31/01/2008

Backyardigans

Meu desenho preferido da Discovery Kids:



Oi eu sou Pablo
Meu nome é Tyrone
Eu sou a Uniqua
E eu sou a Tasha
E o meu nome é Austin

E nós somos:
Seus amiguinhos
Os Backyardigans
Juntos nós somos
Os Backyardigans

Onde é nosso lugar
Nós gostamos de cantar
E gostamos de dançar

Temos um mundo inteiro no nosso quintal
Sempre encontrando coisas novas pra brincar
Todos os dias nós vamos contar
Com os amigos
Dos Backyardigans

29/01/2008

30 de janeiro: Dia da Saudade

Olá, pessoal



Amanhã dia 30 de janeiro é Dia da Saudade, da Não - Violência e da Paz, da Història em Quadrinhos e Aniversário da atriz Minnie Driver. Entre outras comemorações que eu ainda não sei.
Por isso, como é Dia da Saudade, eu gostaria de registrar um fato. Eu trabalho num local cuidando de bebês e recebi nesse mês de janeiro a ajuda de pessoas maravilhosas. Pessoas que se tornaram amigas (pelo menos, eu as considero assim, hahaha, apenas brincando). São elas: Enfermeira Andreza (Olá, enfermeira), Educadoras Luciana e Vanessa (cuecas animadas e a merda acontece) e Agente Operacional Patricia (Oxente, como tudo me aguenta gritando Patricia, socorro!). Tem outras pessoas, Paulinha e a galera lá debaixo que, infelizmente, não lembro todos os nomes. Vocês são demais. Profissionais de alto gabarito. Sucesso, garotas. Sentirei saudades. Amanhã, praticamente é nossa despedida. Valeu por tudo. A ajuda, o carinho com os bebês, o trabalho digno de prêmio de qualidade, a amizade, as besteiras, as gargalhadas, enfim, tudo. MUITO OBRIGADA, GALERA! ADORO VOCÊS! VENERO VOCÊS! Essa é uma pequena homenagem para vocês.

"Nós só poderemos seguir crescendo na atividade que abraçamos e amamos se os compromissos forem mantidos, se o ideal for renovado e se a nossa capacidade de sonhar não se limitar aos problemas e for sempre maior que eles." (Comandante Rolim Adolfo Amaro, fundador da Companhia Aérea TAM)

Sentirei saudades de vocês. Amanhã é nossa despedida e vamos pôr o berçário no chão.

Um grande beijo, sucesso e até mais,
Rosa

27/01/2008

Fanfic Arquivo X: Uma redação II

Disclaimer: Os personagens não são meus. Pertencem a 20th Century Fox, a Chris Carter, a seus respectivos atores, a 1013.
Nota: Segunda fanfic da série. Escrita em 10/01/2008.

Quem sou eu?
Que saco! Professora nova, a série seguinte. Tenho que me apresentar.
Eu sou William. Will para os íntimos.
E tu? Quem és?
Minha idade? A de uma criança.Onde nasci? No meio do nada. Meus pais? Mártires. Minha família? Extraordinária. Minha história de vida? Você não vai acreditar. Qual é minha lembrança mais antiga? Um artefato alienígena e a família que me adotou.
Para me apresentar efetivamente, só tenho uma coisa a dizer: sou demais e muito humilde, porque eu sou William Scully Mulder, primeiro e único.

25/01/2008

Aniversário de São Paulo

São Paulo, terra que eu amo. Lugar onde nasci, moro e não troco ( a não ser que eu vá morar em Malibu, haha)
Uma pequena homenagem:

Bandeira Paulista
(Guilherme de Almeida)

"Bandeira da minha terra,
bandeira das treze listas:
são treze lanças de guerra
cercando o chão dos Paulistas!
Prece alternada, responso
entre a cor branca e a cor preta:
velas de Martim Afonso,
sotaina do Padre Anchieta!
Bandeira de Bandeirantes,
branca e rota de tal sorte,
que entre os rasgões tremulantes
mostrou a sombra da morte.
Riscos negros sobre a prata:
são como o rastro sombrio
que na água deixava a chata
das Monções, subindo o rio.
Página branca pautada
Por Deus numa hora suprema,
para que, um dia, uma espada
sobre ela escrevesse um poema:
Poema do nosso orgulho
(eu vibro quando me lembro)
que vai de nove de julho
a vinte e oito de setembro!
Mapa de pátria guerreira
traçado pela Vitória:
cada lista é uma trincheira;
Cada trincheira é uma glória!
Tiras retas, firmes:
quando o inimigo surge à frente,
são barras de aço guardando
nossa terra e nossa gente.
São os dois rápidos brilhos
do trem de ferro que passa:
faixa negra dos seus trilhos,
faixa branca da fumaça.
Fuligem das oficinas;
cal que as cidades empoa;
fumo negro das usinas
estirado na garoa!
Linhas que avançam; há nelas,
correndo num mesmo fito,
o impulso das paralelas
que procuram o infinito.
Desfile de operários;
é o cafezal alinhado;
são filas de voluntários:
são sulcos do nossso arado!
Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!"

“Hino à Cidade de São Paulo”

Autor: Victor Dagô

"São Paulo teu jesuíta,
Com seu colégio predominou,
São Paulo teu bandeirante,
Fez uma estrada, não mais parou.

São Paulo teu operário,
Da ferramenta fez devoção,
E agora de toda parte,
São Paulo inteiro faz mutirão.

São Paulo de pau e pedra,
São Paulo de pedra e cal,
São Paulo fazendo a ponte,
Do progresso nacional.

São Paulo de uma semente,
Fez o milagre da progressão,
São Paulo de uma oficina,
Fez uma industria com precisão.

São Paulo, braço de aço,
Rodando a roda do seu trator,
Do meio das engrenagens,
Nasceu uma rosa, cheia de amor,
São Paulo é assim !..."

Eu tenho orgulho de ser PAULISTANA, apesar de todos os problemas dessa linda cidade.
Um grande beijo,
Rosa

23/01/2008

Fanfic Arquivo X: Uma redação I

Disclaimer: Os personagens não são meus. Pertencem a 20th Century Fox, a Chris Carter, a seus respectivos atores, a 1013.
Nota: Esta fanfic é a primeira, escrita a algum tempo, de uma série de redações.

Que chatice ter de falar sobre minhas férias.
Ok, a professora mandou, então, vou escrever.
Minhas férias foram extraordinárias. Mamãe resolveu ir à Montanha Skyland e esperar uma tal de Cassandra Spender voltar não sei da onde. Papai está sofrendo com as lembranças da abdução de minha tia Samantha.
E eu, uma pobre criança, fico no meio desse estranho casal. Bom, nem tanto, eu vejo fantasmas, entre eles minha irmã que morreu anos antes de eu nascer.
Vovó Margareth acha que eu não cresci e insiste em me contar que eu vim ao mundo trazido por uma cegonha, mas eu sei que eu vim numa nave espacial.
Se acha que sou louco, tenha certeza. Minha família é anormal e eu odeio escrever sempre sobre minhas férias.

William Scully Mulder
(Primeiro e único)

21/01/2008

Fanfic Arquivo X: Faço tudo por você

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Fox Mulder bateu na porta do apartamento de Dana Scully. Eram duas horas da manhã.
Scully ouviu as batidas e levantou-se da cama. Encaminhou-se para sala e abriu a porta.
- São duas da manhã, Mulder.
- Eu sei. – ele estava vestido casualmente – Posso conversar com você?
- Eu estou cansada, mas sem sono. Queria ficar deitada. Vai para casa.
- Tudo bem, Scully. – Mulder virou as costas e foi embora.
Dana observou-o e correu atrás.
- Espera, Mulder. O que foi?
- Só precisava conversar. Só isso. Vá deitar. Amanhã falamos.
- Não, Mulder. Venha descansar um pouco. – ela tocou o braço esquerdo e ele afastou-se - O que foi? Está com dor? Deixe-me ver isso.
Ela levou-o para dentro de seu apartamento com cuidado. Sentou-o no sofá e com cuidado, tirou-lhe a jaqueta preta de couro e verificou. Tinha medo que ele tivesse deslocado o ombro.
- Dói muito, Mulder?
- Mais ou menos, Scully. O que acha? Você está com uma expressão preocupada. Fala logo.
- Estou com medo de você ter deslocado o ombro, Mulder. Não quero te enganar. Você veio dirigindo?
- Sim.
- Não devia. Fique aqui, quietinho. Vou trocar de roupa e te levar ao hospital. Sem reclamar.
- Tudo bem.
- Ah, deixa-me ver uma coisa. – Scully pôs a mão na testa dele – Graças a Deus! Está sem febre. Calma, hein? Eu já venho.
Dana foi trocar de roupa, pôs um tênis, pegou seus documentos e a chave do carro.
- Vamos, Mulder?
- Ajude-me a colocar a jaqueta, por favor.
- Desculpe. – ela delicadamente ajudou-o a se vestir – Vem. Desculpe por não ter percebido antes.
Mulder acordou no hospital. Já era dia claro. Logo viu Scully entrar em seu quarto. Ela usava um tailler bege.
- Olá, bela adormecida.
- Scully, o que houve?
- Você parecia uma criança.
- Que vergonha!
- Você estava com muita dor, porque o médico mexeu muito no seu braço. – Scully beijou-lhe a testa – É compreensível, Mulder. Daqui a pouco, vamos dar o fora daqui.
- Eu não vou precisar de fisioterapia?
- Não. Foi apenas um mau jeito que você deu. Vai precisar relaxar, não vai poder carregar peso nem forçar o braço. Falei com Skinner e, por hoje, estamos liberandos. Fui à sua casa e peguei uma muda de roupa para você. Acabei de falar com mamãe e ela vai nos fazer um belo almoço.
- Certo. Obrigado por tudo. Pena que não vou precisar de uma fisioterapeuta.
- Hei, Mulder. Você vai precisar de uma boa massagem para relaxar e, isso, eu sei fazer.
- Sr. Mulder, bom dia. Sou o doutor Doufmann. – o médico entrou no quarto – Bom dia, doutora Scully.
- Bom dia. – Scully sorriu.
- Já pode assinar os papéis de alta. – o médico anunciou.
- Mulder, eu já volto. – Scully saiu.
- O senhor vai para casa e não poderá fazer esforço com esse braço por alguns dias. Receitei alguns remédios para dor. Está tudo bem com o senhor.
- Pronto. Já assinei tudo. – Scully voltou – Obrigada, doutor Doufmann.
- De nada, doutora Scully. Tchau, senhor Mulder. – o médico saiu.
- Vamos, Mulder, vista-se. – ela pegou roupa íntima, calça jeans, camisa de mangas longas azul, meias e tênis. Olhou para ele e falou: - Consegue tomar um banhinho?
- Não. A hora que eu chegar em casa, eu tomo.
- Mulder, você não vai para casa. Vamos para meu apartamento. Mamãe nos espera.
- Está bom. Dê-me minha roupa.
- Se precisar de ajuda, chama.
- Está bem.
Algum tempo depois, Mulder saiu vestido com a calça jeans apenas.
- Scully, não consigo vestir a camisa.
- Dói?
- Um pouco, mas tenho receio de machucar de novo.
- Eu te ajudo. Senta.
Mulder sentou na cama e Scully ajudou-o a vestir a camisa.
- Pronto. Posso calçar suas meias e tênis?
- Sinto-me inútil.
- Não. Eu ponho com prazer.
Scully cumpriu e sorriu. Beijou-lhe a testa e ajudou-o com a jaqueta. Pegou a mala dele e saíram.
Maggie recebeu-os:
- Meus amores!
- Oi, mamãe. – Dana entrou em casa.
- Olá, senhora Scully. – Mulder beijou-lhe a testa.
- Querido, você está bem? – Maggie fechou a porta.
- Mulder, por que não senta na poltrona? – Dana falou.
- Ok, Scully. Estou bem melhor, senhora Scully. – Mulder sentou-se na poltrona enquanto Dana e Maggie foram para cozinha.
Na cozinha, mãe e filha conversavam:
- Mamãe, estou com remorso.
- Por que?
- Eu não deixei ele entrar e conversar comigo. Nem sei o que ele queria me dizer.
- Ele está lá na sala, filha.
- O que temos para o almoço?
- Berinjela assada e coelho ensopado.
- Maravilha.
- Ah, eu já fiz o suco, Dana.
- Certo.
- Quase monossilábica, Dana? Vá para a sala. A que horas o Fox precisa tomar remédio?
- Daqui umas duas horas. Eu vou até lá. – Dana foi até a sala – Mulder, o que está fazendo?
- Olhando sua sala, Scully.
Dana sentou na mesinha de centro em frente a ele.
- E o que tem de novo na minha sala?
- Não sei. Está diferente.
- Acho que você nunca prestou atenção.
- Prestei sim. É uma aura diferente.
- Fox William Mulder, o que queria ontem? Sobre o que queria conversar?
- Como superar a dor que eu estava sentindo no meu braço.
- Oh, você me falou...
- Eu queria conversar e depois pedir socorro, Dana Katherine Scully.
- Fox, Dana, venham almoçar. – Maggie chamou.
- Vamos, Mulder?
- Estou sem fome.
- Eu sei. Quando algo dói, ficamos assim mesmo. Mas, você precisa comer só um pouquinho.
- Tudo bem. Ajude-me a tirar a jaqueta, por favor.
- Claro.
Dana tirou-lhe a jaqueta de couro cuidadosamente. As respirações ficaram rápidas, os lábios umidecidos e os olhos cheios de desejo. Seus olhares se cruzaram e, então, sorriram.
- Hei! – Scully sussurrou.
- Posso? – Mulder devolveu.
- Vamos almoçar, Mulder? – Scully ficou reta e foi para o banheiro. – Vem lavar as mãos.
Mulder seguiu-a, observou-a lavar as mãos e repetiu o ritual.
Os três almoçaram em silêncio.
- Gostou, meu filho? – Maggie falou vendo Mulder comer com gosto.
- Sim, senhora. Parabéns. – Mulder falou limpando a boca.
- Obrigada. E você, Dana? – Maggie disse vendo a filha comer pensativa.
- Maravilhoso, mamãe. – ela sorriu – Desculpe. Estava longe, mas está tudo uma delícia.
- Só não fiz sobremesa. – Maggie disse encabulada.
- Não se preocupe, senhora Scully. – Mulder sorriu.
Scully acabou de almoçar e levantou-se.
- A senhora cozinhou e eu lavo a louça. Mulder, vá para a sala com a mamãe. – Dana ordenou tirando a mesa.
- Fox, é bom obedecer. – Maggie sorriu e foi para a sala acompanhada por Mulder.
Na sala, o clima era ameno. Scully chegou e Maggie anunciou que iria para casa.
Assim que Margareth Scully foi embora, Scully sentou ao lado de Mulder.
- Mulder, tomou seu remédio?
- Tomei.
- Está com sono?
- Não, quer dizer, ainda não. Eu li a bula.
- Relaxe. Quer que eu face uma massagem em seu braço?
- Não, obrigado. Estou quase sem dor.
- Você é que sabe. Quer deitar um pouco?
- Não.
- Eu vou trocar de roupa e já volto, tudo bem?
- Sim, Scully.
Ela levantou-se e foi ao quarto. Trocou o terninho bege por uma camiseta e calça jeans. Olhou-se no espelho e sorriu. Pensou: “Quase nos beijamos. Eu interrompi, mas agora ou vai ou racha.”
Dana colocou o chinelo e voltou para a sala. Mulder olhou-a e falou:
- O que quer fazer enquanto ficará presa comigo, Scully?
- Podemos conversar, Mulder. Sobre o que quer falar?
- Nada, Scully. Se eu ficar em silêncio, ao seu lado, é como se tivéssemos conversado horas a fio.
- Você está mesmo doente, está tão gentil. – ela brincou e beijou-lhe a testa – Brincadeira. – ela sentou-se em frente a ele e pegou o braço dele para massagear – Vou com calma, está bem? – Dana começou pela mão e foi subindo. Sentou-se ao lado dele novamente e massageou-lhe a parte superior do braço, próximo ao ombro – Dói muito?
- Um pouco.
- Está bem?
- Estou.
- Está doendo agora? – ela mudou a pressão.
- Não. Você tem mãos leves, Scully.
- Está com sono?
- Não. Você está preocupada?
- Sim. Eu uma estúpida ontem...
- Não, meu anjo. Continue essa massagem maravilhosa.
- Está gostando? – Scully sorriu.
- Adorando. Sobe para o ombro, por favor. – Mulder fechou os olhos.
- Claro. Vai doer um pouco, mas prometo ser rápida.
Scully foi massageando-lhe o ombro com calma e delicadeza.
- Posso te pedir uma coisa, Scully?
- Faço tudo por você.
- Pode massagear meu braço sem camisa?
- Você quer?
- Quero. – ele falou rouco.
- Então, deixe-me ligar o aquecedor e preparar minha cama para você.
- Tudo bem.
Scully foi ao seu quarto, tirou a colcha e arrumou sua cama de forma adequada para deita-lo. Foi para a área de serviço ligar o aquecedor. Lembrou-se de abrir a janela do local e foi fechar a da sala.
- Vamos, Mulder?
- Vamos.
Eles foram para o quarto e Dana fechou a porta.
- Sente-se entre os travesseiros encostados na cabeceira da cama.
- Desculpe deitar de tênis na sua cama. – falou obedecendo-a.
- Não faz mal. – ela tirou-lhe os sapatos – Pronto, Mulder. Fique quietinho. – Scully tirou o chinelo e sentou-se ao lado dele na ponta da cama. – Respire fundo. – Mulder obedeceu-a e ela explicou: - Andei lendo uns livros de yoga, Mulder. Ok. Não vou testar em você. Só relaxa. Deixe-me aquecer minhas mãos. – ela esfregou as mãos – Vou abrir sua camisa. – ela começou a abrir a camisa dele e retirou-a. Depois, começou a massagear-lhe o ombro.
Mulder fazia sons satisfeitos de olhos fechados.
- Gostando?
- Muito, Scully. Não pára, não pára.
- Não vou parar. É tão bom fazer isso. Sua pele parece de bebê.
- Scully, estou carente.
- Homem não agüenta dor mesmo.
- Estou agüentando da melhor maneira, Scully.
- Está bem?
- Nas nuvens.
- Que bom! O quarto está gostoso também.
- Ótimo.
- Que bom! Depois, eu faço outra massagem. – Scully parou de massagear. Levantou-se, colocou a camisa nas costas dele e foi fecha-la.
Os olhares se cruzaram e ambos sorriram novamente. Agora palavras não eram necessárias. Scully entreabriu os lábios e esperou Mulder tomar a iniciativa. As bocas uniram-se calidamente. Ao se separarem, sorriram.
- Hei, Mulder. – Dana sussurrou fechando a camisa dele – Adorei.
- Eu também. Quer de novo?
- Toda hora.
O casal beijou-se novamente.
- Bom, acho que devo te pedir em namoro. Dana Katherine Scully, quer namorar comigo?
- Não. – ela falou com tom de gozação.
- Não? – Mulder sorriu diante de tal escárnio – Dana Katherine Scully, quer casar comigo?
- Eu aceito, Fox William Mulder.
- Ótimo. – ele bocejou – Posso dormir aqui?
- Lógico. Posso te falar uma coisa?
- Pode.
- Nós já somos casados desde 6 de março de 1992.
- Não, baby. Essa é a data de início de namoro. Agora, quero me casar com você.
- De papel passado e na Igreja?
- Não podemos. Um casamento simbólico.
- Então, isso já temos, Mulder.
- Amo você.
O casal trocou um beijo singelo.
- Deite, Mulder. – ela acertou os travesseiros e observou-o deitar – Isso. – cobriu-s com um edredom – Durma bem. – beijou-lhe a testa e saiu da cama.
- Hei, não vá.
- Vou abrir a porta e desligar o aquecedor. Já volto.
Após fazer tudo, Scully voltou a seu quarto, tirou o chinelo e deitou-se ao lado de Mulder. Abraçaram-se e assim adormeceram.

Fim

13/01/2008

Mais um dos meus amores

Kira Ford (Emma Lahan) e Conner Mcnight (James Napier) - Power Rangers Dino Thunder




“JUST WORDS" (Emma Lahana)

I see that you wanna get lost inside me
Too many words
People say too many things
They take you away
Whether you wanna go
Let it all sadden
Drown your tears in my pettled hair

They're just words
(Just words, you can say anything)
So talk to me
(I swear they won't hear you)
I promise no one else will hear
They're just words
(Just tell me your fears and your dreams)
It won't hurt me
(Won't hurt me, don't worry)
So if you wanna say something
Just say it, say it to me

Whisper to me in the voice
The one that's only heard by me
Tell me all the things you only told me in your dreams
Whatever you say
I won't leave
I won't judge you for what you believe
Be it good or bad
It's all the same to me

They're just words
(Just words, you can say anything)
So talk to me
(I swear they won't hear you)
I promise no one else will hear
They're just words
(Just tell me your fears and your dreams)
It won't hurt me
(Won't hurt me, don't worry)
So if you wanna say something
Just say it, say it to me

Oh yeah

So baby just scream and shout
Anything to get it out
Maybe even throw things
Hurt my feelings
Zip it up, said enough
But you know it's not enough
Don't you know by now
Forgiveness, it's a steal
They're just words

They're just words
(Just words, you can say anything)
So talk to me
(I swear they won't hear you)
I promise no one else will hear
They're just words
(Just tell me your fears and your dreams)
It won't hurt me
(Won't hurt me, don't worry)
So if you wanna say something
Just say it, say it to me

Say it to me
Words...
Words...
Words...
Say it to me
Say it to me

11/01/2008

Um presente para os eXcers pelo dia 12 de janeiro



Dia 12 de janeiro de 1997 foi a data que o episódio "The Springfield Files" foi ao ar nos Estados Unidos, pela Fox.

Beijos aos eXcers.

Falando em Sorrir

Hoje, acordei com uma nova meta. Fazer todos sorrirem. Todos os dias em que ue trabalho, a minha maior recompensa é ver o sorriso de bebês em situação de risco. As pequenas gargalhadas, a decoberta do mundo e as brincadeiras de criança fazem meu mundo melhor.
Publiquei hoje aqui uma fanfic que eu amo e amei ter escrito. Fala do sorriso, como ele nos faz melhorar diante de situações adversas. Por isso, resolvi colocar aqui uma canção de uma das minhas duplas preferidas: Cidia e Dan.

Smile Everyday (Cidia e Dan)

"Take it easy
No stress
Show the world that you couldn't care less
Let it fly
And walk on by
I'll meet you on the other side Cos
I know life is gonna knock you down more and more
And it's gonna hurt sometimes that's for sure
I know you wanna fight the world and that's okay
But listen here my granny said smile cos
The world looks better that way
Smile everyday Take life in your stride
Smile everyday
My granny said smile cos the world looks better that way

Don't worry
About a thing Turn off the tv and let the telephone just ring
Let it fly
And walk on by
I'll meet you on the other side
Cos I know life is gonna knock you down more and more
And it's gonna hurt sometimes that's for sure
I know you wanna fight the world and that's okay
But listen here my granny said smile cos
The world looks better that way
I know life is gonna knock you down more and more
And it's gonna hurt sometimes that's for sure
I know you wanna fight the world and that's okay
But listen here my granny said smile cos
The world looks better that way
Smile everyday Take life in your stride
Smile everyday
My granny said smile cos the world looks better that way"

Beijos,
Rosa

Fanfic Arquivo X: Smile

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013. A canção “Smile” é de Charlie Chaplin, Geofrey Parson e James Philips. Já foi interpretada por nomes como Rod Stewart, Michael Bublé, Diana Krall, Madeleine Peyroux, entre tantos outros.

- Scully, não fica assim. – Fox Mulder tentava confortar sua parceira Dana Scully, que chorava desconsolada.
O apartamento de Dana estava com o ar pesado e escuro. Isso contribuía para o estado de tristeza que se abatia sobre ela.
- Hei. Conte-me o que aconteceu. Scully, estou aqui para ajudar você. Olha, não chore. Respire fundo. – Mulder falava calmamente.
Dana desvencilhou-se do abraço e respirou profundamente, tentando parar de chorar. Mulder ofereceu-lhe uma caixa de lenços de papel.
- Enxugue suas lágrimas. – Mulder falou vendo-a secar o rosto. – Isso. Quer contar?
- Não, Mulder. Obrigada por tudo.
- Olha, você não é de ligar-me no meio da noite para vir consolar-te.
- Meu peito estava doendo, a tristeza tomou conta de mim. Entrei em uma crise depressiva.
- E precisou de seu psicólogo particular! – Mulder sorriu para ela.
- Eu não pensei. Liguei para você e comecei a chorar sem parar. Você veio, entrou no meu apartamento e não fez outra coisa além de consolar-me.
- Aconteceu algo que eu não sei?
- Nada que eu não tenha te contado.
- Está melhor?
- Não. Minha vontade é chorar, gritar e chorar.
- Eu não vou deixar. Eu não quero ver-te chorar. Scully, eu vim para cá ouvindo rádio e uma música antiga começou a tocar. Se você para de chorar, eu posso cantar.
Scully abarcou-o novamente.
- Sorria para mim, por favor, Scully. – Mulder beijou-lhe a testa e olhou fundo nos olhos dela.
- Não quero.
- Sorria mesmo que seu coração esteja doendo. Sorria e talvez, amanhã, você verá o sol brilhando para você. Ilumine sua face. Sorria mesmo que as lágrimas queiram cair. Simplesmente sorria. Sorria. Sorria para mim, que tudo vai melhorar.
Dana enxugou o rosto e iluminou-o com um singelo sorriso.
- Lindo, Scully. – Mulder devolveu o sorriso.
- Muito melhor agora, Mulder.
Enquanto o casal sorria, uma melodia suave tocava:
“Smile
Though your heart is aching
Smile
Even though it's breaking
When there are clouds
In the sky,
You'll get by
If you smile
Through your fear and sorrow
Smile
And maybe tomorrow
You'll see the sun
Come shining through
For you

Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear
May be ever so near
That's the time
You must keep on trying
Smile
What's the use of crying?
You'll find that life
Is still worth-while
If you just smile
Smile

Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear
May be ever so near
That's the time
You must keep on trying
Smile,
What's the use of crying?
You'll find that life
Is still worth-while
If you just smile
Keep on smiling
Oh yeah
Smile
Never, never, never stop smile
Smile”.

Fim

09/01/2008

Um agradecimento

Olá, amigos e amigas, inimigos e inimigas

Agradeço a sua visita.
Comente, por favor. O feedback é um alimento para minha alma.
Segue um agrado:

Un Amico È Così (Laura Pausini)

È facile allontanarsi, sai
Se come te, anche lui ha i soui guai
Ma quando avrai bisogno sarà qui
Un amico è così.

Non chiederà nè il come nè il perchè
Ti ascolterà e si batterà per te
E poi tranquillo, ti sorriderà
Un amico è così.

E ricordati che finchè tu vivrai
Se un amico è con te non ti perderai
In strade sbagliate percorse da chi
Non ha nella vita un amico così.

Non ha bisogno di parole mai,
Con uno sguardo solo capirai
Che dopo "un no", lui ti dirà di sì,
Un amico è così.

E ricordati che finchè tu vorrai
Per sempre al tuo fianco lo troverai
Vicino a te, mai stanco perchè
Un amico è la cosa più bella che c'è.

È come un grande amore, solo mascherato un po'
Ma che si sente che c'è
Nascosto tra le pieghe di un cuore che si dà
E non si chiede perchè.

Ma ricordati che finchè tu vivrai
Se un amico è con te, non tradirlo mai
Solo così scoprirai che
Un amico è la cosa più bella che c'è.

E ricordati che finchè tu vivrai
Un amico è la cosa più vera que hai
È il compagno del viaggio più grande che fai
Un amico è qualcosa che non moure mai.

Un Amico è Cosi (tradução) - Laura Pausini
Um Amigo é Assim

É fácil afastar-se, você sabe
Assim como você também ele tem os seus problemas
Mas quando necessitar ele estará aqui
Um amigo é assim

Não perguntará nem como, nem o porquê
Te escutará e se lutará por você
E depois tranqüilo lhe sorrirá
Um amigo é assim

E recorda-se que até quando você viver
Se um amigo estiver com você, não se perderá
Em estradas erradas, percursos de quem
Não tem na vida um amigo assim

Não há jamais necessidade de palavras
Só com um olhar entenderá
Que depois de um não ele lhe dirá sim
Um amigo é assim

E se lembre que até quando você desejar
Para sempre ao seu lado o encontrará
Perto de você, nunca cansado porque
Um amigo é a coisa mais bela que há

É como um grande amor, só um pouco mascarado
Mas que se sente que tem
Escondido entre as pregas de um coração que se dá

E não se pergunta por que

Mas se lembre que até quando você viver
Se um amigo estiver com você, jamais o trairá
Só assim descobrirá que
Um amigo é a coisa mais bela que há

E se lembre que até quando você viver
Um amigo é a coisa mais verdadeira que tem
É a companhia da maior viagem que faz
Um amigo é qualquer coisa que não morre jamais.

Beijos,
Rosa

Fanfic Arquivo X: Terapia

Nota da autora, eu!: Foi a primeira fanfic que eu escrevi na minha vida!

Uma bela jovem de olhos azuis, cabelos castanhos, aparentando ter quinze anos, entra num consultório de Psicologia.
Logo é recebida pela psicoterapeuta Linda White.
-Olá! Entre, por favor! Já iremos conversar!
-Está bem. Obrigada.
A jovem entrou numa sala e esperou as instruções da psicóloga.
-Está tudo bem! Sente-se no divã, que eu sentarei nesta cadeira. – disse apontando para uma poltrona em frente ao divã – Não há o que temer! Apenas vamos conversar.
-Meu pai falou que a senhora estudou com ele.
-Sim, estudei com seu pai. Fizemos faculdade juntos. Só que eu me especializei, mas isso não vem ao caso. Fique à vontade. Responda-me uma única coisa: você está com medo dessa conversa? Por favor, seja sincera.
-Sim, estou com medo. Mas, podemos conversar, sim, pois eu logo vencerei este medo.
-Muito bem!! Você é muito corajosa! Por onde quer começar?
-Quero começar fazendo-te uma pergunta. Posso?
-Sim, faça.
-Podemos fazer terapia se a senhora estudou com meu pai?
-Sim, podemos. Não tenho vínculos com você, mas, a partir de hoje, seremos amigas. Agora, vamos... Quero que comece a falar.
-Sei que a senhora já sabe meu nome, mas posso começar me apresentando?
-Sim, como quiser. Fique à vontade. Só não me chame de senhora nem de doutora, ok?
-Ok! Meu nome é Samantha Katherine Scully Mulder. Meu pai chama-se Fox William Mulder e minha mãe, Dana Katherine Scully. Nasci no dia 25 de setembro, às 23:30. Hoje tenho quinze anos. Tenho um irmão de treze anos chamado David William Scully Mulder, mas nós o chamamos pelo apelido, Will. – parou e olhou para Linda, esperando que ela se apresentasse também.
-Bom... Eu sou psicoterapeuta e meu nome é Linda White. Tenho cinqüenta anos, embora eu aja como uma pessoa mais nova. Sou solteira, não tenho filhos e estou pronta para te ajudar. Por favor, continue.
-Estou no segundo ano do Ensino Secundário e pretendo seguir a área de meu pai.
-Que bom! Continue... Fale o que vier a sua cabeça ou o que quiser contar. Alguma coisa te aflige?
-Sim, a separação de meus pais. – ela não agüenta e deixa que algumas lágrimas rolarem por sua face - Por isso, que eu perguntei se não haveria problema de fazer terapia com você. Você não era amiga de meu pai?
-Eu não vejo seu pai desde a formatura. Nós apenas nos conhecíamos, não éramos amigos. Nem nos falávamos direito na época da faculdade.
-Não há problema?
-Não. Continue, Samantha. Continue.
-Não sei o que dizer. Acho que não tenho mais nada a falar. Aliás, quanto tempo eu tenho que falar com você?
-Como é a nossa primeira conversa, ficaremos o tempo necessário. Está bem?
-Sim, está. Posso te chamar de Linda?
-Claro, claro. Trate-me de você. Chame-me pelo meu primeiro nome, assim como faço com você.
-O que eu faço agora, Linda? Não sei o que falar.
-Você já começou a falar, Samantha. Já falou sobre você, sua família e iria começar a me falar sobre a separação de seus pais. Quer continuar?
Samantha começa a chorar descontroladamente e Linda continua:
-Isso te aflige? Essa separação? Acalme-se. Tente se controlar, por favor. Vamos. Respire fundo, enxugue essas lágrimas e tente continuar. Vamos lá. Respire fundo.
A menina respirou profundamente e enxugou as lágrimas com um lencinho que havia levado.
-Pronto. – disse Linda sorrindo – Está bem melhor! Uma menina bonita como você não deve ficar chorando desse jeito.
-Obrigada, Linda. Você me acalmou. Agora, tenho vontade de continuar a falar.
-Bom, Samantha, bom...
-Meus pais não são casados no papel. Não é bem uma separação, eles brigaram e cada um está em uma casa.
-Continue.
-Meu pai comprou uma casa para nós quatro morarmos, mas eles, ainda, tem cada um o seu apartamento, e, assim, cada fim de semana ficamos em um lugar. Ainda tem a casa da minha avó materna, Margareth, e a da minha avó paterna, Teena, que já faleceu.
-Muito bem. Continue.
-Linda, desculpe minhas explicações, mas já que estou começando a confiar em você, acho que posso dar detalhes de nossa vida para você.
-Que bom! Fale o que quiser.
-Atualmente, meu pai está no apartamento dele, minha mãe e meu irmão no dela e eu estou na casa da minha avó, Margareth.
-Sente falta de algo?
-Sim. Do carinho do meu pai, da atenção de minha mãe e da companhia do Will.
-Tem contato com eles?
-Sim. Vejo minha mãe sempre que ela vai na casa de minha avó. Vejo meu irmão durante a semana na escola na qual estudamos. E meu pai, embora minha mãe não queira, o vejo depois do colégio. Minha avó não tem a intenção de trair minha mãe, mas, como sempre gostou muito de meu pai, deixa que ele me pegue na escola e passe algum tempo com ele. O mesmo acontece com meu irmão, só que eles somente encontram-se às sextas-feiras, quando o Will passa a tarde comigo e com a vovó, pois temos um pacto de estudarmos juntos todas as sextas-feiras.
-E como você se sente em relação a essa situação?
-Não sei dizer. Acho que mal, pois não tenho os meus pais comigo em todos os momentos.
-Momentos ou agora?
-Não sei... Acho que... Não os tenho agora.
-Samantha, vamos parar a nossa conversa agora? Tudo bem?
-Sim. A sessão terminou, não é?
-Menina esperta! – Linda sorriu – Não vou mentir. A sessão terminou. Você vai ter que vir nas sessões durante seis meses ou até sentir que está aliviada. Ligue-me se quiser parar ou marcar uma nova consulta.
-Não teremos dia, nem hora fixa?
-Não. Seria bom se nos encontrássemos uma vez por semana, mas posso falar com você a qualquer hora. Entendeu? Ah, nossas sessões terão 45 minutos de duração, mas pode ser que eu nem te veja mais...
-Por que?
-Porque seu pai me disse que você só precisava desabar, tomar coragem para enfrentar uma situação, falar do que sente.
-E eu consegui?
-Você saberá se conseguir falar o que sente, o quer que aconteça daqui para frente na sua casa.
-Acha que vou conseguir?
-Você é muito corajosa, por isso tenho certeza que vai conseguir. Agora, vá pra casa.
A jovem saiu do consultório e logo avistou o carro de sua mãe do outro lado da rua.
Scully sai do carro e indaga:
-Você está bem, Samantha?
-Olá, mamãe. Eu estou bem, não se preocupe. – diz abraçando a mãe com força.
Ao se separarem, Scully pergunta a filha:
-O que foi? Preciso saber.
-Mãe, eu não quero mais voltar para a casa da vovó.
-Por que? Aconteceu alguma coisa?
-Não... Depois eu explico...
-Ok! Vamos entrar no carro e iremos pro meu apartamento, onde poderemos conversar em paz.
-Mãe, cadê o Will? Ele não está na sua casa?
-Não. Seu pai ficou de levá-lo para dar uma volta enquanto eu vinha te buscar.
-Agora, vamos entrar no carro e sair daqui.
Ambas entraram no carro e durante o percurso nenhuma palavra foi dita.
Ao entrarem no apartamento, encontraram Mulder e Will sentados no sofá. Mulder tinha dois buquês de flores no colo: um, maior, com rosas vermelhas, e outro menor com rosas cor-de-rosa.
Mulder não conseguiu dizer nada, pois Samantha, assim que o viu, correu até ele e o abraçou com força.
-Oi, minha princesa!
-Oi, pai! Que bom que veio! Olá, Will.
-Oi, Sammie. – respondeu o menino.
-Olha só o que eu trouxe para a minha Sam? – disse Mulder pegando o buquê menor – Eu trouxe esse buquê pleonasmo.
-Rosas cor-de-rosa – Samantha, Mulder e Will disseram ao lembrar da brincadeira que faziam sempre que Scully recebia flores.
-Obrigada, papai. Vou coloca-las num vaso agora.
-Will, por que não vai ajudar sua irmã? – perguntou Mulder, querendo tirar o menino da sala.
-Oh... Sim, pai. – e saiu.
Scully, que havia ficado ao lado da porta, percebeu que Mulder não iria até ela, sem que ela dissesse a primeira palavra. Podia ver isso nos olhos dele.
-Mulder, não vai falar comigo? Apesar de tudo o que está acontecendo, ainda sou a mãe de seus filhos. – disse Scully com os olhos cheios d’água.
-Não só vou falar com você, como estou falando agora, como vou também lhe dar este buquê de rosas. – respondeu Mulder entregando-lhe o buquê.
-Oh... Obrigada, Mulder. Eu adorei. Obrigada.
-Agora, eu preciso ir. Tchau.
-Tchau. Obrigada pelas flores novamente. E por trazer nosso menino para casa.
Ao abrir a porta, sentiu que alguém o puxava pela mão para dentro. Virou-se e viu que era Samantha.
-Pai, não vá. Fique conosco. Por favor. Nós precisamos de você.
-Filha... Não posso...
-Pai... – Samantha começa a chorar.
Mulder fecha a porta, pega a filha em seus braços e a leva para o sofá, onde senta com ela em seu colo.
-Samantha, você já tem quinze anos. Não deve agir como criança. Você entende a nossa situação. – disse olhando para Scully, que continuava imóvel no mesmo lugar. – Agora, respire fundo e pare de chorar.
Samantha pára de chorar e chama pela mãe e pelo irmão:
-Mamãe, venha cá. Sente-se aqui do nosso lado. Will, venha também.
Scully obedeceu à filha. Will não obedeceu à irmã e disse:
-O pai já me falou sobre essa situação que estamos enfrentando. Eu só acho que devemos deixa-los conversar a sós. Eu vou para o quarto da mamãe. – e saiu.
-Mãe, - disse Samantha – não quero voltar para a casa da vovó, porque eu quero ficar junto a você e ao meu pai. Vocês se amam e um precisa do outro. Vocês se completam. Eu amo vocês. Por isso, eu quero vê-los felizes.
-Samantha... Pare com isso! – censurava Mulder.
-Filha, escute-me. – disse Scully – Vá para o quarto, fazer companhia a seu irmão, pois nós iremos conversar e assim que nos acertarmos, chamaremos você e o Will.
-Obedeça a sua mãe. – reforça Mulder.
-Está bem! – disse Samantha correndo para o quarto.
Assim que se viram a sós, começaram a conversar tranqüilamente.
-Scully, antes de tudo, gostaria de falar que ela não precisa ir mais ao consultório da Linda.
-Por que? Ela não falou comigo sobre o que aconteceu lá. Aliás, por que marcou essa sessão para ela com uma colega de faculdade? Surtiu efeito?
-Converse com Samantha, ela irá se abrir. Sei que ela é difícil, assim como nós, mas ela irá se abrir com você. Eu marquei essa sessão para ver se ela tomava a iniciativa de nos falar o que sentia diante da nossa separação. Preciso continuar?
-Não, pois já percebi que funcionou. E, por que não marcou uma sessão para o David William?
-Porque sempre que falava com ele, ouvia as reclamações sobre não ter com quem poder falar algumas besteiras. – Mulder deu uma gargalhada – Estou brincando. Ele reclamava da nossa frieza um para com o outro durante essas cinco semanas que estamos separados.
-E... Quanto a nós... O que tem a dizer? – perguntou Scully olhando dentro dos olhos verdes de Mulder.
-Em relação à psicóloga, Sam não vai mais precisar ir lá, a não ser que ela queira. Já falei com a Linda. Ela conseguiu superar o medo na primeira sessão.
-Você não respondeu a minha pergunta... Mulder, por que veio aqui senão para conversar?
-Trazer nosso bebê, nosso menino, nosso filho, que como a Samantha Katherine, é um grande pedaço de nossa vida.
-Sim, isso é verdade. Mas, responda. – disse Scully com lágrimas nos olhos.
-Samantha Katherine e David William são os frutos do nosso grande e eterno amor.
-E quanto a nós?
-Quanto a nós... Só tenho a dizer que... Eu te amo, Scully.
Scully não respondeu. Apenas o abraçou e o beijou na boca. Um beijo ardente, cheio de amor. Ao se separarem, perceberam que os adolescentes os observavam do corredor com um sorriso de orelha a orelha.
-Fox, acho que não devemos nos beijar assim na frente das crianças.
-Também acho, Dana.
-Mas não somos mais crianças... – disse Samantha.
-Nós crescemos... – completou Will.
-Querida, concordo com eles. – acrescentou Mulder.
-Estamos juntos novamente. – anunciou Scully.
-Agora, sim. Está bem melhor assim. Eu amo vocês. – disse Samantha correndo para sentar entre os pais.
-Concordo com você, Sam. – disse Will fazendo o mesmo.
E, como toda estória com final feliz, eles viveram felizes para sempre.

07/01/2008

Fanfic Arquivo X: Nós

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Fox Mulder estava em seu apartamento, sentado em seu sofá, observando o ambiente. Já era madrugada alta. Pegou o telefone e discou um número conhecido.
- Fala, Mulder. Você está bem? – Dana Scully atendeu.
- Oi, Scully.
- É bom ouvir você de madrugada. Estava com saudades disso.
- Acordei você?
- Não. O bebê está agitado e não me deixa achar posição para dormir. Não se preocupe, estou bem.
- Já ocorreu outras vezes?
- Sim.
- E como resolveu?
- Peguei o carro e fui para seu apartamento.
- Sério? Não acredito.
- Pois é muito sério. Não sentiu meu perfume em sua cama?
- Não, mas em meu sofá. Você dormiu aqui também?
- Sim. O que queria?
- Conversar, mas pessoalmente. Acho melhor deixar para mais tarde, Scully. Não quero que você venha e tenho medo de dirigir.
- Entendo seu receio. Ainda mais agora à noite.
- Sabe o que mais? Vou pegar um táxi e estou indo para aí.
- Espere, Mulder. Eu não estou conseguindo ficar aqui. Então, posso ir para seu apartamento?
- Cuidado, hein? Estou te esperando lá embaixo. Agasalhe-se, traga roupas quentes e confortáveis.
- Ok, Mulder. Até daqui a pouco.
Os dois desligaram o telefone.
Algum tempo depois, um táxi parava em frente ao prédio de Mulder.
- Deixe-me ajuda-la. – Mulder adiantou-se e abriu a porta.
- Obrigada. Pegue minha mala, por favor. – pediu ela enquanto acertava o valor da corrida com o motorista.
Mulder abriu a porta traseira e pegou a mala dela. Fechou-a e ajudou Dana a descer do carro. Fechou a porta do passageiro e viu o táxi partir.
- Vem, Scully. – ele ofereceu o braço a ela, que aceitou. – Gostaria de retribuir o que fez por mim.
- Você me ofende desse jeito.
- Desculpa.
Os dois subiram e sentaram-se no sofá.
- Sobre o que quer falar, Mulder?
- Sua gravidez.
Scully respirou fundo e acariciou o baixo ventre.
- Ok. Pergunte o que quer saber. Prefiro assim.
- Você está bem?
- Estou. Seja direto, por favor. E você, está bem?
- Nervoso.
- Vá em frente, Mulder.
- Desculpe. Fui um estúpido com você.
- Você está confuso. Não estou mais magoada.
- Você sabe o sexo?
- Não quis saber. O nome já tenho quase certeza, mas será surpresa.
- E...
- Coragem, Mulder.
- O resultado de seu exame havia sido negativo. Passamos aquela noite abraçados e lamentando. Como?
- Perdoe-me, Mulder. – os olhos de Scully encheram-se de água.
- Você está tão sensível, quer dizer, mais sensível do que nunca.
- Estou uma grávida chorona, Mulder. – ela riu entre lágrimas.
- Eu percebi. Todas as vezes que nos falamos, seus olhos me diziam tudo. Diga. Juro, que seja o que for, estou aqui e a favor de você.
- Eu não tive coragem de pegar o exame. Eu vi a enfermeira ir falar com o Dr. Parenti e ele falou várias coisas para ela. Então, fui embora e não peguei o resultado. Dirigi muito tempo pela cidade e, ao chegar em casa, encontrei você. Eu não sei se foi a inseminação artificial ou através do tratamento de fertilização recuperei a capacidade de ter filhos e concebi esta criança do modo tradicional.
- Não tem como sabermos?
- Acho que não.
- Sabe, eu entendo você.
- Eu não esperava isso. Obrigada, Mulder.
- Tenho mais várias coisas para te dizer.
- Fale, Mulder. Não vai me chocar.
- Sei que é uma pergunta pessoal e só diz respeito a você...
- Mulder, de um modo ou de outro, essa crianças é seu filho.
- Quero DNA e, para isso, vou ao programa do Jerry Springer. – ele brincou com ela, que chorava. – Hei, Dana, não chora. – Fox pegou as mãos dela entre as suas. – Estou brincando com você.
- Eu sei que você está brincando, mas podemos ir ao Jerry Springer fazer o DNA. – ele tirou as mãos das deles e enxugou as lágrimas rindo. – O que mais quer saber?
- Por enquanto, nada. São quase seis da manhã. Quer deitar um pouco?
- Estou sem sono.
- E eu também.
- Seu sono vai demorar a voltar ao normal, mas você devia descansar.
- Então, vamos deitar no meu quarto?
- Hei, estou nos últimos dois meses. – Dana riu. – Tudo bem.
- Eu te ajudo.
- Não é preciso. – ela levantou e olhou-o. – Fiquei pouco tempo sentada agora. Bom, levanta e vem me dar um abraço.
- Estou te devendo isso.
Mulder levantou e abriu os braços para ela.
- Tem de ser de ladinho, Mulder.
O casal abraçou-se apertado. Olhos fechados, carícias nas costas e cabelos.
- Dana, vá trocar de roupa e deitar.
- Ok, Mulder. – ela beijou-o no tórax. – Você venceu. Estou te esperando.
Scully saiu do banheiro e encontrou Mulder sentado na cama.
- Estou pronta para dormir. Você fica comigo?
- Claro. – ele levantou-se e entrou no banheiro.
Em pouco tempo, estava de volta. Deitou-se e esperou Scully ajeitar-se ao lado dele.
- Por quê vinha aqui, Scully?
- Para sentir-me ligada a você e dormir sentindo seu cheiro. – ela quase sussurrou.
- Eu pensava muito em você.
- E eu tinha alguns sonhos horríveis com você. Afinal,...
- Temos uma ligação forte. Esse seu bebê.
- É.
- Você teve muitas indisposições como aquela?
- Não tão fortes. Tive poucos enjôos. Embora eu seja médica e saiba que é um sintoma causado por excesso de um hormônio, ainda acho que é uma reação de rejeição.
- Entendo.
- Não se preocupe. Você com certeza não queria estar comigo quando eu ficava indisposta. Tive muitos pesadelos e crises choro eram e são o mais difícil de aturar.
- Eu juro que gostaria de estar ao seu lado.
- Tive alguns sangramentos, cólicas e pequenos problemas de fundo emocional.
- Desculpe.
- Não é sua culpa. É uma gravidez de risco, mas eu sempre cuidei e continuo cuidando de minha saúde. Insônia, à vezes, era meu terror noturno. Mas, quando eu precisava, vinha para cá e conseguia dormir.
- Então, vamos tentar dormir? – Mulder bocejou.
- Dorme bem.
- Quer ajeitar-se? – Mulder aproximou-se dela, que o abraçou e aconchegou-se ao corpo dele. – Ótimo. Durma. – beijou-lhe a testa.
Adormeceram e só acordaram ao meio dia.
- Boa tarde, Dana.
- Oi.
- Dormiu bem?
- Sim. Muito bem, Mulder E você?
- Maravilhosamente bem, Dana.
- Que horas são?
- Hora do almoço. O que quer comer?
- Abasteci sua geladeira. Faça o que quiser.
- A grávida escolhe.
- Pára, Mulder. Você acabou de voltar, então, escolhe o que prefere comer.
- Tudo bem.
- Vou tomar banho, Mulder.
- Ok. Estarei na cozinha, lindinha.
Algum tempo depois, almoçaram na cozinha. O silêncio era agradável. Olhares e sorrisos eram trocados pelo casal. O bebê mexeu-se algumas vezes como se quisesse que soubessem que ele estava ali.
- Quer saber mais alguma coisa, Mulder? – Scully quebrou o silêncio.
- Não. Eu achei que teria tanto para te falar e perguntar, mas, no momento, não é necessário.
- Eu também idealizei sua volta.
- Desculpe pela brincadeira inútil quando acordei.
- Você me assustou. Isso não se faz.
- Principalmente com a mulher que eu amo.
- Eu juro que tentei trabalhar essa gravidez com você.
- Eu percebi, mas não quis te ajudar, não é?
- É, Mulder. Sabe, mamãe foi te ver no hospital e gostaria de te ver bom.
- Vamos vê-la?
- Podemos ir depois, Fox. Antes, preciso resolver um assunto.
- Antes, eu vou lavar essa louça. Afinal, você e a Maggie tiveram trabalho para limpar essa casa.
- Deixe na pia e eu lavo depois. Estou te esperando no sofá.
Mulder recolheu a louça e lavou-a, contrariando Scully. Depois, juntou-se a ela na sala.
- Diga.
- Você fala do MEU bebê, da MINHA vida. Mulder, desde que você voltou o ciúmes e a desconfiança são os sentimentos que vejo em seus olhos.
- Ok, tenho ciúmes do Doggett, mas PROMETO que vai passar.
- E?
- Tudo está confuso.
- Você quer fugir?
- Desconfiei da paternidade, mas você me confirmou o que eu queria saber. Perdão, querida.
- Nunca houve um nós.
- Sempre houve um nós, Scully.
- Desde que você voltou não há.
- Desculpe-me.
- Ok.
- NÓS vamos trocar um beijo apaixonado e eu farei carinho no NOSSO bebê.
Dana sorriu entre lágrimas e esperou Mulder beija-la apaixonadamente. Após o beijo, Mulder segurou-a em forma de colhe e acariciou-lhe a barriga protetora e carinhosamente.

Fim

05/01/2008

Olha eu aqui outra vez!

Voltei a trabalhar e agora só venho aqui dia sim, dia não. Fiquem à vontade. Hoje, trouxe uma canção que amo. Foi tema dos personagens Inácio (Marcelo Novaes) e Perpétua (Daniela Escobar), na minissérie "A Casa da Sete Mulheres", da Rede Globo: "Fênix", letra de Flávio Venturini e Jorge Vercilo.

"Eu!
Prisioneiro meu
Descobri no brêu
Uma constelação...

Céus!
Conheci os céus
Pelos olhos seus
Véu de contemplação...

Deus!
Condenado eu fui
A forjar o amor
No aço do rancor
E a transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...

Vou!
Entre a redenção
E o esplendor
De por você viver...

Sim!
Quis sair de mim
Esquecer quem sou
E respirar por ti
E assim transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...

Agoniza virgem Fênix
O amor!
Entre cinzas arco-íris
Esplendor!
Por viver às juras
De satisfazer o ego mortal...

Coisa pequenina
Centelha divina
Renasceu das cinzas
Onde foi ruína
Pássaro ferido
Hoje é paraíso...

Luz da minha vida
Pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas...

E eu!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...

O amor!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...

Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção
O amor!..."

Beijos.

01/01/2008

Um presente de Ano Novo

The Heart Of Every Girl

Music by Elton John
Lyrics by Bernie Taupin
Available on the Mona Lisa Smile Soundtrack

In the heart of every girl
There's a woman waking up
Like sunlight spreads across the world
A smile for us is just enough
But in the heart of every girl
There's a homespun family dream
A light that's filled with so much joy
From a curly-head beauty to a teenage queen

And honeymoons in summer prove
We'll always love a bride
The gift you give us all
Is the one you hold inside
This lucky life, this crazy mixed up world
Is all because we love what lives
In the heart of every girl

In the heart of every girl
There's always room for valentines
And boys to kneel and tip their hands
With words as sweet as summer wine
And in the heart of every girl
There is a rose for every spring
A peach that's fragrant and divine
She shines just like a wedding ring

Eyes can light up any room
The moment she steps in
Intoxicating everyone
A life alone should be a sin

Real Life Fairytale




Real Life Fairytale (Plumb)

You ran around
inside my head.
When you passed out,
I felt dead.
And I realized
you make me live.

And when my world
starts to cave in,
you jump inside
and take my hand.
No matter where,
you are there.

Will I ever see,
what you could see in me?
I do,
I just believe
that we will always be
and dream, yeah.

Well, I will never be
the sign that we must see,
that you and me were meant to be
so just believe why we
are together.

You are my light,
you are my star,
you are my sunshine
and my dark.
You are the everything
I dreamed about.

You are the guy
who stole my heart.
I am the girl
you're always smiling for.
We have a love
people dream about.

A real life fairytale.

I thought that I
would be alone.
You caught my eye
and I was home.
And I realized
that this was love.

I see the world
through different eyes.
I look at you
by my side.
No matter where,
you're always there.

Will I ever see
what you could see in me?
I do,
I just believe
that we will always be
and dream, yeah.

Well, I will never be
the side that you will see,
that you and me were meant to be
so just believe why we
are together.

You are my light,
you are my star.
You are my sunshine
and my dark.
You are the everything
I dreamed about.

You are the guy
who stole my heart.
I am the girl
you're always smiling for.
We have a love
people dream about.

Dream with me,
make me believe
that this is
a real life fairytale!

You are my light,
you are my star.
You are my sunshine,
and my dark.
You are the everything
I dreamed about!

You are the guy
who stole my heart.
I am the girl
you're always smiling for.
We have a love
people dream about.

A real life fairytale.
A real life fairtytale.
A real life fairytale.

Fanfic Arquivo X: Confissões na Escuridão

Disclaimer: Eles não são meus. Pertencem a 20 th Century Fox, Chris Carter, 1013 e aos seus respectivos atores.

Scully está arrumando uma pequena mala. Ela aceitou a minha proposta de sair daqui.
- Estou pronta, Mulder. – ela falou tirando-me de meus pensamentos.
- Ponha um casaco, Scully. Está frio lá fora.
Ela abriu o armário e pegou um de seus casacos de lã. Vestiu-o e pegou a mala. Eu me adiantei, abri a porta e sai na frente dela. Scully seguiu-me e procurou meus olhos. Entendi o que ela queria: força.
- Vamos, Scully.
- Como está meu apartamento?
- Depois você arruma. Agora, vamos descansar disso tudo. – ofereci minha mão. Esperava que ela aceitasse, mas ela fez mais do que isso, abraçou-me e encostou a cabeça em meu peito. Antes de abraçá-la de volta, eu tirei meu paletó e a cobri. Peguei sua mala e saímos do quarto.
Envolvi seu pequeno e trêmulo corpo e atravessamos o apartamento. Tomei cuidado para que Scully não visse o estado de sua sala.
Entramos no elevador e ela aconchegou-se mais ao meu corpo.
- Você está bem? – perguntei preocupado.
Ela apenas meneou a cabeça.
Descemos do elevador, saímos do prédio e levei-a para meu carro. Abri a porta e ajudei-a a entrar. Pus a mala no banco de trás e sentei no banco do motorista.
- Mulder, seu paletó. – ela praticamente sussurrou, entregando-me a peça de roupa.
- Cubra-se, Scully. Eu tenho minha jaqueta. – eu disse colocando o braço para trás e pegando minha jaqueta de couro.
- Então, vamos trocar, Mulder? – ela tentou sorrir.
Eu aceitei a oferta. Peguei meu paletó e vesti enquanto Scully cobria-se com minha jaqueta.
Coloquei o cinto e ela também. Pus o carro em movimento. Fui dirigindo calmamente e levei-a para meu apartamento.
Chegando lá, descemos do carro e ela esperou que eu pegasse a mala dela. Ela pôs a jaqueta nas costas.
Eu sabia que, agora que tudo havia acabado, Scully quebraria. Ela me parecia fraca. Abracei-a novamente e guiei-a até o elevador. Subimos e levei-a para meu apartamento. Entramos em casa e percebi que ela estava com os joelhos falseando. Coloquei a mala dela no chão, fechei a porta e a ergui no colo.
- Vou te deixar no sofá. Eu já venho, tudo bem?
Ela não me respondeu. Então a deitei no sofá, pus meu travesseiro embaixo da cabeça dela, fui arrumar o banheiro e meu quarto para ela. Voltei à sala.
- Quer tomar um banho, Scully? – perguntei sentando na mesinha de centro.
- Eu vou. – ela disse ficando sentada. – Você pode levar minha mala?
- Posso, Scully. Olha, tem toalhas limpas ao lado do box. Eu já levo sua escova de dente e seu pijama. Quer comer alguma coisa? Quer tomar algo?
- Não, Mulder. Estou sem fome.
- Eu sei, mas você precisa comer alguma coisa. Você trouxe seus calmantes, não é?
Ela concordou e foi para o banheiro.
Eu peguei a mala dela e levei para meu quarto. Abri a maleta, peguei a nécessaire e fui até o banheiro. Bati na porta e chamei-a. Ela abriu a porta e entreguei a ela a bolsinha.
- Quer mais alguma coisa?
- Minha mala.
- Fala, eu te trago. Ou melhor, vou deixar seu pijama em cima da cama. Pegue sua escova de dente e devolva a bolsa. Não quero que você tome os remédios de estômago vazio.
Scully obedeceu.
- Ótimo. Demore o tempo que quiser. – eu fechei a porta.
Levei a bolsinha para o quarto. Separei o pijama de seda azul e um conjunto de lingerie para ela. Fui para a sala, sentei no sofá e peguei o telefone. Pedi comida chinesa. Algum tempo depois, o pedido chegou. Eu arrumei a mesa de centro e o sofá.
Eu estava preocupado com ela. Resolvi que era bom ir vê-la. Ao entrar no corredor, deparei com ela, que se assustou. Scully usava o pijama, minha jaqueta por cima, meias brancas e um chinelo de banho azul.
- Desculpe, Scully. Não queria te assustar. Você quer conversar? – eu falei puxando-a pelo braço até o sofá. – Sente-se aqui. Sei que adora comida chinesa, então tomei a liberdade de pedir.
- Obrigada, Mulder. – ela me disse sentando-se pesadamente. Juntei-me a ela. – Estou cansada.
- Come um pouquinho, Scully. Aí, você vai poder tomar seus remédios e relaxar. – Eu disse colocando comida no prato dela. – Cerveja, refrigerante ou suco?
- Suco, Mulder. – Dana sorriu fracamente para mim.
Enchi o copo e passei para ela. Comecei a comer e percebi que ela só havia dado uma garfada.
- Scully, você quer que eu te na boquinha? – eu falei rindo. Ela ficou me olhando com uma expressão assustada. – Estou brincando, mas eu adoraria fazer isso. Posso?
- Pode. – Scully sussurrou.
Então, entre uma garfada e outra, eu dava um pouco de comida para ela. Assim, acabamos de comer. Levei as coisas para a cozinha.
Quando voltei, ela estava desesperada mexendo na nécessaire dela, que estava em cima da mesa de jantar.
- Calma, Scully, calma. O que foi? – eu disse segurando-a pelos ombros.
Ela virou-se para mim com as mãos fechadas. Achei que Scully iria me bater, mas não o fez. Encostou o rosto no meu ombro e começou a chorar.
- Isso, Scully, chora, chora mesmo. Chora que te vai te fazer bem. – eu a abracei forte. Acariciei seu cabelo. – Eu estou aqui.
Aos poucos, ela foi se acalmando. Então, ela afastou-se de mim.
- Tenho que confessar, Mulder. Estou morrendo de dor de cabeça, meu corpo está dolorido e com várias marcas roxas. Não consigo achar uma pomada para passar nas manchas. Acho que eu não trouxe. Acabei descontando a minha raiva e o meu medo. – Scully enxugou as lágrimas.
- Você foi corajosa lutando com Pfaster.
- Se não fosse por você, Mulder. Você chegou para me salvar.
- Não fui de grande ajuda. Ele me atacou.
- E por isso que eu o matei. Matei Donnie Pfaster, porque ele ia te matar, Mulder.
Eu a abracei e beijei o topo de sua cabeça.
- Devo ter algo para passar nessas manchas roxas. Nesses cortes podemos passar um anti-séptico. Scully, eu sei que você é médica, mas deixe que eu possa cuidar de você. – eu falei levando-a para o banheiro.
Entramos no banheiro, fiz com que ela sentasse numa banquetinha, que eu deixava lá, abri o armário e peguei água oxigenada, um anti-séptico e um tubo de pomada para tirar os hematomas. Fui até o quarto e procurei algodão. Achei um pacote novinho no criado-mudo. Voltei ao banheiro. Lavei minhas mãos e comecei a limpar os cortes. Logo, eu já havia passado remédio em todos os machucados dela. Pelo menos nos físicos.
- Agora, Scully, você vai tomar seu calmante e vai dormir. – eu disse arrumando os remédios no armário.
- Tudo bem, Mulder. Obrigada por tudo. Espero que, se tudo der certo, meu filho seja como você. – Dana disse ainda sentada na banqueta, pensando na inseminação artificial.
- Scully, vai ser parecido com você. Corajoso como a mãe. – eu ofereci minha mão a ela, que aceitou e a guiei até a sala. Peguei o frasco de comprimidos e dei a ela.
Depois de tomar o remédio, Scully deitou no sofá e enrolou-se na minha jaqueta. Eu sabia que logo ela estaria dormindo, então a chamei:
- Scully?
- Hum?
- Vá dormir na cama.
- Não. Eu estou bem.
Eu cheguei perto dela e disse:
- Vou trocar de roupa e já volto. Vou trazer um cobertor para você. Assim que você dormir, eu te ponho na cama. – beijei a testa dela e fui colocar meu pijama de flanela.
Voltei à sala com um cobertor e cobri Scully, que dormia. Sua respiração estava tranqüila, mas seu corpo estava tenso. Sentei-me ao seu lado e coloquei seus pés em meu colo. Fiz massagem neles até esquentá-los. Agora, ela já dormia profundamente. Peguei-a no colo delicadamente e levei-a para o quarto. Depositei-a na cama, ajeitei-a entre as cobertas, apaguei o abajur e sai.
Voltei para a sala, deitei no sofá e me cobri com o cobertor que havia coberto a minha Dana. Eu a amo, mas estou doente e sei que tenho pouco tempo de vida. Ela quer tanto um filho e, através dessa inseminação artificial, espero que ela consiga, mesmo que seja meu. Tentamos viver como amantes, mas Scully ainda não está pronta para fazer amor comigo. Ela me revelou que se sente uma virgem perto de mim. Eu sorrio a esse pensamento. Tento dormir. O cansaço toma conta de meu corpo. Adormeço.
Não sei quanto tempo dormi, mas acordei com gritos. Ainda atordoado, levantei e fui até o quarto. Scully debatia-se, estava tendo um pesadelo. Chamei-a suavemente, acariciei sua cabeça. Ela acalmou, mas não acordou. Tentei acordá-la, mas não tive sucesso. Então, resolvi deitar ao lado dela. Entrei embaixo das cobertas e, com meus braços longos, envolvi o pequeno corpo de Scully.
Acordei com os primeiros raios de sol. Scully já estava acordada, abraçada a mim e tentando voltar a dormir.
- Você está bem, Scully? – sussurrei em seu ouvido.
- Estou protegida. – ela me respondeu dando um pequeno beijo em meu ombro – Posso te pedir uma coisa que não fazemos há muito tempo?
- Tudo o que você quiser.
- Um beijo apaixonado, Mulder.
- Depois, Scully, depois você ganha o seu prêmio. Queria que você conversasse comigo. O que você está sentindo?
- Ainda estou com sono.
- Eu sei. Você ainda está querendo dormir. Eu estarei aqui.
Ela voltou a dormir. Eu me levantei e fui tomar banho. Sai do banheiro, vestido com um conjunto de moletom. Ouvi leves batidas na porta. Abri. Era Margareth Scully.
- Bom dia, Fox.
- Bom dia, senhora Scully. – eu respondi abraçando-a – Entre.
Ela entrou e foi logo falando:
- Eu já soube. Como está minha filha?
- A Dana está bem, senhora Scully. Sente-se, por favor.
Sentamos no sofá. A senhora Scully olhou-me e abriu a boca para falar algo, mas logo se arrependeu.
- O que a senhora quer saber?
- Ela quebrou, não é?
- A Scully sempre fica mal quando acaba.
- Filho, era o mesmo homem que a seqüestrou há alguns anos?
- Sim.
- Ela me disse que chorou muito no seu ombro.
Eu sorri e falei:
- Dessa vez, ela ainda não se abriu comigo. Ela está dormindo. Quer vê-la?
- Muito.
- Pode ir lá. Vou fazer café. A senhora aceita?
- Sim, obrigada.
Eu fui para a cozinha enquanto Margareth ia para meu quarto. Quando a senhora Scully voltou, trouxe Dana já de banho tomado e com um conjunto de moletom azul. Usava meias azuis e o chinelo de banho.
- Acho que vocês deviam conversar. – Maggie disse beijando a testa da filha.
- A senhora sente-se aqui. – eu disse pegando a senhora Scully pela mão e puxando uma das cadeiras da mesa.
- Tudo bem. – Maggie sorriu e sentou-se.
Caminhei até Scully e ela me abraçou.
- Oi, você está bem? – sussurrei devolvendo o abraço.
- Beije-me, Mulder, por favor. – ela também sussurrou.
Eu não hesitei e procurei sua boca. Beijei-a avidamente e fui plenamente correspondido. Separamo-nos sem ar. Sorrimos e viramos para Maggie, que sorria comovida.
- Vocês são lindos. A Dana havia me dito que vocês estavam tendo um affair.
- Mamãe, é só de vez em quando.
- E somente a senhora está sabendo disso. – eu completei o que Scully começou.
- Estou feliz por vocês, meus queridos.
- Vamos tomar café? – Dana falou-me acariciando meu rosto.
- Sim, Scully.
Tomamos café da manhã juntos. Era tão íntimo. Parecia que faziam anos que tomávamos café juntos. O casal e a sogra. Eu estava muito feliz.
Maggie foi embora há algum tempo. Eu e Scully estávamos sentados no sofá, olhando um para o outro. Ela não queria falar e eu não queria pressioná-la, mas precisava saber.
- Scully, você não quer falar comigo?
- Não, Mulder. Eu já exorcizei esse demônio. Pelo menos esse.
- Você não vai realmente falar?
- Eu quero falar. Sabe que quando ele te ameaçou algo me deu força para atirar nele.
- Você havia me dito que era uma força maior e eu perguntei se foi Deus. O que você acha agora?
- Deus me mostrou o caminho e deu-me força para salvar meu amor.
- Oh, Scully, eu te amo tanto. – eu a puxei para meu colo. – Obrigado. Devo-te tudo. A minha vida é sua. Minha alma também.
- Eu também te amo. Eu sou totalmente sua, Mulder. Minha alma, meu coração, minha mente, minha vida, meus sonhos, minhas fantasias, meu corpo...
- E o meu é seu.
- Mulder, é chegada a hora.
- Você está pronta?
- Sim. Eu sempre achei que se você me levasse para a cama quando nos conhecemos eu iria, mas fui percebendo que eu não só amava seu corpo, mas também você por completo. O meu Fox Mulder.
- E você é a minha Dana Scully.
- Faça-me tua mulher.
Eu me levantei do sofá, peguei-a pela mão e fomos para o quarto.
Fim