25/01/2018

Fanfic "Power Rangers": Sonhos Realizados, Capítulos 11 e 12

Título: Sonhos Realizados
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota: Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

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11º Capítulo

- Você foi demais, Kira. – Conner a abraçou e colocou-a no chão. – Linda!
- Conner, obrigada. Você é lindo! – Kira beijou-o no rosto e recebeu um beijo no canto da boca.
- Beautiful, estou muito orgulhoso de você. – Tommy rodou Kimberly no ar e abraçou-a com carinho – Você estava perfeita como sempre.
- Obrigada. – Kimberly estava com os olhos molhados.
Quando os casais se separaram, Tommy abraçou Kira e Conner cumprimentou Kimberly.
- Kir, nem preciso dizer que você canta muito bem. – Tommy beijou-lhe a testa.
- Obrigada, Dr O. A Kim é uma parceira incrível. – Kira estava radiante.
- Vocês são maravilhosas. – Conner tomou Kira pela mão.
O casal Ford veio parabenizá-las e o casal Dumas também agradeceram às garotas. Logo, os amigos estavam festejando o sucesso das primas.
Conner e Kira foram para o jardim.
- Como é a França para você, Con?
- Kir, é a cidade do amor!
- Bobo!
- Quando você volta para casa?
- Talvez na semana que vem. E você?
- Daqui dois dias.
- Conner, o campeonato começa dentro de alguns dias. Você está ansioso?
- Preocupado.
- Não fique. Eu vou te assistir e torcer muito por você.
- Obrigado, Kira. Preciso te falar uma coisa.
- Diga.
- Kira, eu não sei por onde começar. – ele ficou de frente para ela e tomou-lhe as mãos – Sempre brigávamos, mas sempre fomos os melhores amigos, não é? Eu amo você. Amo demais. Desde o colégio, mesmo quando fiquei com a Krista. Não aguento mais segurar o sentimento que tenho por você.
- Conner, eu nunca senti o que você achava que eu sentia pelo Trent. Eu amo você desde que pus os olhos em você, desde a nossa primeira briga. Eu amo você, seu bobo. Tinha medo de não ser correspondida.
- Eu também, Kira. – Conner disse aproximando-se dela e beijando-a apaixonadamente.
Enquanto isso, outro casal caminhava pelo jardim.
- Tommy, obrigada…
- Não me agradeça, Kimberly. Eu que te agradeço por vir dar uma volta comigo.
- Preciso te contar tudo o que aconteceu.
- Kim, você…
- Eu sei. Eu te magoei e você merece uma explicação, mas…
- Kimberly, quando estiver pronta, você me conta. Você não me deixou falar. Você vai ficar aqui?
- Não. Pretendo ir embora em uma semana.
- Voltará para a Flórida?
- Sim e não.
- Como?

12º Capítulo

- Vou para a Flórida pedi demissão e voltarei para Alameda dos Anjos, para minha casa. Meu pai comprou-a novamente e montou-a para mim.
- Eu moro em Costa dos Arrecifes.
- Conte-me depois, Tommy.
- Não. Preciso te dizer uma coisa. Estive de volta no negócio.
- Eu sei. A Kira me contou hoje. Eu não sabia antes de hoje, Eu juro.
- Hei, Kim. – Tommy puxou-a pelo braço – Acalme-se. Amigos? – ele ofereceu a mão e Kimberly apertou-a.
- Sempre.
- Então, eu quero que, com calma, você me conte o que aconteceu. E eu contarei para você tudo o que ocorreu na minha vida.
- Posso te pedir uma coisa?
- Desculpa a Kira. Ela não fez por mal. Teve medo da sua reação.
- Eu fiquei surpreso.
- Eu te entendo.
- Peraí!
- O que foi, Tommy?
- Olhe. – Tommy apontou para os dois jovens que se beijavam ardentemente e baixando a voz falou – Conner e Kira…
- Minha priminha seguindo meus passos. – Kim sussurrou.
- O quê? – Tommy aproximou-se de Kimberly e falou baixo.
- Vamos deixá-los. Paris é a cidade do amor. Venha. – Kimberly fez sinal para Tommy segui-la. Foram até uma parte do jardim onde a lua cheia iluminava o lugar como uma lâmpada – Meu lugar preferido.
Sentaram-se em um banco de madeira e Kimberly começou a admirar a paisagem.
- Gosta mesmo daqui, não é? – Tommy riu vendo a expressão dela.
- Adoro. Sempre que venho aqui, fico pensando em como eu era feliz. Tommy, estou pronta para contar tudo.
- Estou te ouvindo.
- Cheguei na Flórida e enfiei a cabeça nos treinos e também só sabia pensar em você. Conheci muitas pessoas e um cara, Jack, que queria ficar comigo. Eu dizia que eu tinha namorado e que eu o amava, mas de nada adiantava.
- Foi por ele que você me trocou?
- Tommy, nunca troquei você por ninguém. Ele nunca conseguiu nada comigo, Eu trocava cartas com você e sempre tinha notícias da Kat. Você dizia que ela estava honrando meu lugar e era ótima, uma boa amiga, passava muito tempo com ela, conversavam muito, eram unidos, você gostava muito dela, enfim… Eu chorava cada vez que lia ou ouvia uma coisa dessa. Ela sempre gostou de você e eu percebia que esse relacionamento podia evoluir e eu resolvi dar a chance para vocês. Doía tanto quando sua mãe me falava que vocês tinham ido ao cinema ou estavam estudando no quarto. Eu chorava muito.
- E a carta foi uma farsa?
- Uma mentira, Tommy. O homem que eu descrevi na carta era você. A pessoa a quem eu pertencia. Nunca houve outro. Eu queria te deixar livre para ela.
Tommy levantou-se e começou a andar.
- Hei! – Kimberly chamou a atenção de Tommy – Ainda não acabei. Você disse…
- Eu disse que queria que me contasse. Acho que não estava preparado para isso.
- O que esperava?
- Que você tivesse se apaixonado, namorado e fosse apresentá-lo para mim.
- Deixe-me terminar, por favor.
- Kimberly, tem certeza?
- Sim.
- Certo. – Tommy sentou-se novamente ao lado dela.
- Eu nunca tive nada como Jack. Eu te amei… Tommy, só te escrevi aquela carta, pois eu sabia que ela ia lutar por você. Chorei a semana toda depois da carta. Meu rendimento caiu e o treinador me deu dois dias de folga. Foi então que eu te liguei para pedir desculpas e sua mãe me disse que você tinha viajado com a Kat. Soube que ela te apresentou outra moça.
- É… Não deu certo. – Tommy falou – A Kat e eu começamos a namorar algum tempo depois. Éramos namorados, mas nunca a amei. Eu fui além com ela também.
- Bom, eu competi e ganhei minha primeira medalha de ouro.
- Duas medalhas de ouro e uma de prata. – Tommy falou orgulhoso – Eu te assisti.
- Eu soube que sua televisão ficou ligada…
- Eu estava lá. Vi sua apresentação no solo de camarote. Só não tive coragem de descer e te congratular devidamente.
- Eu não acredito.
- Eu estive lá para te ver mais uma vez.
- Eu não sabia, mas senti algo diferente. Até nos aparelhos que eu não dominava, eu me sai bem. Obrigada!
- Não há de quê! Quer continuar?
- Sim. Depois da competição, eu morei com Jason, até que comprasse um apartamento só meu. A regra da época era alojamento somente para menores de idade.
- Continuou treinando?
- Sim. Para as Olímpiadas.
- Mais medalhas. Essas, eu vi pela televisão.
- Foi depois que eu aluguei meu apartamento, que tudo aconteceu…
- Aconteceu o que, Kim?
Kimberly tinha lágrimas nos olhos e estava difícil contê-las. Tommy ficou preocupado.
- Quer continuar?
- É meio chato. São coisas que me envergonham mais do que a carta.
- Se quiser parar…
- Obrigada. Eu preciso respirar um pouco.
- Quando volta para a Flórida?
- Não sei. Talvez na semana que vem. E você?
- Meus pais vieram para uma segunda lua de mel. – Tommy riu – uma reafirmação do amor deles assim como sua mãe e seu padrasto. Eles foram convidados e me chamaram para vir. Eu convidei meus amigos Anton e Eliza Mercer.
- Depois quero saber direitinho quem é quem.
- Ok, Kim.
- Sabe, preciso de champanhe. Você me acompanha?
- Sim.
O casal voltou para a festa. Já com o sol raiando, homenageados e convidados recolheram-se nos quartos.

Continua...

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