31/07/2018

Fanfic "Arquivo X": O Mistério do Madeleine West, Capítulo 9

Título: O Mistério do Madeleine West
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio, uma fórmula, um perfume e um staff superanimado. Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você quiser.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

9º Capítulo – Participem da aula de dança ouvindo “Livin’ La Vida Loca”, de Ricky Martin.

Alguns minutos depois, Mulder estava sentado ao lado de Scully ouvindo as descobertas dela:
- As pesquisas da Anne vieram para completar as nossas. O Dr. Irving estava estudando as formas de acasalamento dos insetos. Comparou-as com o modo de sedução dos humanos. O perfume faz parte disso.
- Poderia ser algum tipo de feromônio aquela substância não identificada nas autópsias?
- Se fosse, o legista teria identificado no exame toxicológico.
- E se fosse modificado?
- Mulder, seria encontrado o feromônio modificado ou não. Não adianta teimar comigo. Achei algo que você vai gostar.
- O que? – ele viu Scully apontar a anotação do Dr. Irving – Ele diz ter caído do céu a fórmula mágica. Tonalidade verde e brilhante. Eu digo, com certeza, alienígena.
- Não pode ser ritualístico? Drogas?
- Como, Scully?
- Aqui diz que ele frequentou tribos que usavam perfumes em seus rituais. Até em sacrifícios. Pode ser um sacrifício de adeptos ou algum tipo de teste com os casais. Tem cara de ritual.
- Essa é minha garota.
- É sério, Mulder. Esses casais podem ter querido realizar tais rituais.
- O que fala sobre rituais no material?
- Nada.
- Scully, pode ser ritual, ok? Mas como iria a fórmula cair do céu? É alienígena!
- Mulder!
- Não há ligação entre as mortes. Dois casais morreram por causa das velas aromáticas no banheiro e o resto no mar. As velas podem ser parte do ritual, mas água? Não entendo.
- Mulder...
- Achei uma coisa. Um rótulo de perfume. Na composição tem luz de vagalume e há uma ressalva. Não se deve tomar banho de mar, pois pode haver reações químicas na pele.
- Talvez causando queimaduras devido à fórmula em contato com o sal marinho.
- Vamos parar um pouco, Scully? Vamos almoçar?
- Sim, vamos.
Foram ao restaurante, almoçaram e voltaram para a cabine. Estudaram mais as anotações.
Faltando quinze minutos para a aula de dança, saíram e dirigiram-se ao salão.
- Sejam bem vindos, senhor e senhora Petrie. – Alice recebeu-os – Fiquem à vontade. Hoje, teremos uma aula de reconhecimento do local.
- Alice, quem é o professor? – Dana perguntou – É o irmão do Michael?
- Não. Ele trabalha na tripulação. Ainda não sabemos quem é. Entrem.
- Vamos, Mulder. – Scully sussurrou e pegou-o pela mão.
Posicionaram-se perto do grupo de amigos.
- Quem será o professor? – Vic cutucou Marie.
- Não sei, Vic. Veja a Anne vem vindo. – Marie disse – Anne!
- Olá, meninas. – Anne chegou perto do grupo – O professor chegou.
- Boa tarde. Meu nome é Rodrigo Ramirez. Sou o professor de dança.
- Olhem! É o Ro! – Anne exclamou sorrindo.
- Olá a todos que conheço de outros carnavais. – o professor sorriu – Muito prazer em receber novos alunos. Gostaria de saber o nome de cada um, mas sei que é constrangedor e muitas pessoas não gostam dessa exposição. Então, conversarei com vocês no final da aula.
- Professor bonito, não é? – segredou Anne.
- Maravilhoso. – “Laura” respondeu no mesmo tom.
- Pessoal, podem me chamar de Rodrigo. Eu gostaria da ajuda de meus aluninhos assíduos. Estes são os organizadores destas aulas: Marie e Mark, Vic e Johnny, Alice e Michael, Anne. Apaixonados por música e dança de salão. Nós sempre nos encontramos neste tipo de trabalho. Agora, todos a seus lugares. Cavalheiros peguem suas damas. Alguém sem par?
- Como sempre eu. – Anne gargalhou – É a nossa sina, Rodrigo. Estamos predestinados.
- Concede o prazer dessa contradança, senhorita? – o professor brincou – Bom, o cavalheiro conduz a dama. Garotas, deixem o corpo sentir a magia, mesmo sem música. Entreguem-se. – O professor ensinou passos básicos para os casais – Muito bom. Agora, quero vê-los dançando livremente. Rebolem, pulem, ergam seu braços. Fiquem à vontade com seu parceiro ou sua parceira.
- Põe “Time of My Life”. – Marie pediu sorridente.
- Marie! É uma bonita música, mas… Não! – Rodrigo falou – Quero todos dançando “Livin’ La Vida Loca”.
Os amigos começaram a fazer passos estilizados e sensuais. Os outros casais tentavam não ficar tão travados, mas Mulder e Scully olhavam-se divertidos.
- Vamos! Dancem! – Anne pulou na frente deles.
Marie puxou “Rob” e falou:
- Dance comigo. Com todo respeito, Laura.
- Claro, Marie. – “Laura” sorriu – Só deixo se você me emprestar o Mark.
- Todo seu. – Mark ofereceu a mão para ela.
Logo dançavam felizes.
A aula acabou. Anne aproximou-se de Mulder e Scully.
- A cabine do Dr. Frank Irving nos espera.


Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário