29/01/2018

Fanfic "Power Rangers": Sonhos Realizados, Capítulo 19

Título: Sonhos Realizados
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota: Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
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19º Capítulo

- Alô?
- Hei, Kimberly.
- Oi, Tommy. – ela falou chorosa.
- Eu te acordei?
- Está tudo bem.
- Você está bem?
- Estou.
- Com dor?
- Dor é a vida dos ginastas.
- Eu sei. Kim, está no alojamento?
- Sim. Novas regras.
- A Kira está com saudades.
- Eu também estou com saudades dela e de todos.
- Sinto sua falta, Kim.
- Eu também, Tommy. Sinto muito a sua falta.
- E seu apartamento?
- Já vendi para o Jason. Ainda não mudou. A Emily e o Jason só quer mudar quando a família aumentar.
- Ela está…
- Não. Que eu saiba. Meu apartamento é grande.
- Aquele cara…
- Não se preocupe.
- Ah, o Ethan vai trabalhar na Apple.
- Lindo!
- O Anton vai ampliar a escola.
- Eu sei. A Eliza me mandou um e-mail. Vou dar aula também.
- Que maravilha!
- Tommy, devo chegar à Alameda dos Anjos amanhã à tarde. Fico uns dias por lá.
- Estamos no break de primavera. Posso ir te ver, mas você tem que vir à minha casa.
- Prometo.
- O Jason me falou sobre a academia. Três unidades!
- É verdade. Ainda não conversamos.
- Seremos sócios. Eu aceitei o convite. Tenho uma graninha para investir.
- E suas aulas de ciências?
- Tenho aceitado tantos convites.
- Você adora suas aulas. Prometo te ajudar a decidir. Olha, eu te ligo quando estiver pronta para te ver.
- Como?
- Eu não fico muito bem quando viajo.
- Jetlag?
- Fico chata. Com enjoo, dor de cabeça e tontura.
- Carente?
- Também.
- Vou te pegar no aeroporto de qualquer jeito. Dê-me o número do voo.
- AA0624. O horário de chegado tenho de confirmar.
- Sem problemas, Kim. Estarei lá.
- Obrigada.
- Está com sono?
- Não. Podemos falar o quanto quisermos. E você?
- Estou ansioso para te contar umas coisas.
- Sua mãe me falou de seus planos. Desculpe, Tommy. Continuamos péssimos correspondentes.
- Quais?
- Aulas no colégio, expedição para não-sei-onde, ver-me na competição…
- É o mais importante da minha lista.
- Obrigada.
- A Kat ligou.
- E?
- Parece que o casamento sai no ano que vem.
- Mudou a data?
- Acho que sim. Ela quer que sejamos padrinhos.
- Não sei.
- Conversamos depois sobre isso.
- Tommy, posso te perguntar uma coisa?
- Claro, Kim.
- Você sabe do Ernie?
- Está na Alameda dos Anjos. Abriu um café próximo do colégio.
- Quero vê-lo.
- Podemos ir.
- Tudo bem. Tommy, vou deitar, minha panturrilha está me matando.
- Prometo que, quando você chegar, eu te faço uma boa massagem para aliviar a dor.
- Eu agradecerei eternamente.
- Vai descansar. Eu te pego amanhã.
- Você também. Tenho que ir, Tommy.
- Dorme bem. Tchau.
No dia seguinte, Kimberly desembarcou no aeroporto de Alameda dos Anjos. Logo, avistou Tommy, que a abraçou carinhoso.
- Que bom que você chegou, Kim.
- É bom vê-lo, Tommy. Tire-me daqui, por favor.
Os dois saíram abraçados e foram para o estacionamento. Entraram no jipe de Tommy e foram direto para a casa de Kimberly.
- Poucas malas? – Tommy ajudou-a a carregar quatro malas.
- Muitas das minhas roupas já estão aqui. – Kim abriu a porta – Entra.
Tommy entrou e sorriu.
- Quase tudo igual.
- Verdade.
- Precisa de alguma coisa?
- Preciso. Fica até eu tomar um banho, por favor?
- Fico. Você está bem?
- Minha cabeça está doendo bastante. Preciso de um banho e cama.
- Certo. Eu te espero.
Kimberly tomou um banho rápido, vestiu seu pijama preferido e voltou à sala.
- Obrigada por esperar.
- Sente-se melhor? – Tommy acertou o corpo no sofá.
- Não.
- Vamos deitar então, Kim. – Tommy levantou-se e aproximou-se dela.
- Tommy, eu ficarei bem.
- Passa em casa depois?
- Vou sim. Quero ver seus pais.
- Eu te espero. Fica bem. Qualquer coisa, me liga.
- Obrigada!
Tommy foi para a porta acompanhado por Kimberly.
- Descanse. – Tommy beijou-a na testa e foi embora.
Tommy chegou em casa e sua mãe estava costurando.
- Cadê a Kim, filho?
- Em casa, mamãe. – Tommy sentou no sofá ao lado da mãe – Jetlag.
- Eu posso cuidar dela.
- Sabemos que é uma grande enfermeira, mas vamos deixa-la à vontade.
- Ela é uma filha para mim.
- Eu sei, mãe. Somos como irmãos.
- Não. De jeito nenhum.
- Como?
- Você não são como irmãos.
- Por que, mãe? Eu tenho cuidado bem dela.
- Você mesmo me falou quando recebeu a carta.
- Eu disse que irmão não se beijam na boca.
- Nem vão para a cama.
- Mamãe!
- Thomas, seja honesto com seus sentimentos. Você a ama?
- Sim. Ela é minha amiga.
- Eu a amo como filha. Você a ama como mulher? Diga-me.
- Sim, eu a amo. Eu a amo como mulher, como amiga. Foi, é e sempre será o amor da minha vida.
- Ela sente o mesmo, filho.
- Não sei.
- Sente sim. A Kimberly errou, mas o amor fará vocês verem a verdade.
- Espero, mamãe.
- Traga-a para cá.
- Ela tem a casa dela.
- Sim, mas está carente.
- E com dor.
- Convide-a para passar a noite conosco. Assim, podemos cuidar direito dela.
Algum tempo depois, o telefone tocou.
- Alô? – Jane atendeu.
- Sra. Oliver, é Kimberly.
- Kim, como você está? Está melhor?
- Sim, obrigada. O Tommy está?
- Sim. Vou chamá-lo. Espere um minuto. – Jane olhou o filho deitado no sofá – Todo seu.
- Obrigado. – Tommy pegou o telefone – Kim?
- Hei, Tommy.
- Está melhor?
- Estou, obrigada.
- Tenho um convite. Quer jantar conosco?
- Agradeço, mas…
- Kim, mamãe e eu estamos sozinhos. Papai está viajando a trabalho. Por favor, Kim, venha.
- Tommy…
- Kimberly Ann Hart, por favor. E aproveita para ficar aqui conosco. Assim, amanhã, vai conhecer minha casa. Eu vou te buscar.
- Não, Tommy.
- Por favor, Beautiful.
Ao ouvir o apelido carinhoso, Kimberly pensou melhor.
- Kim? Ainda está aí?
- Sim. Desculpe.
- E?
- Diga a Sra. Oliver, minha enfermeira favorita, que eu aceito.
- Ótimo.
- Estarei aí em duas horas.
- Yes! – Tommy comemorou desligando o telefone.
- Como você é convincente.
- Eu precisei ser.
Duas horas depois, Kimberly estava na porta da casa de Tommy.
- Oi, Kim. – Jane abriu a porta – Entre. Estou contente que veio jantar conosco.
- Obrigada. – Kimberly abraçou a mulher mais velha.
- Kim. – Tommy pegou a mala das mãos dela – Oi!
- Oi. – Kim sorriu.
- Filho, leve a bolsa dela ao quarto – a Sra. Oliver pegou Kimberly pela mão e foram para a cozinha – Espero que goste do jantar.
- Tenho saudades de sua comida.
Tommy entrou na cozinha e falou:
- Preciso te contar tantas coisas, Kim. Mas, agora, não é o momento. – beijou-lhe a testa – Você está de folga!
Kim sorriu.
- Vamos jantar? – Jane disse indo para o fogão.
Os três jantaram em silêncio. Depois, a Sra. Oliver sugeriu:
- Vejam televisão antes de dormir.
- Obrigada, Sra. Oliver, mas vou descansar. Talvez, ler um pouco. – Kim respondeu.
- Eu lavo a louça e depois vou assistir TV. – Tommy respondeu.
- Tudo bem. Kim, vou te mostrar seu quarto, embora você seja de casa. – Jane riu e saiu acompanhada pela moça.
Algum tempo depois, a Sra. Oliver voltou ao quarto de hóspedes.
- Kim, por que não encosta a porta?
- Não estou a vontade para fazer isso.
- Você é minha filha. A casa é sua também. – Jane entrou no quarto e aproximou-se de Kimberly, que estava sentada na cama – Eu amo você como minha filha. Já te contei isso, mas preciso repetir. Eu não pude ter filhos. Adotei o Tommy. Quando ele encontrou você, eu não ganhei apenas uma candidata a nora, mas uma filha.
- Eu também a considero uma mãe.
- Obrigada.
- Minha verdadeira mãe confiou-me à senhora.
- Eu sei.
- Eu que agradeço por me amar depois de tudo.
- Eu sabia que seu coração é bom e aquilo não era a Kimberly que eu conheci.
- O Tommy te contou?
- Partes. Eu te entendo, filha. Agora, descanse um pouco.
- Minha cabeça ainda está no fuso horário.
- Tudo bem. – a Sra. Oliver beijou-lhe a cabeça – Boa noite.
- Boa noite. – Kim observou Jane sair e fechar a porta.

Não demorou muito, Tommy bateu à porta.

Continua...

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