13/01/2018

Fanfic "Arquivo X": Libertação Total, Capítulo 5

Título: Libertação Total
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós Sein und Zeit e Closure. Nesta fic, Mulder e Scully já estão envolvidos há muito tempo.
Data: Não foi datada, mas garanto que tem quase dez anos.

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5° Capítulo

- Nunca demorei tanto. – Dana disse pendurando os casacos no armário.
O telefone tocou e Margareth atendeu:
- Alô?
- Mamãe, o que faz aí?
- Bill, tudo bem? Queria falar com sua irmã?
- Não. Eu quero falar com a senhora mesmo. Fiquei preocupado. Não a encontrei em casa. Cadê a Dana?
- Está dormindo. Ela está meio gripada. Por isso, estou aqui.
- Tudo bem, mamãe. Queria visar que vou para o mar em alguns dias.
- Conversamos depois, Bill. Um beijo, querido.
- Outro, mamãe. Tchau.
- Tchau. – respondeu Maggie vendo a filha voltar à sala.
- Mãe, a senhora mentiu! – Dana tentou repreender a mãe, mas começou a rir.
- Eu não gostei de mentir para o Bill, mas também achei engraçado. – ela sorriu.
- Mamãe, vou ler um pouco, talvez escrever no meu diário. Fique à vontade.
- Vá relaxar, meu amor. – Maggie aproximou-se da filha e disse – Vou costurar um pouco no quarto de hóspedes.
Enquanto a mãe costurava, Scully ficou deitada no sofá, pensando em sua vida, sobre o que tinha feito dela. Sentiu lágrimas nos olhos, mas não se permitia chorar de tristeza, pois estava feliz com as escolhas feitas. Pegou o diário e transcreveu o que sentia:
“Estou com medo. Um medo estranho para quem enfrentou tantos perigos. Medo de ter feito as escolhas erradas. Estou triste, mas não retiro nada do que disse ou me arrependo do que fiz, apenas penso no que transformei minha vida.
Acho que estou pensando como uma adolescente…”
Parou de escrever quando a porta de seu apartamento abriu. Mulder entrou com suas duas malas.
- Oi, anjinho. – Dana levantou-se e foi aproximando-se devagar de Fox – Como você está se sentindo?
- Como você acha, Scully? Eu vou guardar as malas no quarto e já volto. Cadê sua mãe?
- Está costurando no quarto.
- Tá. – Mulder carregou as malas para o quarto, colocou-as no armário, tirou o casaco, os sapatos, calçou os chinelos e voltou para a sala.
Scully voltara a escrever no diário e chorava silenciosamente.
- Scully? – Mulder chamou suavemente – Lindinha? – Não obteve resposta – Desculpe-me, Scully. Fui estúpido com você. – Mulder aproximou-se dela. Sentou-se no chão ao lado dela e disse – Vai, fala comigo, me xinga, grita comigo, qualquer coisa, mas fale comigo.
Dana sorriu entre lágrimas e falou:
- Mulder, meu anjinho, está tudo bem. Só quero acabar de escrever.
- Você está chorando porque fui um filho da puta com você?
- Leia, anjo.
Mulder pegou o diário que ela lhe ofereceu e leu:
“Logo, estarei entrando em uma nova fase do tratamento para engravidar. Está indo tudo muito bem. Meu Mulder está me ajudando. Eu preciso ajudá-lo também.
Estou sensível. Querendo colo. Meu amor também quer se acarinhado, tenho certeza.
Estamos confiantes quanto ao sucesso do tratamento. Dentro de algumas semanas, estarei fazendo a inseminação artificial.”
Havia mais duas páginas para ler, mas Mulder preferiu abraçar Scully, que se aconchegou no colo do parceiro.
- É seu diário, querida. Não vou ler tudo. Agora, vamos sentar no sofá.
O casal separou-se, levantaram-se do chão e sentaram no sofá.
- Você quer colo, Dana? – Fox abriu os braços e deixou Dana sentar em seu colo.
- Quero conversar.
- Diga, querida. – Mulder acariciava os cabelos ruivos da mulher.
- Você está nervoso?
- Um pouco. Mas estou aqui. Sabe por que estou nervoso?
- Sim, eu sei. Todos querem saber se você está bem e você quer um pouco de sossego. Eu já me senti assim, anjinho.
- Você me entende!
- Nem sempre. Mas te amo.
- Eu sei. Você está cansada?
- Sim. Com um pouquinho de sono. – Dana bocejou.
- Então, ajeite-se e durma. Eu não vou sair daqui. – Mulder abraçou-a mais apertado.
- Mulder, estou sensível.
- Eu te ajudo a melhorar. – Mulder beijou a testa da pequena mulher no seu colo – Agora, durma. Estarei aqui.
- Hei, Senhor Estranho, o senhor é meu psicólogo particular, pessoal, único e intransferível. – Scully fechou os olhos.
- Durma bem, meu amor.
Logo, Scully estava dormindo no colo de Mulder, que a embalava carinhosamente.
Algum tempo depois, Maggie apareceu na sala.

Continua...

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