13/11/2022

Viagem ao passado com duas gerações: assistindo ao musical Anastasia com minhas amigas


 Mal estreiou o musical Anastasia no Brasil, lá estava Rosa Maria, com duas amigas: a Vi, irmã da vida, e a Bia, estagiária que quase teve um trecho quando viu a foto de Josh Groban no meu celular.                                                                         

                                           

Almocinho bom na companhia dessas duas e uma aventura de viajar ao passado e torcer para que a Anya encontrasse a avó e seu grande amor. 

Que experiência tivemos hoje!!!

Uni dois mundos pelos quais transito e não é que deu samba? Ou melhor musical. Um trio para ficar registrado para a eternidade.

A história romantizada da Anastasia, a grã-duquesa russa que não teria morrido na noite em que sua família foi executada. (Sabemos pelos estudos historiográficos e análises dos restos mortais encontrados que a menina morreu com sua família)

A paixão do pessoal mais velho, como eu, apaixonou-se pela história quando assistiu, em 1997, o primeiro desenho animado da Fox. Sei as músicas de cor e salteado, em português e em inglês, até hoje.

O musical tem um vilão diferente (e lindão!): Gleb, filho de um dos executores da família Romanov. É envolvente e sua história traz elementos mais próximos da realidade, com exceção da morte da garota.

O musical, com letra e música de Lynn Ahrens e Stephen Flaherty, é baseado no desenho e inspirado na lenda criada em torno de Anastasia e sua suposta sobrevivência à execução de sua família, em 1917, durante a Revolução Russa. No musical, a órfã Anya procura sua família e o que tem é apenas as lembranças que aparecem em seus sonhos.

A produção iniciou com uma leitura do roteiro em 2012, com Kelli Barret como Anya, Patrick Page como Vlad e a inesquecível Angela Lansbury como a Maria, a Imperatriz Viúva (a quem deu voa na animação em 1997).

Em 2015, um workshop, realizado em Nova York, teve Elena Shaddow como Anya, Ramin Karimloo como Gleb (um personagem novo), e Douglas Sills como Vlad.

A produção original do musical foi apresentada no palco do Hartford Stage, em 2016, estrelado por Christy Altomare e Derek Klena, como Anya e Dimitry.

Na Broadway, foi apresentado em 2017, contando com a maior parte do elenco original do Hartford e com o casal protagonista que arrastou multidões para assistir ao musical por sua química (também visto em "Carrie, a estranha"). Algumas modificações nas canções foram feitas, com novos personagens e uma nova nostalgia é apresentada.

Desde o dia 10 de novembro de 2022, os paulistanos e paulistas (o pessoal dos outros estados também podem vir) podem assistir a esse musical lindo!!!

Como a morte pode ser poética? Basta assistir a esse musical em cartaz no Teatro Renault. São cenas lindas, poéticas e que nos instiga a querer saber a verdade por detrás da magia.

Um elenco maravilhoso com Giovanna Rangel, Rodrigo Garcia, Tiago Abravanel, Edna D'Oliveira, Luciano Andrey, Carol Costa e um montão de gente maravilhosa.

Destaque para as pequenas Belle Rodrigues e Luisa Moribe. Hoje, Belle interpretou a Anya criança e o Alexei. Uma fofa!!!

Assistimos com a maravilhosa Daruã Góes e ficamos encantadas. Um talento e uma voz únicos!!! Só gratidão por dar vida e voz a nossa Anya!!!

Comentar a voz e a atuação da Edna D'Oliveia não é para qualquer um, mas eu amo essa mulher!!! A Maria encarnada em toda a sua imponência, sua grandeza, seu luto e sua amabilidade. Só gratidão a ela por trazer a Imperatriz Viúva para o palco.

Faltou braço para o Dimitry... (Sim. Tenho a imagem do Derek Klena na minha cabeça)

Uma experiência para nós saudosos e para quem quer conhecer. Vale muito!!!


Serviço:


Local: Teatro Renault

           Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411 - Bela Vista - São Paulo/SP

Sessões: Quintas e sextas-feiras - 21h00

               Sábados - 17h00 e 21h00

               Domingos - 16h00 e 20h00

Ingressos: Na bilheteria ou no site ticketsforfun.com.br


07/11/2022

05/11/2022

Campanha "Respeito na Medida", Açúcar Guarani

Estava eu navegando pelos vídeos do Youtube. Normalmente, não assisto as propagandas até o final, mas a da Guarani me chamou a atenção.

Um experimento social foi realizado com crianças e adultos para testar se sabiam os nomes dos doces apresentados. Doces com nomes um tão amargos, que representam a sociedade machista, racista, misógena, preconceituosa.

Por isso, a marca convida a todos e todas que ajudem a mudar o futuro da culinária brasileira. Assista o vídeo em https://guaranimaisqueacucar.com.br/respeitonamedida e vote em dos nomes para as receitas apresentadas. Você também pode sugerir um novo nome.

O período de votação finda em 17/12/2022.

A cada voto, a Guarani doará R$ 1,00 ao projeto Mãos de Maria, que cresceu na comunidade de Paraisópolis e é um negócio de impacto social no ramo alimentício.

Vale muito ajudar!!!