31/10/2008

Fanfic Arquivo X: Feitiço

DISCLAIMER: Eles não me pertencem. Pertencem a Chris Carter, a 1013, a 20 th Century Fox, a seus respectivos atores. Esta fic não visa lucro e, sim, a diversão dos fãs.
SINOPSE: Pós Feitiço. Fanfic de Halloween.
NOTA: Foi escrita há alguns anos e mostrada ao público em uma Maratona Scully à algumas amigas.

O FBI, todos os anos, oferece a seus funcionários uma festa de Halloween.
Fox Mulder e Dana Scully nunca tiveram vontade de participar de tal festa, mas este ano seria diferente: Scully desafiou Mulder a ir à festa.
Esse desafio começou após os diálogos por telefone entre eles no caso da bonequinha.
A festa era na sexta-feira à noite. Ainda era quarta-feira.
- Mulder, algum caso novo? Vai inventar algo para não ir à festa? – alfinetou Scully.
- Não, Dana Katherine Scully. Quantas vezes eu preciso repetir que vou à festa?
- Mulder, você não me deu sua palavra.
- Palavra de escoteiro, Scully. Confie em mim. Eu estarei lá. - Mulder estava irritado diante da face sorridente de Scully – Se você me dá licença, quero terminar esses relatórios burocráticos. Preciso sair mais cedo.
- Hei, Mulder. Tudo bem. Eu cubro você.
- Vou ter que fazer umas coisinhas particulares.
- Você tem uma amante, Mulder?
- Scully! – ele irritou-se com ela. Levantou-se, pegou o casaco e saiu rapidamente do escritório.
- O que eu fiz? – Dana arrependeu-se momentaneamente – Estou sendo cruel, mas vamos ver quem vence a nossa guerrinha.
Mais tarde, Mulder chegou em seu apartamento. Abriu a porta e ouviu alguém dizer:
- Onde você estava?
Ele acendeu a luz e viu Scully sentada em seu sofá.
- O que você está fazendo aqui, Scully?
- Você não me respondeu.
- Nem você, Scully. Vai para casa. Deixe-me, por favor. Amanhã, nós conversaremos.
- Vim para te pedir desculpas, Mulder. Eu não deveria ter te falado aquilo.
- Tudo bem. Quero apenas que você vá embora.
- Mulder, você me perdoa?
- Perdôo. Vá dormir e antes que pergunte...
- Eu sei. Eu confio em você. Você me deu sua palavra. Já sei que você vai à festa. Eu não ia perguntar nada. – ela saiu e foi embora.
No dia seguinte, Mulder chegou ao escritório e encontrou Scully sentada em cima de sua mesa.
- Bom dia, Mulder.
- Bom dia, Scully. Desculpe por ontem à noite. Eu fiquei nervoso com suas ações.
- Tudo bem. Eu peguei pesado.
Mulder retirava o casaco quando Scully pulou da mesa.
- O que foi? – ele perguntou vendo que ela aproximou-se dele.
- Mulder, acho que esse desafio foi longe demais. Quero parar agora com isso.
- Scully, eu quero ir à festa. Você me desafiou. Disse que eu estava errado ao te chamar de bruxa. – Mulder foi sentar na cadeira dele.
- Eu te desafiei a ir à festa dizendo que você não seria capaz de se divertir com algo que acredita. Se você entendeu por esse caminho, está errado. Se cumprir, e eu sei que vai, eu te mostraria algo relacionado à sua afirmação: fora um chapéu pontudo e uma vassoura, todo o resto você tem.
- Certo. Eu aceitei. – Mulder começou a digitar enquanto Scully voltava a sentar em cima da mesa – Mas não esperava que você fosse fazer pressão.
- Está bem. Estamos entendidos, Mulder. Amanhã, você vem trabalhar?
- Sim, Scully. Até meio dia. Você não vem?
- Bom, a festa começa às 22 horas. Eu tenho que me arrumar...
- Você vai à festa? – Mulder interrompeu-a.
- Claro que vou. Você acha que eu não ia constatar se você foi ou não? Preciso ver sua fantasia.
- E você? Vai cumprir o que me prometeu?
- Sim. Tem a minha palavra. – Scully sorriu – Que r ajuda com seus relatórios de despesas?
- Sim, obrigado. Assim, amanhã, podemos das o cano no trabalho. – Mulder sorriu também.
A sexta-feira se arrastou para Mulder. Ele comprara uma fantasia para a festa. Era um desejo antigo vestir-se com uma roupa de um dos Cavaleiros da Távola Redonda.
Mulder chegou ao salão do baile quase irreconhecível. Usava uma peruca de cabelos castanho claro com cachos até os ombros, um grande chapéu com um penacho branco, uma bota preta de cano alto, uma calça preta e justa, um gibão vermelho em cima de uma alva camisa branca com alguns botões abertos.
Sentia-se deslocado na festa, até que viu Skinner e Arlene. Ele estava de vampiro e ela, de fada.
- Agente Mulder, estou surpreso em vê-lo. Só o reconheci porque está sozinho.
- Senhor, eu senti vontade de vir e deveria fica irreconhecível. Não queria que ninguém me reconhecesse.
- Tudo bem. Não sabemos quem é você. – Arlene respondeu – Foi um prazer, sir. – dizendo isso, ela pegou no braço de Skinner e afastaram-se.
Mulder resolveu dar uma volta pela festa. Estava sentindo-se ridículo por estar sozinho. Foi pegar ponche. Ao lado da mesa de bebidas, viu um grupo de mulheres conversando com Arlene. Eram quatro bruxas, mas uma chamou-lhe a atenção: possuía um longo cabelo ruivo e liso, chegava a cobrir as nádegas da moça, chapéu pontudo preto e com uma grande aba. Era baixa e usava uma bota de uns cinco ou seis centímetros. Ela estava de costas e ria com as amigas. Pegou a bebida e voltou a rodar pelo salão, tentando esquecer aquela mulher.
O vocalista da banda anunciou que iria ter um intervalo e, depois, tocariam músicas dos anos 70 e 80.
Pensou em ir embora. Não havia encontrado Scully e sua diversão estava incompleta. Estava adorando a música, a comida e a bebida, mas faltava a companhia. Quando estava indo para a saída, sentiu alguém pegar em seu braço.
- Será que o nobre cavaleiro concede-me a honra de sua companhia? – uma voz feminina falou.
Mulder virou e viu Scully fantasiada de bruxa. Chapéu pontudo preto com uma grande aba, vestido preto abaixo dos joelhos, bem acinturado e com uma saia rodada, com tule preto e roxo, várias pontas de tecido e lantejoulas cor-de-rosa, uma bota de uns cinco ou seis centímetros, carregava uma vassoura na mão e usava uma maquilagem pesada.
- Scully?
- Oi, Mulder. – ela sorriu – Você veio e eu não reconheci meu próprio parceiro.
- Essa era o intenção, Scully. A adorável bruxinha dá-me a honra de sua companhia? – Mulder ofereceu-lhe o braço.
- Claro. A honra é toda minha, sir. – ela aceitou o convite.
- Imagina, senhorita. O prazer é meu.
O casal, de braços dados, foi dar uma volta pelo salão. Conversavam sobre a escolha das fantasias.
- Sabe, Scully, era um sonho antigo usar essa fantasia. Achei-a e comprei.
- Bom, eu comprei essa para variar, pois todos os anos eu uso uma de Madame Min. – ela ficou de costas para Mulder para pegar um refrigerante.
Foi aí que ele viu a peruca dela.
- Scully, você estava falando com a Arlene?
- Sim. – ela respondeu sem se virar.
- Então era você. – ele riu.
- Era eu o quê? – ela sorriu de volta.
- Eu tinha te visto de costas. Achei essa sua peruca muito bonita. Fiquei intrigado. Achei que a conhecia.
- Bem que a Kimberly, que estava do meu lado, falou-me de um cavaleiro que não tirava os olhos de mim. Foi por isso que fui procura a nobre pessoa que nos observava. Qual não foi a minha surpresa quando vi que era você. – ela pegou um copo de refrigerante para ele.
- Obrigado.
Os dois tomaram o refrigerante.
- Quer dançar, adorável g-woman bruxa?
- Sim, sir g-man.
Foram para a pista de dança.
- Você não se importa de dançar a três, Mulder? – ela referiu-se à vassoura.
- Não, mesmo porque as músicas são bem rápidas.
Dançaram até as 4 horas da manhã. O baile estava no fim, então as músicas tornaram-se lentas e foram dedicadas aos apaixonados.
Mulder nada disse, apenas passou um braço pela cintura de Scully e com a outra segurou a mão com a vassoura.
- Não me importo de dançar a três, Scully.
Ela sorriu e falou:
- Sabia que essa cabeleira ficou muito bem em você?
- Que bom que gostou. Seus cabelos também estão lindos. Aliás, você está linda, Dana Scully.
- E você está perfeito, Mulder. – ela estreitou o abraço – Era assim que você imaginava?
- Não, você sempre me surpreende. Sabia que algumas bruxa eram ruivas e enfeitiçavam os homens?
- Está brincando?
- Talvez, Scully.
Os dois continuaram dançando até que Scully bocejou.
- Amanheceu, Mulder. A festa deve estar no final.
- Você está de carro?
- Não. Vim com a Arlene.
- Eu te levo então.
- Tudo bem, Mulder. Vou ao banheiro tirar essa maquilagem e pegar minha bolsa no armário.
- Ótimo. – Mulder saiu com ela da pista de dança e viu-a ir ao banheiro.
Quando ela voltou, ele estava tirando o chapéu.
- Vamos?
- Claro. Espere-me tirar a peruca.
- Não, Mulder. Ficou ótima. Tire em casa.
Eles saíram do salão e esperaram o manobrista trazer o carro. Entraram no carro e Mulder falou:
- Quer dormir em casa? Estou cansado e não sei se consigo fazer os dois trajetos.
- Tudo bem. Eu trouxe roupa, pois se você não viesse, eu ia para a casa da Arlene.
- Eu a vi com Skinner logo que cheguei.
- É? Eles não me disseram nada.
- Eu te dei minha palavra.
- Eu sei. Eu acreditei em você. Só não achei que estivesse irreconhecível e tão lindo.
- Você também está linda, Scully.
- Vamos logo para sua casa. – Dana falou com um sorriso malicioso.
Ao chegar ao apartamento de Mulder, Scully deixou a bolsa, o chapéu e a vassoura numa poltrona. Observou Mulder tirando o gibão vermelho.
- Fox Mulder, eu lancei um feitiço em você. Você obedece somente a mim. Abracadabra, pé de cabra, pena de urubu, unha de tatu...
Mulder interrompeu-a beijando-a na boca com paixão. Um beijo ardente e molhado. Após alguns minutos, separaram-se sem ar:
- Seqüestre-me, nobre Lancellot. Deixe que eu seja sua Guinevere.
- Corta essa, Scully. Não vou trair o Rei Arthur. Posso ser Romeu, Don Juan de Marco, Capitão Piccard, Capitão Kirk ou Spock, quem você quiser.
- E eu sou a bruxa má?
- Você é a bruxa que eu mais amo na vida. Linda como agente do FBI, magnífica como bruxa...
- E louca na cama! – ela terminou a frase abrindo os botões da blusa dela – Vamos para o quarto?
- Espere! O feitiço pegou mesmo. – Mulder pegou-a no colo e foi para o quarto.
Lá se despiram e entregaram-se à paixão, às fantasias e, sobretudo, ao amor.

2 comentários:

  1. Oi Rosinhaa!!!
    Bom li e ... ADOREII!!!
    Lindinha sua fic, msm!!
    Adoro ser shipper sab?!?! rsssssss
    Bom, é isso!!
    Bjuxxx =)
    Chris Potatoes

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  2. Essa fic é muito fofis, morri de rir na minha cabeça com os agentes fantasiados rsrsrsrsrsrsrsrsrs...
    Tenho uma notícia que vai te deixar um pouco feliz, olha só:
    http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL851073-9798,00-TEA+LEONI+E+DAVID+DUCHOVNY+APAIXONADOS+DE+NOVO.html

    Bjus

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