05/08/2018

Fanfic "Arquivo X": O Mistério do Madeleine West, Capítulo14


Título: O Mistério do Madeleine West
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio, uma fórmula, um perfume e um staff superanimado. Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você quiser.
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14º Capítulo – Participe da aula de dança ouvindo “The Game of Love”, com Michelle Branch e Santana

Mais tarde, o casal foi ao restaurante para o almoço. Vic se aproximou deles.
- Sua encomenda chegou com urgência. A Anne pediu sigilo e, então, eu trouxe para vocês.
- Obrigada, Vic. – Scully pegou a pasta.
- Até mais tarde. – a garota saiu sorrateira.
Após o almoço, voltaram à cabine para que Scully pudesse trocar o vestido por uma roupa mais confortável para a aula de yoga.
- Scully, o ser humano também produz feromônios?
- Em uma situação de atração, acredita-se que uma espécie de feromônio é liberado junto com o suor. Por quê?
- A mistura de feromônios humanos com os dos vagalumes torna-se fatal.
- Como?
- Estou lendo aqui.
- Estudarei isso mais tarde.
- Há uma nota da Anne. Dois frascos já foram vendidos. Ela vai tentar suspender a venda desse perfume.
- Só isso?
- Não. O antídoto foi encontrado. Há registros que o sal da água do mar acelere o processo.
- Como pensei! E?
- O antídoto é simples: camomila.
- O que?
- Não entendo esses termos, mas a infusão de camomila é uma arma forte.
- Avançamos. Vamos curtir a tarde? – Mulder puxou-a pela mão.
Durante a primeira parte da tarde, praticaram yoga e, depois, participaram da animada aula de dança.
O professor Rodrigo ensinou os passos com calma e cuidado. A letra da canção esquentava o relacionamento dos casais presentes:
“Tell me
Just what you want me to be
One kiss
And boom you're the only one for me
So please tell me
Why don't you come around no more?
Cause right now
I'm crying outside the door of your candy store

It just takes a little bit of this, a little bit of that
It started with a kiss
Now we're up to bat
A little bit of laughs, a little bit of pain
I'm telling you my babe
It's all in the game of?”
- Você acha isso também, Scully? – Mulder aproximou-se dela após um rodopio.
- Sim, o amor é um jogo, tem risos, tem dor, mas não sou romântica o suficiente para sonhar.
- Não é isso. Tudo começa com um beijo?
- Alguns fatores ajudam.
- Você não me respondeu. – Mulder puxou Scully pela cintura.
- Pessoal, separem-se mais. – gritou o professor vendo os casais dançarem colados – São passos sensuais, rápidos, mas não colados ao parceiro.
“Love is
Whatever you make it to be
Sunshine
Instead of this cold lonely sea
So please baby
Try and use me for what I'm good for
It ain't saying goodbye
It's knocking down the door of your candy store
O refrão reiniciou-se e os casais dançavam alegres.
- Olhe, Mulder. Você está indo muito bem. – Scully acariciou os braços fortes do parceiro.
- Você também. Ainda não vejo o por quê de estarmos nessa aula.
- Para nos divertir e fingirmos ser um casal feliz. E porquê a Anne pediu.
- Prefiro atuar do que a palavra fingir.
- Que seja! Só sei que é uma delícia. – Scully falou enquanto Mulder pegava-a pelo quadril novamente – O que é isso?
- O professor ensinou.
Então, Dana entregou-se, levantou os braços e aplicou os passos que havia aprendido.
“You roll me
Control me
Console me
Please hold me
You guide me
Divide me
Into what”
Durante o solo de guitarra do Santana, Scully provocou Mulder colando e separando seu corpo do dele.
- Lindinha… - ele falou entre dentes – Eu faço tudo isso por você?
- O “Rob” faz pela “Laura”. – Scully respondeu.
- E o Mulder pela Scully?
- Não sei.
“Why don't you come around no more?
Cause right now 
I'm dying outside the door of your loving store
- Refrão, pessoal. – Rodrigo falou e começou a andar entre os pares – Preparem para envolver, abraçar e fazer sua parceira e seu parceiro sentirem-se bem.
“t's all in the game of love
It's all in the game of love
It's all in this game of love
Let's play the game of love

Roll me
Console me
Please hold me
I'm out here on my own
On my own”
- Mulder, não é uma música de amor.
- Sim, é uma música de traição, mas é muito boa.
- Maravilha, pessoal. Por hoje, é só. – o professor anunciou e todos aplaudiram – Gente, teremos uma aula especial amanhã. Música romântica. E, agora, a Marie tem um aviso.
- Sábado, chegaremos à Ilha Três Marias e vocês terão o melhor luau de suas vidas. Aproveitem a programação da noite na ilha. Não teremos programação diurna, mas um belo café da manhã antes do embarque. Obrigada, Rodrigo.
- De nada, Marie. Obrigado, pessoal. – o professor terminou a aula.
- Ajudou? – Anne pegou Dana pelo braço.
- Lerei hoje à noite. Estamos aproveitando.
- Mentira, Dana. Vocês estão fingindo. E estou sabendo que vocês estão fazendo campanha contra os perfumes.
- Desculpe, Anne. É preciso.
- Sem problemas, Dana. Não queremos mais mortes. Agora, mudando de assunto, o que era aquilo?
- Aquilo o que?
- Seu deus grego estava dando em cima de você e você respondendo sensual.
- Estávamos brincando.
- Brincando? Não parecia.
- Somos parceiros no FBI, Anne. – Scully respondeu séria.
- São amigos íntimos como a Marie e o Mark?
- Não tanto.
- O Mark namorada, Dana.
- O que, Anne?
- O Mark tem uma namorada.
- Sério?
- Sim. Eles aprecem de mãos dadas, abraçados, dividem a cama, mas não há sexo. Às vezes, trocam uns beijinhos, mas só em ocasiões especiais ou de extrema emoção.
- Nossa!
- As adolescentes querem parar de fofocar? – Mulder chegou perto delas e abraçou Scully pela cintura.
- Vamos? Tenho que me arrumar. – Scully aconchegou-se no abraço do parceiro.
- Decidimos ir mesmo ao teatro, Anne. – Mulder disse sorrindo.
- Vejo vocês lá. Apresentarei a peça. Na porta, o Daniel e a Vic recepcionarão as pessoas. – Anne sorriu – Aproveitem.
- Certo. Obrigada! – Dana saiu puxada por Mulder.
- Venha, querida.
- Hei. – Scully puxou-o e parou – O que está acontecendo?
- Quero te dar um presente. Talvez escolher um vestido lindo.
- Eu trouxe mais de um vestido formal.
- Eu vou usar meu terno escuro.
- Certo. Só que vou te deixar por algumas horas.
- Marcou cabelereiro?
- Sim, Mulder. Eu mereço. Mas, antes, vou tomar um banho.
Os parceiros voltaram para a cabine. Scully tomou banho e foi ao salão de beleza. Quando voltou, encontrou Mulder pronto: terno preto, camisa branca, gravata verde escuro e sapatos sociais pretos. O cabelo estava úmido pelo banho e devido ao gel.
- Oi, Dana.
- Mulder, vou colocar meu vestido. – ela passou rápido por ele.
- Vá, Scully. Quer que eu espere lá fora?
- Não, não. Eu me visto no banheiro. – ela abriu o armário e pegou um cabide e uma caixa de sapatos.
Em pouco minutos, ela saiu do banheiro. Seu vestido era verde, meia manga, de comprimento mediano, sandálias prata de salto alto, cabelos lisos e soltos, maquilagem clara, unhas das mãos e dos pés muito bem feitas e pintadas de prata.
- Vamos ao teatro e, depois, jantar? – Mulder falou.
- Onde?
- Onde você quiser.
- Eu queria ir àquele barzinho.
- Nós vamos então.
Mulder e Scully saíram de braços dados e dirigiram-se ao teatro. O local estava decorado com fadas, flores, imagens e cores surreais.

Continua...

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