui estão nossos zords.
Kimberly estava maravilhada. Andava com os olhos brilhando como diamantes.
- Kim, nada se parece com o nosso Centro de Comando.
- Mas é perfeito. A Kira falou muito bem do seu trabalho e do da Hayley.
- Obrigado.
- Tenho saudades do nosso tempo. Sinto tanta falta do meu tempo. Pena que joguei tudo para o alto. – as lágrimas caiam livres pelo rosto de Kimberly.
- Hei, Kim…
- Não agora, Tommy. Estou pensando em tudo que passamos juntos.
- Mais para frente, há um saída para a floresta. O que achou?
- Demais, Tommy. – ela dava pequenos pulinhos encantada.
- Kimberly Ann Hart!
- Tommy, eu nem sei o que falar.
- Vou ligar o equipamento para ver como era.
- Está bem.
Tommy ligou o sistema e Kimberly ficou mais encantada ainda.
- Meu amor, esse lugar é mágico! – Kim exclamou.
Tommy ficou parado admirando a mulher a seu lado. Ela não se deu conta do que falara. Estava maravilhada com tudo o que ele estava mostrando à ela. Sentaram-se nas cadeiras em frente aos monitores. Ficaram em silêncio por vários minutos.
- Dr. Thomas Oliver, meus parabéns! Adorei!
- É o nosso segredo.
- Com certeza, Tommy.
- Agora, vamos conversar um pouco?
- O que foi?
- Você está confortável em passar a noite comigo? Aqui?
- Estou, Tommy. – Kim sorriu – Seu quarto de hóspedes é lindo.
- Kimberly, eu quero que você me fale tudo o que está sentindo.
- E eu quero o mesmo. Tommy, somos amigos. E você? Está a vontade comigo?
- É claro.
- Tudo bem, então. – Kim bocejou.
- Quer ir deitar?
- Não. Combinamos de ver um filme.
- OK. Vou trazer a televisão para a sala. Suba quando quiser.
- Subo contigo.
Os amigos foram para a sala e assistiram televisão até que Kimberly não aguentava mais ficar com os olhos abertos. Então, foram para seus respectivos quartos e dormiram tranquilos.
Amanheceu. Kimberly acordou com o sol brilhando no céu.
- Bom dia! – Tommy entrou no quarto.
- Bom dia, Tommy. – Kim esfregou os olhos.
- Kim, levante-se e vamos sair.
- Tommy, vou voltar para Alameda dos Anjos, pegar minhas coisas e voltarei para a Flórida.
- Por quê?
- Já cumpri o que precisava fazer.
- Tudo bem, Kim.
- Mas, antes, quero ver o Ernie.
- Eu te levo.
- Pretendo embarcar hoje à noite.
- Eu tinha tantos planos…
- Eu volto, Tommy, eu volto. Eu prometo. Eu juro.
- Hei. Acredito em você. – Tommy sentou na cama – Quer uma massagem?
- Estou tão dolorida, mas aceito. Vai com calma.
Tommy começou a massagear as pernas de Kimberly, que abraçava o travesseiro. Logo, sentiu os músculos menos doloridos.
- Tommy, obrigada.
- Melhor?
- Sim.
- Quando volta?
- Talvez daqui uns três ou quatro meses. No tempo da convocação para a competição nacional.
- Posso te ligar?
- Tommy, você poderá me ligar sempre. Dia, noite, madrugada, sempre que precisar.
- Você também.
- Promete para mim?
- Prometo. Kim, o que vai fazer no resto da folga?
- Resolver os últimos detalhes da venda do meu apartamento e tirar os meus móveis. O Jason tá enrolando.
- Eu sei. Ele tem tantos planos.
- E seu trabalho?
- Há um coisa que não te contei. Estou no Departamento que chefia a Área de Ciências. Sou figura decorativa na escola. Apareço de duas a três vezes por semana.
- Tommy, vai dar aulas de karatê?
- Sim.
- Vou dar aulas de ginástica olímpica.
- Você é treinadora, né?
- Sou. Por experiência e idade, mas o treinador desafiou-me a competir, mesmo velha.
- E você será a melhor. Você é a melhor, Kimberly Hart.
- Vou trocar de roupa.
- Estou te esperando lá embaixo.
Pouco tempo depois, Tommy dirigia de volta para a Alameda dos Anjos. Foram para o novo point dos alunos do colégio da cidade.
- Está lindo! – Kim disse vendo o prédio reformado.
- Kimberly? – uma voz masculina chamou.
- Ernie! – Kim foi abraçá-lo.
- Seja bem vinda! – Ernie falou – Bom dia, Tommy.
- Bom dia. – Tommy sorriu – Falei que iria te trazer um presente.
- Sim. Café da manhã por conta da casa. – Ernie ofereceu.
Algum tempo depois, os amigos conversavam.
- O que a traz aqui?
- Sabe, Ernie, vim explicar aquela carta.
- Tudo resolvido?
- Sim. – Kimberly sorriu.
- Tommy, está calado. – Ernie disse.
- Pensando. – Tommy estava enigmático.
- E seus fãs, Kim? – Ernie quis saber.
- Tenho medo da fama, mas ninguém me parou ainda. – Kimberly respondeu – Devo voltar para Flórida hoje à noite.
- Tenho acompanhado a equipe americana pela televisão. – Ernie disse solene – Sua folga vai até o fim da semana.
- Nada como estar bem informado. – Kim riu – Missão cumprida!
- Fique mais um pouco. Treine nas minhas instalações. A Srta Applebbe é a diretora do colégio e ela gostará de te ver. – Ernie falou tentando convencê-la a ficar.
- Kim, você poderá curtir sua casa. – Tommy falou esperançoso.
- Vocês não precisam implorar para eu ficar. Eu resolvi que vou voltar, mas na próxima folga. – Kimberly apertou o braço de Tommy – Eu prometo.
- Certo. – Ernie sorriu.
- Preciso ainda fazer umas coisas. – Kim sorriu – Adivinha o que?
- Compras! – Tommy riu – Vamos?
- Sim!
Os amigos despediram-se e Kim e Tommy foram ao centro de compras. Passeavam alegres, olhando as vitrines.
- Kim, você ainda não se encantou por nada?
- Sim, mas eu cresci. Você odiava vir fazer compras.
- Eu não gostava, mas depois que comecei a correr, as compras me atraíram mais. Maior poder aquisitivo, sabe?
- Olha essa camisa, Tommy. É a sua cara.
- Muito bonita, mas, com as mangas curtas, não dá para trabalhar. Mostra muito as tatuagens do meu braço.
- Fez mais?
- Sim.
- Tommy, gosta mesmo de sentir dor?
- Kimberly Hart! – Tommy fingiu estar bravo.
- Estou brincando. – Kimberly viu um grupo de adolescentes aproximando-se – Ajuda-me com elas, por favor.
- Kimberly Hart? – uma das garotas abordou-a. Deveria ter uns quinze anos, no máximo.
- Olá. Eu mesma. – Kim sorriu.
- Viemos desejar boa sorte. – outra menina falou.
- Obrigada, meninas. – Kimberly estava achando as meninas muito sérias. Sorriu novamente para elas.
- Você aceitaria treinar a equipe de Alameda dos Anjos? – uma terceira perguntou.
- Tenho planos para isso após o campeonato. – Kimberly ficou séria.
- Que bom! Somos parte da equipe. – uma delas disse sorrindo.
Todas pediram autógrafos e fotos. Kimberly atendeu-as.
- Não estou acostumada com isso, Tommy. – Kim viu as garotas afastarem-se.
- Kim, quer ir ao cinema?
- Hoje, não. Deixa para próxima vez.
- Quer comer alguma coisa?
- Depois. O que é, Tommy?
- Como sabe que tenho algo?
- Eu sei. Eu apenas sei.
- Estou preocupado com você, Kim.
- Por quê?
- Seu emocional.
- Estou bem.
- Os treinos…
- Tommy, não quero falar sobre isso.
- Eu sei o que está acontecendo. Vamos parar para conversar?
- Está sendo duro ter de provar que ainda sou boa ginasta, além dos treinos estarem bem exaustivos.
- O treinador está exigindo muito de você?
- Está sim. Não vou negar.
- Kim, você não precisa esconder nada de mim.
- Eu não escondo. Omito, às vezes.
- Kim, vamos comer alguma coisa?
Os amigos fizeram um lanche em silêncio. Depois, voltaram para a casa dos Olivers.
- Mamãe, chegamos. – Tommy anunciou.
- Vocês já comeram? – Jane perguntou.
- Sim. – Tommy respondeu trazendo Kimberly pela mão – Depois das compras.
- Sra. Oliver, eu volto para a Flórida hoje à noite. – Kimberly anunciou.
- Tão já? – a Sra. Oliver sentou-se com os jovens à mesa da cozinha – Kim, conte-me.
- Já resolvi o meu problema. Cumpri minha meta. Fiz as pazes com seu filho. – Kimberly falou emocionada.
- Hei, princesa, está tudo bem. – Tommy beijou-lhe a mão – A decisão é sua.
- Kim, fique mais um pouco. – Jane pediu.
- Sra. Oliver, eu aprecio muito o seu carinho e hospitalidade, mas cumpri o meu maior desejo. – Kim agradeceu.
- Tudo bem, filha. – Jane sorriu.
- Eu volto. Prometo. Em três ou quatro meses. Juro que eu volto. – Kimberly falou solene.
- Sabemos disso. – Tommy respondeu – Prometi à sua mãe que te ajudaria nas suas decisões. Eu só acho que pode viajar amanhã.
- Vou verificar a disponibilidade de voo. – Kim sorriu e apertou o braço do amigo.
- Filha, pense bem. – Jane olhou-os – Vocês estão…
- Não, mãe. – Tommy adiantou-se.
- Somos grandes amigos, Sra. Oliver. – Kimberly estava chorando.
- O que foi? Kimberly, conte para mim. – Jane abraçou-a.
- Seu carinho de mãe. Estou muito carente. – Kimberly abraçou-a de volta – Obrigada.
As duas separaram-se e Tommy abraçou Kim carinhoso.
- Agora, para de chorar, Kim. Você já chorou muito. – Tommy beijou-lhe a cabeça.
- Só não resolvemos uma coisa: o seu acidente. – Kim recomeçou a chorar.
- Você não teve culpa, Kimberly. – Jane pegou-os pela mão e levou-os para a sala – Alegrem-se. Façam algo juntos. Chega de tristeza.
- Vamos ao parque? – Tommy perguntou.
- Não, garotão. Eu vou para casa, marcar minha passagem e descansar um pouco. – Kim beijou-lhe o rosto.
- Eu vou junto. Mamãe, volto depois que ela embarcar com segurança. – Tommy avisou.
- Avise-me sobre o horário do voo. Estaremos lá. – a Sra. Oliver abraçou Kimberly e despediu-se.
À noite, os Olivers aguardavam o voo de Kimberly.
- Obrigada por terem me trazido. – Kim abraçou Jane e John.
- Seu voo está atrasado, Kim. – Tommy disse olhando o painel.
- Será uma grande espera. – Kim sorriu.
- Filha, temos que ir. – John falou – Mas, o Tommy pode ficar contigo, não é, filho?
- Posso sim. Você quer minha companhia? – Tommy falou.
- Claro, Tommy. – Kim sorriu.
Algum tempo depois, Tommy e Kimberly estavam sentados no saguão do aeroporto.
- Tommy, vai para casa.
- Kim, fico até você embarcar.
- Já é tarde.
- Pois é! É tarde para deixar você sozinha.
- Sempre possessivo.
- Protetor.
- Está esfriando. – Kimberly cobriu os ombros com um xale.
- Quer uma blusa?
- Não, obrigada. Na Flórida está calor.
- Promete me ligar?
- Prometo. E você?
- Vou tentar ser melhor correspondente do que antes.
O sistema de som anunciou o voo de Kimberly.
- Tenho que ir.
- De novo.
- não vou chorar. – Kim abanou-se.
- Tchau, Kim. Até a volta.
- Tchau.
Os amigos se abraçaram longamente. Kimberly partiu e Tommy observou-a em silêncio.
Cinco meses se passaram. Tommy foi visitar Jason na Flórida.
- Lindo o apartamento. – Tommy disse.
- Obrigado. – Jason sorriu.
- Obrigada. – Emily sentou-se no sofá ao lado do marido.
- Era da Kim. – Jason alfinetou – Eu mantive alguns móveis. Outros mandei para Alameda dos Anjos junto com as coisas dela.
- Falando nela… Cinco meses só nos falamos uma vez em nunca. – Tommy desabafou.
- Vai vê-la, Tommy. – Emily sugeriu.
- É verdade. Eu te dou o endereço. – Jason completou.
- Agradeço, mas, primeiro, quero conversar com vocês. – Tommy estava sério – Três unidades?
- Sim. Uma, aqui na Flórida, sob a nossa direção. – Jason apertou a perna de Emily – Uma segunda, em Costa dos Arrecifes, com você. E a terceira, na Alameda dos Anjos, com a direção da Kimberly, se ela quiser. O que acha?
- Já falou com a Kim? – Tommy quis saber.
- O Jason está enrolando a Kim. Acha que ela só tem cabeça para os treinos. – Emily entregou o marido.
- Eu a enrolei, sim. Para comprar o apartamento. Era um refúgio para ela. – Jason explicou.
- Depois, vocês lavam a roupa suja. – Tommy brincou – Preciso saber o que ela acha da ideia.
- Gostou, mas está sem tempo para cuidar de tudo. – Jason respondeu.
- Bom, vamos todos assisti-la nas apresentações do final de semana, né? – Tommy perguntou.
- Claro. – Jason riu – O hotel aqui perto só tem Rangers.
- E teremos surpresas. – Tommy riu também.

À tarde, os rangers foram assistir ao treino público da amiga.

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