30/04/2019

Fanfic "Power Rangers": Luz dos seus olhos, Capítulo 12

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e serem felizes.
Classificação: 16 anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término: 16/05/2017
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
12° Capítulo

O dia amanheceu. O casal, em alguma hora da madrugada, resolveu ir para a cama. Então, quando a luz invadiu o quarto, sabiam que era hora de levantar.
- Bom dia, meu marido. – Kim sorriu.
- Bom dia, minha esposa. – Tommy beijou-a.
- Almoçamos com seus pais?
- Acho que sim, Kim. – Tommy olhou o relógio – Temos tempo…
- Ah, Tommy…
TKTKTK
Era meio dia e meia quando Tommy e Kimberly chegavam à casa dos Olivers. Jane já havia servido o almoço.
- Achei que não vinham mais! – John falou.
- Eu me atrasei, papai. – Tommy sorriu.
- Hei, querida, ansiosa pela viagem? – John recebeu a nora em um abraço.
- Sim, paizinho. – Kim respondeu.
- Meu filho, o casamento foi esplêndido. – Jane falou sorrindo.
- Obrigado, mamãe. – Tommy beijou a testa da mãe.
- Tommy, você vai cuidar bem da sua esposa? – John perguntou abraçando o filho.
- Sim. Eu prometo, papai.
Kimberly abraçou a Sra. Oliver emocionada.
- Hei, filha, chega de chorar. – Jane falou.
- Estou uma manteiga desde ontem, mãezinha.
- Kim, você é muito emotiva.
- Estou ansiosa para saber se temos resultados.
- Ah, doçura. Relaxe! – Jane beijou a cabeça de Kimberly – Não se afobe! Pode ser que tenha resultados. Pode ser que não. O segredo é não ficar se sentindo pressionada.
- Vou lavar as mãos. – Tommy falou – Vem comigo, Kim.
A família almoçou rindo e recordando os momentos do dia anterior. Após o almoço, Tommy e Kimberly foram para o aeroporto.
No dia seguinte, desembarcavam em Paris.
- Kimberly! – Caroline acenou para a filha.
- Mamãe! – Kimberly acenou de volta.
- Vai, baby. – Tommy soltou a mão de Kimberly e viu a esposa correr para abraçar a mãe.
- Que saudades, filha! Nem acredito que você se casou. E com o amor da sua vida. – Caroline disse abraçando a filha com força.
- Mamãe, senti sua falta. Obrigada por nos receber. – Kim falou entre lágrimas.
- A Jane me mandou uma foto sua vestida de noiva. – Caroline separou-se da filha sorrindo – Estava linda!
- Obrigada. – Kim sorriu.
- Tommy querido, que bom te ver. – Carol abraçou o genro.
- Olá, Sra. Dumas. – Tommy abraçou-a.
- Seja bem-vindo à Cidade do Amor! – Caroline beijou o rosto de Tommy – Meu genro!
- Sra. Dumas, obrigado por aceitar nosso casamento. – Tommy sorriu.
- Pena eu não ter podido viajar. Essa cirurgia nas pernas devia ser mais simples. Já posso dirigir, mas não voar. – Caroline explicou – Vamos para casa?
Tommy e Kimberly foram para a casa de Caroline e Jean Pierre.
- Meus amores, eu preparei o quarto dos fundos para vocês ficarem à vontade. – Caroline disse abrindo a porta de casa – Fiquem à vontade!
- Obrigado, Sra. Dumas. – disse Tommy.
- Chama-me de Caroline, Tommy. Você é da família e assim não me sinto tão velha.
- Tudo bem, Caroline. – Tommy sorriu.
- Kim, mostre ao seu marido a nossa casa. – Carol falou sorrindo – Descansem. Eu os chamo para o jantar.
Kimberly levou Tommy para o quarto.
Ele colocou as malas no centro do quarto e viu que o cômodo parecia saído de um quadro. Cama branca, com dossel todo trabalhado, cortinas brancas esvoaçavam com o vento, paredes rústicas brancas, móveis em madeira de lei.
- Kim, isto é um sonho?
- Se for, não quero acordar. – Kimberly abraçou Tommy.
- Está muito cansada?
- Um pouco, Tommy. Está pensando o mesmo que eu?
O casal fez amor a tarde toda.
TKTKTK
Jean Pierre abriu um vinho francês para o jantar e propôs um brinde:
- Ao casamento de Kimberly e Tommy!
Todos brindaram e jantaram colocando a conversa em dia.
À noite, Kimberly conversava com a mãe.
- Foi tudo tão repentino, mamãe.
- Fiquei contente quando me disse que vocês tinham se reaproximado. Seu primeiro e único amor!
- Em uma semana, já estávamos namorando.
- E o casamento foi rápido, mas acho que esperaram tempo suficiente para se reencontrarem.
- Pena que sua cirurgia a impediu de viajar.
- É, meu bebê, acontece. Não fiquei feliz de não ir ao seu casamento. Fiquei até meio chocada, mas passada a frustação, estou extremamente feliz por vocês e pelo Tommy.
- Mamãe, iniciei o tratamento para engravidar.
- Isso é maravilhoso, Kimberly.
- E queremos adotar também. O Tommy tem toda a história de ser adotado…
- É o que você quer? Vai te fazer feliz?
- Sim.
- Quando é o próximo exame?
- Quando voltarmos para casa.
- Netinhos!
- Gosta da ideia?
- Hoje, sim.
- Estou tão feliz com o Tommy.
- Estou vendo, Kimberly. Já pensou o que fará na sua lua de mel? Além de ficar trancada no quarto com seu marido?
- Vou levar o Tommy aos pontos turísticos de Paris. Programinha de casais em lua de mel.
- Vai treinar com ele?
- Sim.
- Podem usar o jardim. Sua barra de exercícios ainda está lá.
- Maravilha!
Caroline abraçou a filha e falou:
- Só quero que sejas feliz.
- Obrigada. – Kimberly bocejou.
- Vai descansar e curtir seu marido. Amanhã, conversamos.
- Vou dormir. Já estou começando a sentir os efeitos do fuso horário.
- Kim?
- Oi, mamãe.
- Não fuja mais do Tommy.
- Pode deixar. – Kimberly abraçou a mãe e foi deitar.
No dia seguinte, Kimberly acordou assustada. Havia dormido na mesma posição a noite inteira.
- Hei, baby. Está tudo bem. – Tommy acariciou-lhe as costas.
- Tommy, eu acordei e não sabia onde estava.
- Está na casa de sua mãe, Kim.
- Nossa lua de mel. – Kim falou sorrindo.
- Hei, Kim. Você está bem?
- Cansada, mas bem. E você?
- Ainda moído da viagem, mas estou bem.
- Tommy, não tenho força para nada. Pode me puxar pro teu lado? – Kim falou preguiçosa.
- Claro, gatinha. – Tommy puxou-a delicadamente par aperto de seu corpo – Está bom assim?
- Hum hum.
- Dorme, Kim. Eu estarei aqui.
- Eu tive um pesadelo na nossa primeira noite ou manhã de casados.
- Hei, baby. Foi só um susto. Dorme.
- Você vai treinar?
- Mais tarde. Vou com você.
O casal dormiu até as três da tarde.
TKTKTK
Caroline e Jean Pierre levaram Kimberly e Tommy para passear pelos arredores da casa. Pararam em um típico café parisiense para um lanche.
Os dias que se seguiram foram de puro amor e alegria.
Chegou o dia do retorno. Kimberly despediu-se da mãe aos prantos.
- Não chore, querida. Eu irei te visitar na casa nova.
- Vou sentir muito a sua falta.
- Eu também, Kimberly. – Caroline beijou a testa da filha.
Tommy abraçou a sogra.
- Cuide bem da minha menina, Tommy.
- Pode deixar, Carol. – Tommy beijou a bochecha de Caroline – Estamos te esperando para uma visita.
- Boa viagem. – Caroline beijou a bochecha do genro.
- Obrigado. – Tommy abraçou Kimberly pela cintura e seguiram para o portão de embarque.
Quando se ajeitaram no avião, Kimberly deitou no ombro de Tommy.
- Você está bem, Kim?
- Estou, Tommy. Um pouco trêmula. – Kim apertou a mão do marido – Já vai passar.
- Kim, já vamos decolar. Respira fundo.
- Tommy, eu estou bem.
- Eu sei, Kim. Estou preocupado com você. Você não é de chorar daquela forma.
- Como não? Quando nos reencontramos e nos abraçamos pela primeira vez, eu chorei desesperada nos seus braços.
- Sei que vai sentir falta da Caroline, mas pode contar com mamãe, viu?
- Eu sei. Tommy, obrigada por tudo.
- Foi a melhor viagem que já fiz na minha vida, Kim.
- Tommy, eu recebi uma proposta da Reefside High School.
- Nossa! Eu trabalho lá. – Tommy brincou abraçando Kimberly enquanto o avião decolava.
- A Eliza Mercer é a Elza? – perguntou Kimberly baixinho.
- Sim. Casou com o Anton Mercer.
- Ah, o vilão.
- Isso, bebê. Estudou bem, hein?
- O Jason me falou alguma coisa sobre você ter voltado ao negócio, mas, antes, eu tinha notado eu estilo de lutar.
- Você me reconheceria em qualquer situação, né?
- Sim, Tommy. – Kimberly bocejou.
- Está com sono?
- Claro. Alguém não me deixou dormir essa noite.
- Eu?
- Você, Tommy. – Kim ajeitou-se na poltrona – Estou com sono, mas não quero dormir.
- Kimberly, já estamos no ar. Tira o cinto e ajeite-se. Se tivermos turbulência, eu te prendo de novo.
- Tommy, acorde-me se ficar cansado. Afinal, até Los Angeles, são onze horas e meia.
- Eu te acordo para o serviço de bordo. Dorme, gatinha. – Tommy beijou o pescoço de Kimberly.
TKTKTK
Kimberly acordou com Tommy afivelando o cinto dela.
- Turbulência?
- Um pouco, Kim. Tudo bem?
- Estou com fome.
- Acordou na hora certa. Assim que normalizar, será iniciado o serviço de bordo.
Tommy e Kimberly estavam muito à vontade juntos. O restante do voo foi tranquilo. Desembarcaram em Los Angeles e seguiram de carro até Alameda dos Anjos.
- Chegaram! – exclamou a Sra. Oliver, abrindo a porta pra receber Tommy e Kimberly.
- Oi, mamãe. – Tommy sorriu.
Kimberly correu e abraçou Jane com força.
- Hei, docinho. Saudades de você!
- Oi, mãezinha.
- Venha, meu amor. – Jane levou Kimberly para a sala.
- Mãe, cadê o papai? – Tommy perguntou.
- Foi para a cabana com seu tio. Deve voltar até o final de semana. – Jane falou – Tommy, leve as malas para o quarto. Vocês fizeram uma viagem longa.
- Ok, mamãe. – Tommy levou as malas para o andar de cima.
- Agora, conte-me tudo. – Jane falou para Kimberly.
- Estamos felizes e a lua de mel foi muito boa.
- Kim, a vida de casados é diferente.
- Eu sei. Nem pensamos em nada ainda. Comecei a mudança para Reefside, mas…
- Filha, levar as roupas e objetos pessoais é uma coisa. Outra, é dividir problemas, contas.
- Já temos dividido nossas neuras.
- Já é um começo.
- Estou com muitas saudades de minha mãe.
- Ah, meu amor. Posso te ajudar sempre, viu?
- Obrigada. Acho que preciso dormir.
- Sim. Sobre, tome um banho e relaxe.
Tommy desceu e falou:
- Kim, deixei tuas coisas prontas pro seu banho.
- Obrigada, Tommy. Vou subir, Sra. Oliver. – Kim falou e saiu da sala.
Tommy sentou ao lado da mãe e a abraçou.
- Meu menino é um homem casado! – Jane falou emocionada.
- Mamãe, estou tão feliz.
- E a Kim está voltando a ter brilho nos olhos.
- Ela tem alguns conflitos internos não resolvidos, mas acho que podemos superar.
- Juntos! É isso aí, meu filho. Isso é casamento.
- Nós conversamos muito…
- Sei, Tommy. Para quando vem meu neto?
- Ainda não sei, mãe. Vamos dar entrada na papelada da adoção logo que nos assentarmos.
- E o emprego?
- A Kim recebeu uma proposta da Reefside High School. E parece que a Sra. Applebee também fez uma proposta à ela.
- E o que a Kim decidiu?
- Ainda nada. Conversamos sobre isso durante o voo de volta.
- Você não quer descansar, filho?
- Não. Vou ficar com a senhora.
- Seu pai não queria sair de casa. Foi para a cabana porque seu tio insistiu muito. Está reformando a casa lá.
- Mamãe, a Kimberly é uma mulher interessante.
- Ela cresceu, filho.
- Nós crescemos. Mãe, estou a cada dia mais apaixonado por ela.
- O amor se transforma, filho. Vocês esperaram muito por esse momento.
- Eu estou um pouco preocupado com ela.
- O que foi?
- Está mais emotiva.
- Se não for TPM, ela está grávida.
- Mãe, a Kim sempre foi muito sensível, mas está mais ainda. Preciso cuidar muito dela.
- E ela de você. Casamento é assim. Família é assim, um cuidando do outro.
- Mãe, vou ficar um pouco deitado aqui no sofá.
- Querido, não precisa me fazer companhia.
- Eu estou com saudades de deitar perto da senhora. – Tommy falou carinhoso.
- Ok. Deita aqui no meu colo.
TKTKTK
Kimberly acordou sozinha na cama. Sentou-se devagar. Focalizou o olhar e reconheceu onde estava. Levantou-se e foi lavar o rosto. Desceu e encontrou a Sra. Oliver assistindo televisão e acariciando a cabeça do filho que dormia.
- Oi, Sra. Oliver. – Kim falou sentando na poltrona ao lado do sofá.
- Descansou, Kim?
- Sim.
- O Tommy deitou aqui no sofá e dormiu.
- Ele estava bem cansado.
- Filha, está tudo bem?
- Não. Estou com cólica. E é menstrual.
- Ah, querida. Quer uma bolsa de água quente?
- Quero carinho.
- Vem cá, bebê. – a Sra. Oliver abriu os braços e Kimberly abraçou-a.
- Acho que não deu certo.
- Minha filha, está tudo bem.
- Kim, está tudo bem. – Tommy abriu os olhos.
- Oi, meu amor. – Kim sorriu e beijou a testa da sogra – Obrigada, mãezinha.
- Já que o Tommy acordou, vou fazer uma comidinha par ao jantar. – Jane falou vendo o filho sentar no sofá.
Tommy e Kimberly se viram sozinhos na sala.
- Beautiful, você descansou?
- Sim, Handsome. – Kimberly sentou no colo de Tommy – E você?
- Também.
- Quando liberamos o apartamento?
- Amanhã, vou pegar mais algumas coisas pessoais.
- Quero fazer a mudança de meus pais logo.
- Eu também, mas seu pai quer arrumar o apartamento do gosto deles.
- Quando vamos para casa?
- Pode ser daqui uns dois dias?
- Volto a trabalhar na segunda, baby.
- Não quero ficar e deixar você ir sozinho para casa.
- Kim, temos o resto da semana para tudo.
- Tommy, tem uma coisa me incomodando.
- Fala.
- Estou com cólica. Acho que não deu certo.
- Não pode ser um dos sintomas da gravidez? Logo você passará por uma nova consulta.
- Estou com dor. Pode me ajudar?
- Claro, meu amor. – Tommy pegou uma almofada e pressionou delicadamente na barriga de Kimberly – Vou esquentar um pouco.
- Obrigada, Tommy. – Kim deitou a cabeça no ombro dele e começou a chorar.
- Não chore, Kim.
- Estou chateada.
- Está tudo bem, Kim.
- Queria tanto engravidar. Queria tanto te dar um filho.
- Meu amor, relaxa. Na consulta, veremos se não há um bebezinho na sua barriga. E também vamos dar entrada na papelada da adoção.
- Eu quero um bebê.
- Kim, hoje, os casais podem adotar irmãos e crianças crescidas. Sem restrições…
- Não vamos fazer restrições então.
- Precisamos pensar juntos, meu amor.
- Posso falar com sua mãe?
- Sobre adoção?
- Sim. Você concorda?
- Claro.
- Tommy, amanhã, não vou treinar.
- Tudo bem, Kim, mas pode alongar comigo.
Kimberly suspirou e falou:
- Acho que não vou jantar.
- Por que?
- Acho que estou meio enjoada.
- Enjoo é sintoma de gravidez. – Tommy beijou-lhe a bochecha e ajeitou-a no sofá – Kim, vou te fazer um chá. Deita.
TKTKTK
Na cozinha, Tommy pediu à mãe:
- Pode colocar água na chaleira?
- Pode sim, filho. O que foi?
- A Kim disse que está enjoada. Não sei se está grávida ou não, então, achei que um chá poderia ajudar.
- Ela está sofrendo por antecipação.
- Eu sei. Passamos dias tão alegres…
- Tommy, ela está se pressionando. Voltou para a realidade muito rápido. Vou conversar com ela mais tarde.
- Ela vai querer perguntar sobre a minha adoção. – Tommy colocou água na chaleira.
- Eu converso com a Kimberly. – a Sra. Oliver estava picando legumes.
- Eu não a pressionei. – Tommy falou colocando a chaleira no fogão.
- Querido, quem se cobra é a mulher. Eu entendo o momento da Kimberly.
- Chá de camomila?
- Acho que boldo para melhorar o estômago.
- Minha menina está neurótica com essa história, mamãe.
- Tommy, a Kim sempre quis ter filhos. Precisamos apoiá-la e mostrar as alternativas.
- Bom, quando querem mudar?
- No mês que vem, filho. Seu pai está fazendo o projeto da cabana de seu tio. Terminado esse, quer dar uma personalizada no apartamento. Fazer um quarto para vocês.
Tommy terminou de fazer o chá e levou para Kimberly.
- Hei, Kim. Trouxe chá. É um pouco amargo, mas vai melhorar o enjoo.
Kimberly sentou e pegou a xícara. Sorveu um gole e fez careta.
- Obrigada, Tommy.
- Nada, meu amor. – Tommy sentou no sofá ao lado da esposa – Mamãe quer falar contigo depois do jantar.
- Tem outra coisa me incomodando.
- Você sabe que pode me falar sobre tudo.
- Estou em dúvida sobre qual proposta de trabalho aceitar. A Diretora Mercer ofereceu-me um bom cargo, salário e o horário é flexível. A Sra. Applebee ofereceu bom salário e os clubes de ginástica, música e teatro.
- Dá para conciliar os dois?
- Sim, mas se pensarmos em filhos, não é uma boa.
- Não posso decidir por você, Kim.
- Pensei em ficar com Reefside, mas a Sra. Applebee é especial. Alameda dos Anjos é um dos lugares que mais amo.
- Baby, você tem que decidir. Eu vou entender se quiser ficar com o emprego daqui. – Tommy acariciou a perna de Kimberly.
- Filha, eu trabalhava em dois hospitais quando o Tommy era pequeno. – a Sra. Oliver entrou na sala e sentou-se na poltrona, próxima do casal.
- Acho que, para início, posso ficar com os dois. Farei uma reserva financeira. – Kimberly falou e tomou mais um gole de chá.
- Concordo, Kim. – Tommy falou e deu um selinho na esposa.
- Muito bem, crianças. Estou fazendo uma sopinha para nós. Daqui a pouco, podemos jantar.
- Mãezinha, eu não estou me sentindo muito bem. – Kimberly falou – Não acho que consigo jantar.
- Vai comer sim. Tenho um remedinho natural para esse mal-estar. – a Sra. Oliver sorriu.
- É, meu amor. Se precisar, eu te dou comida na boca. – Tommy brincou.
- Tá bom. – Kim tomou mais um pouco do chá – Tommy, pode pegar mais açúcar?
- Não, querida. Não precisa tomar tudo. – Jane falou – Vamos jantar?
A Sra. Oliver levantou-se e sorriu. Logo, Tommy e Kimberly juntavam-se a ela na cozinha.
- Kim, tome essas gotinhas diluídas na água. – Jane preparou a solução.
Kimberly tomou o remédio e falou sorrindo:
- Obrigada, mãe. Vou comer um pouquinho.
- Isso, meu amor. – Jane falou e serviu a nora e o filho.
- Mamãe, estou pensando em ficarmos aqui esta noite e mais uns dias. – Tommy falou.
- Claro. Vocês viajaram muitas horas e não os quero na estrada. – Jane disse servindo-se.
- Sra. Oliver, eu penso em liberar logo o apartamento. – Kimberly falou.
- Hei, filha, não se preocupe.
- Tenho roupas e cosméticos espalhados em três casas. – Kim falou chocada.
- Essa é a minha Kimberly! – Tommy falou rindo.
Os três jantaram tranquilos e conversavam sobre a lua de mel.
Mais tarde, Kimberly viu-se sozinha com a sogra.
- Sra. Oliver, posso conversar com a senhora?

Continua…