03/08/2018

Fanfic "Arquivo X": O Mistério do Madeleine West, Capítulo 12


Título: O Mistério do Madeleine West
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio, uma fórmula, um perfume e um staff superanimado. Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você quiser.
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12° Capítulo

- Claro.
- O que achou que fosse?
- Algo inapropriado para menores.
Mulder riu e voltar a caminhar com Scully pelo navio. Quando se cansaram, voltaram à cabine.
Dana sentou-se na cama e continuou lendo o diário. Mulder leu as anotações e declarou:
- Scully, a Anne fez anotações sobre uma possível...
- Combinação Mortal! – ela completou – Aqui também, mas não fala o que dá esse resultado. Temos que descobrir e rápido.
- Quanto tempo para os perfumes serem analisados?
- Uns cinco dias, no mínimo.
- Scully, o que sabe sobre vagalumes e feromônios?
- A luz dos vagalumes é resultado da reação do fermento e substâncias químicas.
- Sabe de uma coisa? Estou amarrado. Não estou vendo a solução desse caso.
Alguém bateu na porta. Mulder foi abrir. Era Anne.
- Vim para ajudar. – Anne falou.
- Anne, entre. – Mulder convidou-a.
- Obrigada. Com licença. – Anne entrou – Vocês estão dormindo bem?
- Sim, Anne. – Scully sorriu entendendo o duplo sentido da pergunta da amiga – Tudo bem?
- Só para saber. Os estabilizadores funcionam melhor que eu imaginava, mas não devemos sentar no chão. – Anne sentou na beirada da cama.
- Anne, conte-nos tudo e não esconda nada. – Mulder sentou ao lado de Scully.
- Amores, preciso do diário. Tenho devolvê-lo. Mas minha papelada é um presente para vocês. – Anne recebeu o diário das mãos de Scully – Alguma pergunta?
- Sim, Anne. – Dana começou – Qual é a combinação mortal?
- Não descobri, Dana. – Anne abaixou a cabeça – Sinto muito. Quero tanto que isso termine.
- Sem problemas. – Scully falou – Anne, podemos ir lá fora?
- Claro, Dana. Até mais, Mulder.
- Até, Anne.
Do lado de fora, Scully perguntou:
- Por que fez aquela pergunta de duplo sentido?
- Para brincar, Dana. Desculpe.
- Tudo bem. O que prepararam para esta noite?
- Temos um jantar dançante às 21h00. Temos também jazz e blues no bar principal. Fora isso, tem o cassino e as boates.
- Ótimo. Precisamos nos divertir um pouco, além de trabalhar.
- Quem diria...
- O que? – Scully riu.
- Aproveitem. Sabe, queria ver vocês participando de nossas atividades. A vida não é só trabalho, Dana.
- O Mulder convidou-me para ir ao teatro amanhã.
- Será lindo, Dana. Agora, preciso ir.
- Tchau. – Scully viu a garota desaparecer no corredor e voltou para a cabine.
Mulder e Scully passaram o restante da manhã falando sobre o caso. Almoçaram e foram à aula de yoga. Fizeram a segunda visita na cabine do Dr. Irving sob o olhar atento de Anne. Não encontraram nada de novo. Voltaram à cabine e prepararam-se para o evento da noite.
Scully vestiu uma blusa frente única combinando com a calça que já utilizava. Estava maquiada e feliz pelas falsas férias.
- Nossa! – exclamou Mulder, de queixo caído.
- O que? – ela riu diante do espanto de Mulder.
- Diferente.
- Você acha? – ela riu novamente – Podemos ir jantar e, depois, ouvir jazz e blues ou caminhar um pouco e ir ao jantar dançante.
- Acho a primeira opção ideal, mas...
- Ótimo, Mulder. Vamos. – Scully puxou-o pelas mãos.
- Scully, você está…
- Sshh... – Scully tocou-lhe os lábios com os dedos – Diferente. Você já falou. Vamos nos divertir!
- O casal jantou e terminou a noite no bar.
- Sabe que eu estou adorando essa noite? – Scully falou.
- Está realmente muito boa, Scully. Nem parece trabalho.
- Não é trabalho, Mulder. – Scully acariciou o rosto dele – Você está bem?
- Estou.
- Está calado e apenas bebericando sua cerveja. Está bem?
- Sim. Eu não quero que essa noite termine logo.
- Nem eu. – Scully tirou uma mecha de cabelo teimosa da testa de Mulder – Olhe! A Marie e o Mark.
- Eles são namorados?
- Que eu saiba não. Eu os conheci criança e sempre foram muito amigos. São confidentes. Não acho que há sexo entre eles. Acho que há um grande carinho e amor. – Scully explicou.
Logo, Marie aproximou-se dos agentes e sorriu:
- Boa noite.
- Boa noite, Marie. – Scully sorriu.
- Aproveitem a noite. – Mark falou e saíram de mãos dadas.
- Quase um espelho. – Mulder brincou.
- São lindinhos, Mulder. – Scully falou rindo.
- Quer mais uma taça de vinho, Scully? – Mulder viu que ela terminara de tomar a bebida.
- Não, obrigada. Termine sua cerveja. Estarei aqui, a seu lado. – Scully acariciou as costas de Mulder e deitou a cabeça no braço dele.
- Eu sei. – Mulder acariciou o joelho dela.
Algum tempo depois, voltaram para a cabine.
- Mulder, estou sem sono. Estou elétrica.
- Eu também, mas não quero pensar em trabalho.
Scully pegou o telefone celular e o ligou.
- Você trouxe o celular?!?! – Mulder espantou-se.
- Sim, Mulder. – ela sentou na cama e olhou-o – Vai ficar em pé?
- Não. – ele sentou ao lado dela.
- Duas chamadas não atendidas. São do FBI. Uma mensagem de voz. – ela ficou em silêncio – Kersh. Puto da vida. Disse que é só o Skinner nos chamar que nós corremos para ele como poodles de madame. Grande infeliz. Ameaças e ameaças.
- Pelo menos, somos cachorros de raça.
- A outra mensagem é de minha mãe, reclamando que não demos notícia.
- Ligue para ela. Vou trocar de roupa. – ele levantou da cama.
- Mulder, espere. – Scully ficou em pé e aproximou-se dele – Obrigada pela noite. Foi muito bom sair contigo. – beijou-lhe a face.
- Não poderíamos terminar sem o clássico beijinho, né, Scully? – Mulder abraçou-a e beijou-lhe a testa – Eu que te agradeço. Dê um beijo na Maggie por mim.
- Claro.
Mulder trocou de roupa e escovou os dentes enquanto Dana falava com a mãe ao telefone.
- Pois é, mamãe. Pode deixar que dou um beijinho no Mulder. Outro para a senhora. Tchau. – Scully desligou – Mamãe mandou um beijo para você. Agora, vou me trocar. Boa noite. – ela levantou e aproximou-se dele. Beijou-lhe novamente a face e foi ao banheiro. Quando voltou, Mulder já havia dormido. Scully apagou as luzes, beijou a testa do parceiro e deitou-se ao lado dele – Durma, Mulder, durma. Boa noite.
A quarta-feira amanheceu chuvosa. Mulder fora à academia e voltou para a cabine. Encontrou Scully secando os cabelos e lendo alguns papeis.
- Bom dia, Scully.
- Bom dia, Mulder. Por que está com esse moletom?
- Está vento e a manhã está chuvosa. Eu tenho um casaquinho de linho para você.
- Oh, Mulder. Obrigada. – ela recebeu o pacote das mãos dele – Vá tomar seu banho.
- Ok, mamãe. – Mulder entrou no banheiro sorrindo.
Dana colocou o casaco branco sobre o vestido verde água. Acertou o cabelo, maquiou-se em frente à penteadeira e abriu sua mala. Pegou duas camisas e dois shorts, sendo um florido e o outro azul. Assim que ouviu o chuveiro ser desligado e chamou:
- Mulder, o que está fazendo que tanto demora nesse chuveiro?
- Estou quase pronto, Scully. – ele abriu a porta. Estava usando apenas uma cueca branca.
- Tenho um presente. Lembra que comprei algumas roupas para você? Aqui está. Escolha e vista.
- Vou usar a calça jeans e a camisa azul.
- Ótimo. Gostou?
- Se eu gostei, Scully? Eu adorei. Obrigado. – ele se vestiu e desfilou para Scully – Fiquei bem?
- Claro. Mamãe e eu escolhemos algumas peças para você.
Mulder calçou o tênis e acertou a cama.
- Vamos tomar café?
- Vamos. – Scully abraçou Mulder com força – Obrigada por me levar ao teatro.
- Mas, é só à noite. – ele estreitou o contato.
- Estou te agradecendo antecipadamente. Hoje, você escolhe a programação.
- Tudo bem. – Mulder beijou o topo da cabeça dela.
O casal saiu da cabine e foi ao restaurante.


Continua...

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