01/08/2018

Fanfic "Arquivo X": O Mistério do Madeleine West, Capítulo 10


Título: O Mistério do Madeleine West

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio, uma fórmula, um perfume e um staff superanimado. Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você quiser.
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10º Capítulo

- Anne, como conseguiu? – Scully seguiu a amiga junto com Mulder.
- Eu tenho o Daniel na tripulação. – Anne sorriu. Foram até a cabine e Anne abriu a porta, dizendo – Temos duas horas para explorar. Entrem. Estarei aqui para elucidar suas dúvidas, se preciso for.
- Anne, qual é o seu parentesco com o Dr. Irving? – Dana perguntou.
- Meu tetravô, Dana. – Anne fechou a porta assim que os agentes entraram – Nesta parede, estão todas as fórmulas conhecidas. As candidatas a serem a tal mortífera fórmula ficam neste cofre. – ela abriu o móvel – Alguns frascos da número 180 e da 1000 também. São reservados para colecionadores de perfume alucinados. Mas temos um frasco de cada uma guardados para memória. Pela minha pesquisa, aqui não havia outras composições além dessas.
Anne falava enquanto Mulder e Scully circulavam pela cabine.
- Anne, podemos pegar um frasco de cada? – Mulder quis saber.
- Cortesia da casa, Agente Mulder. – Anne entregou dois frascos – O Dr. Irving adorava dar números aleatórios para suas fragrâncias.
- Enviarei para Quântico. – Scully falou.
- Queridos, podem pegar o material que precisarem. – Anne falou.
- Anne! – Scully exclamou.
- Dana, não há problema. É tudo para elucidar o caso. Já falei que temos exemplares para compor a memória. E tem outra: A Marie é profissional de Turismo e tem um acordo com a empresa que administra o Madeleine West. Tudo isso é nosso e podemos ter cortesias.
- Mesmo assim. Nem tudo são provas, Anne. – Scully ponderou.
- Você está estranha, Dana. – Anne falou – Uma ou duas vezes por ano, Marie recebe cortesias para trazer pessoas para este navio. Quando minha mãe queria que eu tirasse férias, dava-me dinheiro para vir para cá. Este navio é nossa casa! Sem mais chororô, Dana. Quando conhecer o Capitão, entenderá. – Anne sorriu de forma enigmática.
- Vejam! Este é o diário do Dr. Irving. – Mulder apontou – Posso pegá-lo?
- Receio que não possa. Posso te chamar de Mulder? – Anne falou.
- Claro, Anne. – Mulder assentiu.
- Sei que pode haver informações importantes, mas é do acervo. Mas não pensem que estou obstruindo a investigação, por favor. – Anne defendeu-se.
- Você já leu o diário? – Scully quis saber.
- Não, Dana. É um diário pessoal. Eu li o diário profissional dele. – Anne falou séria – Posso fazer um resumo, se quiser.
Permaneceram lá por mais algum tempo.
- Bom, vamos? – Anne falou triste – Não queria sair daqui tão cedo, mas é preciso.
- Certo, querida. Como posso enviar estes frascos para o FBI? – Scully preocupou-se.
- Temos serviço de correio diário, Dana. Eu posso apressar o processo. – Anne sorriu – Estou tão feliz em poder ajudar.
- Anne, o Capitão é o seu pai, não é? – Scully deduziu.
- Notável, garota. É, Dana, é meu pai. Conversamos depois. Agora, tenho que trabalhar. Não mexemos apenas com aulas de dança. Trabalhamos também nos eventos do navio. – Anne respondeu à Scully.
Mulder e Scully voltaram para a cabine.
- Acho que perdemos o lanche da tarde. – Mulder fez bico.
- Não estamos aqui para isso. Mulder, eu vou tentar descobrir mais alguma coisa.
- Ok. Eu vou à loja de souvenirs fazer algumas perguntas. – dizendo isso, Mulder saiu.
Quando chegou à lojinha, disse:
- Boa tarde, senhorita. – Mulder cumprimentou a vendedora.
- Boa tarde! Posso ajudá-lo? – a moça sorriu.
- Gostaria de fazer-lhe algumas perguntas a respeito dos misteriosos perfumes Irving. Minha esposa adora perfumes, faz coleção e eu estou pesquisando sobre o mesmo assunto.
- Prefere que eu sugira algum ou quer escolher?
- Se puder, prefiro que você sugira.
- Do que sua esposa gosta?
- Ela tem algumas preferências, mas quero surpreendê-la.
- A fragrância 8 é floral, mas há os afrodisíacos.
- 180 e 1000?
- Sim. Como sua esposa gosta de colecionar, é uma boa opção de presente.
- Pode ocorrer reações colaterais?
- Não, senhor.
- Qual é o mistério desses perfumes?
- Sabe-se muito pouco sobre elas.
- Vou sondar minha esposa e volto depois. – Mulder voltou à cabine e viu Scully estudando uma papelada espalhada na cama – Scully, quase não te vejo entre esses papéis.
- Veja, Mulder. A Anne deixou-nos analisar o diário pessoal do Dr. Irving! – Scully falou.
Mulder resolveu sentar no chão, mas logo levantou.
- Balança, né?
- É, Scully. Eu não tinha me dado conta.
- Você está bem?
- Depois de ter levantado, sim.
- Vem cá. – ela abriu um espaço entre os papéis a sua frente – Senta aí. O que descobriu?
- Que não se sabe nada sobre as fórmulas.
- Eu sei sobre elas. Afrodisíaco, coloração verde brilhante, vagalumes, almíscar, feromônios.
- Explique.
- Sua bola verde caída do céu eram vagalumes. Um enxame deles.
- Eu deduzo que o Dr. Irving utilizou o feromônio dos vagalumes para dar cor e aproximar os casais. Combinou com almíscar, para fixar. Qual é o perigo?
- Ainda não encontrei. A Anne deixou-nos ler o diário durante uns três dias. Vou descobrir.
- Scully, o que faremos hoje à noite?
- Às 20 horas, temos o jantar. Termina à meia-noite. A partir daí, haverá a abertura do cassino e das boates.
- Discotecas é melhor. Boate é muito vulgar. – Mulder brincou.
- Não estou te reconhecendo, Fox Mulder. Você está tão enjoado assim?
- Não, Scully.
- Estou brincando.
- Você está mais solta.
- É. – ela sorriu encantadoramente – Mulder, acho que mudei um pouco. São os ares da Califórnia.
- Podemos ir jantar daqui a pouco.
- Claro. Quer esticar a noite?
- Não, Scully. É nossa segunda noite. Temos muito tempo ainda.
- Temos sim, mas quero me divertir um pouco. Vou deixar tudo aqui, certo?
- Sim, Scully. – Mulder levantou e viu Scully ficar em pé em cima da cama. Pegou-a pelas mãos e trouxe-a para pular da cama – Você me lembrar da Samantha. Ela adorava pular na cama e fazia charme para descer.
Scully sentou na poltrona e calçou os sapatos.
- Melissa e eu fazíamos isso na cama de nossos pais. Tinha uma base de madeira maciça. Olha! Pare com isso! Estamos muito sensíveis.
- Vamos sair? – Mulder ofereceu-lhe a mão.
- Claro.
Saíram de mãos dadas e foram jantar. Depois, voltaram a cabine, arrumaram a cama e dormiram.

Continua...

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