30/07/2020

Fanfic "The Librarians": Não desperdice o momento

Disclaimer: The Librarians não é meu. Foi criado pelo genial Dean Devlin e a ele pertence.

Sinopse: Cassandra terminou com a Estrella e, quando foi conversar com a Baird, ficou muito chateada. Saiu correndo e sumiu. Quem a trará de volta? Quais momentos na vida não devem ser desperdiçados?

Classificação: 18 anos

Data de início: 15/01/2019

Data de término: 18/01/2019

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Onde ela está? – Jacob Stone adentrou o Anexo da Biblioteca indagando a todos.

- Stone, nós não sabemos. – Eve Baird falou carinhosa – Sente-se. – ela indiciou o banco ao lado de Ezekiel Jones.

- Jones? Baird? Quem vai me explicar? – Stone demandou.

- O Jenkins e o Flynn foram seguir… A Cassandra ficou confusa. Ela separou da Estrella e ficou bem chateada. Como eu estou nessa situação, – Baird apontou para o ventre grávido – ela veio até mim. Pediu ajuda. Conversei, entrei em alguns assuntos que estavam bem guardados na cabecinha dela. Ouvi algumas confissões e aconselhei, mas falei demais. – ela respirou fundo – A Cassie saiu correndo…

- Ok. – Stone segurou a mão de Baird – Desculpe.

- Temos que esperar o Flynn e o Jenkins voltarem. – Jones respondeu.

- Ok. – Stone respirou fundo e foi abraçado por Baird.

- Acalme-se, Jake. Você estava longe e…

- Tudo bem, Baird. – ele beijou-lhe a bochecha – Como está meu sobrinho?

- Está bem e pesado. – Eve acariciou a barriga – Acho que será seu irmãozinho.

- Eve, eu queria ajudar nas buscas. – Jacob falou.

- Eu também, mas a Cassie não está em condições de nos ver. – Ezekiel falou.

- O que houve? – Stone perguntou.

- Ela está confusa quanto aos sentimentos que ela tem pelo Jones e por você. – Baird explicou calma.

- Somos amigos. – Stone falou – Eu tive algumas… diferenças com ela, mas…

- Ela é minha amiga, minha irmãzinha. – Jones falou seguro.

- Nós todos a amamos. – Baird ponderou – Mas, teve a história de estar apaixonada pelo Jenkins…

Baird não terminou a frase, porque Flynn e Jenkins entraram pela porta.

- Hei! – Flynn foi até Eve e beijou-a – Oi, guardiã. – e acariciou a barriga dela.

- Diga, Flynn. – ela pediu.

- Coronel, Sr. Jones, Sr. Stone, nós percorremos todos os locais aonde a Srta. Cillian poderia ter ido, mas não a encontramos. – Jenkins falou.

- Procuraram na tal casa refúgio? – Stone quis saber.

- Sim. – Flynn falou olhando a todos no Anexo – Ela não quer ser encontrada. Sinto muito, Eve.

- Eu… podia… – Baird chorava sentindo-se culpada.

- Não, querida. – Stone aproximou-se e colocou a mão no ombro dela – Eu vou procurá-la. Vou pedir ajuda ao Ray. E não foi culpa sua.

- Coronel, tome esse chá. – Jenkins falou e colocou a xícara na mesa – Excepcional para acalmar uma grávida.

- Obrigada. – Eve sorriu entre lágrimas e encostou a cabeça na barriga de Flynn – Meninos, por que não vão para casa? Descansem. Qualquer novidade, eu ligo para vocês.

- É o melhor a fazer, senhores. – Jenkins apoiou.

- Sério. – Flynn falou – Vão descansar. Ela vai aparecer. E nós também vamos deitar, né, Eve?

- Depois do chá, tento dormir. Passei a noite em claro, pensando na Cassandra. – Eve falou para Flynn e olhando os rapazes, disse – Quem tiver novidades, liga.

Todos assentiram e foram para casa.

XxX

Stone acordou com batidas na porta. Eram cadenciadas. Quando abriu a porta, viu uma chorosa Cassandra.

- Cassie. – ele suspirou aliviado – Venha. – puxou-a pelo braço delicadamente e fechou a porta.

Cassandra abraçou-o com força, como se Stone fosse a tábua da salvação.

- Não me deixe. – ela disse entre soluços.

Jacob envolveu o corpo de Cassandra com seus braços.

- Eu estou aqui e não pretendo sair daqui. – Jake apertou-a em seu peito – Estou aqui. Está tudo bem, querida.

Ficaram abraçados até Cassandra parar de chorar.

- Jake?

- Oi, meu amor.

- Posso ficar?

- Claro. Quer alguma coisa?

- Tomar um banho, mas…

- Venha, querida. – Stone conduziu-a ainda abraçado a ela para o banheiro – Tem toalhas limpas na gaveta. Separe sua roupa, que vou lavá-la. Vou deixar no quarto seu pijama. Você deve tê-lo colocado na minha mala por engano. É o seu preferido.

- O roxinho? – ela o olhou curiosa.

- Sim. – ele confirmou.

- Eu não… – ela sorriu um pouquinho – Ray.

- Definitivamente, Cassie. – Jake afastou-se um pouco – Vou deixar o chuveiro quentinho para você.

Stone posicionou-se fora do box, mas ligou as torneiras para o banho de Cassandra. Quando se virou, viu-a nua.

- Preciso de sua ajuda, Jake. – ela falou.

- Querida, preciso…

- Você não me quer? – Cassie provocou-o.

- Precisamos conversar, querida. – Jake falou levantando as mangas da camisa – Eu te quero sim. Eu te desejo, mas não posso me aproveitar de você.

- Eu estava confusa, mas quero… – Cassie parou de falar quando Jake a conduziu para o chuveiro – Pode, pelo menos, me beijar? A título de teste?

Jacob conduziu-a para debaixo da água quente e segurou a mão dela. Apontou os produtos de higiene e ela assentiu.

- Posso ensaboar seu cabelo e suas costas, se precisar, Cassie. – ele falou – Estou ficando excitado com você, não vou negar, mas somos amigos.

- Jake?

- Sim, querida.

- Vou tomar banho sozinha. Desculpe.

- Não se preocupe, querida. Está tudo bem. Vou me trocar e, se precisar de ajuda, você me chama. Está firme para ficar sozinha?

- Sim. – Cassandra olhou-o envergonhada.

Stone esperou Cassandra sair do banheiro.

- Hei, querida. Fiz um chá para você. Eu só vou tomar um banho rápido e te encontro na sala. – ele entrou no banheiro.

Dez minutos depois, tomavam chá na sala em silêncio.

- Cassie, quero que saiba que está tudo bem. – Jake falou.

- Eu sei. – Cassie suspirou.

- Quer conversar? – Stone ofereceu.

- Sim. Vou pegar um travesseiro.

Stone viu Cassandra ir até o quarto e enviou uma mensagem para Baird.

Cassandra voltou com dois travesseiros.

- Querida, está cansada? Pode deitar na minha cama. Eu estava dormindo aqui no sofá.

- É para nós dois. – Cassie falou – Preciso conversar.

- Tenho uma ideia melhor. – Jacob sentou-se no sofá e ajeitou os travesseiros nas costas – Deite aqui. – ele apontou o próprio peito.

Cassandra colocou as costas no peito de Jacob e ficou sentada entre as pernas dele. As mãos de Stone pousaram na cintura dela que, por sua vez, colocou as mãos dela por cima.

- Jake, eu…

- Respire normalmente, querida. – ele beijou-lhe os cabelos – No seu tempo.

- Eu estou confusa.

- Comece do início.

- Eu estava conversando com a Estrella. Já faz um tempo que eu não a procurava para sexo. Estava falando de você e ela me mandou transar com você. Ficou brava. Eu contei que achei que estava apaixonada pelo Jenkins. Primeiro de tudo, eu achei que gostava do Ezekiel e contei a ela.

- Sério? – Jake acariciou a barriga dela – Cassandra, você já teve outros namorados? Outras namoradas?

- Não. Nunca tive nada sério. Por causa do tumor. Depois de contar tudo para ela, eu comecei a falar sobre você. Falei sobre ciúmes, seu toque e suas mãos. – Cassie acariciou as mãos de Jake que repousavam na barriga dela – Então, ela já estava meio assim… Eu estava questionando nossa relação.

- Você já pensou que gosta de homens e mulheres?

- Pensei. E isso me deixa mais confusa.

- Não há nada de errado nisso, querida.

- Aí, eu falei que suas mãos são a minha âncora e meio que falei que suas mãos deviam percorrer o meu corpo. Então, foi aí que a Estrella me mandou transar com você. E terminou comigo. Fiquei chocada e chateada. Corri para chorar no colo da Eve.

- E a conversa com a Eve foi esclarecedora?

- Eu falei sobre o que sentia por você e pelo Zeke. Ela disse que eu estava confundindo amizade com paixão e…

- E?

- Que eu devia tentar um relacionamento com um de vocês. Como um experimento. E falamos sobre muitas coisas. Só que ela disse que eu tinha que viver no mundo real. Foi enérgica, falou outras coisas e eu sai correndo e chorando.

- O que ela disse não foi literal, querida. É para que você veja o relacionamento…

- Você vai fazer isso mesmo?

- O quê?

- Dar lição em mim.

- Cassandra, eu achei que podia te ajudar. Mas, responda-me. Onde você estava?

- Num cantinho bem escondido da Biblioteca.

- A Baird ficou maluca atrás de você. O Jenkins e o Flynn te procuraram por todos os lugares.

- Eu sinto muito.

- Está tudo bem.

- Eu não estava pronta para encarar o Jones e você. Não sabia quem era o meu escolhido. – Cassandra ficou de lado e começou a brincar com a manga do pijama de Jacob – Eu sabia que eu te amava, mas não sabia se como amigo, irmão ou algo mais.

- Não importa, Cassandra. Eu te amo. – Jacob Stone abraçou-a.

- Você confia em mim?

- Com a minha vida, meu amor. – Jacob falou – Eu falei o que sentia no momento. E falei bobagem. Desculpe-me.

- Já passou. Quero experimentar um relacionamento amoroso contigo.

- Com calma, Cassie. E seguindo as regras normais. Está bem?

- Sim. – ela riu – Tenho mais uma coisa pra confessar.

- Estou ouvindo.

- Lembra que eu disse que não gosto de bebês? Pois é! Mas, estou apaixonada pela barriga da Eve e com a possibilidade de termos um bebê bibliotecário. Deu até vontade de ficar grávida.

- Vamos devagar, Cassandra. – Jake beijou a cabeça dela – Por hoje, já foram muitas revelações e emoções. Está amanhecendo. Vamos dormir um pouco?

XxX

A Coronel Baird e Flynn entraram no apartamento de Stone pela porta mágica. Viram Cassandra e Jacob dormindo abraçados no sofá.

- Vamos acordá-los, Eve. Vem. – Flynn quis fazê-la ir embora.

- Vamos para a cozinha. – Eve sussurrou – Vou fazer um almoço com comida de café da manhã para nós quatro.

Stone acordou com o barulho de pratos na cozinha. Viu Eve e Flynn movimentando-se na pequena cozinha do apartamento. Olhou Cassandra aninhada em seu colo. Ela dormia tranquila. Nunca a vira mais linda.

- Hei, Stone. – Eve aproximou-se com uma xícara de café – Dá para não acordá-la?

- Não sei. – Jake pegou a caneca e sorriu – Obrigado, Baird. Que horas são?

- Meio dia e quinze. – ela falou – Conversou com ela?

- Sim. Foi muito boa a conversa.

- Ok. Fizemos um brunch. – Eve sorriu e acariciou a barriga – E deixamos o bebê bem agitado.

- Baird, obrigado. – Stone sorriu e recebeu um chute do bebê – Eu poderia te ajudar, mas…

- Stone, posso te ajudar. – Flynn entrou – Vou sentá-la com delicadeza e tentar não acordá-la.

- Não precisa. – Cassandra falou – Eu estou acordada. – ela estava de olhos fechados.

- Abra os olhos, querida. – Jake pediu – Flynn e Baird vieram te ver.

Cassandra piscou algumas vezes e focou o olhar em Stone.

- Oi.

- Hei, querida. Boa tarde! – Jake sorriu.

- Como se sente, Cassandra? – Flynn colocou a mão no ombro dela.

- Estou com sono. – Cassie bocejou.

- Ok. O Stone precisa levantar. Por que não deixa o Flynn te apoiar e eu te pego no colo? – falou Baird.

Cassandra afirmou com a cabeça e sentou-se no sofá. Sentiu Jacob levantar-se enquanto Flynn a segurava sentada. Eve sentou-se, ajeitou os travesseiros e recebeu, cuidadosamente, Cassandra no colo.

- Oi, bebê. – Cassie colocou uma mão na barriga de Baird.

Flynn saiu de fininho atrás de Stone deixando as mulheres sozinhas.

- Quem diria que você iria gostar da ideia de um bebê na Biblioteca? – Eve acariciou os cabelos de Cassandra.

- É mesmo. Eu amo essa barriga e, quando o bebê chegar, eu ficarei mais feliz. – Cassie beijou a barriga de Eve – Fiquei com vontade de ficar grávida.

- E quem seria o pai?

- O Jake. Por vias tradicionais. Preciso te contar tudo o que aconteceu.

Enquanto as mulheres conversavam na sala, Flynn falava com Stone no quarto.

- Você gosta dela. Confia nela. Trabalha bem com ela. Invista.

- Flynn, é complicado. – Stone sentou na cama ao lado do amigo – Eu a amo, mas ela ainda tem conflitos internos e eu também.

- A Cassandra precisa de proteção. De um abraço forte.

- Flynn, é você mesmo? – Stone brincou.

- Eu amo a Eve. Ela se casou comigo, por amor e pela Biblioteca. Está esperando nosso primeiro filho. Eu sei identificar algumas coisas.

- Flynn, eu vou começar a sair com a Cassandra. Devagar. Vou seguir o meu protocolo.

- Stone, aquela mulher confia a vida dela a você. Não desperdice isso. Nem o almoço que a minha esposa fez.

Flynn e Stone saíram do quarto em direção à cozinha. Ao passarem pela sala, viram Eve e Cassandra conversando com o bebê.

Stone sorriu e foi para a cozinha.

- Hei! Por mais que eu deteste interromper, vamos comer? – Flynn falou aproximou-se.

- Estou morrendo de fome. – Eve sorriu – Ruiva, quer dormir mais?

- Não. Vou levantar, mas… Cadê o Stone?

- Na cozinha, querida. – ele respondeu.

- Já me junto a vocês. Vou só trocar de roupa. – Cassandra levantou com cuidado e foi ao quarto.

Logo, os amigos almoçavam juntos.

Mais tarde, Cassandra estava na sala do apartamento dela. Alguém bateu à porta. Era Stone.

- Oi. – ela abriu e sorriu.

- Oi, Cassie. Eu trouxe flores, pizza e cerveja. – Stone sorriu sedutor.

- Entre. – ela deu passagem a ele e pegou as flores que ele lhe ofereceu – Obrigada. São lindas. – ela ficou na ponta dos pés e beijou a bochecha dele – Coloque as coisas na cozinha.

Colocou alegre as flores no vaso e pegou os pratos

- Cassandra, tomei uma decisão. Eu vou conquistar você como você merece. Vou seguir o protocolo. – Stone falou olhando-a profundamente – Mas quero poder te tocar todos os dias.

- Jake, eu quero ser sua namorada. Não preciso ser conquistada. Mas eu sou romântica. Seguiremos o protocolo.

- Hoje, conta como primeiro encontro?

- Você quer? – ela riu – Para mim, conta sim. Vamos jantar?

Cassandra e Jacob sentaram-se à mesa e saborearam a pizza. Conversavam sobre artes, música e livros.

- Querida, saiba que podemos falar sobre tudo, viu?

- Eu sei, Jake. – Cassandra sorriu – Obrigada.

- Quando precisar, estou a uma lágrima de distância. E estou muito apaixonado por você.

- Quer ficar por aqui? – Cassandra ofereceu.

- Querida, adoraria. Mas, esta noite, você tem de descansar. Amanhã, nós nos vemos no trabalho.

- Eu vou sair com a Eve. Vamos comprar roupinhas par ao bebê. – Cassandra falou sorrindo – Estou tão empolgada, Jake.

- Que bom! – ele sorriu – Vamos ficar abraçadinhos no sofá? Sei que não é atividade para o primeiro encontro, mas…

- Vem. – Cassandra pegou as mãos de Jake – Não quer que eu lave louça, porque pode ser preliminar para sexo, né?

- Sim, querida. – Jake levou-a para o sofá e ficaram abraçados conversando.

XxX

Na noite seguinte, Stone levou Cassie à um bistrô na França. Depois, foram observar a Torre Eiffel iluminada.

- Jake, é um lugar lindo! É um dos…

- Não exatamente, querida. Tivemos sonhos juntos, mas para este lugar eu trouxe o meu amor.

- É cedo para um beijo? – Cassie deitou a cabeça no peito de Jake.

- Sim. É protocolo beijar no quarto ou quinto encontro.

- Suas regras?

- Sim.

- E as minhas?

- Cassandra…

- A Mabel queria vir contigo. Eu tive tantos ciúmes dela. Você a beijaria neste cenário?

Stone respondeu beijando Cassandra apaixonadamente.

- Isso respondeu à sua pergunta, querida?

- Sim, Jake. – Cassandra sorriu – Posso ter mais respostas como essa?

- Quantas mais quiser. – Jacob voltou a beijá-la.

XxX

Os dias se passaram.

Uma tarde, Jake e Cassandra beijavam-se encostados na estante preferida deles. Ouviram Flynn chamar. Correram para a escada.

- A Eve está em trabalho de parto. É hora de irmos para o hospital. Encontrem o Ezekiel.

- Ok, Flynn. – Jake sorriu.

Cassandra correu até a Coronel que se apoiava em Jenkins. Abraçou-a carinhosa.

- Cassie…

- Eu sei. Eu te amo, Eve. – Cassandra viu os amigos levarem a amiga pela porta.

- Querida, a Eve estará com o Flynn e o Jenkins. Vamos achar o caçula? – Stone abraçou-a.

- Jake?

- Oi, Cassie.

- Eu quero ver o bebê. – ela sorriu.

O filho de Baird e Flynn nasceu saudável e foi batizado com o nome de Dante.

Três meses depois, Stone e Cassandra se casaram na Biblioteca. Um ano depois, nasceu Monalisa, filha deles.

 

Fim


28/07/2020

Memorial Virtual Paulo Freire

                                         
        
Lançado hoje, o Memorial Virtual Paulo Freire é um acervo digital diferente e dinâmico para que se possa conhecer ou aprofundar seu estudo na vida e obra do grande educador Paulo Freire.

Uma parceria linda da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco - UFAPE e do Instituto Paulo Freire - IPF.

O Memorial está dividido nas seções: Conheça Paulo Freira, Linha do Tempo, Biblioteca, Glossário, Acervo e Instituto Paulo Freire.

Um trabalho primoroso para levar para a rede um acervo imenso iconográfico e de escritos eternos. Faz parte das comemorações pré Centenário de Paulo Freire.

Pode ser visitado no endereço eletrônico: memorial.paulofreire.org

Para ajudar essa iniciativa e outras rumo ao Centenário, ajude a vaquinha online. Mais informações: www.kickante.com.br/campanhas/educar-justica-social-paulo-freire

E tem a EAD maravilhosa do IPF: www.eadfreiriana.org/jornada-cpf


  

Fanfic "The Good Cop": O que “Arquivo X” uniu, ninguém separa (ou O nosso relacionamento é um “Arquivo X”)

Disclaimer: “The Good Cop” não é meu e não estou ganhando nada com essa história. Pertence a Netflix, seus autores, produtores, atores, etc, etc, etc. “Arquivo X” é minha outra paixão. Não é meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertence a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013, seus autores, produtores, atores, etc, etc, etc.

Sinopse: Pós finale. TJ Caruso e Cora Vasquez assistindo “Arquivo X”.

Nota: Ao confirmar que Josh Groban também cresceu vendo “Arquivo X”, eu fiquei maluquinha. Um dos meus ídolos partilha a paixão por “Arquivo X” comigo! Então, surgiram mil e uma ideias para fanfictions.

Data de início: 09/01/2020

Data de término: 01/02/2020

Classificação: 18 anos

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A Detetive Cora Vasquez e o Tenente TJ Caruso haviam finalizado o caso que estavam investigando. Como já estava tarde, TJ convidou Cora para dormir na casa dele.

- Cora, estamos perto de casa. Quer dormir e, quando amanhecer, eu te levo para casa?

- Vou aceitar, Caruso. Estou acabada.

- Posso ver. Também estou cansado. – ele estacionou em frente à casa que dividia com o pai – Hoje, fique com a cama. Está limpa.

- Ah, Caruso, relaxa. Gosto do sofá.

- Eu faço questão. – Caruso desceu do carro.

Depois de um banho, Cora ajeitou-se na cama de Caruso. Pegou o celular e colocou um episódio de seu seriado favorito para assistir. Logo, sentiu Caruso sentar na cama. Tirou os fones de ouvido e sorriu.

- Você está cansado. Deite-se. Já dividimos uma cama antes.

- Cora, você está assistindo “Arquivo X”?

- Sim. Sei que já acabou, mas comecei a assistir e não consigo parar. Ajuda a relaxar. Apesar de cansada, minha cabeça está a mil.

- Esse episódio das Evas é muito bom.

- Quer ver comigo? – Cora perguntou.

- Eu adoro esse episódio. Quero sim.

Cora levantou o braço e assistiram ao episódio até que ela ficou com o braço cansado.

- Desculpe, Caruso.

- Eu também estou cansado de ficar sentado nessa posição. Vou deitar e seguro o seu celular.

Caruso deitou-se sobre o edredom e segurou o celular de Cora.

- Posso deitar no seu ombro para enxergar melhor? – Cora perguntou.

TJ nada falou. Abriu o braço e recebeu-a no abraço. Cora deitou no ombro dele e aconchegou-se.

O episódio terminou, mas Caruso e Cora já estavam dormindo.

Tony passou pelo quarto do filho e viu a cena. Sorriu. Paternalmente, pegou uma coberta no armário e cobriu TJ. Tirou o celular da mão do filho e colocou o aparelho no criado-mudo. Ajeitou as cobertas em Cora. Em silêncio, saiu do quarto.

Cora acordou, mas não teve a coragem de abrir os olhos. Sentiu dois braços circundando seu corpo. Abriu os olhos e viu-se enroscada em Caruso, que dormia sonoramente.

Ela tentou se desvencilhar sem acordá-lo, mas, ao menor movimento, ele acordou.

- Cora?

- Hei, Caruso.

- Não vimos o fim do episódio.

- Pois é. – Cora sorriu – Preciso levantar.

- Ah… Desculpe. – Caruso deixou-a livre.

- Eu descansei como se tivesse dormido uma semana direto. – Cora sorriu sentando na cama – Obrigada.

- São sete horas. Podemos ir com calma para a delegacia. – Caruso falou.

- Vou me arrumar. Vou contigo.

- Quer que eu te leve em casa?

- Não. Tenho roupa na minha mochila. – Cora foi ao banheiro.

XxX

À noite, Cora bateu à porta da sala de Caruso.

- Oi, Cora. Entre.

- Caruso, já passa das oito. Não vamos descobrir nada cansados.

- Já avisei meu pai que não vou para casa. Vai descansar.

- Estou sem carro. Façamos assim: você me leva para casa, jantamos juntos e assistimos mais um episódio.

- Além de terminar “Projeto Litchfield”.

- Queria chegar em “O Vidente”.

- Ok, Cora. – TJ começou a organizar as coisas para ir embora.

Os amigos levaram pizza para a maratona na casa de Cora.

Passava da meia noite quando os amigos terminaram de assistir os episódios.

- Adoro a Agente Dana Scully. – confessou Caruso.

- E o Mulder é lindo! – Cora falou apaixonada – Quero maratonar e chegar na segunda temporada no final de semana.

- E, quando quiser companhia, pode me chamar. – Caruso bocejou.

- Vá deitar na minha cama. – Cora falou – Já estou encaixada no sofá.

- Nada disso. Você vai para sua cama e eu fico aqui. – Caruso falou.

- Ok, chefe. – Cora levantou-se e foi dormir.

XxX

A semana se arrastou. Na madrugada de sexta-feira para o sábado, resolveram o caso.

Cora estava fazendo o relatório na manhã de sábado.

- Hei, Cora. Você precisa dormir. – Caruso passou por ela – Você está cochilando na frente do computador.

- Preciso terminar. – Cora bocejou.

- Cora, ouça-me, por favor. – ele sentou na mesa – Você está cansada. Temos até segunda para entregar o relatório.

- Você me dá carona?

- Vem para casa comigo. Meu pai está nos esperando.

- Por quê?

- Ele me fez prometer que te faria descansar.

- Tá bom.

XxX

Mais tarde, Cora chegava em casa. Descansara um pouco no sofá dos Caruso e resolvera ir para casa.

Despois de um banho quente, aconchegou-se no sofá com uma garrafa de chá e pipoca. Conectou o computador na televisão e começou a maratona.

Quando estava no quarto episódio, ouviu batidas na porta. Quando abriu a porta, viu Caruso com um pack de Ginger Ale e duas sacolas de guloseimas.

- Oi. Estava vendo a quinta temporada e fiquei com vontade de comentar com alguém.

- Entre, Caruso. Estou em “O Ser do Espaço”. Vai ter que esperar eu te alcançar.

- Muito bom esse episódio. Trouxe coisinhas para nós.

- Coloca o pack na geladeira e traz as latinhas geladas. Eu tenho Ginger Ale na geladeira por sua causa. – Cora fechou a porta.

Caruso guardou tudo como a parceira falou.

Logo, os amigos estavam deitados na sala: Cora de um lado do sofá e TJ do outro.

Dois episódios depois, ambos já estavam tensos. Assistiam ao episódio “A Besta Humana”.

- Quer dar uma parada, Cora?

- Sim. Preciso ir ao banheiro e respirar. – Cora pausou o episódio.

- Quer maratonar a noite toda?

- Você vai ficar comigo?

- Claro. Quando chegar na trilogia da abdução, quero comentar umas cenas.

Minutos depois, os amigos estavam sentados no sofá e grudados na televisão.

Ao assistir “Volta do Além”, Cora ficou um tanto perturbada.

- Cora? – TJ olhou-a.

- Achei um tanto perturbador. Vamos parar por hoje?

- Tudo bem. Vamos jantar?

- Só se for algo rápido e que venha até nós.

- O que quer hoje? Thai? Chinesa? Japonesa?

- Hamburguer. – Cora sorriu – Com batata frita.

- Não era o que eu esperava. – Caruso pegou o celular e fez o pedido.

Depois do jantar, o silêncio reinava na sala.

- TJ, quer continuar?

- Você não queria parar por hoje?

- Sim, mas é viciante. Nossa meta é chegar em “Por um Fio”.

- Muita coisa, Cora. Vamos terminar a primeira.

Antes do final do segundo episódio, os amigos estavam cochilando.

TJ despertou e desligou os parelhos. Cobriu Cora e ajeitou-se do outro lado sofá.

O domingo amanheceu ensolarado. Cora acordou com a luz da janela da sala. Viu Caruso dormindo perto dela. Sorriu e ficou sentada. Acariciou a perna do parceiro, que só virou de lado.

- TJ, você não existe. – Cora falou sorrindo.

As semanas passaram.

Em uma noite fria de sexta-feira, TJ resolveu ir à casa de Cora.

- Oi! – ela abriu a porta – Suas visitas estão super frequentes.

- Trouxe cerveja. – TJ sorriu.

- Entre. – Cora puxou-o pela mão – Vou começar a terceira temporada hoje.

Os amigos assistiram “Anasazi”, “O Caminho da Cura” e “Operação Clip de Papel” sentados lado a lado.

- Foi uma boa me fazer ver o último da segunda de novo, TJ. Acho tão fofo os dois juntos.

TJ sorriu e acariciou o rosto de Cora.

- E nós? – ele perguntou.

- O que você acha? – Cora sorriu.

- Que é uma infração. – TJ beijou-a com delicadeza.

O beijo foi se intensificando e Cora sentou-se no colo do parceiro.

- Nossa! Foi intenso! – Cora sorriu.

- Podemos manter isso entre nós?

- Caruso, não vou contar para ninguém. – Cora falou saindo do colo dele.

- Também não quero que isso acabe.

- Nem eu. Acho que você quer manter isso entre quatro paredes.

- Sim.

- Venha, então. – Cora desligou a televisão e foi para o quarto com TJ.

No quarto, Cora tomou as rédeas da situação e fez amor loucamente com TJ.

Saciados, o jovem casal estava abraçado em meio aos lençóis.

- Nossa relação é um Arquivo X. – TJ beijou os lábios de Cora.

- Será que o Mulder e a Scully vão perceber que se amam? Assim como nós?

- Eu já todo o seriado e eu te assegura que eles vão, Cora. Você me ama?

- Se eu te amo? Imagina! – Cora mordeu o lóbulo da orelha de TJ – Eu te amo muito.

- Ah, Cora, eu te amo. – TJ beijou-a.

- Quer dormir? Ou vamos maratonar mais um pouco?

- Tenho outras ideias…

TJ acordou com Cora voltando para a cama.

- Hei. Já voltei. – Cora beijou-o rapidamente.

- Já é de manhã!

- É cedo. Quero aproveitar você na minha cama.

Depois do almoço, o casal continuou a maratona do seriado. Entre um carinho e outro, comentavam o episódio.

- “A Morte vem do Espaço” é muito bom! – Cora disse rindo.

- É mesmo. – TJ olhou o relógio – Acho que preciso ir para casa.

- Fique! Mais essa noite, por favor. Posso pedir algo para nós e continuamos a maratona. A meta é chegar no “Mistério de Piper Maru”. Para depois, eu tenho umas ideias para fazer algo no quarto com meu parceiro.

- Acho que posso ficar. – TJ beijou Cora – Só avisar meu pai.

- Ah, TJ… Fale que está comigo. – Cora provocou.

- Já mandei mensagem. – TJ beijou-a novamente.

- Vou pedir uma comidinha para nós. – Cora falou pegando o celular.

Depois do jantar, TJ resolveu que iria ter uma conversa séria com Cora:

- Baby, você tem noção do que foi “Arquivo X” para nós que crescemos com ele?

- Não.

- Foi um fenômeno mundial. Eu cheguei a escrever para o FBI, dizendo que eu sabia que eles escondiam sobre alienígenas.

- Você é parecido com o Mulder, então?

- Mais ou menos. Eu sou apaixonado pela Scully.

- Estou com ciúmes dela, então. – Cora beijou-o – Essa é sua conversa séria?

- Sim. Achou que fosse sobre o quê?

- Nós. Trabalho. Infração. – Cora falou.

- Nós nos declaramos. Talvez, tenhamos que preencher aquele formulário e declarar formalmente que estamos envolvidos.

- Somos um casal oficialmente?

- Ainda não, Cora. Você quer ser minha namorada?

- Sim. – ela sorriu – Mas, ainda não oficialmente. Assumir para todo mundo implica nos separar no trabalho.

- Isso é saudável, Cora. Separaremos nossa vida particular da profissional.

- Não, TJ. Eu não quero. Somos uma dupla única, com alta taxa de solução de casos.

- Mas, sou seu chefe. Isso pode ser considerado assédio.

- TJ, você tem que ceder um pouco.

- Ok, Cora. Vou esconder nosso relacionamento por hora.

- TJ, você é maravilhoso. Vamos continuar nossa maratona?

- Não precisa pedir duas vezes, Cora.

O casal assistiu outros episódios abraçado no sofá.

- Baby, podemos assistir o começo da quarta temporada em casa, após o almoço.

- Sogrão vai cozinhar? – Cora perguntou desligando a televisão.

- Sim. Ela mandou mensagem te convidando.

- Podemos namorar?

- Sempre, Cora. – TJ pegou-a no colo.

- Ah… – Cora ficou sem fala e deixou-se ser conduzida.

XxX

No domingo, o casal chegou à casa dos Caruso na hora do almoço.

Caruso Sênior estava arrumando a mesa e falou:

- Achei que vocês não viriam mais.

- Chegamos, pai. – TJ sorriu.

- Cora, você sobreviveu ao vício do Júnior?

- Estou adorando, Tony. – Cora falou e soltou a mão do parceiro – Vou te ajudar a arrumar a mesa.

- Júnior, pode pegar um vinho?

- Claro, pai. – TJ saiu da cozinha.

- Cora, conte-me o que ele te obrigou a assistir.

- Eu comecei a assistir “Arquivo X” e o TJ só me incentivou a seguir. Estamos na quarta temporada. E espero que ele me conte tudo sobre o seriado.

- O TJ acredita em alienígenas. Só podia ser ele para te levar para esse caminho.

- Pai! – TJ retornou.

- Falando só coisas boas, filho. – Tony Pai brincou – Sentem-se. Vou servir.

Os três almoçaram conversando e brincando, até que Cora perguntou:

- TJ, fale-me sobre algumas curiosidades de “Arquivo X”.

- Dana Scully foi livremente baseada em Clarice, de “O Silêncio dos Inocentes”. – TJ sorriu.

- O seriado foi inspirado em quê? – Cora quis saber.

- Ai, meu Deus! – Tony exclamou – Dois viciados.

- Chris Carter disse que “Twins Peaks” e “Kolchak”. Também há uma história de que o Carter se baseou em uma pesquisa, datada de 1991, publicada pelo psiquiatra e professor de Harvard John E. Mack, que afirmou que, ao menos, 3,7 milhões de norte-americanos já teriam sido abduzidos por alienígenas.

- TJ! Pode parar por aí. – pediu o pai.

- Tenho tanto para ensinar para a Cora. – TJ sorriu – Podemos ver alguns episódios depois do almoço.

- Pelo menos, uns três, né? – Cora falou dengosa.

- Quantos você quiser. – TJ sorriu.

- Hei! O que está acontecendo entre vocês? – Tony quis saber.

Os parceiros se olharam e sorriram.

- Como Mulder e Scully, nós nos comunicamos por olhares. – Cora sorriu – Tony, o TJ é… Como posso dizer?

- Pai, a Cora e eu estamos tendo algo. Talvez, iniciando um namoro.

- Já era tempo! – Tony levantou as mãos par ao alto – Eu aprovo!

O casal trocou um beijinho singelo.

- Nós vamos manter entre nós, por enquanto. – Cora falou.

- Não vou contar para ninguém. – o pai sorriu – Estou feliz por vocês.

- Obrigada! – Cora falou.

- Obrigado, pai! – TJ sorriu.

Após o almoço, Tony foi jogar pôquer com os amigos, deixando o filho e Cora sozinhos.

- Vamos ver meus DVDs? – TJ perguntou sorrindo.

- Só se for abraçada com você. – Cora falou.

- Claro, querida. – TJ colocou o primeiro episódio e aconchegou-se no sofá com a namorada.

Ao chegar em casa, Tony viu TJ e Cora se beijando. Sorriu e, silenciosamente, foi para a cozinha.

XxX

O casal namorava assistindo ao seriado.

Uma noite, Cora estava enroscada com TJ, na cama dele. Haviam visto o episódio “Plus One”, da 11ª temporada.

- Nossa! Estamos ficando bons em fazer amor depois dos episódios de “Arquivo X”. – TJ comentou.

- O que acha de tornarmos isso rotina? – Cora brincou com os pelos do peito do namorado – Mais do que já é.

- Quer vir morar aqui? – TJ olhou-a profundamente.

- Achei que ia me pedir em casamento.

- Cora, você quer tornar oficial?

- Quem sabe? Em teoria, Mulder e Scully não casaram.

- Mas não somos eles. Somos Caruso e Vasquez. TJ e Cora.

- Quer casar comigo? – Cora sorriu.

- Sim. – TJ beijou-a – Sim, eu quero.

- Depois que terminarmos de ver as temporadas. – Cora riu.

- Nós matamos as dez temporadas e dois filmes. Só falta terminarmos a última temporada. – Caruso riu – Já podemos marcar a data.

- Sim, meu amor.

Dois meses depois, Cora e TJ casaram-se na Prefeitura de Nova York.

A lua-de-mel foi em Washington, DC, para conhecerem lugares que viram no seriado.

É! O amor de TJ e de Cora é mesmo um “Arquivo X”. O que “Arquivo X” uniu, ninguém separa.

 

Fim