23/01/2024

Fanfic "Anastasia": A decisão

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, Terrence McNally, Lynn Ahrens, Stephen Flaherty, Christy Altomare, Derek Klena, Liz Callaway, etc., etc., etc.

Sinopse: E se Anya e Dimitri não fugissem nem no final do musical nem do desenho?

Nota: Como as outras fanfictions desse universo, eu brinco de juntar o musical com o desenho.

Classificação: 16 anos

Data de início: 06/02/2020

Data de término: 09/02/2020

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O casal estava feliz, mas não teve coragem de fugir. Então, retornaram à casa da Imperatriz Viúva.

- Posso saber o que deu em vocês? – Vlad disse abrindo a porta.

- Queríamos fugir, mas… – Anya viu a Imperatriz se aproximar – Não tivemos coragem de fugir.

- Entrem para conversarmos. – Maria Feodorovna falou.

O jovem casal entrou e acompanhou a mulher mais velha até o escritório. Sentaram-se em frente a Maria.

- Majestade, eu… – Dimitri começou, mas Maria levantou a bengala e ele se calou.

- Sou muito grata por ter trazido minha neta para mim e achei romântica a fuga. Essa volta repentina não foi só falta de coragem, não é?

- Eu confesso que a ideia foi maravilhosa, mas pensei melhor e não quis deixar a senhora. – Anya falou.

- Eu fico feliz que retornaram para mim. – Maria falou – Mas, nesta casa, teremos regras.

- Imperatriz, eu vou ficar hospedado em outro lugar. – Dimitri falou.

- Meu rapaz, você pode ficar aqui, sem problemas. – a Imperatriz sorriu – Só não quero bisnetos antes do casamento.

O jovem casal ficou vermelho.

- Nana, eu adoraria me casar logo, mas… – Anya olhou carinhosa para o namorado – Dima, eu só quero saber se vamos dar certo juntos.

- Nós vamos brigar e fazer as pazes muitas vezes, Anya. Por isso, eu poderia te pedir em casamento, mas nós só começamos a namorar há algumas horas. – Dimitri falou carinhoso – Somos amigos. Você é minha melhor amiga, mas, agora, o nosso relacionamento vai mudar.

- Esperam alguns meses. Até um ano. – Maria sorriu – Namorem bastante. Esse é um período para vocês se conhecerem mais do que já se conhecem. E podem morar aqui.

- Posso ficar em outro lugar. – Dimitri tornou a falar.

- No Palacete onde vocês estavam. – a Imperatriz falou taxativa – Porém, eu faço questão de tê-los perto de mim.

- Nana, obrigada por nos aceitar.

- Anastasia, você é minha neta. É senhora de si, já tem dezoito anos e tem um namorado maravilhoso, que te ama e quer que você seja feliz. – a mulher mais velha falou – Eu relutei um pouco…

- Nós entendemos, Majestade. – Dimitri apertou a mão de Anya – Eu agradeço por suas palavras.

- Dimitri, pode me chamar de Maria ou até Nana. – a Imperatriz falou – Você também é como se fosse meu neto.

- Nossa! Vou tentar. – o moço sorriu – Por hora, só vim para pedir para fazer a corte a sua neta.

- Credo, Dimitri! Eu não propriedade de ninguém. – Anya falou espantada.

- Isso mesmo, minha doce Anastasia. – Maria apoiou – Gosto de suas ideias. Somos tão diferentes, querida.

- Nana, estamos cansados de toda a nossa aventura. – Anya bocejou.

- Claro, querida. Vou pedir para ajeitar os quartos. – Maria sorriu e abriu os braços – Venham me abraçar.

Os três se abraçaram.

No dia seguinte, Dimitri estava servindo o café da manhã, quando a Imperatriz Viúva chegou à sala de jantar.

- Meu rapaz, você tem uma mão maravilhosa para cozinha.

- Bom dia, Majestade. – Dimitri se curvou – A Sophie me pediu para ajudar na cozinha.

- Está contratado. – Maria riu.

- A senhora nem provou. – Dimitri falou – Eu vou servi-la.

- Você se importa de trabalhar para mim?

- Não, Majestade. Será um prazer.

- Bom dia, Nana. – Anya abraçou a avó.

- Bom dia, Anastasia. – Maria sorriu – Seu namorado vai trabalhar para mim.

- Que bom! Também posso fazer a faxina. – ofereceu a moça – Pensei em procurar emprego logo.

- Que casal! – Vlad exclamou – Majestade, bom dia. – ele se curvou.

- Vlad, você criou bem esse menino. – Maria sorriu – Vamos tomar café da manhã. Anastasia?

- Sim. – a moça se aproximou.

- Vá ajudar o Dimitri a servir e faça o que quiser. – Maria falou rindo e viu a moça ir rapidamente atrás do namorado.

Anya estava louca para abraçar o namorado. Ao entrar na cozinha, falou:

- Dimitri, vou te ajudar a servir.

- Eu já estou ajudando. – Sophie saiu da cozinha, assim que Anya entrou.

- Sente-se, minha querida. – Maria falou para Sophie – Deixe que os jovens serviam aos mais velhos.

Anya e Dimitri, na cozinha, abraçaram-se. Trocaram alguns beijos rápidos.

- Saudades de você, Dima.

- Eu também, Anya. – ele a pegou no colo e beijou-a apaixonado.

- Vovó e os outros estão ali fora!

- Saudades de te beijar, Anya.

O casal trocou mais alguns beijos antes de terminar de servir ao restante da família.

Quatro meses depois, Anya estava vestindo o vestido de noiva.

- Está linda, doçura. – Sophie falou arrumando o véu.

- Estou nervosa. Vovó dizendo que pode morrer a qualquer hora…

- Pare com isso. – Sophie disse – A sua avó está orgulhosa em te ver casar.

Dimitri e Anya se casaram em uma tarde de primavera.

A Imperatriz Viúva morreu em outubro de 1928.

Dimitri estava deitado na cama da casa dele e de Anya.

- Amor? – ela entrou no quarto.

- Hei, querida. Como está? – ele se sentou na cama.

Anya sentou-se ao lado dele e o abraçou.

- Estou me sentindo muito sozinha. A vovó morreu e eu fiquei sozinha de novo.

- Não está sozinha, meu amor. Eu estou aqui. O Vlad e a Sophie também são família.

- Dima, o que eu deveria estar sentindo?

- Isso que está te rasgando por dentro. O que você está sentindo agora, minha doce Anya.

- É como se fosse uma dor dentro do meu peito.

- Eu sei, minha querida. Você está melhor do estômago?

- Ainda estou com dor de cabeça e enjoada.

- Deite-se aqui. – Dimitri deitou e levou a esposa com ele – Descanse. Tenho certeza de que vai melhorar.

- A Nana disse que eu estava com cara de grávida.

- Anya?

- Eu estou me sentindo mal por causa da morte da vovó, eu acho. Não quero estar grávida agora, tão perto da morte dela.

- Eu ficaria muito feliz se você estiver esperando um filho meu.

- Filha. As mulheres da família da minha mãe carregam a doença que o Alexei tinha.

- Descanse, Anya.

- Se tivermos uma filha, posso chamá-la de Maria ou Dagmar?

- Claro, minha princesa. Sou tão grato a sua avó. Se eu não quisesse enganá-la, não teria encontrado a verdadeira neta e meu grande amor.

Anya suspirou e falou chorando:

- Eu encontrei o que procurava. De brinde, eu ganhei um amor, um namorado e um marido.

- Sou só um brinde, meu amor?

- Não. É meu marido e pai de meus filhos.

O casal trocou um beijo antes de Anya se entregar ao cansaço.

Em meados do ano de 1929, Maria Dagmar nasceu em uma noite de tempestade.

- Nossa filha é perfeita, Anastasia. – Dimitri pegou o bebê no colo – Minha pequena!

- É linda, Dima! Nossa filha! – Anya sorriu.

A família ficou abraçada ali enquanto a chuva caía forte na rua.

 

Fim

22/01/2024

Fanfic "Power Rangers Força do Tempo": Férias em outro tempo, Capítulo Final

 Sinopse: Power Rangers Força do Tempo. Você já pensou passar férias no futuro? E no passado? Bom, nossos heróis coloridos, viajantes do tempo, vão ajudar um amigo no passado, levando-o para o futuro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 21/12/2021

Data de término: 09/02/2022

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

6º Capítulo

 

Na hora marcada, Wes se despediu dos amigos. Um a um, os amigos se abraçaram e se despediram. As crianças estavam tristes com o retorno de Wes para o passado.

- Callista, obrigado pelos desenhos e os bilhetes. Nunca vou te esquecer. – Wes abraçou a menina – Cuide de sua mãe e do ou da nenê.

- Tchau, Wes. – a menina beijou o rosto dele.

Ao olhar para Jen, coração de Wes perdeu uma batida. Ela estava linda, radiante e eles iam se despedir mais uma vez.

- Quer uma despedida como a primeira ou a segunda? – Wes brincou.

- Wes… – Jen o abraçou – Eu te amo.

- Eu te amo, Jen. – Wes a beijou apaixonado – Cuide-se, meu amor. – dizendo isso, ajoelhou-se e beijou a barriga dela – Meu amor, papai te ama demais.

- Amor, nós nos veremos muito em breve. – Jen acariciou os cabelos de Wes.

O casal se beijou novamente antes de Wes embarcar na nave.

- Iniciando checagem. – a máquina anunciou.

Wes checou os equipamentos e organizou sua mochila e presentes.

- E lá vou eu. – ele se sentou e afivelou o cinto – Iniciar procedimento de decolagem. Todos os passageiros devem se acomodar. – a máquina anunciou.

- Já estou pronto. – Wes conferiu o cinto e viu a porta automática da ponte abrir.

- Chegamos. Preparar ida para casa. – Jen falou e entrou de mãos dadas com a filha.

- Jen? – Wes tirou o cinto e foi até ela.

- Nós enganamos você! – Callista riu.

Jen o beijou e falou:

- Wes, vamos com você. Ajuda-me a acomodar nossas coisas.

- Mas…

- Wes, eu estava preocupada, sim, mas os médicos me deixaram fazer essa viagem só de ida ou de volta. – Jen explicou.

Logo, arrumaram a bagagem e ajeitaram Callista na poltrona. Wes ajudou Jen a colocar o cinto sem pressionar a barriga e voltou a seu lugar.

A chegada ao passado foi suave. Nenhum dano nem a nave nem aos ocupantes.

Na areia, Eric, Taylor e um destacamento do Silver Guardians os aguardavam.

Todos se cumprimentaram.

- Que linda sua família, Eric.  – Jen o abraçou.

- Você também tem uma bela família. – Eric falou – O Wes é outro homem depois de você.

- Estou louca para ir para casa. – Jen falou.

XxX

Mais tarde, Wes e Jen descansavam no sofá da mansão.

- Jen, eu não pense que o Eric fosse morar em Turtle Cove e sair da mansão. – Wes comentou.

- Pois é. Quando poderemos ir para nossa casa?

- Quando estivermos mais habituados a este tempo. – Wes acariciou os cabelos da esposa – Mas pensei em morarmos aqui, agora que a família vai aumentar.

- Tudo bem. – Jen sorriu – Vou adorar tomar sol na piscina.

- Mamãe? – Callista chamou da escada.

- Oi, meu amor. – Jen falou.

- Eu estou com fome. – a menina desceu o resto da escada pulando os degraus.

- Vou pedir pizza hoje. – Wes falou.

- Mamãe, eu gostei desse tempo. – a menina falou – Wes, você é muito mais que incrível.

- Ah, querida. – Wes abraçou a menina – Amo minha família.

XxX

A visita à Torre do Relógio foi emocionante e cheia de recordações.

- Podemos vir para cá só nos esconder de vez em quando? – Jen falou e beijou a bochecha de Wes – Não temos muita intimidade em casa.

- Tudo bem. – Wes sorriu – Quer ficar mais? Quer passar uns dias aqui?

- Quero, mas quero também tomar sol na piscina. – Jen falou dengosa.

- Você adora, né? – Wes a beijou – Essa é minha casa. Tornou-se a caverna do macho. Tenho de ver o que farei com ela.

- Vocês moravam aqui? Cinco pessoas e o Circuito? – Callista estranhou – Devia ser uma briga.

- Não, Cal, não era. Era divertido. – respondeu Jen.

- Não tem quarto pro nenê. Nem pro Dylan. – Callista falou – Mas é a cara de vocês.

- Foi a nossa casa. Agora, será nosso refúgio. – Wes beijou a testa da menina e abraçou Jen.

XxX

Algum tempo se passou. Wes brincava com Dylan e Callista na piscina. Jen tomava sol, expondo a barriga redonda de seis meses.

Wes se aproximou com Dylan no colo.

- Um bebê molhado lindo! – Jen riu e acariciou a barriga – Outro bebê ciumento.

- Vamos te secar, gostosinho do papai. – Wes sentou em uma espreguiçadeira, enrolou o menino na toalha e ficou com ele no colo.

- O que está aprontando, Wesley?

- Nada, Jennifer. – ele sorriu.

- Está sim. Eu te conheço muito bem.

- Teremos visita mais tarde. Ou agora. – disse vendo os amigos do futuro saindo da casa e fazendo algazarra.

- Ah! – Jen ficou emocionada – Como?

- Coisas do Almirante. – Wes falou.

Ransik aproximou-se e abraçou Jen com força.

- Hei, papai! – Jen riu.

- Fique sentadinha e me deixe te abraçar. – o ex-vilão falou alegre – Que saudades, Jen!

- Eu também senti. – Jen falou.

- Hei, gostosinho do vovô. – Ransik acariciou a barriga dela. Viu o filho de Wes agitar os braços – Você é o lindão do vovô. Vem, Dylan. – Ransik pegou o menino do colo de Wes – Vou roubar esse menino de você.

- Aproveite! – Wes riu.

Os amigos se cumprimentaram efusivamente e caíram na piscina.

Jen e Wes ficaram deitados nas espreguiçadeiras, tomando sol, de mãos dadas e observando a família se divertir na água.

- Parece que o projeto de viagens no tempo deu certo. – Jen concluiu.

- Essa nossa família é maravilhosa. – Wes respondeu – Obrigado por tudo, meu amor.

 

Fim

21/01/2024

Fanfic "Power Rangers Força do Tempo": Férias em outro tempo, Capítulo 5

 Sinopse: Power Rangers Força do Tempo. Você já pensou passar férias no futuro? E no passado? Bom, nossos heróis coloridos, viajantes do tempo, vão ajudar um amigo no passado, levando-o para o futuro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 21/12/2021

Data de término: 09/02/2022

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

5º Capítulo

 

- Sim, filha. Pensei.

- Eu vou junto. Vamos contar pra ele?

- E se for surpresa? – Jen abraçou a filha – Acha bom?

- Mãe, não acha que, se ele não souber, ele ficará triste?

- Pode ser, amorzinho. Agora, quer dormir ou ficar conosco?

- Quero ficar com você e o Wes. Só um pouquinho, porque já estou pronta para dormir.

- Tá bom. Esse será nosso segredo.

Na sala, Callista contou sobre a noite da salada de frutas na casa de Nadira e Lucas.

- Foi bem legal, então. – Wes riu.

- Fizemos bagunça e limpeza. – Callista abraçou a mãe – Sabe que meu pai hoje foi legal comigo?

- Ele é um bom homem, Callista. – Jen falou e aconchegou a menina em seus braços – Nós temos uma filha maravilhosa.

- Wes, você é incrível. – Callista olhou o namorado da mãe – Sentirei sua falta quando voltar para seu tempo.

- Eu também, garota. – Wes sorriu triste – Você é uma menina extraordinária.

- Posso dormir com vocês? – a menina perguntou.

- Você já é grande, Callista. – Jen falou – Podemos te colocar para dormir.

- Eu te conto alguma história que não vá te dar pesadelos. – Wes disse.

- Eba! Adoro história do passado!

XxX

Os dias passaram. No dia antes do retorno de Wes, Ransik fez um almoço especial.

Logan olhou o casal e, aproximando-se, falou:

- Achei que casariam hoje.

- Pode ser. – Jen abraçou Wes – Assim, você volta um homem casado.

- Sim. – Wes sorriu – Vamos casar!

Logan realizou a cerimônia civil de casamento de Wes e Jen, sob olhares emocionados dos amigos. Depois de serem declarados marido e mulher, Jen falou:

- Já que estamos todos aqui, quero avisar que a família vai aumentar. – acariciando a barriga, completou – Nós teremos um bebê.

Um misto de alegria e surpresa reverberou no lugar. Nadira foi a primeira a cumprimentar o casal.

Callista, estava ao lado da mãe, sorrindo. Sabia da novidade e dos planos da mãe.

Depois da festa terminar e todos terem ido para suas casas, Wes fez uma chamada com Eric.

- Quer dizer que voltará casado e com um filho encaminhado. – Eric falou.

- Sim. Só que sem eles. – Wes falou – Estou feliz, mas também triste.

- Esse tempo te fez bem, Wes. Olha, o quarto de hóspedes está pronto. Venha para cá descansar um pouco, tomar sol na piscina. Depois, você vai para casa.

- Nah. Vou chegar cansado. Prefiro ir pra casa.

- Vou deixar teu carro na praia.

- Deixa a moto.

- O carro é mais cômodo, caso caia de mal jeito.

- Tá bom.

- Wes, Taylor e eu vamos para o Animarium passear uns dias. Levaremos nosso pestinha. Você poderia ficar por aqui. Afinal, considero que a casa é sua, só estou passando uma temporada.

- Tá bom. Vou ficar sozinho por aí, curtindo a falta da Jen.

- Traz o Dylan e curta seu filhinho.

- Eric, eu não quero voltar.

- Você tem que voltar. Precisamos de você.

- A Jen vem vindo. Até amanhã. – Wes desligou.

- Falando com o Eric, Wes? – Jen entrou no quarto.

- Sim. – Wes olhou-a – Você está bem?

- Comi demais e estou enjoada. Um banho quente ajudou a relaxar. Que raio de noite de núpcias… – Jen sentou na cama e chorou.

- Hei, meu amor. Não faz assim. – Wes foi até a esposa e abaixou-se na frente dela – Não chore. Vamos deitar um pouco? Eu deixo o quarto fresquinho e você bem elevada. É preciso descansar um pouco.

- Wes… – Jen o abraçou – Faz passar. – ela choramingou.

- Deita, Jen. – Wes ficou em pé e arrumou os travesseiros – Vai ficar tudo bem. Vou deixar o quarto fresquinho e escuro. Quer água gelada? Um suco? Ou um chá?

- Você. – Jen falou dengosa ao se deitar.

- Estou aqui, baby. – Wes beijou o rosto dela e acariciou seu braço – Estou aqui, Jen.

- Wes?

- Sim.

- Dá uma olhada na minha filha, por favor. – Jen pediu – Eu estou tensa porque não estou dando atenção a ela.

- Eu percebi que, com o banho, você relaxou. Então, descanse. Sei que está tensa e preocupada, mas está tudo bem. Vou dar uma olhada na Callista. – Wes beijou-lhe a testa – Já volto.

Wes deixou o ar condicionado ligado em uma temperatura agradável e foi ver a enteada. Callista estava na sala, fazendo desenhos.

- Wes, você não devia estar com a mamãe?

- E eu estava. Vim ver você enquanto sua mãe descansa. – Wes sentou no chão ao lado da menina – O que tanto desenha?

- Era surpresa para você. – a menina respondeu com ar triste.

- Tudo bem. Não vi nada. Quer tomar um lanche?

- Suco com sanduíche. – a menina respondeu.

- Vou fazer então.

- A mamãe ainda está enjoada?

- Sim, querida. É normal quando se está grávida. Quando você crescer, vai entender.

- Ela vai melhorar?

- Sim, meu amor. – Wes beijou a cabeça da menina – Vou fazer nosso lanche.

Após o lanche, Wes abraçou Callista.

- Hei! Parece a tia Katie me abraçando.

- Eu te amo, Cal. Você é uma garota incrível. – Wes falou e liberou-a – Vou cuidar da sua mãe. Antes de dormir, passa lá no quarto.

Jen viu Wes entrar no quarto, trazendo uma bandeja.

- Hei, baby, trouxe água gelada e um chá. Algumas torradinhas também. – Wes falou carinhoso.

- Wes, minha filha está bem?

- Sim. Preocupada com você.

- Ah… Estou melhorando. Estava tão feliz e com tanta fome…

- Não está mais feliz? – Wes brincou e sentou na cama.

- Estou. Muito feliz. Mas triste que você tem que ir. – Jen se sentou – Vou comer um pouco.

- Veja o que consegue comer ou beber.

- Wes, eu não estou bem para ir com você.

- Tudo bem, Jen. Grávida não deve fazer essa viagem.

- Eu sinto muito, meu amor.

- Está tudo bem, Jen. – Wes sorriu.

- E a Callista?

- Desenhando e escrevendo para mim. Nós fizemos um lanche e eu a deixei na sala.

- Pediu para que ela passe aqui antes de dormir?

- Sim. Vocês pretendem ir se despedir amanhã?

- Não sei, Wes. – Jen falou – Eu vou ficar muito emocionada e…

- Está tudo bem, querida.

- Wes, estou bem melhor. Daqui a pouco, vou arrumar a mochila da Callista.

- Só não se esforce, Jen. – Wes beijou-a e beijou a barriga da esposa – Meu docinho, papai te ama muito.

- Wes, assim que der, damos um jeito de nos ver. Quando você menos esperar, nós ficaremos juntos. – Jen falou.

Algum tempo depois, Jen ajudava Callista a arrumar a mala.

- Jennifer! – Ransik entrou no quarto.

- Não me assuste! – Jen exclamou.

- Vocês vão mesmo? Sem se despedir? – Ransik sentou na poltrona.

- Fale baixo. O Wes não sabe. – Jen respondeu – Para todos os efeitos, eu não vou mais. Não me senti bem depois de comer tanto.

- Vou sentir muita falta de vocês. – Ransik falou – Eu ouvi tua conversa com o Lucas.

- É segredo, vovô. – Callista falou baixo.

- Eu sei. Vim me despedir. – Ransik levantou-se e abraçou a menina – Não se esqueça de mim, rainha Cal.

- Pode deixar, vovô. – Callista o abraçou de volta.

- Jen! Minha filha! – Ransik abraçou-a carinhoso – Promete cuidar do Wes e me apresentar o bebê?

- Sim. – Jen chorou – Estou alegre por ficar perto do Wes, mas triste por deixar todos aqui.

- Sejam felizes. – Ransik beijou a cabeça de mãe e filha.

XxX

O dia seguinte chegou mais rápido do que Jen e Wes desejavam.

O casal estava nu e saciado na cama de Jen.

- Amor, é hora de eu começar a me arrumar. – Wes acariciou as novas formas da esposa.

- Lembre-se de uma coisa: nós nos reencontramos quando você menos esperar. – Jen o beijou na boca demoradamente – Também tenho de me arrumar.

 

Continua…

20/01/2024

Fanfic "Power Rangers Força do Tempo": Férias em outro tempo, Capítulo 4

 Sinopse: Power Rangers Força do Tempo. Você já pensou passar férias no futuro? E no passado? Bom, nossos heróis coloridos, viajantes do tempo, vão ajudar um amigo no passado, levando-o para o futuro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 21/12/2021

Data de término: 09/02/2022

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

4º Capítulo

 

- Jen, abre logo, antes que eu use meu cartão. – Alex falou.

- Baby, o que há? – Wes aproximou-se.

- É o Alex. – Jen apontou o vídeo ao lado da porta.

- Abre. Esse encontro é inevitável. – Wes passou o braço na cintura de Jen, que abriu a porta.

- Já não era sem tempo. Alterar o futuro é perigoso. – Alex fechou a porta – Callista, arrume suas coisas. Você tem que vir comigo agora.

- Não vou. – Callista falou e correu para o quarto, onde se escondeu embaixo da cama.

- Alex, podemos conversar com calma. – Jen mostrou o sofá.

- Eu conheço a casa. – Alex disse sentando-se – Eu morei aqui.

Jen e Wes sentaram-se ao lado de Alex.

- Jen, eu acredito que vocês devem ter essa conversa sozinhos. – Wes falou.

- Está tudo bem. Fique. – Jen pediu – Alex, a Callista está há muito tempo afastada de você. Talvez fosse interessante retomar esse relacionamento aos poucos.

- O Wes é má influência para a minha filha. Você também. Eu vou colocá-la no programa juvenil intensivo da Força do Tempo. – Alex falou resoluto – Ela não tem querer. Eu sou o pai dela e ela tem que entender isso.

- A Callista é o melhor presente que você me deu, Alex. – Jen falou tranquila – Eu te amei muito, mas a gente não deu certo juntos. Podemos fazer como sempre fizemos? Podemos resolver isso juntos e ouvir a Callista?

- Wes, saia, por favor. – Alex pediu – Esse assunto não pertence a você nem a seu tempo.

- Claro, Alex. – Wes levantou-se – Se precisar, estarei no quarto. – beijou os lábios de Jen e saiu.

- Melhor assim. – Alex falou – Eu ainda te amo e quero que não destrua sua carreira.

- Alex, você é um bom homem. Você sabe que tenho carinho por você. Você foi meu noivo, meu marido e pai da minha filha. Mas eu amo o Wes. – Jen falou carinhosa – A nossa filha tem o direito de opinar se quer ir contigo ou ficar aqui. Ela já tem idade para falar o que sente e o que quer.

- Sua situação é ilegal, Jen.

- A nossa também era, Alex. Não faz assim. Você era e é meu superior. Nunca poderíamos ter nos envolvido romanticamente.

- Jen, é diferente.

- Não, Alex. Eu tenho medo de você. Você ficou estranho nos últimos tempos. Tenho medo do que pode fazer com nossa filha.

- Você sabe que nunca quis filhos, a não ser dentro de nossas leis.

- Alex, vamos combinar uma coisa? A Callista passa a ser somente minha filha. Você será apenas meu superior e meu ex-marido. – Jen engoliu as lágrimas – Não é isso que quero, mas, se for melhor, assim será. Eu te amei demais, mas não posso voltar para você.

- E ficar com o cara do passado tudo bem?

- Alex, cansei. Eu vou conversar com a Callista. Deixo uma mensagem para você com a resposta. Sugiro que pense na situação também. – Jen ficou em pé – Terminamos, senhor?

- Sim, Oficial Scotts. – Alex saiu da casa de Jen.

XxX

Enquanto Alex e Jen conversavam na sala, Wes foi procurar Callista. Ouviu um suspiro assustado ser sufocado.

Entrou no quarto da menina, ajoelhou-se ao lado da cama e viu Callista se escondendo em pânico.

Wes deitou-se ao lado da cama e falou:

- Callista, sou eu, Wes.

- Como posso saber que é verdade?

- Sua mãe, você e eu fizemos biscoitos.

- O outro já foi?

- Não. Quer conversar com ele?

- Não.

- Você tem que conversar com seu pai sobre o que deseja.

- Eu não quero.

- Hei, docinho, eu sou do passado e era assim que era feito.

- Wes, ele não gosta de mim. Eu já passei os tais dias que ele tem direito e não gostei. E não quero ir para a Força do Tempo.

- Tudo bem. Já falou isso para seu pai?

- Sim. Ele disse que eu não tenho querer.

- E sua mãe?

- Ela disse que eu já sei o que eu quero, mas sou muito nova para decidir se vou ou não para a Força do Tempo.

- Callista, você é uma garota incrível. Conversar é a melhor coisa para as pessoas se entenderem.

- Wes, você é um cara velho e do passado, mas você me entende.

- Eu também não tive uma boa relação com meu pai. Minha mãe morreu quando eu tinha 5 anos. Passei o restante da minha vida tentando conquistar o amor de meu pai e tentando achar meu lugar no mundo. Quando eu conheci o Trip, o Lucas, a Katie e a Jen, eu entendi o que era uma família. Meus amigos e eu lutamos lado a lado. Depois que eles voltaram, minha relação com meu pai melhorou. Recentemente, ele morreu e eu fiquei muito triste.

- Por isso, você veio para nosso tempo.

- Acho que sim.

- Você ficou de bem com seu pai?

- Sim. Nós conversamos e nos demos bem. Eu voltei a morar com ele por um tempo.

- Você é próximo do seu filhinho?

- Não tanto quanto eu gostaria, mas eu estou sempre por perto. O Dylan é um bebê muito fofo.

- Eu gosto de bebês. Queria conhecer o Dylan.

- Posso te mostrar uma foto. – Wes sentou no chão e pegou o celular – Vou procurar uma bem bonita.

- Wes? – Callista se arrastou, saindo debaixo da cama – Pode me abraçar?

Wes sorriu e abraçou a menina carinhoso.

- Eu quero ser seu amigo. – ele beijou a cabeça de Callista – Não sei quanto tempo ficarei por aqui, mas conte comigo.

Callista agarrou-se a camisa de Wes e chorou baixinho.

Jen viu a cena e começou a chorar. Entrou no quarto e ajoelhou-se ao deles.

- Está tudo bem, minha filha. Você não fará o que não quer. – Jen acariciou os cabelos da menina – Mamãe está aqui. E o Wes também.

- O meu pai quer me levar, mãe? – a menina perguntou entre lágrimas.

- Sim, Callista, mas eu pedi que ele não faça isso. – Jen deitou a cabeça no ombro de Wes – Vou precisar de um tempo com minha filha.

- Claro, Jen. – Wes beijou-lhe rapidamente e entregou a menina.

- Baby, vamos ficar bem. – Jen falou e viu o namorado sair do cômodo – Callista, seu pai e eu estamos pensando em termos um relacionamento diferente. Vamos pensar na melhor solução.

- O Wes pode me adotar?

- Callista, ele não é seu pai. E ele voltará logo para o passado.

- Podemos ir com ele?

- Não pertencemos àquele tempo. É complicado de explicar, Callista.

- Jen, o Almirante está na sala. – Wes voltou ao quarto.

- Só vou me recompor. – Jen começou a levantar do chão, junto com a filha – Quer brincar um pouco antes de fazermos um lanche?

- Sim. – Callista sentou na cama e pegou o tablet – Te amo, mamãe.

- Eu também te amo, minha filha. – Jen beijou a testa da filha e acompanhou Wes para fora do quarto.

- Hei, baby, está tudo bem? Quer que eu enrole o Logan um pouco? – Wes pegou-a pelo braço.

- Não. Vem comigo. – Jen o puxou para seu quarto e sentaram na cama – Eu não sei ainda como vou encará-lo. Fiz uma proposta para o Alex: mantermos nosso relacionamento profissional. Estou tremendo.

- Fica calma, Jen. Quer que eu vá com você?

- Não. Preciso que arrume a mesa da cozinha e fique por perto. Se eu precisar, eu chamo. – Jen falou, respirou fundo e saiu do quarto.

A conversa com Logan foi rápida. Jen permaneceria suspensa por mais um mês e uma decisão deveria ser tomada: ir com Wes ou ficar em seu tempo. Jen tinha tempo para pensar.

- Jen, quer conversar? – Wes perguntou encostado no batente da divisão da cozinha com a sala.

- Quanto ouviu daí?

- Tudo. Desculpe.

- Não há o que desculpar. Eu preciso de colo. – Jen pulou e enlaçou as pernas na cintura de Wes.

- Hei, baby, vamos para o sofá. – Wes sentou-se no sofá e ajeitou a amada em seu colo – O que quer fazer?

- Não sei. Talvez fazer amor clareie minhas ideias. – Jen começou a abrir o uniforme de Wes.

- A sua filha está por perto. Não dá…

- Wes, eu quero ter um filho teu. Assim, eu poderei ter um pedaço seu…

- Jen, podemos nos amar mais tarde, com calma. Já foi a época que uma rapidinha no sofá me satisfazia.

- Lembra quando transamos no sofá da Torre? – Jen gargalhou – Eu lembro que fiquei assustada num primeiro momento, mas eu queria demais.

- Eu queria ter te levado no meio da praça, no meio da rua. Ainda bem que as preliminares foram na moto.

- Wes, ainda estou nervosa.

- Vamos comer alguma coisa? Eu vou ver a Callista.

- Ela quer que você a adote.

- Com a proposta do Almirante Logan, pode ser que eu a adote.

- Wes! – Jen o beijou na boca apaixonada – Mais tarde, terminamos isso.

A família fez um lanche antes de se recolherem.

XxX

Depois de saciados, Jen e Wes estavam abraçados na cama.

- Wes, se eu engravidar, eu voltarei com você.

- E a sua filha?

- Vamos consultá-la, mas ela irá junto. – Jen beijou-o nos lábios – Ainda não estou com sono.

- Jennifer, você não existe. Mas duas vezes está bom. Foi um dia desgastante e você me cansou.

- O que importa é eu estar nua nos teus braços e minha filha estar bem. – Jen sorriu.

Wes beijou-a carinhoso e falou:

- Preciso descansar um pouco, baby.

- Você venceu, Wes. – Jen bocejou – Vou me vestir e ver minha filha.

- Também já vou me vestir. – Wes falou e se levantou da cama.

XxX

No meio da madrugada, Callista entrou correndo no quarto da mãe.

- Pai, tive um pesadelo. – ela bateu no braço de Wes.

Wes acordou meio atordoado, mas falou docemente com a menina:

- Callista, eu não sou seu pai, mas conte-me o que houve. – ele se sentou na cama.

- Sonhei com rebelião de robôs. Vovô me contou essa história e eu sempre sonho com isso.

- Hei, Callista. – Jen acordou – Está tudo bem, minha filha?

- Tive pesadelo com os robôs de novo, mamãe. Posso ficar aqui?

Jen sentou na cama e olhou para Wes.

- Eu vou para a sala. – Wes falou.

- Claro que pode, filha. – Jen respondeu e bateu na cama – Deita aqui, do meu lado.

Wes beijou Jen e sorriu.

- Se precisar…

- Meu amor, fica. – Jen falou – Eu vou ficar no meio. Cabemos os três nessa cama.

Wes voltou a deitar e Jen ajeitou-se entre ele e a filha. Callista abraçou a mãe e deu um jeito de segurar a mão de Wes. Assim, adormeceram.

XxX

Mais dias se passaram. Era aniversário da Força do Tempo. Depois da cerimônia, oficiais, famílias e amigos reuniram-se em um almoço no jardim do prédio sede.

Katie abraçou Wes com sua força habitual.

- Também senti sua falta, Katie. – Wes falou – Só me deixa respirar.

- Wes! – Katie sorriu – Estava ansiosa para te apresentar meu marido. Este é meu marido, Troy.

- Muito prazer, Troy. Sou Wesley Collins, mas pode me chamar de Wes.

- Sei quem você é. – Troy respondeu com cara de poucos amigos – Pronto, Katie?

- Pode ir se servindo. Vou conversar um pouco com meus amigos e já te encontro. – Katie falou e deu um beijinho no rosto do marido.

- Seja rápida. – Troy se afastou.

Katie ficou um pouco chateada.

- Está tudo bem, Katie. – Jen assegurou-a – Eu explico mais tarde, Wes.

- Estou tão feliz de vê-los juntos. – Katie respirou fundo e sorriu – Sabe, meu bebê estará disponível em duas semanas.

- Ah! – Jen se emocionou – Katie, você é o orgulho da minha vida. Podemos combinar um clube das mamães.

- Claro! – Katie abraçou Jen e Wes, antes de se afastar.

- Wes, podemos ir para casa? – Jen o abraçou – Não estou muito bem.

- Jen, o que houve?

- Estou cansada e um pouco zonza. Vou pedir pro Ransik ficar com a Callista.

- Jen, o que aconteceu?

- A Katie falou do bebê e isso fez com que eu pensasse que…

- Será que já deu tempo?

- Preciso te contar umas coisas. – Jen olhou para Wes – Ah, meu amor…

- Não chore, Jen. Vamos para casa. – Wes a beijou carinhoso e acarinhou seu rosto – A Callista está com o Alex, perto do Lucas.

- Vamos até lá. – Jen enxugou as lágrimas e respirou fundo.

Ao se aproximarem, Callista sorriu.

- Hei, Callista. Estamos indo para casa. Quer ir para a casa do Ransik? – Jen perguntou.

- Não, mamãe. Eu vou para casa com vocês. – a garota respondeu.

- Você pode ir para minha casa. – Alex ofereceu.

- Não, obrigada. – Callista olhou-o com carinho – Estamos aprendendo a ser amigos ainda, então, podemos marcar outro dia.

Lucas riu e falou:

- A Callista vem comigo. Depois daqui, faremos a noite da salada de frutas.

- Eba! – a menina exclamou – Tá bom, tio Lucas. – Callista o abraçou – Mamãe, posso ir?

- Sim, filha. – Jen sorriu.

- Mas eu não trouxe minha mochila. – Callista disse pensativa.

- Eu te levo de volta para casa, combinado? – Lucas disse abaixando ao nível da menina.

- Sim. – e solene virou-se para a mãe – Obrigada, mamãe.

- Tudo bem, filha. – Jen sorriu – Até mais tarde!

- Tchau, mamãe. – Callista a abraçou – Tchau, Wes. – a menina abraçou o namorado da mãe e voltou-se para o pai – Tchau. Até outro dia! – acenou com a mãe, antes de pegar na mão de Lucas e afastarem-se.

XxX

Mais tarde, Jen estava deitada no colo de Wes na sala da casa dela.

- Wes, eu sonhei tanto em me casar com você.

- Podemos pedir ao Logan para oficializar nosso casamento. Quer casar comigo, Jennifer Scotts?

- Sim. – Jen sorriu e levantou a cabeça para trocar um beijo singelo com Wes.

- O que está te incomodando?

- Eu acho que estou grávida. Bem no início, mas acho que deu certo. Estou chorona, eu me irrito fácil.

- Tá bom, amor. Eu percebi que seu corpo mudou e não tem tido desejo. Está com os seios sensíveis e doloridos. – Wes acariciou a cabeça de Jen, que voltou a deitar em suas pernas.

- Você reparou! – ela exclamou.

- Eu te conheço, Jen.

- Estou com uma sensação estranha no estômago. Sinto como se estivesse embrulhado.

- Você está enjoada.

- Parece que sim. Quando engravidei da Callista, com 4 semanas, já estava enjoada e muito chata.

- Ah, Jen. Eu estou feliz, mas, logo, eu vou embora.

- Wes, eu estou pensando em ir com você. Já te falei isso.

- Jen, você é teimosa.

- Sim, eu sou.

- Jen, se você confirmar a gravidez, eu vou falar com o Logan.

- Wes, eu sei me cuidar e as máquinas do tempo estão melhores hoje.

- Jen, eu… Não sei se vou conseguir ficar longe de você e nosso filho.

- Ou filha.

Neste momento, Callista abriu a porta e sorriu.

- Oi!

- Oi, Callista. – Jen sorriu de volta e ficou sentada – Divertiu-se?

- Sim. – a menina verificou se a porta havia se fechado – Preciso tomar banho.

- Vou te ajudar, filha. – Jen levantou-se.

- Hei, Wes, podemos ir ao parque simulado amanhã? – Callista perguntou.

- Claro, Callista. – Wes sorriu.

Enquanto Jen ajudava a filha a se arrumar para dormir, conversava com a menina:

- Callista, o que acha de ter um irmão ou uma irmã?

- Se for como os filhos do tio Lucas e da tia Nadira, eu quero vários.

- Que bom, filha.

- Você quer o bebê perfeito?

- E se eu tiver outro como você, da minha barriga?

- Eba! Você está esperando um nenê, mamãe?

- Talvez.

- É do Wes?

- Se eu estiver grávida, sim, e do Wes.

- Mamãe, ele vai voltar para o tempo dele?

- Sim. Em alguns dias.

- Você pensou em ir com ele?

 

Continua…