31/10/2018

Fanfic "Power Rangers": Voltando para Casa, Capítulo 3


Título: Voltando para Casa
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Pós Dino Trovão. Kimberly está internada e precisando de ajuda para melhorar. Será que Tommy irá ajudá-la?
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 18/12/2008
Data de término: 06/03/2008
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3° Capítulo

- Tommy, a Kimberly recuperou-se muito bem da anorexia. Foi um período difícil, muito complicado, mas já superado. Eu gostaria que ela te contasse essa parte.
- E o quadro atual?
- Ela entrou em depressão, pois viu que havia estragado a vida e a carreira dela. Com a sua visita, assim que ela acordou, o psiquiatra fez uma avaliação e constatou uma melhora repentina. Eu sabia disso. Por isso, eu não criei caso quando pediu para eu deixá-la morar com você.
- Eu quero cuidar dela. Somos amigos.
- Minha filha precisa de alguém que a ame.
- Quando ela terá alta? Tem previsão?
- Previsão de mais uma semana.
- Preciso me organizar. Prometo cuidar bem dela. Minha mãe vai me ajudar.
- Eu sei. Bom, vou para o hotel. Você pode ficar com ela?
- Claro.
Tommy entrou no quarto e Kimberly havia acabado de tomar banho.
- Bom dia, Kim.
- Bom dia, Tommy. A enfermeira saiu daqui há pouco e está difícil enxugar meu cabelo com o acesso para o soro e a medicação.
- Quer ajuda?
- Por favor.
Tommy enxugou e escovou os cabelos de Kimberly delicadamente para não machucá-la.
- Você cortou o cabelo, Tommy.
- Sim.
- Mas, continua habilidoso para arrumar meu cabelo.
- Vou pegar o espelho e você vê se o trabalho ficou bom.
- Confio em você, Tommy.
- Obrigado, Kim. Sua mãe foi descansar e eu vou te fazer companhia, tudo bem?
- Sim.
- Sua mãe aprovou a minha ideia de te levar para minha casa. Você aceita?
- Não sei.
- Kim, eu quero cuidar de você.
- Tenho tanto para te contar.
- Se quiser, pode começar agora.
- Vou só começar, mas, daqui uma hora, vou tomar um remédio que me derruba.
- Tenho todo o tempo do mundo para você. – Tommy sentou na cadeira ao lado da cama de Kimberly.
- Bom, eu encontrei um outro cara na Flórida, sim. Estava apaixonada por você, mas achei que podia embarcar num novo relacionamento. Então, escrevi a carta. Ele era um gentleman, no início. Com o passar do tempo, ele começou a criticar o meu jeito de falar, vestir, as coisas que eu gostava… - Kimberly parou e respirou fundo.
- O que foi, Kim?
- Não estou preparada para abrir o que aconteceu.
- Kim, você precisa me contar. Como o seu médico teve que saber do que aconteceu para te ajudar, eu preciso saber para fazer o mesmo.
- Ele era ginasta também. Dizia que eu estava gorda e comia demais. Eu entrei na dele e acabei anoréxica.
- Kim, você voltou para Alameda dos Anjos com o Jason para ajudar o Orfanato.
- Sim, mas foi de comum acordo com ele, que foi para a casa dele.
- Você ainda estava bem?
- Sim, mas o meu inferno já havia começado.
- O Jason sabia?
- Não, ele não sabia. Ele teria matado o cara.
- E eu também.
- Eu sei, Tommy.
- Quer continuar?
- Sim. Quando voltei, fiquei cada vez pior. Até que minha descobriu e me internou. Quando melhorei, fui para a França e tive uma recaída. Fiquei internada novamente. Então, pedi para vir para cá.
- Você está bem agora?
- Superei a anorexia, mas não as crises depressivas. Todos tentaram me tirar dela, mas…
- Sua mãe me disse que talvez eu pudesse te ajudar.
- Você era a minha última chance. Eu precisava te contar e te pedir ajuda.
- Então, deixe-me cuidar de você.
- Tommy, não é tão simples assim.
Uma enfermeira entrou no quarto e falou:
- Srta. Hart, preciso colher uns exames.
- Tommy, podemos conversar depois, não é? – Kim sorriu.
- Claro. – Tommy beijou a testa de Kimberly e saiu do quarto.
Algum tempo depois, a enfermeira saiu do quarto.
- Você já pode entrar e ficar com sua namorada.
- Obrigado, enfermeira. – Tommy sorriu e entrou no quarto – Kim?
- Eu ouvi o que a enfermeira disse. – ela falou ajeitando os cabelos de novo.
- Posso te ajudar?
- Pode. – Kimberly deu a escova para ele – Não vejo a hora de sair daqui.
- Você aceita passar uma temporada na minha casa?

Continua…

Fanfic "Power Rangers": Voltando para Casa, Capítulo 2


Título: Voltando para Casa
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Pós Dino Trovão. Kimberly está internada e precisando de ajuda para melhorar. Será que Tommy irá ajudá-la?
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 18/12/2008
Data de término: 06/03/2008
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2° Capítulo

- Alô?
- Tommy, obrigada por ter vindo me ver.
- Kimberly?
- Sou eu. Liguei só para agradecer sua visita.
- Como você está?
- Estou melhor. Minha medicação está diminuindo. Fiquei mais acordada. Acho que nem precisarei mudar mais de clínica.
- Isso é uma boa notícia, Kim.
- Preciso te contar tudo o que aconteceu, Tommy.
- Com calma, você contará.
- Só tem um problema. Eu acho que voltarei para a França com minha mãe.
- Por que?
- Porque eu vendi minha casa na Flórida e a da Alameda dos Anjos também foi vendida.
- Posso te oferecer minha casa? Sei que não pode ficar sozinha por hora.
- Tommy, eu não sei se posso aceitar.
- Por favor, Kimberly. Eu quero cuidar de você.
- Agradeço muito. – Kimberly bocejou – O remédio está fazendo efeito.
- Sua mãe está por perto?
- Sim.
- Posso falar com ela?
- Pode. – Kimberly passou o telefone para a mãe.
- Alô?
- Sra. Dumas, vai levar a Kim para a França?
- Pretendo, já que ela terá alta em breve.
- Será que posso oferecer minha casa? Será um ambiente perto de tudo o que ela conhece e…
- Se ela aceitar, tudo bem. Não vejo problema. Eu aprovo, porque facilita o processo.
- Amanhã, podemos conversar?
- Claro.
- A Kimberly já dormiu?
- Ainda não.
- Gostaria de dar boa noite à ela.
- Tudo bem. – Caroline deu o telefone para a filha – Ele quer terminar de falar contigo.
- Oi, Tommy. – Kim falou docemente.
- Quero te desejar boa noite, Kim.
- Para você também, Tommy.
- Eu vou te ver amanhã.
- Vou te esperar. Até amanhã.
A noite demorou a passar.
Tommy chegou na clínica bem cedo. A Sra. Dumas já o aguardava.
- Quero saber a real situação da Kimberly. – disse Tommy.

Continua...

30/10/2018

Você realmente conhece a origem do Dia das Bruxas? Será? Vamos conhecer?




Queridos leitores,
Queridas leitoras,

Sabes realmente o que é o Dia das Bruxas ou Halloween? 

Ou por ser cristão, católico, ateu ou qualquer coisa que o valha, abomina a ideia? Se for o seu caso e quiser absorver um pouco de cultura, continue lendo. Caso contrário, por favor, procure outra publicação para ler e não vamos nos aborrecer, combinado? E preparem-se! É um longo texto.


É uma data comemorativa, que ocorre basicamente em países de língua inglesa, principalmente, nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido. Tem origem nas celebrações religiosas dos povos antigos que viveram nesses países. Faz parte da Cultura deles.

O termo "Halloween" tem origem na religião católica. Vem do termo escocês "All Hallow's Eve", que quer dizer "Véspera do Dia de Todos os Santos".

O Dia de Todos os Santos, tradicionalmente, é celebrado no dia 01° de novembro. Porém, no Brasil, com o intuito de que todas as pessoas possam participar, é sempre transferido para o domingo seguinte à data. Portanto, a véspera do Dia de Todos os Santos é o dia 31 de outubro.

Acreditava-se, que entre o pôr do sol do dia 31 de outubro e o de 01° de novembro, ocorria a noite sagrada dos povos antigos: o momento quando o portal entre o mundo dos vivos e dos mortos se abria. Os espíritos andam pela Terra até o portal se fechar no dia 02 de novembro, Dia de Finados.

Estudiosos afirmam que os costumes populares do Halloween exibe traços do Festival da Colheita, realizado pelos romanos em honra à Pamona, Deusa das Frutas, e também do Festival Druida de Samhain, Senhor da Morte e das Trevas. De acordo com a crença, Samhain reunia as almas dos que tinham morrido durante o ano para levá-los ao céu. Para os druidas, Samhain era o fim do verão e o Festival dos Mortos. O dia 31 de outubro também marca o término do ano céltico.

Resultado de imagem para halloweenNo período pré-cristão, acreditava-se que os mortos voltavam nesse período, em busca de calor e provisões para o pós-vida. Por isso, os druidas invocavam forças sobrenaturais para acalmar os maus espíritos, que raptavam crianças, destruíam plantações e matavam os animais. Acendiam-se fogueiras para iluminar e guiar os espíritos, para que eles encontrassem o caminho para casa e o de retorno. Também serviam para espantar os maus. Com o passar dos tempos, a comemoração tornou-se alegre e divertida. 

As fantasias e máscaras são utilizadas para confundir os espíritos que estão vagando. Servem para que eles pensem que todos que caminham são mortos como eles. Porém, nada tem de satânico! É um culto aos antepassados, com pitadas de romance criadas em cima da temática. 

As famosas abóboras com rostos e luz, colocadas nas portas das casas americanas são para espantar os maus espíritos, para que eles não entrem em sua casa, mas tem a luz para guiar os seus entes queridos. 

É um dia de festa e alegria. Por isso, as crianças saem à ruas pedindo doces, para celebrar com alegria e brincar.

O Dia de Finados também é um dia de celebração: algumas culturas celebram em silêncio, outras com muita festa, comida, dança e música. Tudo em homenagem aos antepassados, aos falecidos. 

Lembro também do "Día de Los Muertos", celebração indígena, presente na cultura asteca. É a festa mexicana tão difundida nos últimos tempos.

Cá, em terras brasileiras, o Projeto de Lei Federal n° 2.479/2003, de autoria do Deputado Federal Chico Alencar (PSOL/RJ), institui o Dia do Saci, a ser comemorado anualmente no dia 31 de outubro. Isso deve-se ao Dia das Bruxas ser uma comemoração estrangeira e não deveria ter sido importada ao Brasil. (Nota da blogueira: Não concordo com as considerações feitas, só estou relatando-as a título de informação aos meus leitores e minhas leitoras). 

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Leis semelhantes foram aprovadas pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) e Câmara Municipal de São Paulo. A ALESP oficializou a data com a Lei n° 11.669/2004, de autoria do Deputado Padre Afonso Lobato (PV/SP). Isso deve-se ao autor da lei ser do Vale do Paraíba, onde temos uma das cidades que mais preservam o folclore brasileiro: São Luiz do Paraitinga. (Nota: Vale muito a pena conhecer a cidade e a festa que dura uma semana) 

Outros municípios paulistas também tomaram o exemplo: São Luiz do Paraitinga (como já citei), São José do Rio Preto, Guaratinguetá e Embu das Artes. Foi oficializado em outros lugares do país: Vitória, Espírito Santo; Poços de Caldas e Uberaba, Minas Gerais; Fortaleza e Independência (Ceará).

A data tem o intuito de ajudar a valorizar a cultura nacional através da figura do Saci Pererê. Porém, o Dia do Folclore, 22 de agosto, ficou um tantinho esquecido.

Como já disse, discordo dessa rixa e acho que ambas as datas tem espaço no Brasil, que acolhe a tantas culturas. Acredito que devemos valorizar a cultura brasileira, sim, antes que ela deixe de existir. Mas, podemos também brincar com as bruxas, porque também fazem parte do imaginário do brasileiro.

Resultado de imagem para saci sitio do picapáu amareloO Saci teve sua história fortemente difundida graças ao grande Monteiro Lobato, autor do "Sítio do Picapau Amarelo".

Para mim, é dia de alegria, de brincadeira, de dar e receber doces, de fazer o bem! Lembrem-se: a imagem da bruxa má não é real. As bruxas não pregam o mal, só o bem e harmonia entre todos os seres, natureza, planeta.

Para competir mais ainda, alguns grupos católicos criaram uma celebração denominada "Holywins". Significa que a santidade vence. Foi criada com o objetivo das crianças e adolescentes católicos não comemorarem o feriado estrangeiro e demoníaco. Demonizaram o Saci Pererê e o Dia das Bruxas, negando assim a cultura brasileira e também o respeito à cultura estrangeira. As crianças fazem cosplay dos Santos de devoção de seus pais ou de suas catequistas. Considero uma ideia até interessante, porém não devemos demonizar outras culturas nem negar a do próprio país. Demonizar, discriminar e odiar o estrangeiro chama-se Xenofobia.

A Lei Federal n° 7.716, de 05 de janeiro de 1989, em seu Artigo 1º, diz que "Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes da discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional." Portanto, qualquer discriminação quanto ao estrangeiro ou segregação vem a ser delito inafiançável. Vale também dar uma lida no Artigo 5°, da Constituição Federal, promulgada em 1988, principalmente nos incisos VII, VIII e IX. E o Disque 100 é o canal de denúncia.


Sou de família católica, mas sempre aprendi que agosto é o Mês do Folclore e 31 de outubro é o Dia das Bruxas. Vê a diferença? Temos um mês inteiro para aprender a valorizar e difundir durante a vida toda o Folclore Brasileiro e apenas um dia para participar da comemoração do Dia das Bruxas. Sempre tive meu chapéu de bruxa, minha bruxinha que anda e toca seu sininho, meu caldeirão (miniatura), meus duendes, minhas fadas, etc, etc, etc. Nunca tive a minha imaginação castrada com falas preconceituosas ou atribuição de tudo ao demônio. Ao contrário! Todos os seres são divinos, criados por Deus para viver em harmonia. Aprendi a respeitar a cultura do meu irmão, a respeitar o estrangeiro e a participar com ele das tradições.

Também sou fã da cultura celta e fico cada dia mais maravilhada com a simbologia emprestada à fé cristã (assunto para outro momento).

Então, proponho uma tarefa de casa: vamos buscar sempre informação sobre as tradições, aprender a respeitá-las (assim como exige respeito), brincar, viver a alegria e não falar besteira?

(O texto é meu com base em estudos realizados ao longo dos anos e para mais informações: http://www.infocatolica.com/blog/delapsis.php/1010310300-cuando-halloween-era-catolico)

Fanfic "Power Rangers": Voltando para Casa, Capítulo 1


Título: Voltando para Casa
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Pós Dino Trovão. Kimberly está internada e precisando de ajuda para melhorar. Será que Tommy irá ajudá-la?
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 18/12/2008
Data de término: 06/03/2008
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1° Capítulo

Tommy Oliver havia acabado de sair da festa de formatura de seus alunos. O dia estava amanhecendo e parecia que ia ficar um belo dia, com céu azul.
Ao chegar em casa, viu a luz vermelha de mensagens de seu telefone piscando. Ao ouvir as mensagens, ficou surpreso: “Tommy, aqui é Caroline Dumas. Sei que faz tempo, mas eu cheguei à você por intermédio dos seus amigos. Minha filha, Kimberly, está internada numa clínica para tratamento de distúrbios alimentares. Ela já fez progressos, mas está em profunda depressão. Está sob forte medicação e minha esperança é que você a tire desse quadro. Ela me contou o que aconteceu, mas eu te peço encarecidamente que a ajude nesse momento. Agradeço se você retornar a ligação.”
Tommy perdeu o sono e retornou a ligação.
- Alô?
- Sra. Dumas, Tommy Oliver.
- Obrigada por ter retornado minha ligação.
- Em que posso ajudá-la? Estou disposto a ajudar no que for preciso.
- É, meu querido? Fico feliz, mas só você pode tirá-la dessa depressão.
- Onde está?
- Estamos na Alameda dos Anjos, mas eu já pesquisei uma clínica melhor em Reefside.
- É onde eu moro.
- Seus pais me contaram.
- Qual é o horário da visita?
- A partir das quatorze horas, mas o médico liberou as visitas para Kimberly.
- Tudo bem.
Tommy anotou o endereço, arrumou as malas e foi para Alameda dos Anjos.
No horário da visita, Tommy entrou na clínica e encontrou Caroline.
- Tommy!
- Como vai?
- Fico feliz de vê-lo aqui. Estava te esperando e quero deixa-lo à sós com Kimberly.
- Eu nem sei como me aproximar.
- Provavelmente, ela estará meio dopada. Eu gostaria que ficasse ao lado dela no processo.
Tommy entrou no quarto de Kimberly.
- Kimberly? – ele fechou a porta e aproximou-se da cama – Kim? Sou eu, Tommy. Com dificuldade, Kimberly abriu os olhos. Tommy continuou – Oi, Kim. Estou aqui. Como você se sente?
- Tommy? – ela sussurrou.
- Sou eu. Vim te ver. – Tommy pegou a mão dela e acariciou – Hei, garota, o que aconteceu com você?
- Coisas.
- Que coisas? Quer falar sobre isso comigo?
- Sono.
- Eu sei que você está com sono, docinho. Está com sono por causa da medicação, mas eu vou te tirar daqui. Eu prometo.
- Por favor.
- Soube que talvez vá para Reefside.
- É. Sei. – ela fechou os olhos novamente.
- Dorme. Descanse.
- Fica? – Kimberly tentou apertar a mão de Tommy.
- Fico até você dormir, Kim. – Tommy beijou a mão dela com delicadeza.
Mais tarde naquele dia, Tommy recebeu uma ligação.

Continua...

29/10/2018

A volta para São Paulo

Alguns leitores e leitoras lembraram-me que eu não havia publicado sobre a volta para casa.

Pois bem! Eu tinha esquecido mesmo...

Aproveitei a manhã do dia 16/10 para tomar um café da manhã reforçado, descansar e terminar de arrumar a mala, que já estava pronta desde a noite anterior. 

Fiz check out e fui para o aeroporto.

O voo foi bem mais ou menos: não havia lanches em quantidade suficiente para os passageiros, quando a comissária de bordo chegou na sexta poltrona já não tinha mais nada; não tinha forno a bordo para aquecer os pães de queijo. E quando fui pegar minha bagagem na esteira, tive uma surpresa: a alça da mala havia sido quebrada e o zíper destruído. Nada foi retirado da mala. Fui ao balcão reclamar e não havia funcionário da Latam para o atendimento. Somente os da Avianca. Então, fui ao setor de bagagem e fiz a minha reclamação. A postura do funcionário me incomodou um tantinho: perguntou se eu não tinha quebrado a mala de propósito; fez comentários sobre eu ter comprado a passagem na promoção; que cliente fidelidade não tinha esse tipo de problema. Quando falei que era a primeira vez que voava Latam, ele perguntou se seria a última. Respondi que talvez fosse.

Bom, resumindo: registrei a reclamação, enviaram um funcionário de uma empresa que repara malas para buscar a minha para perícia. Parece que na quarta-feira agora, receberei a mala consertada. 

Mas esse fato não ofuscou a beleza da experiência do Círio de Nazaré. 

Mais um item da lista de 1000 coisas para fazer antes de morrer riscado!!!

Fanfic "Arquivo X": A escuridão e a luz da nossa vida, Capítulo 40


Título: A escuridão e a luz da nossa vida

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14 anos
Data de início: 25/03/2010
Data de término: 26/11/2014
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40° Capítulo

- Contrações?
- Antes de cochilar com o Will, estava de trinta em trinta minutos. Vou me arrumar.
- Tudo bem. – Mulder respirou – Eu preferia fazer o parto.
- Mulder, dessa vez, quero ir para o hospital antes do bebê nascer.
- Só brincando, amor.
- Precisamos deixar o Will com alguém e seguro.
- Vamos deixar, sim. Ligou para sua mãe?
- Não. – Scully segurou a mão de Mulder – Está vindo outra contração.
- Respire, amor. Estou aqui. E já me desculpo por qualquer coisa.
- Mulder, eu te amo. – Scully sorriu.
- Também te amo, Scully. – Mulder beijou-lhe a mão – Vá se arrumar.
- Mamãe? – William acordou sobressaltado e sentou.
- Oi, William. – Scully sorriu.
- Está tudo bem? – William estava com uma expressão preocupada – O que está acontecendo?
- O bebê quer nascer. – Scully explicou.
- Fique tranquilo. Sua avó vai ficar com você. Vou levar sua mãe para o hospital. – Mulder disse ajudando a esposa a levantar da cama.
- Eu sei que a vovó vem. Ela chegou. – William falou saindo da cama.
Logo, a campainha tocou.
- Oi, vovó. – William abriu a porta.
- Cadê sua mãe e seu pai? – Maggie entrou e fechou a porta.
- No quarto. Minha irmã vai nascer.
Mulder entrou na sala, carregando a mal de Scully e a do bebê.
- Filho, não entre em pânico. – Maggie abraçou-o.
- Já estou, Maggie.
- Meu amor, você terá de ajudar a Dana. Ficarei com o William.
- Eu não queria a senhora dirigindo hoje...
- A cidade está um caos, mas vá pelo atalho. Vim por lá.
- Papai? – William chamou – A mamãe está precisando de você.
Mulder correu para o quarto. Scully estava segurando a barriga.
- Outra, Mulder. – Scully sorriu ao vê-lo com cara de pânico – Já passou, meu amor.
- Pronta?
- Sim. Temos que ir.
- Sua mãe chegou?
- Como? Veio dirigindo? Hoje?
- Sim, filha. – Maggie entrou no quarto – Eu sonhei que era hoje e senti que nossa menina nasceria hoje. Sim, vim dirigindo e a cidade está um caos. Vim pelo atalho. Está seguro. E ficarei com o William esta noite.
- No abrigo. – Mulder determinou.
- Certo, meu filho.
William entrou correndo no quarto e falou:
- Papai já pegou as malas. Estão na sala, perto da porta. Checado. A bolsa da mamãe, eu coloquei junto. Checado.
- Ok, filho. – Scully sorriu – Mamãe, nós o treinamos para checar tudo.
- Papai, as chaves do carro. – ele entregou o molho de chaves para o pai – E as da casa também. Checado.
- Ok, filho. – Mulder pegou as chaves – Os meus documentos estão aqui no bolso.
Maggie olhou-o divertida.
- Papai chegou tarde hoje e nós estávamos dormindo. – William falou para a avó – Por isso, tivemos que correr.
- William, seja bom para a vovó. – Scully falou – Agora, suba na cama e dê-me um beijo de boa sorte.
William obedeceu e abraçou a mãe.
- Eu te amo. Traga logo a minha Sam para casa.
- Também te amo, William. E ainda não sabemos se é uma menina. – Dana riu.
- É sim. – exclamaram William e Maggie juntos.
Margareth Scully abraçou a filha e falou:
- Deus te dê uma boa hora. Estaremos aqui esperando notícias. – ela beijou-a a cabeça da filha e olhou para Fox – Filho, fique em paz. Dirija com cuidado. Cuide de minha filha e minha neta.
- Certo, Maggie. – Mulder beijou a cabeça do filho – Will, cuide da vovó. Desça para o abrigo como treinamos. E fique atento ao telefone.
- Sim, papai. Eu te amo. – William abraçou Mulder.
Mulder abriu a porta secreta e esperou William e Maggie entrarem.
- Deus acompanhe, Fox. – Maggie beijou o rosto do genro – Pode fechar.
Mulder fechou a porta e pegou Scully pela mão.
- Pronta, Scully?
- Sim, Mulder. – ela falou sorrindo – Fim do mundo, invasão alienígena, nós estamos deixando o William para trás com mamãe e nossa filha quer nascer.
- Ok, parceira. Vamos?
- Preciso me sentar. Aqui vem outra contração.
Mulder esperou a contração terminar e beijou a esposa com paixão.
- Aconteça o que acontecer, eu te amo. Obrigado por tudo, Scully.
- Mulder, eu te amo. – Scully beijou-o apaixonada – Vamos. Nossa filha vai chegar logo.
Mulder e Scully saíram de casa, trancaram a porta e fizeram uma oração silenciosa antes de irem ao hospital.
A cidade estava um caos. A notícia de que o mundo acabaria naquele final de semana havia se espalhado e a população estava fugindo em pânico.
Felizmente, há algumas semanas, Mulder e Scully treinaram o caminho para o hospital e criaram um abrigo em sua casa.
Mulder havia se atrasado para chegar em casa, porque havia ficado de plantão no FBI para monitorar as atividades alienígenas. Apenas duas ameaças, mas controladas. A Capital ainda era o principal alvo, a cereja do bolo.
Dirigindo pelo atalho, tudo foi muito tranquilo. No caminho, Scully ligou para os amigos e avisou que estavam indo para o hospital.
- Todos avisados, Mulder. Mais nenhuma notícia de invasão, mas o céu da Capital está vermelho.
- Já ligou para a Jane?
- Sim. Ela está nos esperando. Liguei antes de dormir.
- Você está muito tranquila.
-  Não é meu primeiro parto e eu tenho você do meu lado.
- Como estão as contrações?
- Diminuíram para intervalos de quinze minutos. Nossa filha não deve demorar a nascer.
- Está revelando o sexo do bebê antes do parto? – Mulder brincou.
- No ultrassom não deu para ver muito, mas eu sonhei com uma menina. O William não para de falar na Sam.
- Scully, também sonhei com uma menina. O sonho era sempre igual. Você, eu, William e uma menina ruivinha correndo.
- Igual, meu amor.
Mulder estacionou o carro. Respirou fundo e olhou a esposa.
- Dana, obrigado por tudo.
- Eu que agradeço. – Scully beijou-o rapidamente.
O casal entrou no hospital de mãos dadas. Jane correu até eles falando:
- Dana! Só você para querer dar à luz no meio dessa loucura!
- Jane, prometo que será um parto rápido.
- Já preparei o quarto. Consegue andar?
- Sim, Jane. – Scully apertou a mão de Mulder.
Mulder acompanhou Scully até o quarto. Aguardou do lado de fora enquanto Jane e as enfermeiras instalavam Scully.
- Pode entrar, papai. – Jane falou – A criança vai nascer logo.
Mulder entrou no quarto e arrumou as bolsas no armário.
- Fox William Mulder, tire essa cara de pânico…
- Desculpe, Dana. – ele tentou sorrir – Estou apavorado.
- Vem cá. – Scully estendeu a mão para Mulder, que a agarrou – Você que deveria me acalmar.
- Scully, você já está calma. Isso me assusta também.
- Olhe, este monitor é do bebê. Está tudo bem e já em posição para nascer. Podemos ver quando vem a contração como agora.
- Respire, Scully. Já vai passar. – Mulder disse enquanto sua esposa apertava-lhe a mão.
- Passou, Mulder. Obrigada por essa segunda chance.
- Eu que agradeço, Scully. Eu te amo.
O casal trocou um beijo apaixonado.
- Vou ligar para sua mãe. – Mulder pegou o celular e ligou para o telefone do abrigo.
- Oi, papai. – William atendeu.
- Oi, filhão.
- A minha Sam já nasceu?
- Ainda não, William. Como estão as coisas aí?
- Ainda não os senti.
- Não saia daí por nada.
- Eu sei. Estou cuidando bem da vovó.
- Deixe-me falar com ela.
- Ok.
- Oi, Fox. – Maggie atendeu – Como está Dana?
- Está indo bem. Liguei para me certificar que está tudo bem.
- Sim. Ficaremos aqui até que esteja seguro. Posso falar com minha filha?
- Claro. – Mulder passou o telefone para Scully.
- Oi, mamãe.
- Está bem?
- Sim. Não deve demorar.
- Que bom! Eu te amo.
- Também te amo. - Scully devolveu o telefone para Mulder.
- Você está bem, Scully?
- Sim. Sinto que a bebê já está vindo.
- Vou chamar a Jane.
- Não precisa, Mulder. Já cheguei. – Jane entrou no quarto.
A médica preparou-se e examinou Scully.
- Isso vai ser rápido mesmo, Dana. Na próxima contração, quero que empurre.
Enquanto isso, William estava no abrigo agitado.
- O que foi, William?
- Vovó, eles estão aqui. – o menino andava de um lado para outro.
- Quem, meu filho?
- Os homens que querem me pegar.
- Vem cá. – Maggie pegou o menino pela mão e sentou na cama – Vamos ficar quietinhos e rezar.
- Eu vou proteger a senhora.
- Eu sei. – Maggie apagou a luz e abraçou o menino – Fique calmo. Respire normalmente e não podemos falar muito.
- Estão procurando meu pai também.
- Fique calmo, William. – Maggie sussurrou. – Vamos esperar…
- Vovó, eles não vão nos achar. Nem as coisas do papai. – William falou baixinho.
- Vamos ficar quietos.
Passados alguns minutos, o telefone vibrou.
- Papai, eles estão aqui. – William atendeu.
- Will, sua irmã está nascendo. – Mulder respondeu e beijou a testa de Dana, dizendo: - Você aguenta um pouco sozinha?
- Está tudo bem, Mulder? – Scully perguntou.
- Sim. Já volto, amor. Jane, dois minutos. – Mulder saiu.
- Eu senti, William.
- Eles estão lá em cima, em casa.
- Você está no abrigo com sua avó?
- Sim.
- Ok. Fique aí. Não saia daí em hipótese alguma. Vou mandar ajuda.
- Ok. – William desligou.
Mulder ligou para Skinner.
- O que foi, Mulder? Já nasceu?
- Skinner, eles estão lá em casa.
- Estamos indo para lá.
- Obrigado.
Mulder respirou fundo e voltou para o quarto. Beijou a testa suada da esposa.
- O que foi?
- Eu liguei sem querer para casa. Skinner ligou. Todo mundo quer saber do bebê, Scully. Jane, falta muito?
- A cabeça está vindo. Vamos lá, Dana. – a médica riu – Essa criança queria o papai para nascer.
Logo, a sala foi preenchida por um choro forte. Scully recebeu no colo o bebê.
- É uma menina, Dana. – declarou Jane – Parabéns, papai e mamãe.
- Obrigada, Jane. – Scully olhou a menina emocionada – Oi.
- Oi, princesa. – Mulder pegou a mão da filha – Bem vinda ao fim do mundo.
- Mulder, obrigada. – Scully beijou o marido na boca – Eu te amo.
- Bom, precisamos dela de volta. – a enfermeira Claire pegou a bebê – Papai, venha comigo.
Mulder acompanhou a enfermeira e viu sua filha ser cuidada.
- Já tem nome?
- Ainda não, Claire.
- Ok. Quando decidirem, avisem para trocar o nome na pulseira de identificação. Já escolheu a roupinha, papai?
- Vou pegar.
Enquanto Dana era preparada para mudar de quarto, Mulder segurava orgulhoso sua filha.
- Scully, eu te trouxe uma pessoa. – Mulder entrou no quarto.
- Mulder, ela é linda. – Scully recebeu a filha nos braços – Agora, pode me falar o que aconteceu.
- Eles entram em casa. Estavam procurando o William. Acionei o Skinner.
- E será que está tudo bem? – Scully preocupou-se.
Na casa da família, William suspirou aliviado.
- O que foi, William? – Maggie perguntou.
- A magnetita fez efeito. O tio Walter e o tio John chegaram. A casa está uma zona.
- Ok. – Maggie beijou a testa do menino – Vamos esperar estar seguro para sairmos.
- E, vovó, nossa menininha já nasceu. Vou ligar para o papai. – William discou o número de celular de Mulder.
- William? Está tudo bem, filho? – Mulder atendeu.
- Oi, papai. Está tudo bem. O tio Walter e o tio John estão lá em cima. Eu os ouço.
- Tudo bem, filho. Não saia antes que eles digam que está seguro, ouviu?
- E a minha Sam?
- Está aqui.
- Quero falar com a mamãe.
- Tá bom. – Mulder passou o telefone para Scully – O William quer falar contigo.
- Oi, filho. – Scully atendeu.
- Oi, mamãe. A nossa Sam tá com você?
- Sim. A nossa Sam está no meu colo.
- Quando posso vê-la?
- Assim que tudo estiver seguro.
- Vovó vai falar. Te amo.
- Oi, Dana. – Maggie atendeu.
- A senhora estava certa, mamãe. É uma menina linda!
- Parabéns, querida. Você está bem?
- Cansada, mas, agora que sei que vocês estão bem, vou descansar.
- Assim que o Walter e o John nos liberarem, vamos para o hospital.
- Tudo bem. – Scully desligou.
- Amor, descanse. Assim que acordar, conversaremos. – Mulder falou acariciando os cabelos da esposa.
- Não estou com sono, Mulder.
- Scully, você precisa descansar.
- Quer segurar sua filha?
- Sim. – Mulder sorriu. Sentou na cama e pegou a recém-nascida de novo – Oi, minha princesa.
- Mulder, eu nomeei nosso filho. Agora, é sua vez.
- Acho que não conversamos sobre nomes.
- O William já a nomeou, não é mesmo? – Scully acariciou o braço de Mulder.
- A primeira vez que ouvi o William falar “Sam”, eu me emocionei muito, Scully.
- O que acha de Samantha?
Mulder olhou a esposa como os olhos cheios de lágrimas.
- Scully…
- Eu sei o que significa para você, Mulder. – Dana também chorava – Não quero que sofra, mas que seja uma linda homenagem à sua irmã.
- Obrigado, Dana. – Mulder abaixou para beijar a esposa.
- Mulder, eu te apresento a nossa filha Samantha. – Scully acariciou a cabeça da menina.
- A nossa Sam. – Mulder sorriu entre lágrimas.
- Isso, Mulder. – Scully abraçou marido e filha – Nossa filhinha.
- Obrigado. – Mulder beijou a cabecinha da filha e os lábios da esposa.
Mulder levantou da cama com a filha nos braços. Começou a caminhar pelo quarto e falar com o bebê:
- Tão pequena. Tão linda. Você é um presente. Posso te colocar no berço? Será que consigo te deixar?
- Pode colocar no berço, Mulder. – Scully respondeu rindo.
Mulder colocou a filha com cuidado no berço e voltou para ficar ao lado de Scully.
- Agora, Mulder, quero sabe de tudo.
- Os supersoldados invadiram nossa casa e queriam achar o William.
- Como estão mamãe e William?
- Estão bem. No abrigo. O Skinner e o Doggett estão lá.
- Quero saber se estão em…
Scully não terminou a frase. A porta do quarto abriu e viu sua mãe e filho entrarem.
- Oi, Dana. – Maggie sorriu.
- Oi, mamãe. – Dana sorriu entre lágrimas.
- Fox, parabéns1 – Maggie beijou a bochecha do genro.
William estava parado ao lado do berço, olhando maravilhado a irmã.
- Scully, o mundo não acabou. – Mulder disse olhando profundamente a esposa.
- É. Não acabou. – ela sorriu cansada.
- Filho, é melhor apresentar a nenê para o William. – Maggie falou.
- Bom, vamos lá. – Mulder respirou fundo e aproximou-se do filho – William?
- Oi, papai.
- Esta é sua irmã. – Mulder pegou o filho no colo para que ele pudesse ver melhor.
- É pequena. – o menino falou rapidamente sem dar chance para Mulder continuar a apresentação.
- Sim. Mas ela crescerá, Will.
- Deixa ela dormir, né? Posso abraçar a mamãe?
- Pode. Com cuidado. – Mulder levou o filho para Scully e colocou-o sentado na cama.
Mãe e filho ficaram abraçados e conversando em voz baixa.
Mulder voltou para o lado do berço.
- Maggie, pegue sua neta.
- Ela está dormindo.
- É um momento especial, Maggie. – Mulder sorriu.
A Sra. Scully pegou a menina no colo e voltou para perto da filha.
- Qual o nome que deram para essa criança? – Maggie perguntou sorrindo.
- Samantha, vovó. – William respondeu.
- Fox? Dana? – Maggie olhou o casal: Mulder deixava as lágrimas rolarem por seu rosto e Scully também estava emocionada – O William acertou o nome pelo visto.
- Sim, mamãe. Samantha é o nome da nossa pequena. – Dana recebeu o marido nos braços – Vem cá, meu amor. – beijou a cabeça dele e brincou – Eu posso com um menino  grande desse?
O casal trocou um beijo apaixonado. William sorriu e abraçou os pais.
- Bom, só falta a pequena Samantha para uma foto. – Maggie entregou a menina para Dana.
A vovó orgulhosa fotografou a família.
Algum tempo depois, mãe e filhos dormiam.
- Fox, não quer descansar? – Maggie sentou no braço do sofá onde Mulder embalava William.
- Não, obrigado. – ele sorriu – Eu não quero dormir agora. E faz pouco que o William dormiu. Se eu mexer nele, ele acorda.
- Agora, que todos estão descansando, conte-me como está a situação lá fora.
- Maggie, está ruim, mas acho que conseguimos controlar.
- E quanto ao Will?
- No Will, eles não tocam. Só se me matarem primeiro.
- O John e o Walter nos trouxeram e deixaram um aparato lá fora.
- É necessário. Não podemos sair por aí com a Samantha recém-nascida.
- Como está se sentindo, Fox? – Maggie acariciou-lhe a cabeça.
- Estou feliz. Eu estive ao lado da Dana em todos os momentos dessa vez.
- Eu também estou feliz com tudo isso, meu filho.
- Ficará conosco para ajudar com a neném?
- É claro, Fox. – Maggie beijou a testa do genro.
- Fica com o William e descanse também. Tenho que ver se está tudo bem.
- Fique tranquilo, Fox. – Maggie sentou-se no sofá e viu Mulder sair do quarto.
- Parabéns, Mulder – Skinner encontrou-o no corredor.
- Obrigado. Estão todos descansando. Como estão as coisas?
- Tivemos algumas invasões, mas neutralizadas logo pelos nossos equipamentos.
- E DC?
- Supersoldados.
- E?
- Neutralizados pela resistência.
- Já acabou?
- Ainda não. – respondeu Skinner – Vamos esperar até amanhecer.
- E quanto ao William?
- Invadiram sua casa, procurando o menino, mas não o encontraram. Quando chegamos, a magnetita já tinha feito o trabalho e foi fácil acertar a bagunça. E, somente depois de nos certificarmos que tudo estava seguro, fomos ao abrigo buscar a Sra. Scully e o William. E a Scully? E o bebê?
- Minhas meninas estão bem. – Mulder sorriu.
- É uma menina? Parabéns, Mulder!
- Obrigado. Só não te deixo vê-las, porque todos estão dormindo.
- Eu ficarei de guarda. Já descansar com sua família.
- Obrigado, Skinner.
Mulder voltou para o quarto e ouviu a filha chorar.
- Oi, minha Sam. Está com fome? – Mulder pegou a filha no colo – Hei, princesa, vou te levar para a mamãe que só ela terá o que você quer.
Scully já estava acordada e sorriu.
- Mulder, quer trocá-la?
- Amamente primeiro. Eu troco em seguida. A Samantha está desesperada para mamar. – Mulder falou suavemente e sorrindo.
- Vem cá, Samantha. – Scully pegou a filha para amamentá-la – O que será do futuro?
- As ameaças foram controladas, Scully. Agora, podemos viver com nossa família em paz.
- Sem mais escuridão?
- Sem escuridão. Só a luz que nossos filhos trouxeram para a nossa vida.

Fim