31/12/2007

Feliz Ano Novo!

Olá,

Não entendo porque desejo feliz ano novo, sendo que carregamos tudo de bom e ruim que aconteceu em 2007 para 2008, 2009, enfim, tudo até 2012... haha
Bom, viu trazer um presente para tentar fazermos nosso mundo melhor a cada ano que passa.

"Lista de Presentes da Vida

O presente de escutar - você sabe escutar? Sem interromper?

Nada de sonhar acordado, nada de planejar sua resposta. Apenas escute com interesse e atenção!

O presente do afeto - seja generoso com abraços e beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos na hora certa. Deixe estas pequenas atitudes demonstrarem o amor que você tem.

O presente da risada - recorte desenhos, compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente vai dizer "eu adoro rir com você."

O presente de um bilhete (ou e-mail) - pode ser um simples "obrigado pela ajuda" ou um poema... Um bilhete, mesmo pequeno, manuscrito, pode ser lembrado por toda a vida...

O presente de um beijo - um simples e sincero, "você fica muito bem de vermelho...", "você fez um excelente trabalho" ou "a comida estava maravilhosa!" pode tornar o dia de alguém melhor, muito melhor.

O presente de um favor - saia da rotina e faça alguma coisa gentil: telefone para perguntar como vai, passe por lá para deixar um abraço.

O presente da solidão - há momentos quando não queremos nada além de ficar sozinhos. Seja sensível a esses momentos e dê o presente da solidão respeitando o amigo como pessoa sem, entretanto, deixar dúvidas quanto ao seu apoio incondicional.

O presente da disposição - o caminho mais fácil para nos sentirmos bem é dizer uma palavra carinhosa a alguém.

De fato, não é tão difícil assim dizer, "olá!" ou "muito obrigado.""
(Desconheço o autor)

Feliz 2008!
Beijos.

Diálogo Final do filme "Um Homem de Família" (Family Man)

Esta é um dos meus diálogos preferidos.

Jack: Temos uma casa em Jersey. Temos dois filhos. Annie e Josh. Annie não toca violino muito bem, mas tenta. Ela é meio precoce, mas é só porque diz o que pensa.E quando ela sorri... E Josh... ele tem seus olhos.Não fala muito,mas é esperto.Está sempre de olhos abertos, sempre olhando para nós.Às vezes, você olha pra ele e percebe... que está aprendendo alguma coisa nova.É como testemunhar um milagre. A casa é uma bagunça, mas é nossa.Só faltam 122 prestações. E você é uma advogada sem honorários. Isso mesmo. Trabalha de graça.Mas você nem se incomoda. E estamos apaixonados. Depois de 13 anos de casados, ainda estamos apaixonados. Você só me deixa tocá-la se eu disser que te amo. Gosto de cantar para você. Não o tempo todo, mas em ocasiões especiais. Tivemos muitas surpresas e fizemos muitos sacrifícios. Mas ficamos juntos. Sabe... Você é uma pessoa melhor que eu. E estar com você me fez ser uma pessoa melhor. Talvez tudo tenha sido um sonho. Talvez eu tenha ido dormir sozinho e imaginei tudo. Mas juro que nada me parece mais real. E se você pegar o avião... isso desaparecerá pra sempre. Sei que cada um poderia seguir com sua vida e tudo bem. ESTOU ESCOLHENDO NÓS DOIS. Por favor, Kate... uma xícara de café. Você pode ir à Paris. Mas, por favor... Hoje não...
Kate: Está bem Jack.

30/12/2007

Fanfic Arquivo X: Momentos perdidos de Existência

Disclaimer: Eles não são meus. Pertencem a 20 th Century Fox, Chris Carter, 1013 e aos seus respectivos atores.

Fox Mulder entrou na casa junto com Monica Reyes. Encontrou Dana Scully amamentando o bebê recém-nascido
- Ela precisa ir ao hospital. – Reyes repetiu em tom de voz baixo.
- Vamos tirá-la daqui, Reyes. – Mulder respondeu. Aproximou-se de Scully assim que Monica foi arrumar as malas – Hei, Scully.
- Mulder! – ela sorriu.
- Eu vou te levar daqui. – ele beijou-lhe a testa suada.
- Pronto, Mulder. – Reyes levou as malas para fora e voltou – Precisa de alguma coisa?
- Um cobertor. – Mulder pediu e recebeu das mãos da agente morena a peça – Obrigado. – envolveu Scully e o bebê. Ergueu-a em seus braços e caminhou para fora da casa.
No hospital, John Doggett e Margareth Scully os aguardavam. A médica de Dana chegou e levou-a e o bebê para serem examinados.
- Monica. – Doggett abraçou-a carinhoso – Olá, agente Mulder.
- Agente Doggett. – ele cumprimentou e aproximou-se de Maggie – Senhora Scully. – abraçou-a apertado.
- Oi, Fox. Você está bem? – Maggie abraçou-o de volta – Vá para casa. Eu os levo.
- Obrigado. Dê um beijo neles por mim. – Mulder beijou-lhe a testa e saiu.
Quando chegou em casa, Mulder sentou no sofá e chorou emocionado.
- Meu filho! Meu filho nasceu. Obrigado, meu Deus, muito obrigado. É um milagre. Tenho de vê-lo.
Levantou-se, lavou o rosto e resolveu ir ao apartamento de Scully. Dirigiu até lá e abriu a porta com sua chave. O futuro estava ali: sua mulher e seu filho.

Fanfic Arquivo X: Confissões na Escuridão

DISCLAIMER: Eles não me pertencem. Pertencem a Chris Carter, a 1013, a 20 th Century Fox, a seus respectivos atores. Esta fic não visa lucro e, sim, a diversão dos fãs.
SINOPSE: Fic pós Memento Mori. Scully ainda está no hospital e Mulder precisa revelar algo para ela. Eles precisam conversar.
NOTA: Os pensamentos de Scully estão entre aspas (“ ”).

“Está escuro. O meu quarto está escuro. Estou sem sono. Vejo a porta se abrir. Uma figura alta entra em meu quarto, puxa uma cadeira perto de mim e pegando minha mão direita começa a falar comigo:”
- Você está acordada, Scully?
“Era Mulder. Parecia nervoso. Suas mãos estavam geladas.”
- Estou, Mulder. Acenda o abajur, por favor.
Mulder obedeceu. A luz feriu um pouco os olhos de Scully.
- Você está bem? – Mulder ficou preocupado.
- Estou sim.
- Fale a verdade, Scully.
- Chame – me de Dana. Talvez eu nunca possa ouvir você me chamar pelo meu primeiro nome.
- Dana, nunca mais repita isso. – Mulder beijou – lhe a mão – Eu vim porquê precisava de sua companhia. Por que a luz estava apagada?
- Minha alma precisa de escuridão agora, mas eu preciso ver seus olhos.
- Se você quer a escuridão, terá. – Mulder desligou o abajur – Eu também queria ver seus olhos, Dana, mas eu preciso fazer algumas confissões e para isso preciso da luz apagada para ter coragem.
- Estou te ouvindo.
- Eu quero ver você bem.
- Você sabe que vou morrer. – Scully deixava as lágrimas correrem.
Mulder largou a mão dela e foi acariciar seu rosto. Protetoramente, enxugou suas lágrimas.
- Eu não vou mais ouvir frases pessimistas, minha linda. Dana, eu estou indeciso e com medo também. Eu preciso de você ao meu lado. Vou achar um jeito de te ajudar. – continuava a enxugar – lhe as lágrimas – Não quero que você chore.
- Obrigada, Mulder. Obrigada por tudo.
- Não vou sair daqui. Eu não acabei. E outra, prometi a Maggie que iria passar a noite com você, no bom sentido.
Ambos riram.
- Eu queria te ouvir, Dana. Fale comigo. Vamos, desabafe.
- Eu estou bem. Não quero te falar nada. Vá para casa. Quero ficar sozinha.
- Mas, eu não vou te deixar. Estarei aqui, bem aqui. – Mulder levantou – se da cadeira e sentou – se na cama, ao lado de Scully. Abraçou – a e continuou: - Ouça – me, por favor, e não ache que estou com pena de você.
Dana aninhou – se no colo dele. Recostou a cabeça no tórax forte do parceiro.
- Mulder, obrigada por estar aqui comigo.
- Você não precisa agradecer por meu amor incondicional.
- Amor ou compaixão?
- Droga. – Fox zangou – se.
- Desculpa, Mulder. Eu te conheço, mas entendi o que quis dizer.
- Não é por compaixão e, antes que você diga alguma coisa, não estou confundindo os sentimentos.
- Nem eu. – Dana elevou a cabeça para beijar a bochecha de Fox, mas acabou encontrando seus lábios no meio do caminho.
Entregaram – se a um delicado beijo. Ao se separarem, ambos sorriram e comemoraram intimamente a conquista.
- Mulder, eu adorei, mas não foi essa minha intenção.
- Você não se arrependeu, né?
- Não. Eu queria beijar sua bochecha. Assim. – Scully beijou – lhe o rosto delicadamente.
- Eu pretendia dar um beijo na sua testa. – Fox beijou – a na testa e continuou: - Agora, durma. Estarei aqui. Amo você.
- Eu também amo você. – Scully ajeitou – se e fechou os olhos. Logo estava dormindo abraçada a Mulder, que a segurava fortemente, com muito carinho.
Adormeceram com muitas esperanças e sonhos.

28/12/2007

Fanfic Arquivo X: Como uma criança pode mudar a vida de um casal

Disclaimer :Os personagens não pertencem a mim. Pertencem a 20th Century Fox, 1013, ao Chris Carter. Esta fic não tem objetivo de lucro, e sim a diversão dos leitores.
Nota: Suponhamos que Mulder volte quando Scully estiver grávida de três meses.

Depois de uma longa abdução, Fox Mulder retorna e retoma os Arquivos X, ao lado de sua parceira Dana Scully. Receberam um caso sobre um grupo que "deslizava" através de dimensões paralelas e Mulder, logo que reassumiu os casos, resolveu investigar este de forma que fosse solucionado rapidamente, pois tinha planos de começar a clinicar como psicólogo.
Mulder foi até o apartamento de Scully, pois ela tinha ido para casa mais cedo devido a compromissos familiares. Ao chegar lá, bateu na porta e Scully abriu-a somente trajando um roube branco, e imagine só como Mulder ficou envergonhado, embora já tivesse a visto nua, mas nunca a vira agir nesse estado, seminua, normal, como se nada estivesse acontecendo, naturalmente.
- Entre. - disse Scully abrindo a porta. Mulder obedeceu. Entrou, fechando a porta atrás de si e seguindo-a. Scully entrou no banheiro e pediu a ele para entrar com ela, pois estava arrumando-se para um compromisso familiar. Ele entrou, sentou num banquinho e começou a falar sobre o caso, até que foi interrompido: - Você gosta de festa de criança? - perguntou Scully, que não obteve resposta - Hein?!? Gosta ou não?
- Hã, gosto... - respondeu Mulder atônito.
- E se eu te pedir para ir a uma comigo?
- Não...
- Por mim... vaiiiiii? - disse Scully, fazendo carinha de criança quando quer alguma coisa.
- Hummmmmm... Está bem. Eu vou. Mas quando? A que horas?
- Quando: hoje... Vejamos... Agora são 3:30 PM Você volta para me buscar as 5:00 pm Tem 1:30 horas para se arrumar. Vista uma calça jeans e uma camiseta qualquer. Vai e sem reclamar.
Mulder saiu sem entender o por quê de tudo isso. Assim que Mulder saiu, o telefone toca. Scully atende. Era sua comadre, Susan.
- E aí, Dana? Você vem ou não?
- Eu vou e muito bem acompanhada.
- Hum... Que bom! Quem é? Posso saber?
- Surpresa!!!
5:00 horas - Mulder chega no prédio de Scully e logo a vê saindo do prédio e dirigindo-se ao carro dele. Scully vestia uma calça e uma jaqueta jeans preta, uma blusa cor - de - rosa colada ao corpo e uma bota preta, de camurça, com um salto de oito cm, deixando Mulder totalmente admirado, pois não estava acostumado a vê-la vestida desse modo.
Ao entrar no carro, Scully recebeu um bombardeio de elogios e os interrompeu revelando que estava grávida de três meses, tempo que Mulder ficou "fora". Após essa revelação, recebeu inúmeros questionamentos, até que ela disse que acontecera na noite em que ele dormiu no apartamento dela. Um profundo silêncio tomou conta do carro, até que Mulder perguntou aonde iriam. Scully informou-o que iriam para o interior da Virgínia, para a festinha do afilhado dela. Durante a viagem, nenhum dos dois falou uma só palavra.
Ao chegar lá, Scully, antes de descerem do carro, avisou a Mulder que todos já sabiam da gravidez; de que o filho era dele; que teve de contar uma estória, ou melhor, contou que ele teve de passar um tempo em San Diego e que quando voltasse, iriam assumir o namoro. Mulder apenas concordou com a cabeça.
O jardim da bela casinha estava repleto de crianças correndo. Susan veio cumprimenta-los. Ao ver que estavam de mãos dadas, exclamou:
- Até que enfim! Você viu o que estava ao seu lado.
- Cadê o aniversariante? - desconversou Scully.
- Estou aqui, tia Dana. - respondeu a criança ofegante - E quem é o moço que está com você? É o seu namorado?
- Olá, meu nome é Fox. Sua tia me convenceu a vir no seu aniversário. Parabéns!
- Oi! Obrigado por terem vindo!
- Bom, vamos entrar! - disse a anfitriã - Venha, Dana. Venha, senhor Mulder. Vamos entrar.
Quando o casal entrou, houve um enorme impacto, pois estavam na sala dona Margareth, Bill, Tara e Matthew Scully (respectivamente, mãe, irmão, cunhada e sobrinho de Dana), que ficaram perplexos e em total silêncio ao verem os dois juntos.
- Filhinha... que bom que veio. - disse dona Margareth quebrando o silêncio. Virou-se e disse: - Olá, Fox!
- Não disse, mãe. Eu falei que nós três viríamos à festa. - disse Scully apertando a mão de Mulder contra a barriga.
- Dito e feito... estamos aqui. - apoiou Mulder com um tímido sorriso.
- Bill... não vêm cumprimentar sua irmã? - disse Margareth tentando aproximar o filho do casal. Bill, que estava no sofá com sua mulher e seu filho, levantou-se, disse um rápido 'olá' ao casal e voltou ao seu lugar. Tara fez o mesmo com o filho no colo.
Chegado o fim da festa, Susan perguntou a Scully se ela não gostaria de passar a noite lá e ir embora no dia seguinte, mas só obteve resposta quando se viram sozinhas na cozinha lavando a louça:
- Não vou ficar desta vez.
- Mas, Dana... eu vi que você trouxe roupa na sua bolsa e, não vai passar a noite aqui?
- É claro que não, pois eu...
- Vai dizer que... não...
- Não sei o que vai dizer, mas se quer saber se pretendo passar a noite com ele, a resposta é sim.
- Mas, você mesma disse que foi uma noite e nada mais. Dana, o que você quer?
- Olha, depois de sete anos, apaixonada pelo Mulder, das indiretas e diretas ditas e ouvidas, de quase beijos, de... sei lá... tantas coisas aconteceram... e houve apenas uma noite... eu não podia engravidar... agora, estou grávida... isto é muito confuso... eu estou tão confusa... - Scully não pode conter as lágrimas, começou a chorar e a outra moça não sabia o que fazer para consola-la.
Nesse momento, dona Margareth entra na cozinha e vê a filha chorando desesperadamente.
- O que houve, minha filha? Está tudo bem? Você está bem? É algo com o bebê? Diga... o que foi? Quer que eu chame o Fox? Ou melhor, vou chamá-lo. - e saiu correndo para sala, a fim de avisar Mulder do que estava acontecendo.
Em poucos minutos, todos estavam ao redor de Scully, que estava encostada na pia, perguntando o por quê dela estar chorando.
- Gente, calma, a Dana só estava lembrando de alguns fatos... não é?!? - disse Susan tentando amenizar o tumulto.
- É... está tudo bem. Amor, vamos para casa? - disse Scully, já mais calma, estendendo a mão e referindo-se a Mulder.
O casal saiu de mãos dadas, entrou no carro e seguiu para a Capital. No caminho, não houve nenhum diálogo, deixando uma brecha para Scully adormecer.
- E agora? - pensou Mulder, no momento em que entrou nos limites da Capital - Para qual casa eu a levo?
E a dúvida persistiu até que Mulder resolveu que a levaria para o apartamento dele. Quando lá chegou, saiu do carro, abriu a porta do lado de Scully e tentou acordá-la, mas não conseguiu. Então, pensou em carregá-la para dentro do prédio. Ao abrir o cinto de segurança de Scully, percebeu que já aparecia uma certa barriguinha, estava comprovada em termos a gravidez. Não resistiu e acariciou de leve a barriga dela, que acordou no mesmo instante.
- Desculpe, não queria te acordar.
- Mulder, você acaba de descobrir que vai ser papai! Eu só queria escutar que você está feliz.
- Eu estou muito feliz... Mas, agora vamos subir, pois já é tarde e uma futura mamãe precisa descansar, ouviu? - disse com um belo sorriso nos lábios.
Mulder e Scully acabaram por subir e terminar a noite juntos, como um casal normal.
Na manhã seguinte, o nosso casal tirou tudo a limpo: discutiram todos os seus sentimentos, o tempo que passaram juntos, todos os acontecimentos que marcaram essa relação; discutiram também sobre essa criança.
Uma criança... Ah, uma criança era tudo o que faltava para alegrar os tristes e vazios corações de Mulder e Scully. Essa criança iria uni-los ainda mais no amor e na fraternidade de um lar que começaria a ser construído a partir de uma discussão: se poderiam ou não ter essa criança, longe de qualquer perigo de perdê-la como perderam entes tão queridos. Como queriam ter um tempo para educarem essa criança, ambos revelaram planos para o futuro: Scully pararia de trabalhar para o FBI, a fim de cuidar da casa e do bebê. Mulder disse que também abandonaria o FBI e dedicaria-se apenas a sua profissão de psicólogo, mas disse que agora teria de repensar em tudo, pois queria viver intensamente ao lado da criança e de sua esposa. Ao se referir a Scully como sua esposa, deixou-a extremamente comovida, e essa comoção fez com que ela se aproximasse de Mulder e desse um beijo quente nele. Ao se separarem, resolveram ficar sentados no sofá, abraçadinhos, falando como seria o quarto do nenê, que o bebê teria um berço em cada apartamento, enfim, decidindo tudo para a vinda dessa criança.
Uma semana depois, eles resolveram investigar seu último caso. Após solucionarem esse caso, pediram demissão e saíram de mãos dadas do FBI e, assim, termina mais uma estória.

27/12/2007

Peter Pan

Peter Pan (Xuxa / Composição: Rita Lee e Roberto de Carvalho)

Areia da grossa
Areia da fina
Areia me faça
Ficar pequenina

Peter Pan

Toda noite vem me visitar
E a gente sai voando pela janela!
Peter Pan me leva namorar
Pelos quatro cantos da terra

Peter Pan

Perto dele eu me sinto em paz
Parece tudo um sonho, mas não é!
Peter Pan me leva e me traz
E a fada sininho dança um belo balé!

Areia da grossa
Areia da fina
Areia me faça
Ficar Pequenina

Peter Pan

26/12/2007

Dia da Lembrança

Hoje é dia da Lembrança. Devemos lembrar-nos todos os dias das pessoas que gostamos que estão ou já passaram por nossa vida. Lembrar das coisas boas e do que as ruins ensinaram-nos. Então, trouxe um texto para nós que fala de presentes que serão lembrados para sempre. Recebi sem o autor, se alguém souber, por favor, informe-me.

"Presentes que não custam dinheiro"

O Presente de Escutar - Você realmente deve escutar. Nada de interromper, nada de sonhar acordado, nada de planejar sua resposta. Apenas escute com interesse, afeto e atenção!
*
O Presente do Afeto - Seja generoso com abraços e beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos na hora certa. Deixe estas pequenas atitudes demonstrarem o amor que você tem.
*
O Presente da Risada - Recorte desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente vai dizer "eu adoro rir com você."

O Presente de um E-mail - Pode ser um simples "Obrigado pela ajuda" ou um soneto inteiro. Um bilhete, mesmo pequeno, manuscrito, pode ser lembrado por toda a vida, e pode até mudar uma vida. Diga do seu amor, gratidão por algo específico que a outra pessoa fez ou simplesmente por sua amizade.
*
O Presente de um Beijo - Um simples e sincero, "Você fica muito bem de vermelho...", "Você fez um excelente trabalho." ou "A comida estava maravilhosa!" pode tornar o dia de alguém melhor, muito melhor.

O Presente de um Favor - Freqüentemente, saia da rotina e faça alguma coisa gentil. Telefone para perguntar como vai, passe por lá para deixar um abraço.

O Presente da Solidão - Há momentos quando não queremos nada além de ficar sozinhos. Seja sensível a esses momentos e dê o presente da solidão respeitando o amigo como pessoa sem, entretanto, deixar dúvidas quanto ao seu apoio incondicional.

O Presente da Disposição Alegre - O caminho mais fácil para nos sentirmos bem é dizer uma palavra gentil a alguém. De fato, não é tão difícil assim dizer, "Olá!" ou "Muito Obrigado".

(Desconheço o autor, quem souber avise-me, por favor)

Beijos,
Rosa

Fanfic Arquivo X: Meu maior desejo

Disclaimer: Eles não são meus. Pertencem à 20 th Century Fox, Chris Carter, 1013 e aos seus respectivos atores. Não ganho nada com isso.

Fox Mulder e Dana Scully assistiam felizes ao filme. Estavam abraçados e cobertos por um cobertor bege. O vídeo estava no final. Assim que terminou, Mulder desligou a TV pelo controle remoto e, com o controle remoto do vídeo cassete, colocou a fita voltar.
- Mulder, eu vou para casa. – Scully desvencilhou-se dele – Estou com sono.
- Scully, fique aqui esta noite. Você bebeu e não devia dirigir. Você pode ficar com a cama e fico no sofá.
- Não sei se devo ficar, Mulder.
- Você quer ficar?
- Sim. – Scully levantou-se do sofá – Eu vou pegar minha bolsa no carro.
- Sua bolsa?
- Sim. Eu trouxe uma pequena bolsa com roupas. Eu pretendia ir para a casa de minha mãe amanhã.
- Quer ajuda?
- Não, Mulder. Eu posso ir sozinha.
- Você está tonta?
- Um pouco. Acho que nos excedemos na bebida.
- Vá e volte logo. Estarei te esperando. – Mulder disse vendo-a sair pela porta.
Fox levantou-se do sofá devagar, foi até a TV, desligou-a e ao vídeo também. Retirou a fita e guardou-a. Encaminhou-se ao quarto, trocou a roupa de cama e arrumou-a para Dana. Levou os lençóis para a área de serviço. Voltou ao quarto e pegou seu travesseiro para levar para a sala.
Na sala, encontrou Scully fechando a porta.
- Já voltei. Demorei?
- Um pouco.
- Precisei estacionar melhor meu carro.
- Tudo bem. A cama já está arrumada para você.
- Obrigada, Mulder. – Scully deixou a mala no começo do corredor. – Você vem comigo. – ofereceu a mão para ele. – Pegue seu travesseiro e venha comigo, por favor. Preciso de você.
- Scully, - Mulder começou com voz rouca – não fale assim. Você me deixa louco. – pegou na mão dela.
- Vamos? – Dana pegou a mala enquanto Fox puxava o travesseiro.
- Sempre, Scully.
O casal foi para o quarto. Scully foi ao banheiro trocar de roupa enquanto Mulder colocava mais uma manta na cama.
- Mulder, é a sua vez. – Scully disse colocando a mala e os sapatos no armário – Vai logo. Precisamos conversar.
- Você é quem manda, ruiva. – Mulder bateu continência.
Scully riu.
- Seu bobo. Você quer ir colocar seu pijama?
- Já vou, mamãe. – Mulder beijou-lhe a bochecha e foi ao banheiro. Quando saiu, encontrou Scully deitada na cama. – Sobre o que quer conversar?
- Você não me respondeu o que desejou.
- Meu terceiro desejo? – Mulder disse subindo na cama. Cobriu-se e continuou: - Sei que se eu responder que foi estar com você...
- Eu não vou acreditar, Mulder.
- Mas o meu maior desejo é você.
- Oh, querido, eu sei. E você é o meu, mas ainda não acredito que esse foi o seu desejo.
- Dana, eu desejei estar com você.
- Mulder, você me disse que queria me ver. Esse foi o seu desejo? Sinto muito, você ainda não me convenceu.
- Eu vou admitir. – Mulder suspirou – A Jen havia confessado que gostaria de deixar de ser gênia, estar num lugar com café e observar o movimento. Eu fiquei sensibilizado. Ela me disse que ela se livraria da marca de gênia somente se alguém desejasse.
- Os desejos precisavam ser perfeitos. Tudo deveria ser especificado. Como você conseguiu?
- Eu escrevi no computador e ela leu. Eu especifiquei tudo, detalhe por detalhe. Eu a libertei. – Mulder sorriu.
- Você é maravilhoso, Mulder. – Scully aproximou-se dele e abraçou-o.
- Imagina. – Mulder devolveu o abraço – Eu fiz o que achava que estava certo.
Após dizer isso, Mulder ganhou um beijo apaixonado de Scully. Correspondeu plenamente ao carinho de sua amante. Separaram-se e Scully falou:
- Vou ser sincera. Queria fazer amor com você, mas estou meio enjoada. Acho que bebi demais.
- Tudo bem, querida. Só me importa ter você ao meu lado. – Mulder acertou a coberta em cima deles – Durma.
- Amor, você é lindo.
- Dana, como você está aceitando essa estória?
- Aprendi a aceitar muitas coisas. Você me ensinou. Eu te amo, Mulder.
- Eu também te amo, Scully.
O casal se abraçou com força e adormeceu.

25/12/2007

Existe Papai Noel?

Olá!

FELIZ NATAL!
Adoro este texto e resolvi compartilhar.

"Sim, Virginia, existe Papai Noel


Página editorial do jornal "The New York Sun" , em 1897.

Nós temos o prazer de responder à carta abaixo, expressando ao mesmo tempo nossa gratidão por sua autora estar entre os leitores fiéis do The Sun.

Eu tenho 8 anos. Alguns dos meus amiguinhos dizem que Papai Noel não existe. Meu pai sempre diz, "se estiver no "Sun" , então existe". Por favor, diga-me a verdade: Papai Noel existe?
Virginia O´Hanlon

Virginia, seus amiguinhos estão errados. Eles têm sido afetados pelo ceticismo de uma era marcada pela descrença das pessoas. Eles não acreditam no que não vêem. Eles não acreditam no que suas pequenas mentes não podem entender. Todas as mentes, Virginia, são pequenas,
não importa se são de crianças ou de adultos. Neste nosso grande universo, o homem é um mero inseto, uma formiga, quando seu cérebro é comparado com o infinito mundo ao seu redor, ou quando ele é medido pela inteligência capaz de absorver toda a verdade e conhecimento. Sim, Virginia, existe Papai Noel. É tão certo que ele exista, como existe o amor, a generosidade e a devoção, e você sabe que tudo isso existe em abundância para dar mais beleza e alegria a nossas vidas. Ah! Como o mundo seria sombrio se Papai Noel não existisse! Seria tão triste como se não existissem Virginias. Não haveria então a fé das crianças, a poesia, nenhum romance que tornasse tolerável a existência. Nós não teríamos nenhuma felicidade, exceto em nossos sentidos. A luz acesa com a qual as crianças enchem o mundo estaria apagada. Não acreditar em Papai Noel! É como não acreditar nas fadas. Você deveria pedir ao seu pai que contratasse muitos homens para que eles vigiassem todas as chaminés, e assim você pegaria o Papai Noel, mas, mesmo que você não o veja descendo por uma das chaminés, o que isso provaria? Ninguém vê Papai Noel, mas não há nenhum indício de que ele não existe. As coisas mais reais deste mundo são aquelas que nem as crianças e nem os adultos podem ver. Você já viu as fadas dançando no campo? Claro que não, mas não existem provas de que elas não estão lá. Ninguém pode compreender ou imaginar todas as maravilhas do mundo que são invisíveis e que nunca poderão ser admiradas. Você quebra o chocalho de um bebê e vê o que faz o barulho por dentro dele, mas existe um véu que cobre o mundo invisível, que nem mesmo o homem mais forte, nem mesmo a união das forças dos homens mais fortes do mundo poderia rompê-lo. Apenas a fé, a poesia, o amor e a imaginação podem abrir esta cortina, ver e pintar a beleza sobrenatural e a glória que estão por trás dela. E tudo isso é real? Ah, Virginia, em todo esse mundo não há nada mais real e permanente. Não existe Papai Noel? Graças a Deus que ele vive, e que viva para sempre. Daqui a mil anos, Virginia, ou daqui a cem mil anos, ele continuará a trazer alegria para o coração das crianças."

Beijos,
Rosa

Fanfic Arquivo X: Visão de Margareth Scully

Fic inédita.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, à 1013.
Sinopse: Sempre quis saber como à senhora Scully havia reagido à notícia da adoção do William e à fuga de Mulder e Scully.

Dana Katherine Scully era a minha filha que mais me dava orgulho. Independente, senhora de suas decisões e, sobretudo, corajosa. Hoje, ela me chamou para revelar sua última decisão. Eu a ouvi com atenção e recordei algumas cenas terríveis que presenciei quando meu neto, William, foi seqüestrado. Foi, então, que a bomba caiu em cima de minha cabeça.
- Eu abri mão de meu filho. Entreguei-o para adoção. – ela me falou entre lágrimas.
- Mentira. Não brinque com sua velha mãe, Dana. – eu disse sem crer no que ouvi.
- Eu não podia protegê-lo. A Monica tentou fazer-me desistir.
Eu não queria acreditar no que ela me dizia. Levantei-me do sofá e aumentei meu tom de voz:
- E o pai desse menino? Fugiu para proteger vocês. Você o consultou para tomar sua decisão? Ou tomou-a no calor do desespero?
- Eu pensei muito.
- Você consultou o Fox?
- Ele não tem nada a ver com isso.
- Ele é pai do William. Sempre chamei e chamarei meu neto de William Scully Mulder.
- O Mulder registrou o Will. – Dana falou num fio de voz e começou a chorar desesperada.
Eu, Margareth Scully, olhei-a com desprezo. Que vergonha de minha filha! A esta altura, eu deixava minhas lágrimas correrem por meu rosto.
- Mamãe, perdoe-me.
- Dana, eu não posso crer nisso. Você lutou para engravidar e ter esse filho.
- Lutei pelo Mulder e também o perdi. Perdi as duas pessoas mais importantes da minha vida. Não posso perder a senhora também.
- Eu estive a seu lado durante todo o processo de fertilização in vitro e apoiei você durante a gravidez. Eu não acredito que teve essa coragem. O que fará com as coisinhas do Will?
- Guardarei com carinho.
- Eu sempre tive orgulho de você, mas, especialmente hoje, perdi esse sentimento.
- Mamãe, por favor. Eu preciso da senhora.
- Não. Agora, eu vou sair por aquela porta e só voltarei quando acordar desse pesadelo.
Eu peguei minha bolsa e sai desolada. Fui para a Igreja falar com o Padre McCue. Pedi conselhos e desabafei minha dor.
Algum tempo depois, eu me encontro de volta ao apartamento de minha filha. Comprei os apartamentos de Dana e de Fox. Os móveis e pertences de Dana ainda estão aqui quero preservá-los. Os de Fox estavam num depósito, que era pago por Dana, mas eu estou colocando-os de volta em seu lugar. Quero criar uma espécie de museu particular em homenagem a eles. Reunirei todas as lembranças que puder.
Fox Mulder e Dana Scully fugiram. Rogo a Deus que eles estejam bem e vivos, contrariando o que a televisão diz.
Voltei a ter orgulho de minha filha. Fugiu para ser feliz. Que romântico!
Vão, meus filhos. Cuidem-se. Amem-se. Sejam felizes eternamente. Amo vocês.

24/12/2007

Feliz Natal!

Olá!

É véspera de Natal. Jesus vai nascer e trazer seu amor para o mundo e ensinar à nós como sermos cada vez mais humanos.
Que Deus os abençoe! Feliz Natal! Que todos os seus sonhos tornem-se realidade e que Papai Noel traga alegria e seu lado criança neste dia. Amém!

Amém (interpretada por Aline Barros e Xuxa)

"Amém, Amém, Amém, Amém, Amém

Oração pela paz
Pela alegria e fé no amor
Vamos juntos cantar
A fantasia não pode acabar
Ele vai chegar
E nossos sonhos realizar
Olhe bem para o céu
Aquela estrela é Papai Noel

Amém, Amém, Amém, Amém, Amém

O dever por amor
Sigamos juntos nessa lição
Alegria espalhar
Para a esperança não acabar

Amém, Amém, Amém, Amém, Amém"

FELIZ NATAL!
Beijos,
Rosa

Fanfic Arquivo X: Um Pequeno Empurrão traz a Esperança

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, à 1013.

24 de dezembro
Fox Mulder estava deitado no sofá quando o telefone tocou:
- Alô?
- Fox? Maggie Scully.
- Senhora Scully, como vai?
- Bem, e você?
- Estou preocupado.
- Eu também, querido. Você falou com a Dana?
- Não, eu achei que ela estava aí. Hoje foi a última sessão de quimioterapia dela, não é? Ela não foi trabalhar.
- É, querido. Por isso estou preocupada. Ela nem me ligou, nem apareceu por aqui. Já tentei o celular. Nada. Na casa dela, nada.
- Eu pensei que ela estivesse aí, por isso nem tentei falar com ela.
- Você vai passar a meia-noite com sua mãe?
- Não. Vou ficar por aqui. Minha mãe está com algumas amigas.
- Preciso de sua ajuda, Fox.
- Pode falar.
- Você pode vir até minha casa? Pode vir buscar-me?
- Como, Maggie? E a sua família e amigos?
- Fox, a minha nora cuida de tudo. A Dana precisa de nós. Vou fazer uma pequena mala e pegar os presentes dela. Você pode vir me pegar em uma hora?
- Sim. Eu passo aí em uma hora.
- Estarei te esperando. Tchau.
- Tchau.
Mulder desligou o telefone e foi trocar de roupa. Trocou a calça jeans desbotada e a camiseta branca por uma calça jeans nova, uma camiseta preta colada ao corpo e uma jaqueta de couro. Pegou os presentes que havia comprado, uma pequena mala e saiu em direção da casa da senhora Scully.
Mulder chegou e viu que Maggie já estava na porta. Ela usava um conjunto de saia e blusa azul turquesa, um sapato combinando e um sobretudo preto. Tinha duas sacolas de presentes, uma malinha e uma bolsa.
- Fox, querido, feliz Natal. – ela disse abrindo a porta do passageiro do carro – Fique aí, não saia, vamos sair já. – abriu a porta traseira, colocou as sacolas e a mala no banco de trás.
- Oi, senhora Scully. – Mulder disse assim que ela entrou no carro – Vamos direto ao apartamento de Scully?
- Sim. Ela precisa de nós, meu filho.
- Tudo bem.
Como não havia muito trânsito até Georgetown chegaram em meia hora no prédio de Scully. Mulder parou o carro e ajudou Maggie com as sacolas. Em pouco tempo, já estavam no apartamento. Ajeitaram as coisas na sala e na cozinha. Foram para o quarto. Lá encontraram Dana dormindo, enrolada num edredom. Estava encolhida no meio da cama.
- Dana, minha filha, sou eu. – sussurrou Margareth – Você está bem? Fale com a mamãe. – fez sinal para Mulder aproximar-se. – Fox também está aqui. – Maggie pegou a mão da filha.
- Scully, estamos aqui. Acorde, por favor. Você está bem? – Mulder acariciou a testa dela – Maggie, ela está com febre.
- E as mãos estão geladas, Fox. Ajude-me, preciso dar um banho nela para baixar a febre.
- Tudo bem. O que eu preciso fazer?
- Eu vou ligar o chuveiro e deixar a água bem morna. Preciso que você a acorde e traga-a para mim. Certo, filho? – Maggie disse indo para o banheiro do quarto.
Mulder pegou-a no colo e ela acordou sobressaltada.
- Oi, Scully. Vamos tomar um banho para baixar essa febre?
- Você...
- Não, sua mãe, Scully. Sua mãe vai te dar um banho. – ele sorriu e levou-a para o banheiro.
- Fox, ponha-a no chão e segure-a.
Mulder obedeceu. Colocou Dana em pé e segurou-a pela cintura. Ela, por sua vez, encostou a cabeça no tórax dele.
Maggie olhou-os e sorriu.
- Fox, pode deixá-la comigo.
- Precisa de ajuda?
- Não aqui, mas arrume os presentes e ajeite a mesa da sala para nós três. Pode fazer isso? – Margareth disse abraçando a filha.
- Posso. Se precisar de mim, não hesite em chamar. – disse Mulder fechando a porta e indo para a sala.
Pouco tempo depois, Margareth voltava para a sala. Mulder havia colocado uma toalha natalina na mesa de jantar, arrumado os pratos, os talheres e os copos.
- Nossa, Fox! – exclamou Maggie – A mesa está linda. – sorriu.
- Obrigado. – Mulder retribuiu o sorriso – Coloquei champagne na geladeira.
- Vou preparar nosso jantar. Ah, ajude a Dana a secar o cabelo, por favor.
- Ela está melhor?
- Sim. A febre baixou. É normal ela ter uma febre constante. Ela está fraca. A Dana não comeu nada hoje. Está dormindo desde que ela chegou do hospital. Vá cuidar dela. – Maggie entrou na cozinha enquanto Mulder foi ao quarto de Scully.
- Posso entrar? – Fox bateu na porta do quarto de Dana.
- Pode. – respondeu uma vozinha fraca.
Mulder abriu a porta e colocou a cabeça para dentro do quarto.
- Oi. Você está bem?
- Estou. Entra, Mulder. – Scully falava muito baixo.
- Quer ajuda com seu cabelo? – Fox entrou e caminhou até a cama onde Scully estava sentada – Vou enxugar seu cabelo, posso?
- Sim. A toalha está aqui. – Scully passou uma toalha para ele.
Mulder ajoelhou-se na cama e começou a secar-lhe o cabelo. O silêncio no quarto era reconfortante. Maggie apareceu na porta.
- Filha, aonde guardou a assadeira redonda?
- Está dentro do forno. Eu a deixei lá, pois sabia que teria de esquentar algo para eu comer. – Dana respondeu sorrindo.
- Obrigada, Dana. Você quer um chá?
- Não, mãe. Eu espero o jantar.
- Está bom. – Maggie voltou para a cozinha.
- Mulder, você pode escovar meu cabelo? – Scully perguntou batendo a escova de cabelos na cama.
- Poder, eu posso, mas não sei se vai ficar bom.
- Por favor, estou com preguiça.
- Preguiça, Scully? Mentira, você está fraca. – Mulder desabafou e logo se arrependeu: - Desculpe, Scully. Perdoe-me. – começou a escovar o cabelo dela.
- Tudo bem. Eu te entendo, mas saiba que eu estou bem. Quer ver? Dê-me a escova.
Mulder entregou-lhe a escova. Scully tentou levantar, mas quando ficou em pé, quase caiu. Mulder segurou-a.
- Eu estou bem. Só um pouco tonta.
- Sei, sei. – disse Mulder levantando-se da cama. – Vem. Apóie-se em mim. – levou-a com cuidado para sentar-se na cadeira em frente ao espelho – Sente-se com cuidado.
- Penteie meu cabelo. – Scully sussurrou.
- Penteio. – Mulder pegou a escova da mão dela – Você precisa se alimentar, Scully. Você está fraca. – começou a pentear os belos cabelos ruivos da mulher à sua frente – Eu fiquei preocupado com você, viu? Você sumiu o dia inteiro. Como está? O que o médico falou? Você nem me ligou para dizer. Sei que acha que estou me metendo em sua vida, mas...
- Você faz parte dela, Mulder. – Scully disse olhando-o pelo espelho – Você consegue fazer a risca no meu cabelo?
- Não sei, Scully, não sei.
- Tudo bem. Dê-me a escova.
Mulder entregou a escova a ela e só então percebeu como ela estava arrumada: usava um conjunto de saia e blusa de veludo, azul-marinho, uma meia cor da pele, um sapato social da mesma cor que a roupa. A maquilagem era clara e ele podia ver as unhas bem feitas pintadas com uma cor que se aproximava da prata.
- Estou pronta, Mulder. – Scully acabou de ajeitar o cabelo e guardou a escova – Pode levar-me para a sala? Ainda estou meio tonta.
- Vem. – Mulder ergueu-a no colo – Levo-te até a sala, majestade. –sorriu.
- Eu estou de saia, Mulder. – advertiu Scully.
- Tudo bem. Vamos.
Fox carregou-a até a sala. Colocou-a sentada no sofá e falou:
- Eu já volto. Fique quietinha, heim? – dirigiu-se à cozinha – A senhora precisa de ajuda?
- Não, meu filho. Eu já trouxe o peru, a torta e os doces prontos. Eu só preciso que você cuide da Dana. Ah, não a deixe borrar a maquiagem, heim?
- Tudo bem. Vou ficar com ela.
- Leve esse chá para ela, afinal, ela não come nada desde hoje de manhã. – Maggie deu-lhe uma xícara com o chá fervente – Não deixe que ela chore, por favor. Faça-a tomar o chá.
Mulder voltou para a sala e encontrou uma Scully sorridente olhando os presentes em volta da árvore de Natal. Colocou a xícara na mesa de centro e aproximou-se dela. Pôs delicadamente a mão no ombro de Dana. Ela virou-se e ele pode perceber os olhos cheios d’água da mulher à sua frente.
- Sua mãe pediu para eu não deixar você chorar e borrar sua maquiagem. – Mulder sorriu e Scully retribuiu – Venha comigo. – passou a mão na cintura dela e encaminhou-se para a poltrona mais próxima. Ela se sentou e ele passou-lhe a xícara de chá – Beba devagar.
Eram 9 horas da noite.
Por volta das 11 horas, Maggie começou a trazer os pratos que seriam saboreados na ceia. Nesse meio tempo, Mulder e Scully permaneceram na sala conversando sobre amenidades.
- Vamos jantar, meus queridos? – Margareth perguntou sorrindo.
- Lógico, mãe. Estou faminta. – Dana sorriu.
- Eu te levo. – Mulder ergueu-a novamente.
- Vou ficar mal acostumada, Mulder. – Dana disse acariciando a face de Mulder.
Os três jantaram silenciosamente. O relógio deu meia-noite. É Natal. Margareth foi buscar algo na cozinha. Voltou com uma garrafa de champagne e duas taças.
- Trouxe champagne para nós. Feliz Natal. – Maggie colocou as taças e a garrafa na mesa.
- Feliz Natal para a senhora. – Mulder levantou-se e foi abraçar Margareth.
- Feliz Natal, mamãe. – Dana abraçou a mãe logo após ela se separar de Mulder – Eu vou ficar bem.
Maggie sentiu lágrimas virem aos seus olhos.
- Feliz Natal, minha filha. – disse separando-se de Dana.
- Mulder, vem cá. – Scully esticou os braços e o abraçou com força – Sei que não gosta dessas datas, mas Feliz Natal. Obrigada por tudo. Adoro estar ao seu lado. Não sei por quanto tempo ainda estarei. Obrigada por cuidar de mim.
- Feliz Natal, minha querida. Eu que te agradeço por tudo. – Mulder estreitou o abraço – Você vai ficar bem. Eu vou cuidar de você. Sei que você tem medo. Eu também, mas a minha vida agora está unida à tua.
Os dois começaram a separar-se quando Maggie falou:
- Sei que vocês não são tradicionais, mas estão debaixo do azevinho do batente do corredor... Conhecem a tradição, não é?
- Mamãe! – repreendeu Scully, ainda abraçada a Mulder.
- Por favor! – Maggie falou sorridente – Vocês se amam. Façam a tradição valer. Esse vai ser o meu presente de Natal. Dêem-me este presente. Vamos lá. Sei que vai ser difícil, pois eu estou aqui. Não pensem que eu sou voyeur, mas eu gostaria de vê-los juntos. Pronto, falei. Só um beijo.
- Tudo bem, senhora Scully. Se a Dana aceitar... – Mulder falou. Estava constrangido, mas um selinho não faria mal.
- Eu não acredito, mãe. – Scully estava vermelha.
- Não acredita, mas continua abraçada a ele, não é, minha filha?
- Mãe, a senhora está nos constrangendo. – Dana estava ficando nervosa – Se eu selar meus lábios aos dele, a senhora pára de falar?
Maggie assentiu e o casal uniu os lábios num rápido toque. A senhora Scully ficou decepcionada com o simples beijo, mas logo se alegrou, pois o olhar de Dana estava preso ao de Fox. Ele tinha as mãos na nuca dela, que, por sua vez, tinha mãos nos ombros dele. Os rostos voltaram a aproximar-se e iniciaram um beijo ardente. Margareth sorriu diante da cena e foi para a cozinha da onde trouxe uma torta de nozes coberta com chantilly e fios de ovos, uma torta de cereja, frutas cristalizadas, amêndoas e castanhas.
Demorou para o casal separar-se.
- Fox, abre o champagne para nós? – Maggie disse vendo que eles se desvencilhavam.
- Lógico. – Mulder pegou a garrafa e retirou o lacre.
- Mãe, por quê duas taças? – Dana fez biquinho.
- Você não pode beber, querida. Você sabe disso. Seus remédios... – Maggie explicou serenamente.
- Só um golzinho... – Dana insistiu.
- Só um, minha filha? O ideal seria que você não bebesse.
- Eu sei, mamãe. Mas, ... – Scully interrompida pelo som da rolha sendo retirada pelo saca-rolha.
- Consegui. – Mulder comemorou enchendo as duas taças – Aqui para a senhora. – entregou uma taça para Maggie – E esta é minha. – pegou a outra taça. Abraçou Scully pela cintura e aconchegou-a mais ao seu corpo – Vamos brindar.
- Feliz Natal, Fox! – Maggie brindou com Mulder – Feliz Natal, Dana! – bebeu um gole.
- Feliz Natal! – Mulder também bebeu um gole e olhou para Scully – Você quer um pouquinho?
- Querer, eu quero.
Mulder abaixou a cabeça e beijou-a rapidamente.
- Satisfeita? – Fox sorriu diante da expressão de Dana – Você não vai beber, Scully. Você sabe o que acontece depois, não é?
- E o que acontece depois, Fox? – a senhora Scully questionou.
- Mamãe, eu passei mal depois de tomar um gole de vinho. – Scully falou rapidamente.
- Não foi isso, Scully. – Mulder disse sério – Senhora Scully, a mocinha aqui – apontou para Dana – bebeu meio copo de vinho e ficou mal. Nós saímos do Bureau e fomos jantar. Eu pedi um copo de vinho para mim e ela pediu para beber um pouquinho. Por minha culpa, ela tomou vinho. Quando saímos do restaurante, ela estava tonta, mas insistia em dizer que estava bem. De madrugada, ela me ligou e pediu ajuda.
- Minha cabeça latejava e o meu nariz havia sangrado. – Dana admitiu – Não vou beber. Só quero outro beijo, Mulder.
Fox obedeceu-a, deu-lhe um beijo rápido.
- Vamos comer esses doces maravilhosos? – Maggie sorriu – Preciso pegar pratos de sobremesa. Dana, você pode ajudar-me?
- Posso sim, mamãe. – Scully foi indo para a cozinha quando Mulder puxou-a pelo braço – O que foi?
- Eu ajudo, Scully. – Mulder respondeu – Os pratos estão na prateleira mais alta.
- Não faz mal, Fox. – Maggie pegou-o pela mão e levou-o até o sofá – Sente-se, meu anjo. Eu já a devolvo. Sei de sua preocupação e que precisam conversar.
Mulder obedeceu. Sentou-se no sofá e deixou-as ir para cozinha.
- Mamãe, os pratos estão em cima da pia. – Dana sussurrou ao entrar na cozinha.
- Eu sei, mas precisava falar com você. – Maggie encostou-se a pia ao lado da filha – Eu errei? – não obteve resposta – Vamos, Dana, responda. Você havia contado-me aquelas coisas... do fundo de sua intimidade... sobre suas fantasias.
- Eu sei o que eu disse. Eu queria beijar o meu grande amor e fazer amor loucamente com ele. Não disse que era o Mulder, mas nós nunca enganamos nossas mães, não é?
- É, meu amor, mas você não me respondeu. Eu errei?
- Não, mãe. – Dana abraçou a mãe – Podemos voltar para a sala? Preciso falar com ele. – sussurrou no ouvido de Margareth.
- Querida, preciso falar com ele também. Agora vamos levar os pratos e os talheres para a sobremesa.
Mãe e filha separaram-se e voltaram à sala. Ao chegarem lá, Scully percebeu que Mulder estava relaxado no sofá, olhos fechados e com a cabeça encostada no encosto do móvel.
- Mãe, vou vê-lo. – disse Scully baixinho e foi para perto dele – Mulder, está acordado?
- Sim, Scully. – Fox estava com os olhos molhados.
- Ah, o que foi? – Dana sentou-se no sofá – O que aconteceu? – sussurrou acariciando e secando o rosto dele.
- Scully, - Mulder abriu os olhos – eu estou bem, só cansado.
- Eu sei que está preocupado e quer conversar comigo, mas não me deixe voltar à minha racionalidade. Venha comer a sobremesa conosco. – Scully levantou e estendeu a mão para ele – Vamos?
Mulder aceitou a mão dela e levantou. Foram sentar-se à mesa novamente.
- Mamãe, quero um pouco dessas amêndoas.
- Dana, você e seu regime. – rebateu Maggie – Sei que você adora a minha torta de nozes. Não quer um pedaço, meu amor?
- Para o inferno meu regime. Eu quero um pedaço, mãe. – Dana falou sorrindo.
Maggie cortou um pedaço, pôs no prato junto com as amêndoas e passou-o para a filha. Depois, perguntou:
- E você, Fox?
- Posso servi-lo, mãe? – Dana perguntou levantando-se da cadeira.
- Pode sim. – Maggie sorriu colocando algumas amêndoas e um pedaço da torta de nozes em seu prato.
- Mulder, diga-me uma coisa: quer torta de cereja com amêndoas ou frutas cristalizadas? Eu já sei a resposta, mas... – Dana gargalhou e Maggie sorriu – Mamãe, ele é muito previsível.
- Não sou nada, Scullly, mas pode colocar um pedaço de torta com amêndoas e frutas cristalizadas. – Mulder deu um sorriso enorme para ela.
- Bobo, – Scully sorria também – eu sabia que essa ia ser sua resposta – ela o serviu e voltou a sentar.
Fox e Dana comeram a sobremesa trocando olhares furtivos e brincando um com o outro. Maggie assistia a tudo sorridente.
Era uma da manhã. Os três estavam sentados na sala, comendo amêndoas e nozes, tomando refrigerante, conversando e rindo muito.
- Nossa, Mulder, eu não sabia que você gostava tanto de contar piadas – Scully estava abraçada a ele, sentada no sofá, enquanto Magareth estava na poltrona – Bom, mas estou com sono. Vou deitar-me.
- Espere. Eu te levo, Scully. – Mulder respondeu levantando-se com ela – Preciso saber se vai ficar bem para eu poder ir embora.
- Não. – interveio à senhora Scully – Você dorme aqui. Está tarde para ir para casa. E amanhã você vem conosco. Não aceito um não como resposta.
- Tudo bem. Eu vou colocá-la na cama. – Mulder pegou Scully pela mão – Já venho ajudar à senhora.
- Espere, Mulder, – Scully soltou a mão dele – espere. Vou trocar de roupa e volto para tomar meus remédios. Aí, você pode colocar-me na cama. Ajude minha mãe a arrumar tudo.
Maggie e Fox arrumaram a sala de estar, a sala de jantar e a cozinha enquanto Dana vestia seu pijama de seda azul.
Scully voltou para a sala e encontrou Mulder no começo do corredor.
- Mulder. – ela se assustou.
- Desculpe, Scully. Eu já ia te ver. – Fox acariciou a face dela.
- Sua mão está fria, Mulder.
- E sua febre continua.
- É constante. Você sabe disso, toda vez que eu fazia quimioterapia, eu tinha essa reação. Vou tomar meus remédios. Estão na cozinha, né?
- Eu vou com você. – Mulder deu passagem a ela e sorriu – Você está com o chinelo que eu te dei. – falou olhando o chinelo de banho cor-de-rosa.
- Eu adoro usar esse chinelinho. – Dana pegou na mão de Mulder e foram para a cozinha.
Maggie estava fervendo leite para Dana tomar seus remédios.
- Aí estão vocês. Vou acabar de ferver o leite e vou arrumar a cama de vocês.
- Não precisa, mamãe. Eu já arrumei minha cama e o sofá do meu quarto. O outro, eu arrumo toda as semanas. – explicou Dana sentando-se em uma das cadeiras da cozinha.
Mulder abriu o armário aonde Scully guardava os remédios. Pegou-os e pôs em cima da mesa.
- Dana, você não guarda seus remédios no armário do banheiro? – Margareth estranhou.
- Guardo lá ainda, mamãe, mas somente os remédios para emergências: para enjôo, sangramentos do nariz e dor de cabeça. Aqui fica o resto. O Mulder sabe onde está cada um. – Dana sorriu quando Mulder sentou a seu lado – Obrigada, meu querido.
- De nada. Você não precisa agradecer-me. – Mulder tocou-lhe os cabelos.
- Fox, preciso fazer-te uma pergunta. – Maggie estava receosa – Eu errei em juntar vocês?
- Não, a senhora não errou. Eu amo sua filha, mas nunca avancei o sinal, porque ela é uma pessoa muito centrada, racional. Outra, ela nunca feriria o protocolo do FBI. Hoje, ela feriu, pois tivemos o seu empurrão. Eu estou muito feliz. Entendo por quê ela estava resistindo, mas vou lutar até o fim ao lado da Dana, por ela, por mim, por nós. – Mulder tinha lágrimas correndo por seu rosto. Percebeu que Maggie e Dana também choravam. Sorriu em meio às lágrimas e continuou: - Eu adoro ter vocês duas na minha vida. – enxugou as lágrimas dele e de Scully.
Maggie trouxe o copo de leite para a mesa. Beijou a testa de Fox e disse:
- Você é o genro que pedi a Deus. – Maggie abraçou-o com força. Mulder retribuiu o abraço. Ela continuou: - Meu querido Fox, cuide-se, ouviu? Fique bem e cuide da Dana.
- Tudo bem. Eu prometo para a senhora. – Mulder disse separando-se dela.
Margareth Sentou ao lado deles. Dana enxugou as lágrimas e tomou os remédios.
- Dana, Fox, vocês ficam com o quarto e eu vou tentar descansar no quarto de hóspedes.
- Não, senhora. – Mulder disse – eu fico na sala e a senhora no quarto com a Scully.
- Fox, eu quase não durmo nessas datas. – Maggie sorriu tristemente – E preciso de alguém que fique com a Dana e você é a pessoa mais indicada.
- Obrigado pela confiança. – Mulder sorriu – Vou trocar de roupa.
- Mulder, vai indo que eu já vou.
- Tudo bem, minha linda. Eu te espero.
- Pode deixar que eu a levo para lá. – Maggie garantiu vendo Mulder sair da cozinha – Diga, Dana, como vai ser agora?
- Eu vou dormir no mesmo quarto que ele, acordar com ele me chamando para tomar meus remédios e quando retornar à minha racionalidade, vou sentir-me culpada. – Dana disse irritada – Estou com sono, mãe.
- Vamos, eu te acompanho. – Maggie disse levantando-se junto com a filha e acompanhou-a até o quarto.
Mulder havia saído do banheiro e estava arrumando os travesseiros para
Scully.
- Mulder, vá deitar, meu querido. – Dana aproximou-se dele e guiou-o até o sofá – Deite-se. Eu quero colocar-te na cama. – ele obedeceu em silêncio – Ótimo. – beijou-lhe os lábios e a testa. Cobriu-o.
- Venha, Dana. – Margareth Scully chamou a filha – É a sua vez. – Dana obedeceu sorrindo. Deitou-se e Maggie disse cobrindo-a: – Durma com os anjos. – beijou-lhe a bochecha e dirigiu-se a Mulder: - Fox, durma bem, ouviu? – beijou-lhe a testa e apagou a luz do quarto. Abriu a porta e, antes de sair, desejou-lhes: – Boa Noite.
- Boa noite, mãe. – Dana respondeu sonolenta.
- Boa noite. – Fox disse vendo Maggie sair e fechar a porta. – Scully?
- Hum?
- Está com sono?
- Hum hum.
- Eu estarei aqui. Boa noite.
- Boa noite.
Em pouco tempo, os dois adormeceram.
Amanheceu. Mulder acordou com os primeiros raios da manhã. Olhou para a cama de Scully, não a encontrou. Ouviu um barulho no banheiro. Levantou-se e correu para lá. Encontrou Dana lavando o rosto.
- Você está bem?
- Sim, estou bem.
- Seu nariz sangrou? Está enjoada? Tonta? Dor de cabeça?
- Não. – Scully cambaleou e quase caiu. Segurou-se na pia. – Eu estou bem.
Mulder aproximou-se dela e segurou-a junto a seu corpo.
- Diga a verdade.
- Tenho uma tontura e um enjôo fortíssimo. – Dana não tinha escolha. Ele sabia que algo estava errado.
- Vomitou?
- Não. Tudo está girando. Minha cabeça dói. – Scully desabafou.
- Vem. – Fox ergueu-a delicadamente e levou-a para a cama – Vou buscar um copo de água para você. – disse ajeitando-a entre os travesseiros e as cobertas. Cuidou para que a cabeça dela ficasse mais alta. – Eu já volto.
Mulder saiu do quarto. Percebeu que Maggie dormia. Foi para a cozinha e encheu um copo de água gelada. Pegou um pouco de gelo num pano e voltou para o quarto.
- Estou aqui. Beba. – Mulder sentou na cama, deu a ela o pano com gelo e ajudou-a a beber a água – Está melhor?
- Um pouco. Pegue meus remédios, por favor. – Scully fechou os olhos e colocou o pano na testa.
Mulder obedeceu. Foi até o banheiro e pegou os remédios para ela. Voltou e disse sentando-se ao lado dela.
- Estão aqui, meu amor. – Fox pegou a mão dela, com a palma para cima e colocou três comprimidos lá. Ela continuava de olhos cerrados – Não vire a mão. – advertiu Mulder pegando o copo com água que estava no criado mudo – Ponha o remédio na boca – ela obedeceu – e eu te dou a água. – disse ajudando-a a beber e engolir os remédios.
- Vou descansar um pouco, Mulder. – Dana sussurrou – Fique comigo. Estou com medo de morrer.
- Minha linda, você não vai morrer agora. Um dia, daqui muitos anos, você poderá morrer. Antes, eu não deixarei você sucumbir. – Mulder pegou a mão dela – Você está gelada. Sua pressão deve estar baixa. Vou te esquentar. – começou a esfregar suas mãos nas dela – Dorme um pouquinho.
- Não saia de perto, Mulder. – Dana tirou o gelo da cabeça e virou de lado, largando a mão dele.
- Eu vou ficar aqui, meu amor. – Fox pegou o gelo do pano e pôs no copo. Levou o pano até a pia do banheiro e voltou. Cobriu-a com cuidado. Quando foi fechar as cortinas, viu Maggie na porta. Caminhou até ela e disse: – Bom dia.
- Bom dia, Fox. O que aconteceu? – Maggie havia tomado banho e vestia uma calça azul, uma camisa branca e um casaco vermelho. O sapato era o mesmo da noite anterior.
- Ela passou mal e tentei socorrê-la.
- Meu anjo, está tudo bem. Volte a dormir. Ainda é cedo.
- Eu prometi ficar com ela.
- Tudo bem, Fox. Eu estarei na cozinha. – a senhora Scully deixou-o no quarto.
Uma hora e meia depois, Mulder acordou com um movimento de Scully.
- Oi, Scully. – ele sussurrou vendo ela acordar.
- Oi, meu amor. Bom dia.
- Você está bem?
- Melhor, querido. Vou lavar o rosto e escovar os dentes. Depois, vamos abrir os presentes.
- Eu te ajudo a levantar. – Mulder pulou da cama e ajudou-a a ir ao banheiro – Eu já volto. Vou buscar minha escova de dente.
- Tudo bem. Pega minha escova de cabelos também?
Em pouco tempo, estavam prontos para ir para a sala. Quando lá chegaram, foram recebidos por Margareth, que havia preparado uma linda e farta mesa de café.
- Feliz Natal, meus queridos.
- Obrigada, mamãe. – Dana abraçou-a – Feliz Natal.
- Querida, você está bem?
- Sim, mamãe. – Dana separou-se da mãe.
- Ainda parece uma garotinha na manhã de Natal. Vem de pijamas para abrir os presentes. Fox, Feliz Natal.
- Para a senhora também. – Mulder abraçou Maggie.
- Obrigada, Fox. – disse separando-se.
Scully tinha lágrimas nos olhos. Aproximou-se de Mulder, que a abraçou com força. Acolheu-a em seus braços e ergueu-a um pouco do chão. Deixou-a chorar em seu ombro.
- Dana, vai ficar tudo bem. Não chore, querida. – Fox sussurrou.
- Mulder, eu te devo a minha vida, o meu carinho, tudo. Você sempre foi meu amigo. Eu me apaixonei por você. Eu te amo tanto. Não queria envolver-me com você por medo de perdermos o emprego e, agora, porque eu vou morrer. Vou te deixar. Minha mãe juntou-nos porque ela achou que eu iria ser mais feliz caso eu realizasse o meu maior desejo: beijar você, amar você. – Scully falava no ouvido dele. As lágrimas escorriam por sua face e molhavam o ombro de Mulder – Perdoe-me por não continuar a seu lado.
- Minha linda, eu adoro você. Amo muito, muito mesmo, você. Os médicos vão te curar. Estarei ao seu lado. Feliz Natal. – Mulder disse colocando-a no chão. Beijou-a demoradamente. Ambos estavam emocionados.
- Vamos tomar café? – a senhora Scully perguntou visivelmente emocionada – Queridos, alegrem-se. Hoje é dia de alegria. Venceremos as dificuldades juntos. A fé, o amor e a união serão nossas armas. A medicina será nossa aliada. Eu, como boa mãe, tenho o dever de alimentar o corpo de vocês. Vamos comer, meus amores.
Os três tomaram café da manhã silenciosamente. Cada um com seus pensamentos. Logo depois, foram para perto da árvore de Natal. Sentaram-se no sofá: Maggie ao lado da árvore, Dana no meio e Fox a seu lado.
- Estes são os presentes de seus irmãos, Bill e Charlie, Dana. – Margareth entregou-lhe duas caixas – Tem outros dos amigos da família. Este aqui é meu.
- Obrigada, mãe. – Dana beijou-lhe a bochecha. Abriu o embrulho e retirou de dentro uma linda camisola de algodão, azul, mangas compridas. Era larga e devia ir até seus pés – Eu adorei. Era o que eu precisava, mamãe. Obrigada.
- De nada, querida. Que bom que gostou.
Dana pôs o presente na mesinha de centro, levantou-se e pegou uma caixa quadrada.
- Este é o seu presente. Espero que goste, mamãe. Eu o comprei e... Bem, vai ver. – entregou-lhe a caixa e voltou a sentar no sofá.
- Obrigada, minha filha. – Maggie abriu a caixa e viu um porta-retrato. Retirou-o e viu que era uma foto tirada há mais ou menos quatro anos. Nela estavam ela, Bill Scully, Bill Jr., Charlie, Dana e Melissa. Todos sorriam. Foi tirada na Califórnia durante o período de férias coincidentes da família. – Meu amado marido e meus bebês. Eu amei, minha filhinha.
- É uma lembrança que eu guardei com carinho e muito amor. Quero que fique com a senhora. – Scully sorria.
- Obrigada, Dana. – Margareth abraçou a filha. Quando se separou, falou: – Tenho um presente para você, Fox. – levantou-se e pegou uma caixinha retangular verde e deu a ele.
- Obrigado, senhora Scully.
- Abra, Fox.
Ele obedeceu. Era um relógio novo.
- Obrigado. Agora, é a minha vez. – Mulder colocou o relógio na mesinha de centro, levantou e pegou um pacote colorido – Este é para a senhora.
- Obrigada, querido. – Maggie recebeu o pacote e abriu-o. Era um lindo casaco de lã branco. – Adorei. É lindo.
- Este é para a Scully. – Mulder entregou-lhe uma caixa retangular – Abra.
Ela obedeceu. Era uma corrente de prata com uma água marinha.
- É maravilhosa, Mulder. Vou usá-la hoje ainda. – Dana mostrou para a mãe a corrente. Depois, foi até os presentes e pegou uma sacola – Para você. Espero vê-lo sempre com essa roupa.
Mulder abriu o presente. Era um conjunto de moletom azul.
- Nossa! Já faz tempo que eu não via um moletom tão azul e bonito assim. Obrigado. – Mulder abraçou-a – Obrigado mesmo.
- Não precisa agradecer, Mulder. Eu só vou saber se você gostou se usar o conjunto sempre que possível, ouviu?
- Sim, querida. – Mulder beijou-a apaixonado.
Assim que se separaram, Dana falou:
- Fica para almoçar comigo, por favor.
- Eu fico, Scully, fico sim. – Mulder passou a mão nos cabelos dela.
- Vocês não querem ir comigo para casa? – Maggie perguntou.
- Não, mãe. Vou evitar perguntas e olhares de pena. – Dana explicou – E outra, vou ter ótima companhia.
- Eu sei, Dana. – a mãe disse levantando-se do sofá com um sorriso nos lábios – Vou arrumar a cozinha.
- Não, mãe, não precisa. – Scully disse – Eu arrumo depois de tomar banho.
- Não, eu insisto. Vai tomar seu banho, querida. – aconselhou a mãe.
- É, Scully. Vamos tomar banho. Você na suíte e eu no corredor. Concorda?
- Tudo bem.
Algumas horas depois, o casal passeava pelas ruas frias e desertas de Washington. Estavam esperançosos. Haviam conversado durante o almoço e resolveram esconder o relacionamento.

23/12/2007

Fanfic Arquivo X: A carta

Disclaimer: Os personagens não são meus. Pertencem a 20th Century Fox, a Chris Carter, a seus respectivos atores, a 1013.

"Querido Fox Mulder,

Você foi embora... Skinner te perdeu... Eu te perdi... Você foi abduzido... pelo menos, foi o que deduzi.
Em vez `deles` me levarem, levaram você... Ah, se eu tivesse ido com você, mas você não deixou... Como fui burra de não te contrariar e voltar com você para Oregon...
Não sei quanto tempo vou esperar para vê-lo novamente.
Agora, só me resta deixar as lágrimas rolarem por minha face e cuidar dessa criança.
Estou grávida e não sei o que fazer sem você ao meu lado para me confortar, me ajudar. A única coisa que sei é que me cuidar e preparar minha vida para receber essa criança.
Minha mãe já está sabendo da minha gravidez. Ela ficou muito feliz, mas, ao mesmo tempo, preocupada. Disse que minha saúde ficara mais abalada do que já está.
Daqui a alguns dias, farei minha primeira ultrasonografia. Queria que estivesse aqui comigo, que fosse comigo, que dividisse a emoção de ver o bebê comigo.
Mulder, cadê você? Dê-me um sinal... um sinal concreto, não apenas visões. Essas visões me fazem passar um sufoco; se já não estou bem, pioro: o enjôo aumenta, as tonturas ficam cada vez mais fortes.
Você foi embora muito preocupado com minha saúde, mas eu te asseguro de que tudo vai ficar bem.
Caso você volte e essa criança não estiver em meus braços, não sinta-se culpado, foi o destino ou, como diriam os médicos, uma fatalidade, um acidente.Gostaria de dizer-te uma coisa que acho que nunca tive coragem suficiente para dizer: `Fox, eu te amo. Quero-te. Eu te amo demais.`
Nosso amor irá durar por muitos e muitos anos, na forma de um ser pequenino que cresce dentro de mim e ainda não tem nome. Aliás, se for menino quero que seja William, como o papai. Se for menina, Melissa? Emily? Samantha? Não sei... preciso de sua ajuda para escolher...
Por favor, dê-me um sinal, apenas um, é mais uma coisa que te peço, meu amor.
Ajude-me a ser forte, a agüentar a sua ausência, a conter as lágrimas...
Mulder, eu te amo. Preciso de você para continuar a viver. Volte logo.
Voltarei a escrever assim que tiver mais notícias do nenê.
Com muito amor,da sua e sempre sua Dana Scully."

Nota: Essa foi minha primeira fanfic publicada na Internet há alguns anos.

Olá!

Sejam bem-vindos ao meu blog.
Aqui postarei meus textos, fanfics, anseios, desejos e espero sua visita sempre.
Obrigada,
Rosa