29/01/2023

#4 - Feminicídio: ontem, hoje, sempre? NUNCA!!!, Silvia Souza (Org.), Coletivo Vozes Marias, Fórum Cearense de Mulheres e Grupo Agar - CEBI

 Um livro pequeno, mas com um conteúdo impactante e que nos leva a uma reflexão deveras importante.

O tema feminicídio foi proposto para três grupos de mulheres: o Coletivo Vozes Marias, o Fórum Cearense de Mulheres e o Grupo Agar.

Cada grupo traz testemunhos importantes sobre o crime de feminicídio e suas consequências na vida das mulheres. Como encontrar acolhimento e espaços seguros para a discussão quando o machismo, a misoginia e outros preconceitos estão tão presentes na nossa sociedade e nas nossas igrejas? Cada grupo relata de forma clara e embasada na Palavra de Deus essa forma de acolhimento.

São mulheres evangélicas que trabalham na linha de defesa da vida das mulheres e dos seus direitos. 

Este livro traz as falas de mulheres que militam, estudam, lutam e rezam a vida sob a ótica feminista.

Silvia Souza, que organiza os artigos publicados nesse livro necessário, é uma mulher negra, biblista popular, bacharel em Comunicação Social, integrante do CEBI/PE e do Conselho Nacional do CEBI.

O Coletivo Vozes Marias, composto por mulheres evangélicas feministas, acolhem mulheres vitimas de violência, na Região Metropolitana de Recife. Apresentam um comovente relato sobre a violência estrutural contra mulheres cristãs, privadas de tudo, incluindo o acolhimento no seu espaço de fé.

O Fórum Cearense de Mulheres reúne diversas entidades em defesa da vida e dos direitos das mulheres. É um núcleo estadual da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB). Analisa criticamente os dados estatísticos sobre a violência contra as mulheres e o feminicídio. Denuncia que as mulheres estão abandonadas pelo Poder Público, que, principalmente nos últimos anos e durante a pandemia, ficaram entregues à morte e à violência.

O Agar é um grupo de leitura popular, feminista e militante da Bíblia - CEBI/CE. Através dos estudos realizados, reconhece a violência da vida na Bíblia, submetida a estruturas patriarcais perversas, que silenciam e invisibilizam as mulheres. Há propostas de leitura da Bíblia e de uma profunda reflexão sobre o tema.

Todas essas mulheres lutam pelo processo de transformação da vida e pelo direito básico à vida de todas nós.

Uma leitura necessária e obrigatória!!! 

Para comprar o livro e consultar outros títulos: https://cebi.org.br/produto/feminicidio-ontem-hoje-sempre-nunca/

28/01/2023

Fanfic Power Rangers Força do Tempo: O calor do momento (que não queremos que acabe)

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Sinopse: Power Rangers Força do Tempo. Pós episódio “O traidor da Força” / “Time Force Traitor”. Jen e Wes tem um momento quando ele a resgata do efeito da loucura provocada por Steelix. O calor do momento os leva um beijo e pode levar a algo mais, pois eles não querem que esse calor e essa paixão acabem.

Classificação: 18 anos

Data de início: 23/06/2021

Data de término: 24/06/2021

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Jennifer Scotts estava pensando em tudo o que acontecera desde o descongelamento de Steelix.

Ainda estava com o corpo marcado e dolorido, resultado das lutas travadas recentemente.

Uma cena a fez sorrir. Fechando os olhos, deixou a cena passar como um filme em sua cabeça:

“Wes a fez sair daquela insanidade na qual Steelix a induziu. Jen confirmou que confiava no parceiro de time.

- Você está bem, Jen? – Wes estava preocupado. Jen tinha a cabeça deitada em seu ombro.

- Um pouco tonta ainda. – Jen segurou-se nos braços do amigo.

- Quer sentar?

- Os outros precisam de nós.

- Sim. Precisam da nossa líder inteira. – Wes a abraçou – Fecha os olhos um pouco e respira fundo. Quem sabe você melhora?

Jen abraçou Wes, respirou fundo e fechou os olhos. Respirou fundo novamente e várias vezes, até que se sentiu melhor.

- Obrigada, Wes. – Jen começou a se separar dele.

Os olhares se encontraram e palavras não eram necessárias. As bocas se uniram em um beijo urgente.

Separaram-se e foram ajudar os amigos.”

Jen sorria de olhos fechados e sentiu uma mão em seu ombro.

- Jen, um dólar por esse pensamento que está te fazendo sorri. – Wes falou com a mão no ombro dela.

- Oi, Wes. Estou só lembrando de algo muito bom. – Jen abriu os olhos e sorriu mais ainda – Como você está?

- Roxo. – Wes acariciou o braço dela e viu a careta que Jen fez – Desculpe.

- Ainda estou dolorida.

Wes puxou uma cadeira e sentou ao lado dela.

- Jen, amanhã, podemos fazer biscoitos juntos. O Circuito pode pesquisar alguma receita bem gostosa e não vamos errar dessa vez.

- Tá bem. – Jen sorriu – Nós não tomamos remédio no futuro, mas…

- Eu vou pegar um analgésico para você.

- Wes, sobre o que aconteceu hoje…

- Foi o calor do momento. – Wes respondeu tentando não demonstrar o quanto havia significado para ele.

- Wes… Eu acho que quero mais… Eu quero mais… Muito mais.

- Eu achei que…

- Wes… – Jen acariciou o rosto dele.

Wes a beijou delicadamente. Aos poucos, os beijos foram se intensificando. Jen gemia alto.

- Jen, você ainda está machucada. Podemos esperar um tempinho?

- Sim. – Jen deitou a cabeça no ombro de Wes – Tem um comprimido?

- Tenho. Vou tomar um também e dormir agarradinho om você.

No dia seguinte, Jen e Wes ficaram sozinhos durante a tarde. Começaram a preparar alguns biscoitinhos.

- Até o Circuito quis sair hoje. – Wes comentou e viu Jen olhando-o divertida – O que é?

- Você, de regata, esse seu avental, seus braços musculosos e maravilhosos…

- Vem cá. – Wes pegou-a pela cintura e beijou-a com paixão.

- Ah… Wes… – Jen acariciou os braços dele.

- Vamos fazer a massa juntos. – Wes viu Jen se posicionar em frente à mesa e colocou-se atrás dela – Vamos amassar juntos.

Envolta nos braços e colada ao corpo de Wes, Jen desfrutava do momento. Amassar a massa dos biscoitos havia se tornado em uma sessão erótica.

Wes começou a beijar o pescoço de Jen com delicadeza, enquanto trabalhavam com as mãos na massa.

O clima entre os dois foi esquentando até que deixaram a massa de lado e escorregaram par ao chão. Foram se despindo e entregaram-se à paixão.

Saciados e contentes, Wes e Jen estavam deitados no assoalho trocando carinhos.

- O que somos? – Jen o beijou.

- Dois solitários que, sem reservas, se encontraram. – Wes acariciou as costas nuas de Jen.

- Os outros podem chegar…

- Tá bem. Por que você não vai se arrumar, tirar a farinha do cabelo e eu arrumo aqui? Eu vou em seguida.

- Perfeito. Foi maravilhoso, Wes. – Jen acariciou o rosto dele.

- Foi mesmo, Jen. – Wes a beijou languidamente antes de se levantarem do chão.

XxX

Circuito foi o primeiro a chegar. Entrou voando e falou ao ver Wes e Jen colocando a mesa.

- Que bom que aproveitaram aquelas receitas que achei. – a ave falou.

- Espero que tenha ficado bom. – Wes sorriu.

- É o que veremos. – Lucas chegou e cheirou o aroma – O cheiro está bom, pelo menos.

- Meninos, vamos nos lavar e trocar de roupa. – Katie falou e puxou Lucas e Trip pelo braço.

- Aconteceu alguma coisa entre eles. – Trio falou.

- Trip! Já falei para não entrar na mente dos outros. – Lucas falou e entrou no banheiro e fechou a porta.

- Quero saber. – Katie falou sorrindo.

- Eu não li a mente deles. Sinto uma coisa diferente neles, forte.

- Ah, Trip. Eles adoram brigar, como cão e gata, mas, no fundo, se amam como ninguém os amou nessa vida. – Katie pegou uma troca de roupa.

XxX

Os amigos jantaram alegres e experimentaram os biscoitos feitos por Wes e Jen. Esses tinham ficado muito bons.

Mais tarde, Wes estava sentado no parapeito da janela. Jen se aproximou e falou:

- Eu sei que nossa situação está confusa, mas eu quero que saiba que eu gosto de você.

- Eu sei. Eu também. – Wes acariciou o rosto dela – Estarei aqui por um tempo ainda. Quer conversar?

- Eu só quero ficar nos seus braços. – Jen sentou no parapeito da janela e aninhou-se no corpo de Wes – Não quero que isso acabe. Você é meu porto seguro.

- E você, o meu, Jen. – Wes beijou a cabeça da mulher em seus braços – Estou preocupado se fui canalha com você.

- Não. Eu também preciso saber de uma coisa. Eu troquei seu nome? – Jen falou com preocupação.

- Sim. – Wes respondeu brincando.

Jen ficou espantada e envergonhada.

- Desculpe. – ela começou a se afastar de Wes.

- Hei, Jen, estou brincando. – Wes acariciou as costas dela – Eu bem me lembro que você gritou Wes diversas vezes. Você é muito verbal no sexo. Achei que fosse mandona. – ele riu.

- Eu faço muito barulho, mas você é excelente amante e isso ajuda muito. – Jen sorriu aliviada e voltar a deitar no peito de Wes.

- Não temos privacidade…

- Eu também não quero que isso termine.

- Eu sei, Jen. – Wes capturou os lábios de Jen e beijaram-se calmamente.

 

Fim

26/01/2023

Fanfic "The Good Cop": Aflição e paixão, Capítulo Final

 Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a Netflix, seus autores, produtores, atores, etc., etc., etc.

Sinopse: TJ Caruso é ferido em ação, mas esconde o real motivo de ter se ferido daquela forma. Cora Vasquez é salva pelo parceiro e sente-se culpada pelo que aconteceu. Em meio a aflição, surge o cuidado com os ferimentos do parceiro e a paixão adormecida dentro deles.

Classificação etária: 16 anos

Data de início: 09/02/2022

Data de término: 24/02/2022

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

3º Capítulo

 

Cora saiu do banho e vestiu-se no quarto de TJ. Sentia-se culpada pelo que acontecera. Sabia que ele sentia algo por ela e tinha que dizer que sentia o mesmo.

O perfume do parceiro a deixava nas nuvens. Então, pegou o frasco e borrifou um pouco na manga de sua blusa.

Logo, desceu e foi para a cozinha. Viu TJ lutando para cortar o pão no meio.

- Hei. – ela falou suave – Deixe-me te ajudar. – sentou-se na cadeira ao lado de TJ.

- O que aconteceu com a minha Cora? – TJ brincou.

- Não sou sua propriedade, Caruso. – ela disparou – Mas sou sua amiga e vou te ajudar.

- Hei, vocês dois! – Tony falou – Parem de ficar dançando. Comam logo.

Depois do lanche, TJ foi medicado pelo pai e foi para a sala. Cora foi atrás.

- TJ, vou ficar no seu encalço hoje.

- Cora, você não sabe a motivação…

- Olha pra mim. – Cora acariciou o rosto do parceiro – Eu sei. E eu também sinto algo forte por você.

- Cora, você é a minha melhor amiga. Eu te amo tanto.

- Como amiga ou como mulher?

- Das duas formas. – o tenente sorriu e aproximou o rosto do da parceira – Você é uma mulher maravilhosa. Se eu te beijar, você some?

- Não se eu fizer primeiro. – Cora beijou-o apaixonada.

O casal ficou se beijando até que TJ sentiu dor.

- Desculpe. Deu uma fisgada. – TJ ajeitou-se no sofá e continuou – Onde estávamos? Ah, sim. – TJ voltou a beijar Cora com voracidade.

XxX

O dia seguinte chegou mais rápido do que eles esperavam.

- Hei. – Cora beijou o rosto de TJ – Bom dia, TJ.

- Cora… – TJ beijou-a com paixão – Você me aqueceu essa noite.

- Deixa só você melhorar de vez. Eu vou te enlouquecer. – Cora sorriu – Vamos tomar café?

- Daqui a pouco. Preciso trocar o curativo.

- Eu te ajudo.

- Cora, eu preciso ficar um pouco sozinho.

- TJ, o que está te deixando em dúvida ou envergonhado?

- Se eu não estivesse com o braço quebrado, eu te mostraria o que estou sentindo por você. – TJ beijou-a.

- Mais uns dias, baby. Eu vou esperar.

XxX

Uma semana depois, Cora voltou ao trabalho. TJ ainda não havia sido liberado para o retorno.

- Hei. – Cora disse para Burl – Como estão as coisas?

- A Capitã está enlouquecida sem o TJ. Como ele está?

- Ele está bem. O ferimento está quase fechando. O braço deve ficar imobilizado por mais de uma semana.

- Você parece cansada.

- Eu ajudei o Tony a cuidar do TJ. Nesses últimos dias, ele não quer ficar em casa.

- O Tenente Caruso só vai voltar quando a médica mandar. – a Capitã falou de dentro da sala de interrogatório.

- Mas eu vim ver só como vocês estão. – Caruso entrou na sala.

- Ah, não! – a Capitã falou – Não vai entrar na sua sala. Eu não vou deixar.

- Capitã, estou de passagem. – Caruso riu – Meu pai resolveu vir até o café do outro lado da rua.

- Caruso, você está bem? – Cora falou.

- Sim. – ele sorriu – Vim ver o Burl.

- Hei, TJ. – o mais velho sorriu.

- Cadê o Ryan? – TJ olhou Cora.

- Suspenso. Queimou a máquina jogando videogame. – Cora falou – Vamos voltar para casa?

- Já vou. Quero só pegar umas coisas na minha sala. – TJ falou.

- Vasquez, fique de olho. – pediu a Capitã.

TJ e Cora entraram na sala dele.

- TJ, você enlouqueceu?

- Não, Cora. Só sai um pouquinho de casa.

- Baby, eu quero deixar teus lábios inchados.

- Espero que seja de tanto me beijar. – TJ sorriu – Só precisava pega minha pasta e meus itens de higiene.

- Podia ter me falado. Eu levava.

- E eu ia perder a chance de te ver? – ele sorriu sedutor.

- Quando vai poder me agarrar com os dois braços mesmo? – Cora falou baixo e sorrindo maliciosa.

- A Olívia falou que mais uma semana. – TJ falou, mas logo se arrependeu.

- Ah. A Olívia. Nhé, nhé, nhé, Olívia. – Cora falou debochando.

- Cora, esse garoto está te dando trabalho? – Tony entrou na sala.

- Pai, como entrou na delegacia? – TJ falou incrédulo.

- Eu deixei. – a Capitã apareceu ao lado de Tony Caruso – Achei que a Vasquez fosse te esbofetear até que ficasse inconsciente.

- Salvo por eles. – Cora falou – Pegue suas coisas. Vamos.

TJ juntou seus pertences e olhou Cora, assim que Tony e a Capitã se afastaram.

- Se for dormir em casa, mais tarde, você não me escapa.

- TJ… – Cora sorriu maliciosa – Não prometa o que não pode cumprir.

- Eu quero te levar aqui, em cima da mesa… – TJ sussurrou.

- Sua sala é um aquário, TJ! – Cora falou alto e saiu – Caruso, leva seu filho embora.

- Já? – Tony riu.

No carro, o pai perguntou para o filho:

- O que está acontecendo entre você e a Cora?

- Somos amigos.

- Eu ouvi umas piadinhas sexuais entre vocês ontem.

- Pai, isso é assédio.

- TJ, você está apaixonado e a Cora também.

- Sim.

- TJ, você já falou com ela?

- Sim.

- E ela te rejeitou?

- Pelo contrário. Ela me beijou.

- Filho! Ela te ama. Os ciúmes que ela tem da Olívia é enorme.

- Quero tirar logo isso do braço.

- E perder a virgindade?

- Não sou virgem, pai.

- Eu sei, mas é a Cora. Conquiste-a.

XxX

Alguns dias se passaram. Cora chegou a casa dos Caruso.

- Hei. É madrugada. – Tony falou abrindo a porta.

- O TJ tem consulta hoje.

- Ah… A Olívia. – Tony deu passagem à detetive.

- Sim. A “Garota de Ipanema” já acordou?

- Não.

- Vou lá acordá-lo. – Cora disse subindo as escadas.

TJ acordou com Cora sentando na sua cama.

- Bom dia, Cora. – ele sorriu.

- Bom dia, TJ. Hoje, estou aqui só para cuidar de você.

- Vou tirar essa coisa hoje. Não precisarei mais dela. – ele apontou a tipoia.

- Sim. Eu vou te levar ao hospital.

- Cora, eu te amo. Não é preciso ter ciúmes. – TJ sentou na cama – Acredite. Você é meu mundo, minha melhor amiga, uma mulher autossuficiente, determinada e linda.

- Ah, TJ. Você é um doce. Também te amo. – Cora beijou-o na bochecha – Quer ajuda para se arrumar?

- Está tudo bem, Cora. A partir de hoje, eu poderei colocar meus dois braços ao seu redor. – TJ sorriu – Podemos sair para jantar?

- Hum… O famoso jantar para me seduzir? – Cora brincou – Não se preocupe. Podemos jantar com seu pai. E eu quero ser sua tão logo quanto possível.

- Cora, você é demais. Vou me arrumar e, logo, saímos. Estou ansioso por te agarrar com os dois braços.

- Quero, pelo menos, dormir agarrada com você. – Cora falou e levantou da cama – Te espero pro café.

TJ entrou na cozinha e trocou um beijinho singelo com Cora. Tony riu.

- É o melhor que podem fazer?

- Caruso, eu não posso assediar seu filho. É uma infração grave. – Cora brincou.

- TJ, não dê trabalho pra Cora. – o Caruso mais velho bateu no braço bom do filho – Entendeu?

- Sim. – TJ sorriu – E nada de ciúmes, Cora.

- Se aquela médica ficar passando a mão em você, eu juro que a prendo por assédio sexual. – Cora falou séria – Onde já se viu?

- A Olívia terá de ter cuidado. – Tony riu – Vamos tomar café?

XxX

A enfermeira Marcie Hunt conduziu Cora e TJ para a sala de exames.

- Tenente, eu vou ver a cicatrização do ferimento e, depois, conduzi-lo ao Raio X.

- Obrigado, Marcie. E…

- Sim, a detetive pode ficar a seu lado o tempo todo. – Marcie sorriu.

- Sem minha parceira, eu não sou nada. – TJ falou.

A enfermeira olhou o ferimento e viu que estava quase fechado.

- Muito bom, tenente. Vamos até a sala de Raio X. Vou acompanhá-los o tempo todo.

Depois de um tempo, TJ e Cora esperavam a médica vir examiná-lo.

- Cora, não precisa arrancar outro pelo do meu peito. Amo você. – TJ falou brincando com a mão dela.

- TJ, eu não vejo a hora de você me mostrar o quanto me ama na cama. – Cora falou baixinho.

- Fisicamente, porque eu já demonstro o quanto eu te amo. – ele sorriu – Vem cá.

- Estamos em público. – Cora riu e aproximou-se dele. O casal trocou um beijo na boca – Ainda não quero que ninguém saiba.

- Meu pai sabe.

- É… Já é muita gente.

TJ beijou Cora novamente apaixonado. Até que a porta abriu.

- Anthony, eu… – a Dra. Olívia Ward parou ao vê-los se separando – Interrompi algo?

- Olá, doutora. – TJ sorriu.

- Olá, doutora Ward. – Cora falou, enquanto limpava o batom com os dedos. Ela olhou a médica sorrindo vitoriosa.

- Anthony, vou ver seus exames e creio que já podemos tirar a tipoia. Seus movimentos estão bons. Mais umas sessões de fisioterapia e poderá voltar a todas as suas atividades.

- Olívia, quero voltar a trabalhar o mais rápido possível. – TJ falou – Já não tenho mais dor nenhuma e a fisioterapia está dando bons resultados.

- Anthony, seu Raio X está perfeito. A fratura está consolidada. – a médica falou – O ferimento está bom também. Tem sentido o local sensível?

- Não muito. Já consigo lavar o local sem dor ou ardência.

- Muito bem. Só vou prescrever a pomada para ajudar a finalizar a cicatrização. – a médica falou.

- Obrigado, Olívia. Minha namorada vai ficar feliz por você ter cuidado tão bem de mim, não é, Cora?

- Sim, TJ. É muito bom te ver bem e recuperado. Não vejo a hora de ter meu parceiro em campo novamente. – ela falou sincera, mas também marcando território.

- Ok. – Olívia suspirou – Mais dois dias e o Anthony pode voltar ao trabalho.

Quando saíram do hospital, TJ abraçou a parceira com os dois braços.

- Aí sim! – Cora exclamou, retribuindo o abraço e beijando o pescoço do parceiro – O que quer fazer?

- Ter você nos meus braços e outras coisas mais. – TJ falou rouco de desejo e segredou ao ouvido da amada – De preferência, você nua nos meus braços.

XxX

Na madrugada, o casal conversava na cama:

- E eu pensava que você era virgem. – Cora brincou e passou o dedo pelo peito de TJ, brincando com os pelos do local.

- Foi a melhor infração da minha vida. – TJ riu – Cora, eu não sei onde isso irá nos levar, mas eu te amo.

- Também te amo. – Cora beijou-o – Meu Sr. Infração, estou tão feliz de estar nua nos seus braços e ter teu corpo todo nu e só para mim.

- Cora, obrigado por me entender e por estar comigo.

- TJ, agora, quero entender outras coisas.

O casal voltou a se beijar vorazmente.

 

Fim

25/01/2023

Fanfic "The Good Cop": Aflição e paixão, Capítulo 2

 Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a Netflix, seus autores, produtores, atores, etc., etc., etc.

Sinopse: TJ Caruso é ferido em ação, mas esconde o real motivo de ter se ferido daquela forma. Cora Vasquez é salva pelo parceiro e sente-se culpada pelo que aconteceu. Em meio a aflição, surge o cuidado com os ferimentos do parceiro e a paixão adormecida dentro deles.

Classificação etária: 16 anos

Data de início: 09/02/2022

Data de término: 24/02/2022

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

2º Capítulo

 

Mais tarde, Tony entrou no quarto do filho novamente.

- A Cora está lavando e estendendo roupa. E já está anoitecendo. O que fez com ela?

- Pai, ela ainda se sente culpada.

- Você contou a verdade?

- Sim.

- Filho, você não tem tato para lidar com ninguém, muito menos com mulheres. – Tony Sr. sentou na cama – Tampouco sabe lidar com a Cora.

- Eu a elogiei. Quase falei o que sinto. Ela até deitou um pouco para digerir a história, mas saiu correndo.

- TJ, ouça seu velho. Tem que ir com mais calma.

- Pai, ela está com raiva.

- Está sim. E se sentindo mais culpada do que antes. Vou ter que consertar essa tua burrada.

O Caruso mais velho foi para o lugar onde Cora estava estendendo roupa.

- Filha, eu já falei que não precisa fazer isso.

- O TJ está com um braço imobilizado não dará conta.

- Baby, pare com isso. – Tony segurou o braço da detetive – Presta atenção: meu filho é uma besta, então, converse comigo.

- O TJ me contou a façanha idiota dele.

- Cora, você é uma detetive excelente, uma mulher linda, autossuficiente, forte, inteligente. Pare de se esconder nos serviços dessa casa e fale comigo.

- A culpa é minha. – ela falou com lágrimas nos olhos.

- Não, baby, não é.

- Eu não preciso ser salva.

- Não mesmo, Cora. – Tony tirou o cesto de roupa das mãos dela – Você é a melhor detetive do mundo.

- Tony…

- Agora, não fale mais nada. Quero que vá descansar. Se quiser ficar por aqui, tudo bem. Se quiser ir para casa, tudo bem também. Você está desde ontem limpando essa caverna de homens.

- Eu preciso pensar e esfriar a cabeça. Vou para casa.

Tony abraçou a moça e falou:

- Venha amanhã. Estarei te esperando.

- Venho para o café.

No dia seguinte, Cora chegou cedo à casa dos Caruso.

- Oi, Cora. – o mais velho abriu a porta – O TJ não está muito bem.

- O que houve?

- Está com dor. Deve ter dormido em cima do braço. Não me deixou ver.

- Vou subir.

- Cora, eu preciso falar contigo.

- Eu me sinto responsável. Deixe-me cuidar dele, por favor.

Cora subiu as escadas e entrou no quarto de TJ.

- Hei, parceiro. Seu pai falou que está com dor.

- Cora. – TJ olhou-a – Eu só preciso ficar sozinho.

- Não. – ela fechou a porta e aproximou-se – Como é a dor?

- Cora…

- Eu preciso saber ou quer que eu abra o curativo?

- Está latejando e sinto quente.

- OK. Deve ter infeccionado. Vou trocar teu curativo.

- Você tem aflição.

- Tem razão e você também tem. Posso chamar teu pai?

- A Olívia falou que se sentisse isso teria que voltar ao hospital.

- Olívia?

- A Dra. Ward. – TJ corrigiu.

- Ah! – Cora falou e sentou na cama – Eu posso te levar até o hospital. O que acha? – ela acariciou o rosto do parceiro – Você está com febre. Vou te ajudar a se arrumar.

- Cora, eu vou ficar bem.

- Deixe-me ver uma coisa. – Cora abriu a blusa do pijama de TJ – Está sangrando. Não vou mexer. Desculpe. Temos de ir para o hospital.

- Tudo bem. Ajude-me a me vestir, por favor.

XxX

A Dra. Olívia Ward entrou na sala de exame.

- Olá, Anthony. A enfermeira Hunt me falou que o local do ferimento infeccionou. Vamos dar uma olhada?

- Olívia, meu pai e minha parceira que ficaram preocupados.

- Você ainda está com febre. – a médica leu a ficha do paciente – Depois de te examinar, posso te medicar e te liberar.

- Olívia, será que a minha parceira pode entrar? Ela me ajuda a tirar e colocar a camisa. – TJ falou.

- Tudo bem. – a Dra. Ward disse e pediu para a enfermeira entrar.

- Hei, tenente. – a enfermeira Marcie Hunt entrou na sala, acompanhada por Cora – A Detetive Vasquez estava ansiosa para entrar.

Enquanto médica e enfermeira conversavam, Cora posicionou-se ao lado de TJ.

- Hei. Quer ajuda?

- Para tirar a camisa, por favor. – TJ pediu.

Cora tirou a camisa do parceiro com cuidado.

- Tudo bem eu ficar?

- Sim, Cora. – TJ falou – A Olívia falou que vai me liberar.

Cora fez uma careta e arrancou um pelo do peito do parceiro, que estava deitado em uma maca, com a parte superior elevada.

- Ai!

- O que houve? – Cora disse irônica – Diga, Anthony.

A enfermeira riu e se aproximou do casal.

- Tenente Caruso, vou tirar o curativo. Detetive, pode acalmar seu parceiro. Ele tem bastante receio desses cuidados.

Cora ofereceu a mão e Caruso agarrou com a mão direita.

- Calma. Está tudo bem. – a Detetive Vasquez falou serena – Eu estou aqui.

- Eu sei. – TJ encostou a cabeça no ombro de Cora.

- Hei. – ela acariciou o rosto dele – Vai passar.

- Dra. Ward, o ferimento está com infecção logo abaixo dos pontos. – a enfermeira falou – Tenente, as luvas estão frias. Vou ter que tocar no entorno do ferimento.

TJ chupou uma respiração.

- TJ, respira. Assim que a enfermeira verificar, vai ficar tudo bem. – Cora disse ao ver os olhos do amigo cheios de lágrimas – Ah… Está tudo bem.

A médica o examinou e perguntou:

- Detetive, quem faz os curativos no Anthony?

- O próprio Caruso ou o pai. – Cora respondeu.

- Não parece ter sido trocado. – a médica falou.

- Olívia, você pediu para trocar hoje, depois do banho. – Caruso falou levantando a cabeça – Desde a madrugada, sinto o local latejar, quente e doendo.

- Anthony, é necessário ajuda com o curativo. Ainda mais, tendo fraturado o braço. – a médica falou carinhosa – É bom trocar de oito em oito horas. Se precisar, vou te ver duas ou três vezes ao dia para cuidar desse ferimento.

- Não precisa se incomodar. A Marcie pode me ensinar. – TJ disse e respirou fundo.

- Mas você tem aflição, medo. – a enfermeira falou – A detetive quer aprender?

- Não sou boa com esse tipo de cuidado, mas posso aprender. – Cora falou.

- Ah! Tem uma vermelhidão aqui. – Olívia passou o dedo pelo peito de TJ e parou no local onde Cora tinha arrancado o pelo – O que houve, Anthony?

Antes que ele respondesse, a enfermeira falou:

- Parece-me que a namorada do Tenente ficou com ciúmes ou foi o esparadrapo.

- OK. Vou prescrever uma nova medicação. Assim que tiver tomado a primeira dose, estará liberado. – a médica tirou as luvas e acariciou o peito de TJ – E vamos abaixar essa temperatura também.

Cora fuzilou a médica com os olhos. Logo, a enfermeira começou a recolocar o curativo e ajeitou o braço fraturado na tipoia. Enquanto fazia isso, explicava para Cora como fazer.

- Não esqueça de usar luvas, se possível. Lave sempre as mãos. – Hunt finalizou – Quer ajuda para se vestir, Tenente?

- Por favor. – TJ falou envergonhado.

- Não fique vermelho. Sou enfermeira há mais de 20 anos. Já cuidei de crianças grandes como você.

- Marcie, quanto tempo ficarei imobilizado?

- Mais uns quinze dias. – a enfermeira o ajudou a se vestir e olhou Cora pela visão lateral – Detetive, pode me ajudar a finalizar?

- Claro. – Cora falou e assistiu TJ a acertar a tipoia no pescoço.

- Vou acompanhá-los até a sala de medicação. – Marcie Hunt falou – Dra. Ward, a prescrição está pronta?

- Aqui. – a médica entregou a receita para a enfermeira – Qualquer coisa, pode me ligar, Anthony.

- Obrigado, doutora.

XxX

Mais tarde, TJ resolveu descer para beber água. Encontrou o pai na cozinha, assando pães e biscoitos.

- Achei que ia virar a Bela Adormecida, Junior.

- Pai! Estou melhor.

- Que bom! Quer alguma coisa? Você não deveria estar saracoteando por aí.

- Estou com sede. Vim beber água.

- Por causa da febre. – o pai trouxe a cabeça do filho para seu rosto e beijou-lhe a testa – Cedeu a temperatura. Sente-se. Vou te dar água.

Vasquez adentrou a cozinha.

- Tony, só não passei as camisas do TJ… Hei, Caruso. – ela falou.

- Hei, Cora. Vim tomar água. – TJ explicou e mostrou o copo que o pai pôs na sua frente.

- Eu só vou guardar a roupa. – Cora levou o cesto para o andar de cima.

- Ela ainda se sente culpada, TJ.

- E com ciúmes, pai. A Cora arrancou um pelo do meu peito por ciúmes da Olívia.

- E a Olívia deve ter te cantado de novo, né?

- Mais ou menos.

- Ah, TJ. – o pai sentou ao lado do filho – A Cora é muita areia para você, mas ela te adora.

- Eu sinto isso, mas não quero pôr tudo a perder.

- TJ, vocês não vão destruir a amizade de vocês. – o pai riu – Hoje, ela não está furiosa, mas está elétrica. Mas já entendi que é ciúmes.

- A roupa já está guardada. – Cora entrou na cozinha – Agora, vou filar os pães gostosos.

- Cora, o tempo está fechando. Por que não toma um banho, coloca uma roupa confortável e fica por aqui? – Tony perguntou.

- Tudo bem. Estou cansada mesmo. – Cora suspirou.

- Toma banho no meu banheiro. Está um luxo depois da faxina que fez. Sua mochila está no armário.

- Tá bom. – Cora sorriu e saiu.

- Pai, vou subir. – TJ terminou de beber água.

- Não vai. Deixe a Cora ficar à vontade. Não dá para atacá-la depois do tiro e do braço quebrado.

- Tudo bem. – TJ suspirou – Eu preciso falar para…

- Você contou a verdade, mas não revelou o que sente por ela?

- Pois é, pai.

- Você é bobo, covarde ou o quê? TJ, de verdade, aproveite esses dias para sentir o terreno. A Cora é uma mulher decidida, autossuficiente, forte…

- E linda! – TJ completou – Vou querer o pão que está mais queimadinho, pai.

- Ai! – o pai foi verificar se os pães estavam queimando.

 

Continua…