27/01/2021

#2 - A Bailarina de Auschwitz, de Edith Eva Eger

 Sabe aquele momento em que você pega um livro achando que é uma história ficcional misturada com fatos históricos?

Pois é! Foi assim que comprei esse livro. 

Quando comecei a ler, vi que tinha um quê de autoajuda, mas, fui caminhando com a Dra. Edith Eva Eger em sua trajetória de vida, ouvindo cada palavra que ela contou e entendendo seu método de tratamento.

Passar um ano no campo de extermínio, Auschwitz, transformou sua vida. Com o sofrimento e todos os sentimentos que vêm com a experiência, a Dra. Eger se curou e levou seus pacientes ao caminho da cura.

É um método interessante. E ela foi aluna de Carl Rogers e teve contato com Viktor Frankl. Com base nos mestres, construiu sua trajetória profissional.

Um livro que traz uma história inspiradora e marcante de uma jovem bailarina que viveu os horrores da guerra e foi levada para um campo de extermínio pelo exército alemão.

Os pais dela foram enviados à câmara de gás. Uma de suas irmãs estava em outro país e, por isso, não foi enviada com Edith e a outra irmã, Magda, para Auschwitz.

Edith passou pela experiência horrenda do campo de extermínio e foi encontrada pelos soldados americanos em uma pilha de mortos.

Mesmo depois de tanto sofrimento e humilhação nas mãos dos nazistas, lidou anos com a culpa e as lembranças. Mas ela escolheu trilhar o caminho do perdão, da aceitação e da liberdade. Quis também ajudar as pessoas e se tornou psicóloga.

Hoje, com mais de 90 anos, ainda trata seus pacientes que lutam pela sua vida, com transtornos variados e veteranos de guerra com estresse pós-traumático.

É um relato dramático e impressionante. A Edie é uma pessoa extraordinária que nos leva a trilhar seu caminho de sofrimento e redenção.

Uma pequena mulher, mas com um ensinamento gigante!

E que dia mais emblemático para eu terminar esse livro. Hoje, é o Dia da Libertação de Auschwitz, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Dia de fazer memória de todas as pessoas que sofreram nas mãos dos nazistas e nos campos de extermínio.

O livro é editado pela Sextante e tem opções impressa, audiobook e e-book. Visite: https://sextante.com.br/livros/a-bailarina-de-auschwitz/

Para saber mais sobre a Dra. Eger: https://dreditheger.com/

Vale a leitura!

22/01/2021

Fanfic "Arquivo X": Uma Nova Vida, Capítulo Final

               Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa fanfiction. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully assumiram uma nova identidade e tem uma vida completamente diferente.

Classificação: 18 anos

Nota: Não foi datada, mas é muito antiga! É um delírio da cabeça de uma adolescente que queria um “final” feliz para Mulder e Scully. Percebam a diferença da linguagem e o estilo utilizados. Façam as comparações.

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7° Capítulo

 

- Oi. – Mulder sussurrou.

- Oi, amor. – Dana devolveu no mesmo tom.

- Você está melhor? – Mulder se aproximou dela.

- Estou, querido. Vamos embora? – Dana beijou-lhe o nariz.

- Sim, meu amor. Como nosso bebê está? – ele abraçou-a.

- Bem assustado. Vamos ter trabalho, Mulder. – Dana respondeu sorrindo – Ele está conosco. Vamos ficar bem. Quer pegá-lo?

- Claro, Dana. Só que estou tremendo. Estou nervoso. – Mulder sentou-se entre Dana e Monica.

- Acalme-se, filho. – Maggie falou sorrindo entre lágrimas – Ele também está nervoso em te reencontrar.

William estava com quase dois anos. Era maior do que as crianças de sua idade, gorducho e muito inteligente.

Dana pegou o filho cuidadosamente no colo e entregou à Mulder.

- Oi, meu filho. É bom revê-lo. Sou eu. O papai. Papai te ama. – Mulder falava emocionado.

O bebê parou de choramingar e abraçou-o.

- Hei, bebê. Conheceu seu pai, não é? – Dana abraçou-os enquanto Maggie e Monica choravam.

Doggett entrou com Gibson e sorriram ao ver a cena. Algum tempo depois, falou:

- Está na hora. Vamos.

- Sim, meu amor. – Monica falou levantando-se e apoiando-se em John – Estamos no carro. – ela disse saindo com John e Gibson.

- Agora, nós vamos. – Maggie enxugou as lágrimas e levantou da cama – Fox, dê-me as chaves. Eu dirijo até vocês estarem mais calmos.

- Vai indo, Maggie. Nós já vamos. – Mulder disse olhando para o bebê. Estava hipnotizado. Maggie saiu e ele falou par ao pequeno – William, será que precisamos nos apresentar direito para você? Você já deve andar e falar, não é? – o bebê continuava abraçado a ele – Hei, nós te amamos. Vou te contar um segredo. – e cochichou – A mamãe adora beijos e abraços. Vá abraçá-la.

O pequeno William deu um beijo molhado no pai e esticou os braços para Dana, que o pegou e abraçou com força.

- Oi, meu bem. Amo você. Vamos embora? – Dana levantou-se com ele no colo e saiu abraçada com Mulder.

- Hei, Mulder. – Gibson falou – Nós te seguimos.

- Ok, Gibson. – Mulder abriu a porta traseira do carro para Scully colocar o bebê na cadeirinha – Faremos o caminho mais rápido.

- Fox, vamos lá. – Maggie entrou no lado do motorista.

- Tudo bem, sogrinha. – Mulder sorriu para Maggie e voltando-se para Gibson – A Maggie vai te seguir.

- Tá certo. – Gibson entrou no carro seguido por Doggett. A Monica estava sentada no banco de trás – Aqui vamos nós.

Mulder sentou-se ao lado de Maggie enquanto Dana ajeitava-se atrás e fechava a porta.

A viagem durou dois dias. Gibson sabia de um caminho mais rápido. De duas em duas horas, paravam para trocar de lugar no volante. Ora Mulder, ora Maggie. As paradas eram, em sua maioria, rápidas e a estrada estava sem trânsito.

Já eram seis horas da tarde quando chegaram em casa. Mulder abriu o portão de carros do jardim, entrou e estacionou. Doggett estacionou na rua.

Mulder desceu do carro e foi até o carro de Doggett.

- Vamos arrumar a casa, Doggett. Traga suas malas e as do Gibson. Ponha na sala mesmo. – Mulder falou amigavelmente – Sinta-se em casa.

- Obrigado, Mulder, obrigado. Férias forçadas não tem graça. – Doggett respondeu e ambos riram.

- OK. Vamos lá.

Depois que levaram as malas para dentro, Mulder falou:

- Gibson, pegue o aspirador e vá limpar seu quarto. Leve suas malas. Já sabe o esquema.

- E o carro do Doggett? Vai ficar na frente da garagem? – Gibson disse preocupado – Presumo que, amanhã, você vá querer ir dar aula.

- Depois resolvemos. – Mulder falou e foi ajudar Doggett – Leva a Monica para o quarto do lado do da Maggie. Eu fecho o carro.

Doggett pegou Monica, que estava adormecida, em seus braços e a levou.

Maggie tentava, sem sucesso, acordar a filha. Mulder aproximou-se e falou:

- Ela está super cansada, né? Deixa que eu a levo. Pegue suas malas e leve para a parte de cima. Seu quarto é o último no fim do corredor, à direita. É uma suíte e tem seu nome na porta. Fique à vontade!

- E o William?

- Quer levá-lo?

- Sim, filho. Eu o deixo na cadeirinha na sala.

- Ótimo. Vou tirá-la de cima dele. Vem, meu amor. – Mulder pegou a esposa no colo e levou-a para dentro enquanto Maggie trazia a cadeirinha com o bebê que dormia também – Maggie, sobe e fique à vontade. – Mulder depositou Scully no sofá e foi fechar o carro.

Logo, Doggett apareceu e falou:

- O Gibson falou para eu te ajudar a trocar os carros.

- Ponha o seu na garagem. Vou deixar o meu para fora.

E assim foi feito. Mulder retirou o carro e esperou Doggett entrar com o carro na garagem. Fechou-a, fechou o portão e entraram na casa.

- Bom, Mulder, vou tomar um banho.

- Tem toalhas limpas no armário e o banheiro é no meio do corredor. Não vá dormir ainda. Vamos jantar todos juntos.

Uma hora e meia depois, todos jantavam alegremente na sala de jantar.

- Precisamos trocar de nome? – Doggett riu – Qual a história de vocês?

- Sou Katherine Sarkisian LaPierre, professora de Biologia, Química e Física, na Universidade de Roswell. Coordenadora do Laboratório de Saúde. Sou casada há cinco meses, mas já vivia com meu marido há anos. – Dana falou.

- Eu sou William Sarkisian LaPierre, professor de Psicologia e Coordenador do Laboratório Experimental de Psicologia e Psiquiatria. – Mulder explicou.

- E o sobrenome igual? – Monica perguntou – Eu acho que já sei, mas não custa ouvir de vocês.

- Temos uma lei que o homem também pode incluir o sobrenome da mulher, não apenas a mulher assumir o sobrenome do marido, como o tradicional. – Maggie falou – Eu sugeri que o William incluísse o sobrenome da Kathy, como prova de amor.

- Sim. A mamãe é ótima com isso. Sarkisian é o sobrenome de solteira da Katherine. LaPierre é o sobrenome do William. Juntamos tudo. – Dana sorriu.

- Não temos que trocar de nome, não, né? – Doggett quis saber.

- Não precisa. – Dana falou.

- Eu continuo com meu nome, mas não fico circulando por aí com minha filha e genro. – Maggie falou triste – Isso faz falta. Ter vocês por perto.

- Eu também não criei uma história e não tenho um nome diferente. – Gibson falou – Eu sou o vizinho deles. Já pensaram em trocar o nome do William?

- Não podemos fazer isso. – Mulder disse – Ele está construindo a identidade dele. Não podemos confundir o William. Ainda mais nesse momento. Bom, acho que estamos todos cansados. Fiquem à vontade!

- Vamos voltar quando para a Universidade, amor? – Dana quis saber.

- Eu falei com o Sr. Calcot. Voltamos amanhã mesmo. No nosso horário, às duas da tarde. – Mulder beijou-a – Não se preocupe. Podemos ter tido um bebê antes do casamento e que ficou com a vovó quando mudamos. Agora, com a vida estabelecida, nós fomos buscá-lo.

- História meio manca, mas tá valendo. – Doggett falou – Bom, vamos recolher a louça, Mulder?

Os dois homens foram levando a louça para a cozinha.

- E o Will? – Monica perguntou.

- Está ali, ainda dormindo. – Dana respondeu e apontou para a sala.

- Na verdade, ele já acordou e eu dei um banhinho nele, filha. – Maggie falou – Eu o vesti com o pijama que ele apontou. Veio nas coisas que a Yves pegou lá na fazenda. Depois do banho, ele dormiu de novo.

- Obrigada, mãe. Ele deve estar com fome. Eu fiz uma sopinha para ele. – Dana foi para a cozinha.

- E aí, Monica? – Maggie falou sorrindo.

- Estou cansada da viagem e o bebê tira toda minha energia.

- Normal, minha querida. Vá descansar. – Maggie sugeriu.

- Ah, Maggie. Quero ver o William acordado.

- E você, Gibson? – Maggie viu o moço bocejando.

- Cansado e com sono. – Gibson admitiu – Vou deitar. Boa noite!

- Boa noite. – Monica sorriu e recebeu um beijo na testa.

- Boa noite, Maggie. – Gibson abraçou a mulher mais velha e, vendo que Dana observava tudo, falou – Estou indo, Scully. Boa noite!

- Descanse! – Scully sorriu.

- Boa noite, Doggett e Mulder! – Gibson olhou dentro da cozinha – Lavem a louça direito, hein?

Depois que Gibson, Monica e Doggett se recolheram, Dana, Mulder e Maggie alimentaram William.

No dia seguinte, Mulder acordou com uma vozinha de bebê cantando. Olhou o relógio. Eram seis da manhã. Levantou-se e foi para o quarto do William.

- Bom dia, William. – Mulder falou chegando perto do berço – Deixe sua mamãe dormir.

- Papai. – William estava sentado, cantando e mexendo os bracinhos – Pega nenê.

- Tudo bem. Você fala bastante, Will. Fale com a mamãe também.

- Tá.

Mulder leu a mente do bebê e sentiu que ele também entrou em sua cabeça.

- William, aqui não somos só nós que nos comunicamos silenciosamente. A mamãe também tem o dom de saber o que queremos. O Gibson também lê mentes. Às vezes, a vovó também sabe direitinho o que estamos pensando.

- Tá. Pega eu.

- Vem. – Mulder pegou o bebê e o trocou – Quer ir para a cama do papai e da mamãe?

- Tá.

Mulder colocou-o no meio da cama e deitou ao lado.

- Dorme mais, Will. Papai está aqui.

- Mamãe também. – Dana falou esfregando os olhos – Era você que estava cantando?

William afirmou com a cabeça.

- Que lindo jeito de dar bom dia, William. Bom dia, Mulder. – Scully sorriu – Que horas são?

- Seis.

- É cedo, amor. Vamos deitar mais. William, vem dormir com a mamãe.

William ajeitou no abraço de Dana e dormiu.

- Amor, vou tomar banho e fazer café. Depois, vou dar uma ajeitada nas nossas coisas. – Mulder acariciou o rosto da esposa.

- Mulder, vou levantar daqui a pouco. Tenho de preparar as aulas de hoje.

- Aproveite para ficar com nosso filho

- Ele é tão fofo.

- Teremos de ter paciência com ele. Ele sabe ler nossas mentes. E precisamos saber o quão traumatizado ele está.

- Será que ele está bem fisicamente?

- A Maggie não viu nada no banho ontem.

- Bom, vou parar de pensar nisso e ficar mais um pouco na cama, amor.

Mulder cumpriu a rotina da manhã.

A vida seguiu. William e Katherine continuaram a trabalhar na Universidade e criaram seu filho em harmonia. Nos feriados e férias, recebiam Maggie, Doggett, Monica e o filhinho deles. Gibson sempre os visitava. E assim a vida continuou.

 

Fim

20/01/2021

Mars Perseverance Rover

Queria ser astronauta quando criança?

Quem queria ir à Marte?

Eu sempre gostei de coisas do espaço e de viagens espaciais. Por isso, sempre que tem ações como essa, faço questão de participar.

Da outra vez, eu já tinha colocado meu nome para ir à missão à Marte da NASA. Agora, enviei meu nome de novo e olha que legal:

Tem outras atividades que você pode participar. Pode até inserir uma foto sua em cenários maravilhosos!!!

Para saber mais sobre a Mars 2020 Perseverance Rover e se divertir, visite: https://mars.nasa.gov/mars2020/






18/01/2021

Fanfic "Arquivo X": Uma Nova Vida, Capítulo 6

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa fanfiction. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully assumiram uma nova identidade e tem uma vida completamente diferente.

Classificação: 18 anos

Nota: Não foi datada, mas é muito antiga! É um delírio da cabeça de uma adolescente que queria um “final” feliz para Mulder e Scully. Percebam a diferença da linguagem e o estilo utilizados. Façam as comparações.

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6° Capítulo

 

- Estamos aqui. – Mulder gritou – Devolva o bebê. Se sou eu que vocês querem, estou aqui.

- Mulder, vai com calma. – Skinner murmurou.

Dana não estava conseguindo conectar-se com o filho nem com Mulder. Olhou para Monica, que acenou. Gibson aproximou-se e gritou:

- Vocês sabem que somos a Resistência. Venham nos pegar. O bebê não é nada longe de nós.

- Eu sou o líder. – Mulder berrou.

Scully pegou a mão do marido e falou alto:

- Eu sou a mãe. Venham nos testar.

Um dos replicantes abriu a porta e, da casa, saíra, quatro deles. Dois pegaram Mulder e dois, Scully. Um dos replicantes falou:

- A criança só será entregue se os testes comprovarem o que queremos saber.

Skinner pediu para Gibson conectar-se com Mulder, mas ele não conseguiu. Então, Monica disse que queria tentar. Conseguiu. Dizia como estava a situação enquanto todos voltavam para o controle.

- Mulder e Dana estão sendo levados para o quarto principal da casa. O Will está preso numa cama. Ele está chorando muito.

- Hei, Monica. – John colocou-a sentada no sofá. Todos tentavam ajudá-lo a acalmá-la – Conte-nos se eles levaram pedras de magnetita.

- É. Eles estão com os dardos? – Yves perguntou.

- Não. Eles acham que o bebê está conosco. – Monica disse chorando – Não, Dana. Querida, ele não está conosco. – Monica enxugou as lágrimas e falou – Gibson, você conseguiu se comunicar com o Mulder?

- Não, Monica. – Gibson respondeu chateado.

- Eu posso. – Maggie sentou-se ao lado de Monica – Preciso que vocês vigiem a casa, Walter e Gibson. O John pode ficar conosco. O quarteto fantástico pode acompanhar os meninos até a casa. Deem cobertura a eles. – quando todos saíram, Maggie falou – John, fique de olho na sua esposa. Vou me conectar com minha filha.

Maggie fechou os olhos e concentrou-se. Quando abriu os olhos, disse:

- Os dois não estão inconscientes. Estão conscientes durante os testes que estão sendo feito. Os replicantes vão matá-los. Estão sem as pedras, mas a Dana está pensando que seria diferente se ela tivesse pegado as pedras na mala vermelha. John, pegue as pedras e vá lá fora.

Doggett obedeceu-a. Pegou as pedras e saiu do trailer. Maggie ficou com Monica e rezaram juntas.

Na frente da casa, os amigos resolveram espalhar a magnetita em volta da casa e, em pouco tempo, viram os replicantes serem puxados para fora da casa e serem destruídos.

Logo, Mulder saiu abraçado com Scully, que trazia um William choroso nos braços.

- Estamos bem. – Mulder anunciou – Obrigado.

- Vamos arrumar as coisas e dar o fora daqui. – Yves correu para os trailers.

- Pessoal, – Mulder falou – queremos recebê-los em nossa casa. Lá estaremos seguros e podemos conversar.

- Quem sabe? – Skinner falou sorrindo.

- Pode contar comigo. – Maggie trouxe Monica com ela. Yves veio atrás.

- Eu não posso ir. – Fletcher disse.

- Bom, precisamos nos recompor. – Mulder disse ajudando Dana a andar e carregar o bebê.

- Venham comigo. – Maggie os acompanhou – Filha, você está bem?

Dana concordou com a cabeça.

- Dê-me o William. – Maggie pediu – Vou dar um banho nele. – a avó levou a criança chorosa para o banheiro minúsculo.

Mulder pegou a esposa nos braços e levou-a para sentar em seu colo na cama.

- O que você tem, amor? Passou o susto. Não demorou para sairmos de lá. Foram apenas 34 minutos.

- Estou assustada, mas já vai passar.

- Eles te machucaram?

- Estou um pouco dolorida e nervosa.

- Eu sei. Está tudo bem. Vamos para casa e dar uma festa. Tudo como sempre sonhamos. Com nosso bebê nos braços.

- Ele está traumatizado.

- Vamos superar tudo, amor. Vamos ajudá-lo. Nós o amamos. Ele é nosso filhinho, tão amado, tão desejado. Bom, deite-se e acalme-se, Dana.

- Arrume tudo para irmos embora o mais rápido possível.

Skinner, Yves, Jimmy, Kimmy e Fletcher voltaram para a Capital. Iriam preparar o terreno para que nos feriados, Mulder e Scully pudessem visitar Maggie e levar o William. Levariam os trailers alugados. Doggett e Monica estavam com o carro deles e iriam com Mulder e Scully. Maggie e Gibson também iriam acompanhá-los.

Mulder voltou ao trailer e começou a levar as malas para o carro. Logo, Doggett juntou-se a ele.

- Cadê as nossas mulheres? – Doggett perguntou.

- Elas estão babando em cima do William. – Mulder sorriu – Ajude-me, por favor. Pegue as malas da Maggie e ponha no meu carro.

- Tá bom. – Doggett saiu do trailer.

Mulder entrou aproximou-se de onde as três mulheres tentavam acalmar o William.

 

Continua…

15/01/2021

Fanfic "Arquivo X": Uma Nova Vida, Capítulo 5

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa fanfiction. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully assumiram uma nova identidade e tem uma vida completamente diferente.

Classificação: 18 anos

Nota: Não foi datada, mas é muito antiga! É um delírio da cabeça de uma adolescente que queria um “final” feliz para Mulder e Scully. Percebam a diferença da linguagem e o estilo utilizados. Façam as comparações.

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5° Capítulo

 

- Veja você.

Scully olhou no retrovisor e viu Melissa.

- Missy?

- Dana, eu estou aqui. Fox, eu não vou deixar vocês em desespero. Estou ajudando a monitorar o pequeno.

- Melissa, como ele está? – Mulder perguntou.

- Assustado, mas minha missão é proteger vocês. Só pareci porque minha irmã está com muito medo, em alerta. – Melissa respondeu.

A viagem continuou e o fantasma ficou pairando no banco de trás. Ela acariciava a cabeça da irmã que dormia.

- Ela sonha com você, cunhado.

- Melissa, eu nunca tinha te visto.

- Estou sempre por perto. A Dana sonha comigo. Sua mãe e sua irmã também estão por perto. Nós só apareceremos quando for necessário. Vai dar tudo certo, Fox. Estarei aqui até chegar no local.

Mais duas horas de estradas, desvios e atalhos, já começava a amanhecer.

- É minha vez, amor. Venha descansar. – Dana falou ao acordar.

- Só mais um pouco, querida. Não tenho como parar agora.

- Mulder, você está bem?

- Estou, Dana. Não se preocupe.

- O que você viu?

- Os super soldados pegando o nosso nenê. Essa cena foi a que eu vi quando fiquei com febre. Sabe, eu vi tudo com detalhes e não conseguia voltar. Senti-me impotente. E isso não sai da minha cabeça.

- Você não podia fazer nada, Mulder. Quando quiser trocar, avise-me.

- Dana, – Melissa chamou – você sabe como ele se sente, querida. Deixe-o superar.

- Melissa, obrigado. Só que sua irmã vai sempre querer me consolar. – Mulder disse sorrindo.

O celular tocou. Scully atendeu:

- Dana, sou eu, Yves.

- Alguma novidade?

- Nenhuma. Onde estão?

- No meio do Kansas, eu acho.

- Venham logo. O prazo está terminando.

- Yves, nós somos o preço do resgate?

- Sim. Mas tudo vai dar certo. Agora, preciso ir.

Dana desligou e virou para Mulder.

- Nós somos o resgate. Não entendo o real motivo.

- Pense, Scully. Nós passamos por uma abdução, nosso DNA foi modificado, fomos expostos ao vírus negro e à outras coisas, o seu câncer e a minha doença.

- Fora algumas outras coisas, Mulder. – Scully acariciou o braço dele.

Mais um dia e meio, já estavam chegando em Des Moines. Melissa havia sumido e, agora, Dana dirigia calmamente, seguindo o mapa. Estava sendo cuidadosa. A estrada estava molhada, pois havia chovido muito e não tinha boas condições. Mulder acordou e falou:

- Está cansada?

- Mulder, acho que estamos no estado. Não quis te acordar, você estava dormindo tão bem. Estou com medo dessa estrada.

- Pare ali na frente. Daqui eu assumo, meu amor.

Trocaram de lugar e a viagem continuou. Em determinado momento, Mulder disse:

- Estamos chegando. Eu sinto.

- Eu também, Mulder. Sabe chegar lá?

- Sim, tenho o caminho na minha cabeça. Dana, quero um pouco de suco. Pega pra mim, por favor.

Scully sorriu, tirou o cinto e, ajoelhada no banco, pegou no banco traseiro uma caixinha de suco no isopor.

- Está aqui, meu amor. – ela abriu e passou para ele – Está muito quieto, não é? A Missy foi embora antes de chegarmos...

- Também acho que está tudo quieto demais. Mas logo teremos notícias.

Algum tempo depois, o celular tocou.

- Alô? – Dana atendeu.

- Vejo você no fim da estrada. Ainda bem! – Yves disse – Acelerem. O prazo está no final. Temos mais quatro horas. O Gibson estará a 200 metros da entrada da fazenda. Terão de dar a volta para não passarem em frente à casa. Ele explicará para vocês. Estamos num acampamento de trailers perto do celeiro. Não metemos a polícia local. O Skinner falou para eles que o FBI assumiria. Ele está de férias. John e Monica, de licença forçada. Só vocês podem salvar o William. Depois, explicamos como tudo aconteceu.

- Yves, já estamos vendo o Gibson. Até daqui a pouco. – Dana desligou e disse para Mulder – Pare assim que vir o Gibson.

- Como vou saber se realmente é ele?

- Leia a mente dele. – Dana tirou o cinto enquanto Mulder parava o carro.

Mulder concentrou-se e sorriu.

- É ele. – desceu do carro – Gibson! – abraçou o garoto.

- Mulder, que saudades. Scully, você está diferente. – Gibson abraçou os dois juntos.

- Gibson! – Dana falou – Diga o que teremos que fazer.

- Posso dirigir? – o jovem perguntou.

- Vai lá. – Mulder abriu a porta do passageiro para Dana e entrou logo depois.

Gibson sentou no volante e dirigiu até o acampamento de trailers. Maggie estava ao lado de fora os esperando.

- Mamãe! – Dana desceu do carro correndo para abraçá-la.

- Dana! – Maggie recebeu-a em um abraço – Meu anjo, você está bem?

- Estou, mamãe.

- Conversamos depois.

- Cadê meu genro?

- Mamãe, ele está matando as saudades do Gibson. – ela falou abraçada à mãe e apontando para Mulder que abraçava Gibson carinhosamente.

Os dois vieram abraçados.

- Maggie, oi. – Mulder desvencilhou-se de Gibson.

- Oi, meu genro querido. – Maggie Scully abraçou Mulder com força – Vai ficar tudo bem, meu filho.

- Vamos ver o resto do pessoal. – Gibson pegou Maggie pela mão enquanto Mulder e Scully vinham abraçados atrás.

Entraram em um trailer. As apresentações necessárias forma feitas e todos se cumprimentaram.

- Cadê o Doggett e a Monica? – quis saber Dana.

- Estão no outro trailer. – Skinner falou – O Gibson levou suas malas pra lá. Vão para lá, descansem um pouco e se preparem. Espero que não se importem em dividir o trailer com eles.

- Está tudo bem. – Mulder disse – Quanto tempo?

- Ainda temos umas três horas. – Yves consultou o relógio.

- Ótimo. Vamos lá. – Dana puxou Mulder pela mão.

Foram até o trailer e bateram na porta. Doggett veio abrir.

- Mulder, Scully! Como estão? – Doggett os cumprimentou.

- Olá, Doggett. – Mulder apertou a mão dele.

- John, é bom revê-lo. – Dana sorriu.

- As suas malas estão no quarto. – Doggett disse fazendo-os entrar – Fiquem à vontade. Tentem descansar, mesmo que estejam nervosos e preocupados.

- Está tudo bem, John. – Dana falou esperançosa.

- Se quiserem tomar um banho, há um pequeno banheiro entre o que chamamos de quartos. Mas, antes, preciso ter uma palavrinha com vocês. – Doggett explicou – Sentem-se, por favor. – ele apontou um pequeno sofá e sentou em um banquinho em frente à Mulder e Scully.

- Cadê a Monica? – Dana quis saber.

- Ela está dormindo, Dana. – Doggett falou – A Mon tem novidades para te contar, mas ela está com a percepção à flor da pele.

- Quem diria eu ouvir você dizendo isso. – Dana riu – Se vocês me dão licença, vou tomar um banho. Conversem aí e, depois, me contem.

- Fique à vontade. – Doggett falou.

Dana foi tomar banho enquanto Mulder e Doggett conversavam sobre a situação do sequestro do William.

Monica acordou e encontrou Doggett, Mulder e Scully discutindo sobre a operação de resgate.

- Dana, Mulder? – a mulher falou com lágrimas nos olhos.

- Monica, que saudades! – Dana abraçou-a chorando.

As amigas choraram abraçadas.

- Que cabelo é esse, Dana? – Monica disse enxugando as lágrimas.

- Eu não quis ficar totalmente loira, então, fiz mechas.

- Mulder, quanto tempo! – Monica o abraçou.

- Olá, Reyes. – ele retribuiu o abraço – Como está?

- Eu estou ótima e tenho novidades. Quanto tempo temos? – Monica sentou-se ao lado de John.

- Menos de duas horas, amor. – John consultou o relógio e beijou a cabeça dela.

- Então, vamos lá. Dana, acho que fiquei com inveja de você. Vou ser mãe solteira. – Monica riu com lágrimas nos olhos – Estou grávida.

- Estou feliz por você, querida. – Dana foi abraçá-la.

- Parabéns. – Mulder sorriu e apertou a mão de John – Acho que o porão do FBI tem algo afrodisíaco.

- Bom, eu estou com a percepção a flor da pele. – Monica disse abraçando John enquanto Scully voltava para o lado de Mulder e o abraçava – Está muito forte.

- Mulder, Dana, está quase na hora. – Doggett falou – Nós vamos com vocês.

- Vejo vocês lá fora. – Mulder disse levantando-se de mãos dadas com Dana.

- John, Monica, cuidem-se. – Dana falou saindo do trailer.

Logo, todos estavam reunidos no outro trailer discutindo como seria a troca dos pais pelo filho. Então, Mulder falou:

- Nós passamos por muitas experiências e testes. O William é resultado disso. Tem em si o antídoto, os anticorpos contra o vírus negro, por exemplo. Ele serve para ser testado, mas nós também. Não sabemos se ele ainda tem poderes psíquicos.

- Quer dizer que vocês servem para os testes e a criança, não?

- Sim, John. – Dana respondeu amarrando o cabelo comprido – Vamos pegar nosso filho e como vamos sair de lá?

- Isso é com a gente. – Skinner abriu a porta – Está na hora. Fletcher, Kimmy, Yves, Jimmy, ficam aqui no controle. John e Monica, ficam no carro. Maggie vai com Gibson para o ponto de observação. Eu vou com o Mulder e a Scully.

- Podemos mudar isso? – Scully perguntou.

- Sim. Diga, Dana. – Yves incentivou.

- Preciso dos psíquicos conosco. – ela começou – Mamãe, Gibson e Monica, vem comigo e com o Mulder. Assim teremos comunicação silenciosa, se é que vocês me entendem. John e Yves, dão cobertura. Fletcher, Jimmy e Kimmy, controle. Skinner comanda a operação.

- Excelente, Dana. – Skinner gostou da ideia – Mas, estamos em cima do prazo. Vamos nos despedir?

- Não. – Scully disse – Vai dar tudo certo. Nós sabemos disso. Somos uma equipe. Nós nos vemos depois.

- Vamos conseguir, Dana. – Mulder disse pegando a mão dela – Bom… – ele olhou para ela e transmitiu o que queria dizer.

- Pessoal, podem ir na frente. Preparem o terreno. Preparem-se. Dê-nos um tempo a sós, por favor. – Dana pediu.

Quando todos saíram, Mulder abraçou Scully e ergueu-a do chão.

- Dana, eu te amo.

- Eu também te amo, Mulder.

- Quero que leve as melhores lembranças nossas, se algo der errado. Amo você.

- Eu te amo muito. Se algo der errado, quero que não se esqueça de mim. Continuarei te amando para sempre.

O casal beijou-se apaixonadamente e saiu do trailer.

Todos já estavam a posto. Skinner estava em frente à casa e, logo, Mulder e Scully se aproximaram.

 

Continua…