Antigamente, a palavra nerd era utilizada de forma pejorativa. Hoje, ser nerd é motivo de orgulho. Ainda bem!
Celebramos hoje o Dia do Orgulho Nerd.
Lembramos dois eventos importantes da cultura geek e nerd: a estreia do primeiro filme de "Star Wars" ("Guerra nas Estrelas"), no ano de 1977, e o Dia da Toalha, lembrando o desaparecimento físico de Douglas Adams, autor do livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias".
É preciso não entrar em pânico e ter uma toalha para enfrentar os problemas. A toalha é um objeto muito útil para o Mochileiro Interestelar e tem muitos usos: dar apoio psicológico, servir para proteger do frio e do calor, servir de travesseiro, proteger contra a chuva, proteger contra substâncias tóxicas etc.
Dia de lembrar e celebrar. Dia de entender mais sobre a cultura desse grupo tão animado.
Feliz Star Wars' Day! Feliz Dia da Toalha! Feliz Dia do Orgulho Nerd!
O último dia foi dedicado a explorar mais um pouquinho do entorno da casa da minha host e arrumar as malas.
Dia de descanso para encarar a viagem de retorno.
Quando entrei no transfer, sabia que estava finalizando a jornada tão esperada, tão adiada, tão desejada, tão cheia de expectativa e sonhos.
O sonho havia se realizado. Não fui a todos os lugares que planejei, mas fui, vi e retornei com muitas histórias para contar.
Cheguei na Sexta-Feira Santa em São Paulo. Faz um mês e um dia que retornei para São Paulo. Ainda não acredito que fiz essa viagem e assisti a um concerto de Josh Groban.
Gratidão imensa!!!
Deixo vocês com o céu lindo antes da minha partida dos EUA.
E, finalmente, a chegada no destino final. Look do dia: Camiseta Educação acima de tudo, senso crítico acima de todos.
Penúltimo dia. 14/04/2022. Look do dia: camiseta da Madame Curie.
Fiz mil planos, mas a Sonia, minha host querida me aconselhou a conhecer o Whitney Museum of American Art.
O Whitney é um museu de arte contemporânea, formado por obras que foram recusadas pelo MET. As coelções que salvaguarda são de artistas americanos, muitas vezes, desprezados pelos críticos e acadêmicos.
Atualmente, abriga cerca de 19.000 pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, filmes, vídeos e novas mídicas de mais de 2.900 artistas.
Selecionei a exposição temporária e a parte do acervo que ilustra o que estudei em História da Arte, principalmente, os artistas do Expressionismo Abstrato.
Estava ocorrendo também a Bienal do Museu, que é fantástica!!!
E a vista incrível que o museu tem? Só conhecendo para entender o meu encantamento. Tirei poucas fotos de tão encantada que eu estava.
Almocei no café do museu. Uma delícia de chá gelado e um sanduíche saboroso.
E que lojinha divina é a do museu.
Em seguida, fui conhecer o High Line Park, dica da minha host e do meu amigo Tiago. Que lugar incrível!!!
É um parque linear suspenso, com comprimento de 2,33 km. Era uma seção elevada da Linha West Side, uma linha de trem em desuso.
Como estava sol, eu levei um livro para passear comigo. Caminhei um pouco pelo parque e sentei para ler.
12 de abril. Terça-feira. Equipamentos abertos. A meta era visitar três museus naquele dia. Até sai mais cedo de casa.
Look do dia: camiseta do Claretiano Missão Moçambique.
Mas... com o ataque no Metrô, em Sunset Park, o caos se instalou na cidade.
Consegui chegar até próximo ao ponto onde eu desceria e fui caminhando até o ponto de início do trecho Uptown do Big Bus Tours.
É uma linha que não tinha grandes filas nos dias anteriores. Nem nesse dia.
Porém, a equipe do tour não saiu no horário de saída como anunciado. Estava esperando ver se enchia o ônibus. O que não ocorreu. Demorou para sair, mas saiu com pouca lotação mesmo. Fui na parte de baixo dessa vez.
Desci na primeira parada, no Metropolitan Museum of Art, ao lado do Central Park.
Fila para todo lado: para entrar, para passar na segurança, para o ingresso, para membros, para entrar nas áreas expositivas, no banheiro etc.
Todo mundo resolveu ir para lá. Visitas escolares por todos os lados. Turmas de crianças bem pequenas, alunos do Fundamental e Ensino Médio, grupos de turistas... todo mundo se encontrou no MET.
É um museu gigantesco!!!
Escolhi ver as exposições dedicadas à História Antiga: Egito, Grécia e Roma.
Consegui Wi-Fi antes de entrar na exposição e dei notícias a meu tio, meu irmão, minhas hosts, a tia da minha mãe e para uma galera que, por eu não responder na hora, estava preocupada.
Mas a visita foi espetacular!!! Vi múmias, o livro dos mortos, estátuas e cada objeto maravilhoso!!! As três exposições são demais!!!
Fora que eu estava no MET, cenário de filmes e seriados, do MET Gala. Era mais um sonho se concretizando!!!
Cada lugar que eu entrava, eu lembrava de ter visto na televisão. Tudo muito concreto na frente de meus olhos!!!
Uma parede só para o Livro do Mortos!!!
Sai do museu e fui comer cachorro quente com batata frita, sentada nos bancos em frente ao MET. Resolvi caminhar ao lado do Central Park para ir ao Sollomon R. Guggenheim Museum. Achava que era mais longe, mas era tão pertinho. Porém, com o ocorrido pela manhã, o museu estava fechado (o ataque ainda era tratado como ato terrorista).
Comecei a caminhar para ir ao Museu da Cidade de Nova York, mas estavam avisando que também estava fechado.
Retornei para a frente do MET e pensei como seria melhor retornar para casa. Havia táxis na porta do museu. Tentei pegar algum, mas, como estavam todos muito assustados, nenhum quis pegar a corrida. Chamei um UBER. Foi aceita de primeira. O motorista estava retornando para casa, em local próximo ao meu destino, por isso, aceitou.
Conversei um pouco com o motorista e ele também disse que nunca se acostumaria com esse tipo de coisa. A maldade e a loucura do ser humano estavam se sobressaindo. Foi triste ouvir o seu relato.
Cheguei em casa e terminei o dia convivendo com minha host.
Dia 11 de abril. Segunda-feira. Equipamentos fechados. O que fazer?
Cumpri o planejado originalmente: ir às compras e fazer um sightseeing pela cidade.
Look do dia:
Primeira parada: Macy's. Era um sonho ir à loja e conhecê-la. Famosa pela parada de Thanksgiving, povoa meus sonhos há anos. E também tem a referência em The Good Cop, quando o TJ fala que o pijama dele é da Macy's. Adorei a loja de departamentos! E a decoração especial de primavera é linda demais!
Comprei presentes lá e adorei o atendimento. As vendedoras que me atenderam foram de uma gentileza imensa e a caixa me acolheu com tanta alegria.
A próxima parada seria o Empire State Building, mas, como eu não consegui agendar antes com meu fast pass, decidi tentar a sorte. A fila para agendar estava maior que qualquer outra fila na porta do prédio. Então, eu me contentei com fotos do chão mesmo. E também tenho que deixar atrativos para uma próxima visita, não é mesmo?
Então, segui para o ponto de saída do ônibus para o sightseeing. Passei pela Times Square e tirei foto com sol!!!
Lembrei de novo dessa linda performance:
Quando entrei no ônibus, sentei na parte superior, porque o tempo estava bom. Fiz a rota Downtown. Nessa linha, pude passar pela Midtown, o sul da ilha de Manhattan, pelo Bryant Park, Empire State, Flatiron District, Union Square, SoHo, Chinatown, Brooklyn Bridge, Wall Street e Hudson River. Essa é a única linha que para no Hudson River e as pessoas podem descer do ônibus e ir fazer o passeio pelo rio, conhecer o Museu da Ellis Island e a Estátua da Liberdade.
O serviço da Big Bus Tours é bom. Filas grandes, mas, nesse trecho, a espera é até que rápida: entre 30 e 50 minutos para embarcar. O passeio completo (se você, como eu, decidir não descer) dura em torno de 90 minutos, dependendo do trânsito e do fluxo de passageiros. Gostei também da dinâmica do audioguide.
Após o passeio, retornei para casa. Peguei um lanchinho no restaurante brasileiro e me arrumei para o passeio de final da tarde.
Minha host querida combinou com um amigo dela, o Geoff, um jantar e ele aproveitaria para me mostrar Greenpoint, o bairro onde os imigrantes poloneses se estabeleceram. Um bairro onde a indústria de porcelana se desenvolveu.
O jantar me fez matar a saudades da comida polonesa!!! E quanto comida!!! Pudemos levar para casa e partilhar no outro dia.
Após o passeio histórico, terminamos o dia em um parque lindo!!! Que vista maravilhosa de Manhattan!!! E o céu? Parece uma pintura!!!
Mas o dia teve uma história bizarra:
Eu sai de todos os grupos possíveis de What's App do trabalho para ninguém me achar durante as férias. Pois bem! Durante um momento de Wi-Fi, eu vi que tinha mensagens de uma colega de trabalho. Ignorei naquele momento. Veria mais tarde, em casa. Ao chegar em casa, cumpri minha rotina, avisei meu tio e pessoas mais próximas de que eu estava bem, em casa e me preparando para outro passeio. Foi, então, que resolvi ver o que a colega queria. Tinha um zilhão de notificações no aplicativo de mensagens e no e-mail para dar acesso a uma planilha que não está mais em uso. Quando vi que era a planilha antiga, notifiquei. E também não estava tendo acesso pelo celular, portanto, não seria possível ajudá-la. E, o melhor, lembrei que eu estava em férias e disse que estava em NYC. Foi aí que a coleguinha se tocou e disse para não se preocupar com ela.
Seguindo o mesmo nível de bizarrice, uma outra colega de trabalho, mesmo trabalhando perto da anterior, ficou alheia aos acontecimentos e, ao mesmo tempo, enviava áudios para mim, perguntando do tempo, da hospedagem, do que eu fiz no dia etc etc etc. Em alguns áudios, vazou o som do escritório onde uma terceira pessoa estava me xingando por causa da planilha e um acesso para e-mail não associado ao Google. E a colega dos áudios, interrompia a mensagem para mim com a seguinte mensagem: "Hei, fala mais baixo. Estou enviando áudio aqui."
Coisa de maluco!!! Eu ria sozinha enquanto bebericava minha Ginger Ale e comia pão de queijo, em Nova York.
Uma coletânea de artigos maravilhosos, organizada por Pedro Caixeta Cabral, do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI).
Estava na minha lista, por isso, demorei a lê-lo.
Uma reflexão mais forte e mais humana que a outra. Foi escrito a partir dos olhares e perspectivas daqueles religiosos e religiosas que caminharam junto com a Estação Primeira de Mangueira antes, durante e depois do desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, em 2020. Fala sobre a experiência de narrar, sambar e viver com o Jesus da Gente.
O samba-enredo "A verdade vos fará livres" fez da Marquês de Sapucaí um local de grande celebração religiosa, congregando a todos e todas.
O livro traz para o público as teologias marginais e decoloniais. O sagrado é livre e se manifesta onde quer (cf. Jo 3,8).
Um livro necessário! Vale muito a leitura!!!
Ouça a letra desse samba-enredo e vivencie um pouco do que é descrito no livro:
Dia de levantar mais tarde? Não. O corpo despertou e lá fui eu começar a rotina.
Look do dia:
Consegui acertar o horário e participei online da Santa Missa, enquanto minha host descansava.
Mais tarde, fomos ao Harlem. Um lugar incrível. Não visitamos muitos lugares, mas só de estar lá, naquele bairro, pode-se sentir o poder da resistência, o povo em luta. Isso é inspirador!
Visitamos o Apolo Theater, um dos teatros mais conhecidos dos Estados Unidos. Palco de grandes artistas como Michael Jackson, Queen Latiffa, Ella Fitzgerald, Lauryn Hill, James Brown, Jimi Hendrix, Ray Charles, Louis Armstrong, Miles Davis, Sammy Davis Jr., Nat King Cole, Billie Holiday, The Jackson 5, Smockey Robinson, Dionne Warwick e outros artistas espetaculares.
Algumas das maiores estrelas da música, tocaram ali antes do sucesso, escalaram a Tree of Hope (Árvore da Esperança) e se apresentaram na Amateur Nights (Noites dos Amadores).
O teatro está listado no Registro Nacional de Lugares Históricos.
Depois, fomos almoçar no Sylvia's. Local tradicional do almoço/brunch dos irmãos e irmãs que congregam aos domingos na Igreja Batista.
O restaurante por si só já é uma experiência. Com música ao vivo, o cantor foi do Gospel a Michael Jackson rapidamente. Que delícia de música, lugar e comida maravilhosa!!!
O Sylvia's Restaurant of Harlem, chamado também de Sylvia's Soul Food (ou simplesmente Sylvia's), está localizado na 328 Lenox Avenue, entre as Ruas 126 e 127. Foi fundado por Sylvia Woods, no ano de 1962, que comprou a lachonete original com dinheiro que a mãe emprestou, provindo da hipoteca da sua fazenda.
O restaurante tem sua clientela fiel, turistas e celébres visitantes como Whoopi Goldberg, Barack Obama, Bernie Sanders e Bruno Mars.
Durante a pademia de COVID-19, o Sylvia's doou refeições ao Harlem Hospital e ajudou à comunidade.
Depois de uma comida maravilhosa, retornamos para casa.
Minha host Sonia e eu aguardando para o almoço
O almoço: frango frito com salada de batatas e uma verdurinha mara!!!
Como prometido, o concerto de Josh Groban merece uma publicação exclusiva.
Sábado, 09 de abril de 2022. O grande dia finalmente havia chegado!!!
Eu me arrumei como ninguém está acostumado a ver. Ainda abusei da minha host, que estava descansando para tirar uma foto do look para o show.
Uma composição de vestuário que levava um pedaço de cada pessoa importante na minha vida. O casaco da minha avó foi a peça que coloquei na mala exatamente para esse momento.
Também guardei o colar que ganhei de uma amiga querida para ir ao concerto. E a bolsa feita pela minha amada supervisora de estágio-amiga-irmã Solange Barbosa também foi guardada para ser usada nesse dia tão especial.
O sonho de ver Josh Groban ao vivo nasceu naquele momento em que minha avó me chamou para ver o menino lindo de cachinhos e voz de anjo que teve o clipe apresentado no programa da tarde do Clodovil. Foi amor a primeira vista.
Se minha avó estivesse viva, tenho certeza de que eu teria mais uma grande apoiadora e patrocinadora da loucura. Acho que foi a maior loucura que fiz até o momento!
Lá fui eu para o show. Ingresso na mão. Expectativa de ver o concerto ao vivo de verdade. Não era mais o concerto virtual que vi na televisão da casa que moro ou o dvd ou a Movie Night no Youtube. Agora, eu estaria na audiência. No mesmo lugar que JG.
Nas redes sociais, Josh Groban (sim, o próprio) pediu que todos usassem máscara e tivessem vacinados (se não fosse vacinado, apresentasse teste negativo de COVID 24h). Eu o amo cada vez mais por esse tipo de atitude. O artista tem de ser exemplo e se posicionar!
Na entrada, uma segurança pediu o comprovante de vacinação e uma identificação. Quando mostrei meu passaporte, ela me saudou e me acolheu. Em seguida, passei pela revista tradicional. Então, adentrei no Radio City Music Hall.
Etapa por etapa, a experiência só sendo enriquecida.
Que lugar lindo!!! O Radio City é famoso pelas Rockettes e pelo Natal Espetacular.
Lá fui eu. Subindo os degraus para o segundo andar. Devagar para não cansar (coração fraquíssimo não aguenta muita escada) e para vivenciar cada minuto naquele lugar.
Encontrei meu lugar com facilidade. Sim, estava bem longe, mas como eu gosto: vendo o concerto de cima. Visão ampla do palco.
Nos momentos que antecederam o concerto, eu tirei inúmeras fotos do palco.
E ficava de olho se conhecia alguém (da Internet). Foi quando olhei a primeira fila. Vi um casal de idosos, muito carinhosos um com o outro. Um mocinho sentado do meu lado comentou que queria casar com a namoradinha dele e ficar como aquele casal. Eu tive que mostrar para aquele carinha de 18 anos que tinha muito chão pela frente.
De repente, vi o irmão do Josh chegar e cumprimentar o casal mais velho!!! Confesso que, mesmo longe, os olhinhos periscópicos enxergaram o Chris lá embaixo. Dei um berro!!!
Então, expliquei para o mocinho sentado a meu lado que aquele casal lindo era Jack e Lindy Groban, papai e mamãe de Josh e Chris. Como eu queria abraçá-los e agradecê-los pelos dois presentes da minha vida!!!
O concerto começou com um pequeno vídeo bem humorado. Josh Groban é um artista completo (só falta dançar) e generoso.
Cada minuto do show mostrou sua generosidade para com todos e todas: fãs, banda, orquestra, coral, convidados especiais. Falou sobre o trabalho de sua fundação, a Find Your Light Foundation, e também sobre a True Colors, fundação de Cyndi Lauper que cuida e luta pelos direitos básicos da população em situação de rua LGBTQIAP+.
(Falando em Cyndi, preciso fazer um parênteses. Eu estava na minha tradicional aula de inglês, com minha irmã Vivi, e falei que tinha visto no Twitter que o Josh ia cantar com a Cyndi Lauper em uma das três noites no Radio City. Eu não sabia se já tinha ocorrido a apresentação, mas queria muito que fosse na minha noite. E não é que foi?)
Durante o concerto, Josh recebeu a Rita Wilson. Eu não sabia que ela cantava. Sabia que era atriz e mulher do Tom Hanks. E que voz!!!
Entrevistou a atriz Rachel Brosnahan. Eu também não a conhecia, mas foi divertido ouvi-los.
Apresentou um artista, Garibaldi, que pinta com as mãos e o corpo todo, num período curto de tempo. Pensa na vibração da pessoa que estudou Action Painting, de Jackson Pollock, ao ver a performance daquele artista ao som da voz de Josh Groban. Foi uma experiência fantástica!!!
Uma banda marcial de jovens se apresentou e foi maravilhosa a apresentação!!! E a turma vai receber instrumentos novos da Find Your Light.
Quando percebi que Josh Groban estava apresentando a Cyndi Lauper, eu fiquei muito alegre! Ia, finalmente, poder ouvi-la ao vivo também.
Momentos muito tocantes ocorreram também. JG dedicou "Bring him home" para o povo da Ucrânia. Foi emocionante!
E o final com "Empire State of Mind"? E a interpretação de "Impossible Dream"? Foi uma explosão de amor!!!
O concerto foi melhor do que eu esperava. Registrei bastante, afinal, era o sonho de toda uma vida sendo realizado. Mas também vivi cada segundo daquele concerto.
Ouvir a voz de Josh Groban me acalenta nos meus piores dias, me faz levantar todos os dias (literalmente), me alegra e me ensina muito. Ouvi-lo ao vivo, em Nova York, foi o último sonho da minha lista de 1.000 coisa para fazer antes de morrer.
Sai do concerto sob o efeito Groban. Eu flutuava. Foi mágico!!! Foi poderoso!!!
"Awake" é uma das canções que embala os momentos da minha vida. "You raise me up" é um hino. "To where you are" me consola sempre que a saudade se instala. "Você existe em mim" sempre me lembra que devemos "amar o quanto precisar que ame".
E "Lua de Cristal", da minha diva Xuxa, nunca fez tanto sentido na minha vida.
Pois é, queridas leitoras e queridos leitores! Ainda não consigo descrever de forma aloquente a experiência do concerto de Josh Groban. Só sei que foi uma emoção única!!!
Algumas pessoas me perguntaram o motivo de eu não ter tentado chegar perto de Josh Groban. A resposta é simples: não quero que a magia acabe. A magia está em vê-lo cantando, em suas mensagens, em suas palhaçadas, em suas lutas pessoais, nas lutas humanitárias. Estamos no mesmo lado, caminhando em busca de um mundo melhor.
Voltei para casa. Enviei vídeos (com gritos e canto desafinado da Rosa Maria de brinde) para amigos, amigas e meu tio. Publiquei algumas coisas nas redes sociais. Então, o sono chegou e fui dormir tento meu sonho realizado horas antes.
Minha host querida quis me levar a um passeio para que eu conhecesse pontos importantes de NYC. Esses momentos de convivência fortaleceram uma amizade que começou por intermédio de outra amiga e no virtual.
Look do dia: camiseta do Claretiano Missão Moçambique e casaco da JMJ 2016.
O primeiro lugar que visitamos foi o Central Park. Vi a efervênscia do lugar. Vi esquilos correndo. As manifestações artísticas. As rotundas que só via nos filmes e seriados, no momento daqueles encontros secretos e furtivos. Apreciei a arte que está presente no parque. Comemos cachorro quente e churros.
Depois, fomos para o Brooklyn. Passamos pela City Hall e o prédio onde são realizados os casamentos.
Eu estava entrando no cenário que só vi na televisão, nos casamentos dos artistas e no cenário de "The Good Cop". Imaginei o TJ Caruso e a Cora Vasquez naquele lugar.
Subimos e andamos pela famosa Ponte do Brooklyn. Foi demais!!!
Então, pedi à Sonia que me levasse ao Ground Zero. E lá fomos nós. A Igreja que ficou intacta depois do ataque às Torres Gêmeas estava lá. A energia do local é algo indiscrítivel. Sei da tristeza e de quantas vidas foram perdidas lá. Eu só queria fazer uma oração perto da fonte, tirar algumas fotos e sentir.
O local em nada lembra o que era o WTC ou o cenário de destruição depois da queda das Torres. O local foi ressignificado. A fonte, com os nomes das vítimas, é um local de reflexão sobre onde chega a maldade humana.
Aquele é o cenário do que os estudiosos chamam de momento no qual iniciou a Pós-Modernidade.
Várias imagens retornaram à minha mente. As notícias da época foram terríveis. Mas o local ganhou um colorido, uma homenagem e uma celebração à vida.
Voltamos para casa, partilhamos a refeição e fomos descansar. A noite prometia.
Porém, o concerto de Josh Groban merece uma publicação especial. Aguarde a próxima publicação!!!
