31/12/2022

2022: o que foi isso, minha gente?

 


O ano de 2022 foi uma virada de folhinha recheada de sorrisos e lágrimas.

Ano em que realizei meu maior e último sonho. Ano em que finalizei a minha segunda graduação (falta colar grau e, para ter a titulação, ter o registro na entidade classe). Último ano do desgoverno.

Mudará a folhinha somente, mas queria registrar que viajar a NYC foi outro marco da minha vida e assistir a um concerto de Josh Groban... foi um momento único!

O sonho começou lá em 2020 (https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2020/12/o-que-foi-2020.html) As atividades e concertos virtuais fizeram parte dessa jornada (https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2020/12/o-meu-ano-de-2020-com-josh-groban.htmlhttps://mundoparticularrosa.blogspot.com/2020/12/my-2020-with-josh-groban.html). Mas concretizar o sonho ainda parece um sonho. Pode-se ler o relato de viagem nas publicações abaixo:

Parte 1 - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-relatorio.html

Parte 2 - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-parte-2.html

Parte 3 - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-parte-3.html

Parte 4 - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-parte-4.html

Parte 5 - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-parte-5.html

Parte 6 - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-parte-6.html

Parte 7 - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-parte-7.html

Parte 8 - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-parte-8.html

Parte 9 - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-parte-9.html

Parte Final - https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2022/05/viagem-nova-york-abril2022-parte-final.html

Tantos lugares que pude conhecer! Uma host maravilhosa! Tantos amigos! Tantas amigas!

Também teve a parte triste nesse ano. A pandemia continua, perdi pessoas queridas.

No trabalho, a indiferença e o assédio moral permaneceram iguais. Uma amiga coach e terapeuta alternativa me disse que a culpa é minha. OK, aceito, mas não foi fácil. Não é muito fácil tornar-se invisível e não ser considerada nem profissional (admito, não sou) nem pessoa humana por peso e compleição. (usaria desconsiderada se algum dia o grupo que lá estava tivesse me considerado)

Mas nem tudo no trabalho é difícil. Participei de um grupo de trabalho muito bom dentro do meu local de trabalho e fui convidada a integrar outro grupo pertencente a outra Secretaria de Estado.

Foi uma experiência maravilhosa poder aprender na prática tudo que estudei durante minha Graduação em Museologia.

A faculdade que veio para unir-se com tudo que estudei no Bacharelado em Turismo e na Licenciatura.

Eleições! Tretei por política e vou tretar outra vez. Desgoverno terminando e esperança de dias melhores (pelo menos, no âmbito federal).

Agradeço a todos e todas que estiveram a meu lado! Segunda-feira tem mais!


Quantos livros eu li em 2022?


Comecei a contar quantos livro eu li no ano de 2016. E foi assim?

2016 - 17 livros

2017 - 29 livros

2018 - 24 livros

2019 - 19 livros

2020 - 15 livros

2021 - 15 livros

E em 2022? Rufem os tambores...




Em 2022, li 20 livros (tirando os lidos para a faculdade). 

Livros de diversas formatações, de diversos temas e que me fizeram companhia nesse ano.

Para mim, ler é muito importante para não me sentir tão sozinha. É um momento de estudo, de prazer, de viajar sem sair do lugar, de ser teletransportada para diferentes lugares.

Leia o que fizer sentido para você. Leia para conhecer. Leia, leia, leia.

Estou escolhendo a primeira leitura do próximo ano. Ainda estou em dúvida... como sempre! Tenho pilhas e pilhas de livros para ler.

Quais foram as suas leituras de 2022? Compartilhe nos comentários, por favor. 

Já tem uma lista para 2023? Conte-nos, por favor.


#20 - Floresta Encantada, Johanna Basford

 Sim! Eu vou contar meu livro de pintar, sim, porque é uma forma diferente de se ler.

Cada desenho, criado de forma minuciosa por Johanna Basford, nos leva por uma narrativa fantástica e que colocamos cores nela.

Levei anos para completar esse livro e, hoje, finalizei. Descobri finalmente o que havia dentro do castelo da "Floresta Encantada".

A autora de "Jardim Secreto", convida o leitor e a leitora a embarcar em uma viagem ao coração da "Floresta Encantada".

Enquanto colorimos os desenhos de flores, folhas, casas na árvore, animais, objetos mágicos e outras coisas fantásticas, somos desafiados a encontrar os símbolos especiais ocultos ao longo das páginas. Eles destravam o portão do castelo, juntamente com chaves escondidas pelo livro.

O que será que esse castelo guarda? Descubra! (Não vale olhar sem fazer todo o caminho)

Dentro de cada um, cada uma de nós há um artista. Alguns revelados, outros ocultos, outros... deixa pra lá.

Divirta-se em uma jornada diferente. Amei!!!

#19 - Macunaíma em quadrinhos, Mário de Andrade, Angelo Abu e Dan X

Eu ganhei essa versão de "Macunaíma" há algum tempo e só fui ler agora.

Li a versão original e a única coisa que tinha me marcado era a mão que "mudava" de cor.

Mas a versão em quadrinhos foi mais impactante.

Uma leitura muito cobrada nos vestibulares e que precisa ser conhecida. A versão em quadrinhos é boa para quem, como o herói, é preguiçoso. rsrsrs

Herói igual a nenhum outro. Adaptação também inigualável.

Com desenhos coloridos, os autores Angelo Abu e Dan X recriaram a saga antropofágica imaginada e escrita por Mário de Andrade. 

A história versa sobre um personagem singular, sem caráter, promíscuo, carismático e... ai, que preguiça!

Nasce indígena, transforma-se em príncipe loiro, encontra seres fantásticos, enfrenta perigos, vai à cidade grande.

É o 15º álbum da coleção Clássicos em HQ.  

Vale a leitura!

30/12/2022

Fanfic "Power Rangers - MMPR": A tragédia nos reuniu, Capítulo 3

 Sinopse: Acontece uma tragédia na vida de Kimberly. Jason e Tommy serão a sua força para passar pela situação.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 07/03/2022

Data de término: 06/05/2022

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3º Capítulo

 

- Olá. Creio que não fomos apresentados formalmente. Sou Sébastien, ex-marido da Kimberly. – ele ofereceu a mão para cumprimentar Tommy.

- Olá. Sinto muito por sua perda. – Tommy apertou a mão de Sébastien – Entre, por favor. – Tommy abriu mais a porta e viu o homem entrar – Sou Tommy Oliver.

- Amigo da Kimberly, eu sei.

- Vamos entrar, por favor. Posso te servir algo? – Tommy o acompanhou até o sofá – Sente-se, por favor.

- Eu preciso falar com a Kimberly. Vim para me desculpar com ela.

- Está tudo bem. Sente-se. Quer beber algo?

- Uma água, por favor. – Sébastien sentou-se em uma poltrona ao lado do sofá.

Tommy serviu-o e falou:

- Aguarde um momento. A Kimberly subiu há pouco. Não sei se ela está dormindo, mas… Já volto.

- Obrigado. – Sébastien agradeceu.

Tommy subiu as escadas e bateu à porta do quarto onde estava Kimberly.

- Entra, Tommy. – ela respondeu.

- Kim, o Sébastien veio te ver. Está disposta a vê-lo? – Tommy abriu a porta e falou com ela da porta.

- Ele falou o que ele quer?

- Disse que quer pedir desculpas. – Tommy adentrou o quarto – Acho que será bom vocês conversarem. Porém, preciso saber se você está disposta a descer e vê-lo?

- Não. Só se você estiver a meu lado. – Kim olhou-o – Você é meu amigo, meu cavaleiro em um tigre branco.

- Ah, Beautiful. – Tommy sentou na cama – Você é uma mulher incrível. Eu estarei a seu lado.

- Eu sei que eu enfrentei monstros e outras coisas, mas a morte da minha filha me derrubou.

- Pudera, Kim. – Tommy acariciou a cabeça dela.

- Só vou me vestir e já desço.

- Kim, eu sinto que o Sébastien veio realmente em paz, para se desculpar.

- Ele não costuma mentir.

- Você ainda tem medo dele?

- Não. Pode descer. Eu já vou.

Tommy voltou para a sala e viu Sébastien parado em frente a estante. O homem perguntou:

- Sua família vivia aqui?

- Sim. Meus pais.

- Ah…

- Depois que eles morreram, eu aluguei. Faz uns dias que estou por aqui.

- Você foi o primeiro namorado da Kimberly?

- Sim.

- Nosso casamento foi muito feliz.

- Sébastien? – Kimberly desceu as escadas.

- Oi, Kimberly. – ele falou e as lágrimas lavaram o rosto dele.

- Está tudo bem. – ela se aproximou – Eu tive culpa, Sébastien.

Tommy olhou-os e falou:

- Vou buscar um chá.

- Não há problema você ficar, Tommy. – Sébastien falou – A Kimberly está com medo de mim, porque eu a culpei e disse ia matá-la.

Tommy sentou no sofá e ficou calado.

- Sébastien, eu entendo agora. Perdemos a nossa menina. Eu também estou com raiva de mim.

- Kimberly, eu sei que eu tive culpa. Vim te pedir perdão pelo que eu te falei. Não queria ir embora sem me mostrar arrependido e te pedir perdão.

- Está perdoado. – Kimberly também chorava – Nós tentamos manter nosso casamento, mas não deu.

- Kimberly, está tudo bem. Nós realizamos o último desejo da nossa menina. – Sébastien falou – Isso me consola.

- O que me consola é que nós a amamos demais em vida. – Kimberly falou – Eu te agradeço por tudo. Fomos felizes.

- Posso te abraçar, Kimberly?

- Claro.

Sébastien abraçou Kimberly e despediu-se.

Quando Tommy foi abrir a porta para Sébastien, ele falou:

- Nem imagino o que está sentindo. Sinto muito mesmo pela sua perda.

- Agradeço. É uma dor sem igual. Posso te pedir uma coisa?

- Claro.

- Cuida bem da Kimberly? Ela é uma mulher extraordinária, mas está muito frágil e precisa ser muito amada.

- Vou cuidar dela.

- Promete, Tommy?

- Prometo, Sébastien. – Tommy apertou a mão que o outro homem estender. Em seguida, viu Sébastien caminhar pela rua.

Kimberly ficou parada no meio da sala chorando. Tommy, após fechar a porta, nada falou, apenas abraçou-a e deixou-a chorar com o rosto escondido em seu peito. Soluçava alto e era acariciada por Tommy. Quando se acalmou, Tommy nada falou, apenas a pegou no colo e a levou ao quarto. Depositou-a com carinho na cama.

- Tommy?

- Sim.

- Você pode ficar comigo essa noite?

- Estou aqui. Deixe-me só arrumar as coisas lá embaixo e já venho.

- Obrigada, Tommy. Estou com sede.

- Já te trago algo para beber.

Kimberly cochilou alguns minutos. Acordou com Tommy acariciando seu rosto.

- Eu dormi. – Kim falou.

- Tudo bem. Trouxe um suquinho e um lanchinho.

- Ah… Tommy, isso é uma forma de… – ela começou a chorar.

- De dizer que a nossa amizade permanece a mesma e que eu te amo. – Tommy falou carinhos – Vamos sentar?

- Sim. – Kimberly ficou sentada apoiando-se nos braços de Tommy – Eu ainda não estou pronta para retribuir.

- Está tudo bem. Eu vou saber te esperar.

- De novo. – Kimberly sorriu entre lágrimas – Você me ajuda a comer?

- Sim.

Depois de alimentar Kimberly, Tommy ficou sentado na cama, com ela sentada entre suas pernas.

Kimberly estava confortável e brincava com as mangas do pijama de Tommy. Então, quebrando o silêncio, falou:

- A Grace passou algumas férias aqui na Alameda dos Anjos. Eu a trazia e ela amava. Há algum tempo, ela falou que queria ser enterrada aqui. Achamos bobagem, mas cumprimos o que ela pediu. Meu casamento já estava ruim. Teve a festa e acho que estou me repetindo.

- Está tudo bem, Kim. Eu sinto muito.

- Eu acabei de enterrar minha filha e já estou nos braços do meu ex.

- Kimberly, somos amigos. E eu não te deixaria deitar depois de comer.

- Ah… – Kimberly recomeçou a chorar.

- Eu estou aqui, Kim. Se meus pais estivessem vivos, tenho certeza de que não faltaria colo e abraços para te consolar.

- Sinto tanta falta de sua mãe. Lembra quantas vezes eu vim para casa, fugindo de casa, das brigas entre meus pais?

- Lembro, Kim. – Tommy sorriu, beijando os cabelos dela.

- Meus pais já estavam separados há anos, mas, de vez em quando, brigavam. Eu achava que a culpa era minha. E fugia para cá. Sua mãe, percebendo a situação, deixou uma gaveta para minhas coisas, prateleiras para minha maquiagem e uma parte no armarinho do banheiro. Quando eu briguei com o Sébastien, a Grace achou que era culpa dela. Bebeu até cair, junto com o namorado.

- Kim, eu não o que te falar.

- Seu filho é assim?

- Sim. Bebe e fuma pra caramba. E olha que eu ensinei coisas diferentes para ele.

- Eu também, Tommy. Ela não era viciada, mas usava drogas para recreação. Eu…

- Eu sei. Você não falhou como mãe. Você a ensinou e a amou demais.

- Tommy, eu ainda não estou separada legalmente, mas podemos ficar coladinhos essa noite?

- Sim. Se você dormir, eu te ajeito na cama.

 

Continua…

29/12/2022

Fanfic "Power Rangers - MMPR": A tragédia nos reuniu, Capítulo 2

Sinopse: Acontece uma tragédia na vida de Kimberly. Jason e Tommy serão a sua força para passar pela situação.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 07/03/2022

Data de término: 06/05/2022

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2º Capítulo

 

Algumas horas depois, Kimberly estava sentada na sala de espera da funerária. Tommy sentou ao lado dela e acariciou a perna dela.

- Hei. Quer um café?

- Não. Será que eles vão demorar a arrumá-la?

- Não sei, Kim.

- Tommy, nós tínhamos ido a uma festa. O meu ex, eu, Grace e o namorado. Como demos carona, fomos em dois carros. O namorado da minha filha bebeu bastante. Eu falei para ela vir no nosso carro, mas ela não me ouviu. Queria ir com o namorado para parar na estrada e transar. O carro deles foi na frente, em alta velocidade. O Sébastien os seguiu de longe, mas vimos quando tudo aconteceu. Ela morreu antes do socorro chegar. Ela estava falando comigo. – Kimberly começou a chorar – Eu devia ter obrigado a Grace a vir no nosso carro.

- Não adianta pensar nisso agora. – Jason parou ao lado dela e falou duramente – O seu marido quer falar com você. Está lá fora.

- Jase, você também? – Tommy falou – Podemos deixar pra depois?

- Ela já te contou o que ela fez? Que deixou a Grace namorar um bêbado? Que deixou a menina entrar no carro com ele? Que eles passavam dias fora usando sabe-se lá o quê? – Jason falou com raiva – Eu sei de tudo e mais um pouco.

Kimberly chorava sem parar. Tommy aconchegou-a em seus braços.

- Jason, por favor. – Tommy pediu – Dê-nos um tempo.

- Pra quê? – Jason disparou – Para que ela fique se jogando nos seus braços?

Kimberly afastou-se de Tommy e saiu de perto deles.

- Viu o que você fez? – Tommy falou – Você me pediu para cuidar dela e, quando ela está mais firme, você a agride?

- Tommy, você não a conhece. – Jason suspirou e sentou – A Kim não é mais a nossa menina.

- Não. É uma mulher, que está com a filha morta naquela sala e com medo do marido.

- Ela falou o motivo?

- Não. Ela estava falando do acidente e você chegou.

- Eu fui duro com a Kimberly. – Jason falou – Eu explodi na hora errada. Devo ir atrás dela?

- Ela foi ao banheiro. Se ela não sair logo, eu vou até lá. – Tommy falou

- Cara, ela está com medo do Sébastien, porque, uns dias antes do acidente, eles haviam brigado. Ficaram sem se falar por uns dias. Voltaram, mas estava meio estranho. A festa foi da família dele e a Kim estava feliz em participar.

- Jason, a Kim está frágil. Somos amigos dela e devemos cuidar para que ela reaja.

Kimberly retornou e falou:

- Eu vou esperar para entrar na sala. Quando estiver em companhia de outras pessoas, falo com o Sébastien.

- OK. Falarei com ele. – Jason levantou-se e saiu.

- Kim, quer falar? – Tommy ofereceu – Sou bom ouvinte.

- Eu sei. Falo, falo, falo e você só concorda. Nem ouve. – ela sentou pesadamente – Basicamente, o acidente foi assim.

- Eu também tenho um filho adolescente. Eu te entendo.

- Mas ele está vivo, Tommy.

- Kim, você bem sabe que eu não fui insensível. Quero dizer que sei como são os adolescentes.

- Droga. – Kimberly falou e se curvou um pouco.

- Está com dor? – Tommy acariciou as costas dela – Quer alguma coisa?

- Estou com cólica. – ela ficou vermelha – Meu período…

- Quer que eu pegue sua malinha?

- Minha idade…

- Minha mãe sempre falou de mulheres que menstruaram até depois dos 50 anos. Isso não tem nada a ver. – Tommy continuou o carinho – O que posso fazer por você?

- Preciso de água, por favor. Vou tomar um comprimido para dor.

- Claro.

Tommy cuidou de Kimberly até que o enterro ocorreu na manhã seguinte. O tempo inteiro, Tommy, Jason e os demais amigos presentes se revezavam para cuidar e não deixá-la sozinha.

À noite, Jason consolava Kimberly enquanto Tommy fazia algo para jantarem.

- Jase, obrigada por não brigar comigo.

- Kim, eu já falei tudo o que eu sentia. Sei que está triste, mas ainda quer se separar do Sébastien?

- Sim. Acordamos que o divórcio é o melhor caminho.

- Jason, – Tommy entrou na sala – pode deixar. Eu assumo daqui pra frente.

- OK. – Jason beijou a testa de Kimberly – Sinto muito, sis. Tente descansar.

Depois que Jason foi embora, Tommy sentou ao lado de Kimberly no sofá.

- Kim, vamos tentar comer?

- Não. Estou enjoada.

- Quer um chá?

- Não se preocupe. Vou deitar.

- Kim, eu subo com você. – Tommy acariciou-lhe o braço – Por favor, não me deixe de fora. Eu preciso e quero cuidar de você.

- Tommy… Você já fez muito. – Kim se levantou – Se eu precisar, te chamo. – ela subiu as escadas.

Depois de comer, Tommy ficou na sala lendo. Ouviu a campainha tocar. Ao abrir a porta, deparou-se com o ex-marido de Kimberly.

 

Continua… 

28/12/2022

Fanfic "Power Rangers - MMPR": A tragédia nos reuniu, Capítulo 1

Sinopse: Acontece uma tragédia na vida de Kimberly. Jason e Tommy serão a sua força para passar pela situação.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 07/03/2022

Data de término: 06/05/2022

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1º Capítulo


Kimberly Hart desembarcou no aeroporto de Alameda dos Anjos. Sozinha. Procurou algum rosto familiar. Viu Tommy Oliver, seu ex-namorado de adolescência, vir até ela.

Palavras não foram necessárias. Tommy abraçou Kimberly com força.

As emoções dos últimos dias se manifestaram em lágrimas.

- Kim, eu estou aqui. Sinto muito. Estou aqui para você.

Kimberly chorou mais ainda e foi consolada pelo amigo. Assim que as lágrimas cessaram, Tommy olhou-a carinhoso.

- Tommy, eu vou esperar o voo que vai trazer a minha filha. – Kimberly falou triste – Nunca imaginei perder minha filha.

- Kim, vem comigo. Ainda faltam algumas horas para chegar o voo. – Tommy acariciou o braço da mulher a sua frente.

- Tommy, eu… Fui responsável pela morte da minha menina. – Kim falou.

- Não, Kim. – ele balançou a cabeça e a abraçou de novo – Vamos conversar. Quer ir descansar um pouco? Eu te trago de volta a tempo de…

- Receber o caixão da minha menina. – Kim soluçou.

- Eu sei que você quer ficar esperando, mas, se quiser, podemos ir para casa e voltamos logo. – Tommy beijou os cabelos de Kimberly.

- Tá bom. – ela suspirou.

Tommy ajudou-a com as malas e foram para a casa que um dia fora dos pais dele.

- Meus pais morreram. Eu alugo a casa e, agora, está vazia. Por isso, nós a teremos só para nós. – Tommy explicou.

- Só preciso de um banho, Tommy. – Kim falou – Obrigada por vir.

- Kim, somos amigos. – Tommy falou – O Jason me pediu para ajudar e cá estamos.

- Obrigada. – Kim tentou sorrir.

TKTKTK

Tommy estacionou o carro e saiu do veículo. Foi pegar as malas de Kimberly no porta-malas. Viu Kimberly embranquecer ao descer do carro.

- Hei. Respira. – ele correu para o lado dela – Está tonta?

- Sim. – Kimberly se segurou nos braços de Tommy.

- Vem. – ele não pensou e pegou-a no colo – Vou te deixar um pouco na varanda. Senta aqui. – Tommy colocou-a sentada no banco – Respira, Kim. – passou a mão no rosto dela – Só vou pegar as malas e entramos.

Kimberly fechou os olhos, encostou a cabeça no encosto do banco e respirou fundo.

Tommy logo pegou-a no colo novamente e levou-a para dentro da casa.

- Tommy, eu estou bem. – Kim falou – Só fiquei tonta.

- Você vai deixar que eu cuide de você. Sem reclamar.

- Tommy… – ela fechou os olhos.

- Estou aqui. Vou te fazer um chá. Consegue tomar?

- Não desce nada. Desde o acidente. – Kim falou.

- Sei que tomar um banho, mas não vou te deixar sozinha no banheiro assim. – Tommy sentou ao lado dela – Kim, confia em mim?

- Com a minha vida. – ela abriu os olhos – Tommy, eu não quero mais viver.

- Ah, Beautiful, não faz assim. Deixe-me cuidar de você.

- Tommy, eu preciso tomar banho. Entra comigo?

- Kim, eu não posso fazer isso. Combinamos o seguinte: você entra no banheiro e, se sentir-se mal, você dá um jeito de me chamar. Eu fico do lado de fora.

- Tá bom. – ela falou fraca – Eu sentei no sofá com a roupa que viajei.

- Não tem problema. Tenho o aparelhinho que limpa. Primeiro, vou levar tuas malas. Em seguida, eu venho te buscar e subo com você no colo.

- Obrigada.

Após o banho, Kimberly se sentia com mais força. Saiu do banheiro, vestindo calça jeans e um suéter.

- Quer que eu seque o seu cabelo? – Tommy ofereceu.

- Sim. Que horas são? – Kim sentou na penteadeira.

- Temos seis horas antes de ir ao aeroporto. É quase hora do almoço. Eu fiz um lanchinho pra nós. – Tommy pegou a escova de cabelo e o secador – Vai deixar solto ou prender?

- Prende, por favor.

Tommy secou e arrumou o cabelo de Kimberly. Desceram a escada e foram para a cozinha.

- Sei que está difícil, mas come uma lasquinha do pão. – Tommy puxou a cadeira para ela.

- Você me ajuda? – Kim sentou à mesa.

- Claro, Kim. Eu fiz um chá de camomila.

- Eu preciso falar, Tommy.

- Depois de comer, Kim. – ele lavou as mãos e sentou ao lado dela – O que quer primeiro? Saladinha?

- Sim. Um pouquinho. – Kim acariciou o rosto de Tommy – O que eu fiz não tem perdão. Como você está cuidando de mim desse jeito?

- Porque somos amigos. – Tommy beijou a palma da mão dela – Porque você está precisando. Porque tenho sentimentos muito fortes por você. É sempre por carinho e amor.

- Ah, Tommy. – ela o abraçou – Foi horrível…

- Eu sei, Kim. Depois de comermos, podermos conversar. Então, vamos ao aeroporto. Não vou sair do seu lado.

- Tommy… Não consigo comer há dias.

- Kim… Tome um gole da minha vitamina. Está gelada. – Tommy levou o copo aos lábios dela – Eu te dou um pouquinho na boca.

- Tudo bem. – ela sorveu um pouco da vitamina – Gostoso.

- Quer mais?

- Sim. – ela sorriu triste.

- Quer que eu te dê mais?

- Sim. – ela sorveu mais um pouco da vitamina – Não é muito do seu gosto.

- Eu sei que gosta de morango, framboesa e outras frutinhas.

- Obrigada, Tommy.

- Quer uma lasquinha de pão integral?

- Sim.

- Veja se consegue comer.

- Tommy… Eu não vou me cansar de te agradecer.

- Kim, não precisa agradecer.

Após comerem o lanche, Tommy e Kimberly sentaram-se no sofá.

- Fiquei contente que conseguiu comer, Kim.

- Você me ajudou. Preciso falar.

- Estou aqui.

- Minha filha era uma garota alegre, gostava de dançar, cantar e tocar piano. Linda, cheia de vida. Começou a namorar. Um carinha bonito e moderno. Ela nunca tinha bebido. Ele bebia sempre. Até cair. Mas… – Kim suspirou – Ela nunca bebeu. A Grace era uma filha adolescente, mas um doce de garota.

- Kim, você é uma excelente mãe.

- Será que fui? Será que fui boa mãe para minha menina? Ela namorou um cara que bebeu em uma festa, bateu o cara, caiu no meio da floresta e minha Grace morreu.

- Kimberly, ouça, nada que eu disser vai te consolar, mas eu te conheço.

- Não conhece, Tommy.

- OK, Kim. Eu vou me arrumar e, assim que quiser, saímos para o aeroporto.

- Obrigada, Tommy. – Kim agradeceu e respirou fundo.

TKTKTK

No aeroporto, encontraram Jason Scott.

- Hei, Jase. – Kim abraçou-o com força.

- Sinto muito, Kim. A Grace era muito amada. – Jason beijou a cabeça dela – Vou ajudar a desenrolar as coisas.

- Obrigada.

- Precisamos conversar sobre seu divórcio.

- Agora não, Jase. – Kim deitou a cabeça no ombro dele – Não me deixa.

- Tudo bem. – Jason continuou abraçado à ela e cumprimentou Tommy – Hei, bro.

- Hei, Jase. – Tommy bateu no ombro do amigo.

- Obrigado por tudo. Eu assumo daqui. – Jason falou.

- Kim, eu te espero no carro. – Tommy acariciou as costas dela.

- Vai demorar, Tommy. Se quiser, pode ir para casa. O Jason me deixa lá. – Kim falou.

- Kimberly, eu quero ficar e fazer o que for necessário. – Tommy declarou – Só saio daqui se você quiser.

- Eu não quero. – Kimberly desvencilhou-se de Jason – Quero que não saia do meu lado. Nem você nem o Jason. – ela falou – Por favor, não saiam do meu lado. – suplicou.

- Estou aqui, docinho. – Jason falou carinhoso.

- Eu também, Kim. – Tommy segurou a mão dela.

- Tommy, fica com ela. – pediu Jason – Sis, vou lidar com o Sébastien.

- Eu não quero falar com ele. – Kim começou a chorar.

Enquanto Jason falava com Sébastien, Tommy acalmava a amiga:

- Kim, está tudo bem. Ele é seu marido?

- Ex. Estamos nos divorciando. Ele me culpa pelo acidente. Tenho medo dele.

- Kim, eu não vou deixar nada te acontecer. – Tommy colocou-se à frente dela – Quer sentar um pouco?

- Não. – ela respondeu.

Logo, Jason se aproximou e informou que o caixão seria liberado e o ex-marido de Kimberly queria acompanhar. Kimberly assentiu com a cabeça e começou a chorar novamente.

- Kim, eu sei que é difícil, mas preciso de você. – Jason pediu – Vamos resolver tudo o mais rápido possível. 


Continua...