07/01/2023

Fanfic "Power Rangers - MMPR": O reencontro de Tommy e Kimberly, Capítulo 1

         

Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está em processo de separação e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 11/08/2020

Data de término: 21/01/2021

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1º Capítulo

 

Kimberly Ann Hart, ex-ginasta, agora, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, observava seus futuros pacientes em uma casa de repouso.

- Srta. Hart, é muito bom tê-la como nossa voluntária. – a Dra. Hanna falou – Estávamos precisando de alguém para cobrir mais pacientes.

- Voltei para Alameda dos Anjos e preciso me doar. – Kimberly sorriu – Posso caminhar e observar os residentes?

- Claro. – a médica permitiu – Você foi bem recomendada para o Dr. Adams.

- Obrigada. Já retorno. Quero só me sentir em casa.

- Kimberly! – uma das idosas a chamou – Que bom que veio me ver!

Kimberly olhou ao redor e viu uma mulher sorrindo para ela. Nos olhos daquela senhora havia o brilho do reconhecimento.

- Sra. Oliver? – Kimberly sorriu.

- Minha querida, não ganho um abraço?

- Claro. Já vou aí abraçá-la. – Kimberly riu – Posso, doutora?

- A Sra. Oliver está com uma doença degenerativa. Não temos o diagnóstico fechado ainda, mas ela confunde os acontecimentos, mistura épocas e não reconhece as pessoas. Essa é uma das poucas vezes que ela se lembra de alguém.

- Alzheimer?

- Não sabemos. Como te falei, o diagnóstico não foi fechado.

- Há quanto tempo ela está aqui?

- Há dez anos. Desde que o marido dela morreu e a nora insistiu em interná-la. Os sintomas apareceram há uns quatro ou cinco anos. – a médica explicou andando com Kimberly até a Sra. Oliver.

- Sra. Oliver! – Kimberly sentou ao lado dela no banco do jardim e as duas se abraçaram carinhosamente.

- Kimberly, esse é o meu jardim novo.

- É lindo, Sra. Oliver. – Kim sorriu.

- Eu não vi o Tommy hoje. Você o viu?

- Não.

- Mas você veio me ver! Podemos tomar um chá juntas?

- Claro. – Kim sorriu e beijou o rosto da Sra. Oliver.

A médica chamou uma enfermeira e deu algumas instruções.

- Srta. Hart, quando terminar de visitar sua amiga, vá à minha sala, por favor. – pediu a médica.

- Obrigada, Dra. Hanna. – Kimberly sorriu – Que saudades eu estava da senhora!

- Eu também. Você foi para as Olímpiadas e esqueceu de nós.

- Aconteceu muita coisa, Sra. Oliver. Quero te contar tudo.

- Você está uma mulher linda!

- Obrigada.

- Já passou dos 25?

- Sim. Sabe que dia é hoje?

- Deve ser final de semana.

- É domingo. Sabe qual o ano?

- Já entramos no Séc. XXI? É o ano 2000?

- Quase isso. Estamos em 2020. Estou com 40 anos.

- Filha! – alarmou-se a Sra. Oliver.

- Está tudo bem. Vamos conversar. – Kim segurou as mãos da Sra. Oliver.

- Você vai me contar tudo?

- Sim. Vamos tomar chá?

- Sim.

A enfermeira aproximou-se com duas xícaras e colocou na mesinha próxima do banco.

- Obrigada, enfermeira. – Kimberly agradeceu.

- Sou Anna. – a moça se apresentou – Sou uma das poucas que a Sra. Oliver aceita.

- A Anna é sua amiga, Sra. Oliver? – Kim sorriu – Então, é minha também.

- Sim, filha. Obrigada, querida.

- Obrigada, Anna. – Kim agradeceu.

Kimberly e a Sra. Oliver tomavam chá vendo o jardim e o movimento das pessoas. Era uma linda tarde de primavera.

Após se despedir da Sra. Oliver, Kimberly foi à sala da Dra. Hanna.

- Srta. Hart, eu fui um pouco antiética ao te contar a história da Sra. Oliver.

- Não se preocupe, doutora. Jane Oliver era minha segunda mãe. Eu namorei o filho dela no colégio. Minha casou de novo e foi para a França. Fiquei sob cuidados da família de uma amiga, mas a Sra. e o Sr. Oliver estavam sempre cuidando de mim.

- Você é a primeira visita dela em dois anos. E ela te reconheceu.

- E eu não a vejo há mais de vinte anos.

- Vou usar você para entender a Sra. Oliver.

- Pode usar, doutora. Eu ia pedir mesmo para visitá-la aos domingos, além de atendê-la.

- Sim, mas terei de informar à família.

- Eu te peço que não o faça, por favor.

- Mas, srta. Hart, isso eu tenho de fazer.

- O filho da Sra. Oliver é meu ex-namorado e nosso relacionamento não terminou da melhor maneira. Por favor, eu a atenderei como amiga e como profissional.

- Tudo bem, Srta. Hart. – a médica respirou fundo – Vou falar com o Dr. Adams. Podemos encaminhar as informações para seu e-mail amanhã?

- Quando puder, doutora.

- Por ter uma disponibilidade quase permanente, eu assumo que vai querer fazer sua agenda.

- Quando precisa que cubra a fisio?

- A fisio é para aqueles que precisam mais. Tem atendimento às segundas e quintas. Já a ginástica, que é feita com todos os residentes, acontece às terças-feiras. Temos dança às sextas. Pode se programar para a quarta-feira?

- Sim. Às quartas, no período da manhã?

- É melhor.

- Perfeito, doutora. Também posso ajudar na TO.

- Nós temos terapeuta que realiza atividades de terça a sexta-feira. Quer cobrir a segunda?

- Pode ser segunda e sábado. Ambos à tarde. O que acha?

- Claro. Eu nunca tive uma voluntária tão disponível assim.

- Voltei há menos de um ano para Alameda dos Anjos. Meus clientes são atletas. Só que tenho predileção pelos idosos.

- Bem-vinda!

- E aos domingos, virei para visitar a Sra. Oliver.

- Combinado.

TKTKTK

Kimberly chegou em casa feliz. Havia encontrado algo para se dedicar e reencontrado a Sra. Oliver.

Jason Scott entrou em seguida.

- Kim, onde estava?

 

Continua…


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