12/01/2023

Fanfic "Power Rangers MMPR": O reencontro de Tommy e Kimberly, Capítulo 7

 Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 11/08/2020

Data de término: 21/01/2021

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7° Capítulo

 

Jason e Kimberly acompanharam Tommy até a casa de repouso. Foram recebidos pela direção.

Tommy tinha por perto os amigos. Ao chegar à sala do velório, parou.

- Hei, Tommy. Estamos aqui. – Jason colocou a mão no ombro dele.

- Kim, não larga a minha mão. – Tommy pegou-a pela mão.

- Estou aqui. – Kimberly apertou a mão dele – O Jason e eu ficaremos a seu lado o tempo todo.

Tommy, junto com os amigos, aproximou-se do caixão de sua mãe.

Era um momento triste para todos que conheceram a Sra. Oliver.

Depois de um tempo, Kimberly estava inquieta.

- Hei, sis, você está bem? – Jason perguntou.

- Já estamos aqui há duas horas. Eu preciso sair um pouco.

- O Tommy está falando com uns parentes. Eu fico de olho nele.

- Tá bom.

Kimberly, discretamente, saiu da sala. Encostou na parede e deixou as lágrimas brotarem em profusão de seus olhos. Ficou chorando, de olhos fechados, até ouvir Billy a chamar:

- Kimberly?

- Hei, Billy. – Kim abriu os olhos.

- Oi. Você está bem?

- Eu precisava sair de perto do Tommy e chorar. – Kim falou.

Billy a abraçou e levou-a para sentar em um banco.

- Agora, pode chorar. – Billy acariciou os cabelos da amiga – Meu namorado foi estacionar e já vem.

- Eu o conheço?

- Sim. – Billy continuou a acarinhar a amiga – Chora, Kim. Você vai ficar melhor.

Kimberly chorava copiosamente quando Adam chegou:

- Hei. – ele agachou ao lado de Kimberly – Quer um gole de água, Kim?

- Adam. – Kim falou olhando o amigo.

- Eu sinto muito, Kim. Trouxemos água. Quer um pouco?

- Sim. Obrigada. – Kim pegou a garrafinha das mãos do amigo e tomou alguns pequenos goles – Vocês fazem um bom casal. Amo vocês.

- Demorou um pouco para nos enxergarmos. – Billy beijou a bochecha de Kim – Quem está lá dentro com o Tommy?

- Jason.

- OK. Ficaremos com você um pouco antes de entrar. – Adam acariciou o rosto da amiga.

- Acho melhor vocês entrarem. Eu não tive coragem de chorar na frente do Tommy. Ele não pode perceber que eu saí. – Kimberly falou entre soluções e lágrimas.

- Kimberly! – Jason veio até ela – O Tommy está perguntando de você.

- Eu já vou. Preciso ficar aqui mais um pouco, Jase. – Kim falou deitando a cabeça no ombro de Billy.

- Hei, Billy, Adam. – Jason os cumprimentou.

Após os amigos trocarem apertos de mão, Billy falou para Adam:

- Adam, por quê não vai com o Jason e faz companhia ao Tommy? Vou ficar um pouco mais com a Kim.

- Boa ideia. – Adam falou.

Quando Jason e Adam estavam retornando, encontraram Tommy vindo até eles.

- Cadê a Kimberly?

- Tommy, eu sinto muito pela sua perda. – Adam colocou a mão no braço do amigo.

- Obrigado, Adam. – Tommy agradeceu.

- Trouxemos água para hidratar todo mundo. Quer um pouco? – ofereceu Adam.

- Não, obrigado. Jason, a Kimberly… – Tommy parou de falar quando viu Kimberly sendo consolada por Billy. Foi até ela e falou – Kim, o que…

- Tommy, sente aqui. – Billy ofereceu e viu o amigo sentar no banco ao lado de Kimberly – Sinto muito pela sua mãe. Estamos aqui para você.

- Obrigado, Billy.

Kimberly respirou fundo algumas vezes e enxugou o rosto com um lenço de papel.

- Tommy, você está bem? – ela falou tentando não mais chorar.

- Preciso de você, Kim. – Tommy falou com a voz embargada.

- Hei, tome um pouco de água. – Kim ofereceu a garrafa dela – Você não comeu nada, mas precisa beber líquido. Eu só vou ao banheiro e volto logo.

No banheiro, Kimberly encontrou a Dra. Hanna.

- Doutora, pode me prescrever algo para dormir?

- Querida, não posso? O que posso fazer é dar uma examinada rápida e te deixar um pouco mais confortável.

- Eu não dormi direito essa noite.

- O Tommy está agitado?

- O luto o atingiu forte. E o nosso reencontro foi chocante. Ele não quer comer e está muito tenso.

- Compreensível. Você não quer se mostrar vulnerável ou fraca na frente dele. É hora de cuidar dele, mas de sentir também. Sei que o momento é difícil e que o encontro de vocês foi um choque.

- Eu saí para chorar.

- E o Tommy ficou em pânico.

- Vou me esforçar para ficar ao lado dele, mas ver a Sra. Oliver naquele caixão, sem vida…

- Kimberly, sabe que pode contar comigo para conversar. Como médica, colega de trabalho e amiga.

- Doutora, eu vou me ausentar mais que o esperado para retornar ao voluntariado.

- No seu tempo, Kimberly. Volte para o Tommy.

Quando Kimberly voltou para o velório, encontrou Tommy chorando com a cabeça no peito da Sra. Oliver.

Respirou fundo e aproximou-se. Colocou a mão no ombro dele e falou:

- Você não é adepto a cenas. Vem chorar no meu ombro, sentadinho.

- Kim… – Tommy falou ao levantar a cabeça – Estou tonto.

- Vem, Tommy. – Kimberly o firmou e sentaram-se nas cadeiras mais próximas – Deita aqui. – ela o puxou para deitar em seu ombro – Vou pedir à Anna para aferir tua pressão. – Kimberly abraçou-o e fez sinal para a enfermeira se aproximar – Anna, pode aferir a pressão do Tommy, por favor? Ele está gelado e com tontura.

- Dois minutos, Kim. – Anna assentiu.

- Adam, uma aguinha caia bem agora. – Kim pediu e recebeu uma garrafa de água gelada das mãos do amigo – Tommy, vamos tomar um gole de água?

- Kim, não quero.

- Só um gole. Por mim. – Kim abriu a garrafa e levou aos lábios de Tommy, que sorveu um pouco do líquido – Um golinho. Isso, Tommy. Quer mais?

- Não. Dá para…

Kimberly fechou a garrafa e colocou-a na testa do amigo.

- Eu sei, Tommy. – Kim falou suave – Jase, ajude a Anna a tirar o paletó do Tommy e subir a manga da camisa, por favor. Billy, pode me ajudar a ajeitar o Tommy na cadeira, por favor? – pediu carinhosa.

Os amigos se mobilizaram para deixar Tommy confortável e cuidar dele.

Algum tempo depois, o caixão foi fechado e a Sra. Oliver foi enterrada no Cemitério de Alameda dos Anjos.

Já passava das duas da tarde, quando Kimberly chegou em casa, acompanhada por Tommy.

- Eu vou tomar um banho e comer alguma coisa. – Kim falou e acariciou o rosto de Tommy. Os amigos estavam em pé no meio da sala.

- Eu só queria acordar desse pesadelo.

- Eu te entendo. Tome um banho e durma. Se precisar, estarei aqui.

- Kim, eu nem sei como te falar isso.

- Somos amigos. Você pode me falar tudo.

- Eu não quero desgrudar de você.

- Ah, Tommy. – Kimberly o abraçou com força – Meu tigre, eu vou me distanciar só para tomar banho. Depois, prometo ficar abraçada com você.

- Obrigado, Kim. – Tommy beijou a bochecha dela.

Meia hora depois, Kimberly encontrou Tommy cochilando no sofá. Beijou-lhe a testa e ele acordou.

- Vou tomar chá e deitar no sofá. Quer?

- Sim. – Tommy ficou em pé e abraçou Kimberly – Obrigado.

 

Continua…

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