11/01/2023

Fanfic "Power Rangers MMPR": O reencontro de Tommy e Kimberly, Capítulo 6

Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 11/08/2020

Data de término: 21/01/2021

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6º Capítulo

 

Desligando o telefone, Kimberly se arrumou, chamou um carro por aplicativo e foi para a casa de repouso. Quando lá chegou, foi logo se encaminhando para o quarto da Sra. Oliver. A enfermeira Anna a encontrou e a olhou com pesar.

- Kimberly, eu sinto muito. – a enfermeira falou e a abraçou.

- Kimberly, vamos para minha sala. – a Dra. Hanna pegou-a pelo braço.

- Doutora?

A médica colocou Kimberly sentada em um banco do corredor.

- Nós perdemos a Sra. Oliver. Eu sinto muito.

- Ontem, ela estava bem. – Kimberly respirou fundo – Só não me reconheceu.

- Depois que o filho a deixou, ela resolveu se arrumar e se deitou. Como ela não quis jantar, chamei a Anna.

- Ela sempre salva o dia.

- Sim. A Sra. Oliver se despediu da Anna e se deitou novamente. Ela parou há pouco. Sinto muito. – a médica falou sensibilizada.

Kimberly começou a chorar silenciosamente.

- Eu posso vê-la? – Kim falou entre lágrimas.

- Quando o Dr. Adams liberar. Estamos tentando localizar o filho dela.

- Ele está na cidade. Posso te dar o telefone de onde ele está hospedado.

TKTKTK

Uma hora depois, Tommy entrava na sala da direção da casa de repouso. Kimberly o olhou e viu que ele veio direto em sua direção.

- Ah, Tommy. – ela abriu os braços e o recebeu em um abraço apertado – Eu sinto muito.

Tommy envolveu o corpo de Kimberly com seus braços e colocou a testa no ombro dela. Chorou sentido e sentiu-se acolhido nos braços daquela mulher.

Quando se acalmou, recebeu um beijinho em sua bochecha molhada.

- Kim?

- Eu te explico depois. Agora, precisamos de umas decisões suas.

- Você fica comigo?

- Sim. – Kimberly viu Jason na porta da sala – Oi, Jase.

- Hei, Kim. – Jason se aproximou e abraçou a amiga – Eu tive que contar para ele.

- Eu sei. – Kim beijou o rosto do amigo – Pode ficar com ele?

- Eu vou começar a ver a papelada com o médico. E o Tommy quer você ao lado dele. – Jason falou apontando com a cabeça Tommy sentado na cadeira em frente à mesa da Dra. Hanna – e dirigindo-se ao amigo, falou – Tommy, da parte da papelada, eu cuido.

- Obrigado. – Tommy falou – Kimberly, eu não quero ficar sozinho. Fica comigo?

- Claro. – Kim se sentou ao lado dele – Dra. Hanna, o que precisa do Tommy?

- Eu sinto muito, Sr. Oliver. – a médica falou colocando a mão no ombro dele – Sua mãe era nosso xodó. Como com todos os residentes, era parte de nossa família. Nesse momento, queremos te oferecer tudo o que for necessário. Não é apenas parte do serviço contratado, é nossa obrigação como família.

- Obrigado. Eu quero vê-la.

- O Dr. Adams vai acompanhá-lo. Kimberly, quer ir junto?

- Sim, doutora.

Tommy e Kimberly foram ao quarto da Sra. Oliver, mas Tommy não conseguiu entrar.

- Está tudo bem. – Kimberly falou e o abraçou – Tudo bem.

O Dr. Adams acolheu Tommy e informou:

- Nós vamos arrumá-la e vamos fazer o velório aqui mesmo.

- Doutor, ela será enterrada no Cemitério de Alameda dos Anjos, ao lado do meu pai. – Tommy se apoiou na parede – Quanto aos custos…

- Não se preocupe. A Sra. Oliver é família. O velório e o sepultamento já estão cobertos. A documentação será cuidada pelo Sr. Scott. – o médico explicou – Pensamos em realizar o velório amanhã e o enterro também. Se o senhor permitir, tomaremos as providências necessárias.

- Obrigado. Eu tenho que esvaziar o quarto dela no prazo.

- Eu faço isso. – a enfermeira Anna falou – Não se preocupe.

- Obrigado. Kim, você volta para a casa do Jason comigo?

- Sim. – Kimberly assentiu e viu Tommy esticar a mão – Eu te levo para lá. – ela segurou a mãe dele com força.

- Obrigado, Dr. Adams. – Tommy falou.

Kimberly levou Tommy pela mão para fora da clínica e chamou um táxi. No trajeto, nada falou. Só ficou de mãos dadas com Tommy.

Victoria já aguardava Tommy na porta.

- Sinto muito. – ela ofereceu.

- Obrigado, Vic.

- Vá descansar. – Kimberly soltou a mão dele.

- Estará em casa, Kimberly? – Victoria quis saber.

- Sim.

- Pode ficar com a Rebecca?

- Claro.

- Hoje, os meus dois mais velhos e o da barriga estão me dando trabalho – Victoria falou – Eu a levo em dez minutos.

- OK. – Kimberly falou – Eu sou vizinha do Jason. Se precisar de mim, Tommy, é só chamar.

- Kim, eu preciso conversar. – Tommy falou.

- Tome um chá e descanse. Se precisar, pode me chamar. – Kim foi para casa.

TKTKTK

Algum tempo depois, Kimberly estava lendo para Rebecca na sala.

- Tia Kim, eu goto da buxa.

- Mas, e a princesa?

- É você.

- Ah, docinho.

- Eu goto de você.

- Eu também gosto de você, Rebecca.

- Kim? – Tommy chamou.

- Tommy? – ela levantou do sofá – Rebecca, não saia do sofá.

- Tá.

Kimberly foi até a porta da cozinha e viu Tommy na escada.

- Hei, Tommy. Entra.

- A Vic falou que eu podia entrar, mas… Eu estou com uma dor de cabeça tremenda. O Junior está impossível.

- Venha. – Kimberly abriu a porta de tela – Eu vou preparar o quarto de hóspedes. A Rebecca não faz barulho.

- Com você, né?

Kimberly sorriu e levou Tommy para a sala.

- Oi! – Rebecca sorriu – Eu sou a buxa.

- E a Kimberly é a princesa. – Tommy sorriu – Eu sou o príncipe.

- Não. Você é o dragão.

- É? – Tommy tentou sorrir.

- Vem comigo, Tommy. – Kimberly falou suave.

- Posso ficar aqui com vocês? – Tommy falou – Não quero ficar sozinho.

- Tudo bem. – Kimberly abriu o armário da sala e pegou dois travesseiros e um colchonete – Rebecca, vamos brincar no chão.

- Tá. – a menina foi colocada no colchonete por Kimberly e sorriu. A menina emendou – Fica quietinha.

- Isso, Rebecca.  – Kim falou e ajeitou os travesseiros no sofá pegou um lençol e esticou – Deite, Tommy.

- Kim…

- Deite-se. Descanse. Eu só vou ocupar a menina e já fico com você.

Tommy deitou-se e Kimberly tirou os sapatos dele. Enquanto Kimberly ajudava Tommy a se ajeitar no sofá, Rebecca foi acariciar o rosto de Tommy.

- Ah, querida. – ele falou segurando as lágrimas.

- O Tommy está triste, Rebecca. Mamãe e eu já te explicamos.

- Eu pode dá beijinho para o dodói do colação. – Rebecca beijou o rosto de Tommy – Dorme, tio Tommy.

- Tá vendo, Tommy? – Kim sentou no sofá e colocou as pernas dele no seu colo.

- Eu tenho duas mulheres cuidando de mim. – Tommy sorriu.

- Duas mulheres mandando em você. – Kimberly falou e a acariciou as pernas dele, enquanto Rebecca fazia carinho no rosto de Tommy.

Assim, ele adormeceu. Acordou mais tarde viu Kimberly conversando baixinho com Jason, no sofá ao lado.

- Hei.

- Hei, bro. Vim buscar minha filha, mas ela ama ficar aqui. – Jason apontou para a menina sentada no chão em meio a muitos brinquedos.

- Eu também vou ficar por aqui. – Tommy falou – Se estiver tudo bem, Kim.

- Claro. – Kimberly sorriu – Você já organizou o funeral de minha mãe?

- Está tudo certo. Amanhã, eu te levo às oito horas.

- Tá. O enterro será ao meio dia?

- Sim, Tommy. – Jason ficou em pé e foi até o amigo – Sinto muito. Se precisar de mim, não hesita em chamar.

- Obrigado, bro.

- Becca, dá tchau para a Tia Kim e pro Tio Tommy. – Jason falou para a menina.

- Já, papai? – Rebecca abraçou uma bonequinha.

- Sim, Becca. Vou te dar banho e…

- Mamãe!

- O papai vai dar banho em você, porque a mamãe está descansando.

- Não! – a menina falou resoluta.

- Jason, eu dou banho nela. – Kimberly falou – É assim que ela se sente confortável.

- Coisas de Victoria. – Jason suspirou.

- Traga as coisinhas dela, Jase. – Kimberly falou.

- Bigada, tia Kim. – a menina falou assim que viu o pai sair.

- Rebecca, eu também ensinei essas coisas para minha filha. Eu entendo você. Agora, junte os brinquedos e guarde como eu te ensinei, está bem?

- Sim.

- Kim? – Tommy falou com os olhos cheios de água.

- Ah, Tommy. – ela voou par ao lado dele e o abraçou.

- Eu fui um péssimo filho… – Tommy começou a chorar.

- Ah, Tommy. – Kimberly respirou fundo – Eu estou aqui. É muito triste perder a sua mãe.

- E a Caroline? Mamãe falou nela algumas vezes. Algumas no passado.

- Ela morreu há oito anos.

- Ah, Kim. Sinto muito.

- O câncer a consumiu. Não é hora de falarmos sobre isso. É hora de sentirmos a perda da sua mãe e fazermos memória dela.

- Kim?

- Sim.

- Obrigado por cuidar de mim.

- É o que tenho feito da minha vida desde que me formei na universidade.

Tommy chorava copiosamente nos braços de Kimberly. Sentiu duas mãozinhas em sua perna. Rebecca, compadecida, foi ajudar a consolar Tommy.

Assim que Tommy se acalmou, Kimberly beijou os cabelos dele.

- Quando estou assim, eu me acalmo entrando no chuveiro e chorando sozinha. – Kim confessou.

- Posso tentar?

- Claro. Vou dar banho na Rebecca enquanto você tom o seu. Vai subindo que vou ver o motivo do Jason não ter voltado ainda. Meu quarto é o primeiro, em frente à escada. O do lado é um depósito. Na terceira porta, é o quarto de hóspedes. Você pode ficar lá. O banheiro fica em frente. Vou dar banho na Aurora no meu quarto.

- Becca, tia Kim. Bequinha. – a menina a corrigiu carinhosa.

- Trocando o nome da minha filha, Kimberly? – Jason entrou.

- Perdão, querida. Eu me confundi. – Kimberly disse desvencilhando-se de Tommy e ficando em pé – Foi um ato falho, Jason.

- Você está mais maluca que eu pensei. – Jason riu – Aqui está a roupa da Rebecca – ele frisou – e trouxe umas coisas do Tommy.

- Obrigado, Jase. – Tommy agradeceu.

- Vamos tomar banho, Rebecca? – Kimberly chamou e a menina foi até ela sorrindo.

Assim que Kimberly subiu com a criança, Jason sentou ao lado de Tommy.

- Eu sei que está doendo, mas precisamos resolver as questões burocráticas.

- Pode ser depois de amanhã?

- Claro. Eu vou te levar. A Kimberly não dirige mais.

- Aconteceu alguma coisa?

- Muitas. Ela não te contou?

- Não deu tempo. Só me contou que a Caroline morreu. Que a menina dela desapareceu, eu sei.

- Só deu merda na vida dela. Eu a acolhi, mas… Bom, eu tive um caso com ela e a Vic não gosta dela.

- Hã?

- Um pouco antes de conhecer a Vic, eu achei que estava apaixonado pela Kim. Saímos algumas vezes, mas não transamos. Eu a beijava, mas ela ficava incomodada.

- Você…

- É, nunca te contei, mas… não foi nada. Então, conheci a Vic e você sabe do resto.

- Tudo bem. Agora, não tenho cabeça para isso.

- Saiba que estou aqui para você.

- Eu sei, bro, mas vou ficar com a Kim hoje.

- Como você preferir.

- O Junior fala da Kim daquela forma…

- Por causa da Victoria. Desde pequeno, ele ouve a mãe dando nomes para a Kim. Isso parou recentemente, quando a Kim socorreu a Vic.

- Mas o Junior não parou.

- Não. Nem o Mike.

- A Rebecca ama a Kim.

- Não sei. A Kim personifica a filha na minha menina.

- Jase, você é o único que sobrou na vida dela.

- Para já com isso. A Kimberly é uma mulher independente.

- Que sublima tudo. – Ela não chorou comigo nenhuma vez.

- Isso é verdade. Ela tem uma tática para chorar sozinha.

- Ela me contou e sugeriu que eu fizesse o mesmo. Sabe que minha mãe me preparou para encontrar a Kim?

- Tommy, ela cuidou da sua mãe por coincidência e por culpa.

- Pronto, Jason! A Rebecca está de banho tomado. – Kimberly desceu com a menina no colo.

- Princesinha do papai está tão cheirosa. Obrigado, Kim. – Jason pegou a filha e a malinha das mãos de Kimberly, que o acompanhou até a porta da cozinha. Quando Jason ia saindo, ele falou – Se quiser, pode ir jantar em casa com o Tommy.

- Obrigada. Falando nisso, a Rebecca almoçou bem, mas o Tommy não quer nem água. Vou ver o que ele quer fazer.

- Tá bom.

Jason foi embora.

Kimberly fechou a porta da cozinha e voltou para a sala.

- Hei, Tommy. O Jason te convidou para jantar. Mas quero saber o que você quer fazer.

- Kim, eu não quero ir para lá.

- Tudo bem. Eu só vou me trocar.

- Quero tomar um banho e dormir, Kim.

- Eu estou morrendo de fome, mas não desce nada. Acho que vou tomar um chá.

-Acho que um chá eu encaro.

- Tá bom.

- Kim, vem comigo?

- Tommy… – Kimberly falou em tom de advertência.

- Por favor.

Kimberly ofereceu-lhe a mão. Subiram a escada de mãos dadas e em silêncio.

Enquanto Tommy tomava banho, Kimberly arrumava a cama para ele. Ouviu-o chorando e deixou as lágrimas correrem pelo seu rosto. Quando terminou de arrumar a cama, arrumou a roupa de Tommy na cama e respirou fundo. Bateu na porta do banheiro e perguntou:

- Tommy, você está bem?

- Não.

Kimberly encostou-se na porta do banheiro e suspirou.

- Nem sempre a minha tática dá certo. Eu te entendo.

- Kim, eu chorei muito alto e meu peito ainda dói.

- Tommy, está tudo bem. Eu já arrumo o quarto.

- Kim?

- Sim.

- Eu preciso de colo.

- Você está enrolado na toalha?

- Sim.

- Vem. – Kim desencostou da porta e viu Tommy abrir a porta. Abraçou-o carinhosa – Eu estou aqui.

- Obrigado, Kim.

TKTKTK

Algum tempo depois, Tommy e Kimberly tomavam chá na cozinha.

- Kim, eu tenho tanto para te contar e perguntar.

- Tommy, ou eu estou com fome ou meu ovo mexido com queijo e torradas está uma delícia.

- Não foge, Kim, mas o cheiro está bom mesmo. Está descendo?

- Sim. Comendo devagar. Quer um pouco?

- Sim. – Tommy falou.

Kimberly preparou um prato e colocou na mesa.

- Quer que eu te ajude a comer?

- Kim, eu nunca me senti tão frágil assim.

- Tommy, você sempre foi sensível e tímido, ao mesmo tempo em que era um líder destemido. – ela acariciou o rosto dele – Come um pouquinho.

- Vou comer. – Tommy encostou a cabeça no ombro dela – Não me deixa.

- Nunca, Tommy.

TKTKTK

Depois de comerem, os amigos ficaram sentados na sala.

- Quer chorar um pouco? – Kimberly perguntou – Sua respiração me mostra isso. Você está tenso. Eu estou aqui. Não precisa esconder de mim.

- Você chora comigo?

- Não. Eu te dou colo.

Tommy ajeitou-se no colo de Kimberly e chorou. Chorou pela perda de sua mãe, pela distância de seu filho, de saudades de seu pai e de seu irmão.

Kimberly apertou Tommy contra seu peito. Buscava confortá-lo e protegê-lo. Deixou que ele chorasse até que silenciou. Com carinho, olhou para o amigo.

- Kim, eu nem sei o que dizer…

- Não diga nada. Vá deitar e dormir um pouco. Amanhã, eu te chamo.

- Vou dormir de cansaço.

- Sim. É assim mesmo. Qualquer coisa, estou por perto.

- Kim…

- Hã?

- Sobe comigo.

- Eu vou arrumar tudo e já vou.

Tommy foi para o quarto, preparou-se para dormir e dormiu logo.

Kimberly entrou no quarto de hóspedes e viu o ex-namorado dormindo. Ajeitou as cobertas em torno dele e, saindo do quarto, deixou a porta entreaberta.

TKTKTK

Tommy acordou e não reconheceu onde estava. Logo, lembrou-se de que não era um sonho.

- Tommy? Você está bem? – Kimberly entrou no quarto.

- Hei, Kim. Eu achei que fosse tudo um pesadelo.

- Eu queria que fosse. – Kim sentou-se na cama ao lado dele – Eu estava ajeitando a casa, quando te ouvi gemer. Você está bem?

- Kim…

- Tommy, eu sei que o que está sentindo não dá para explicar.

- Fica comigo?

- Claro. – Kimberly pegou a mão de Tommy e ficou em silêncio.

- Kim, deita um pouco comigo?

Kimberly pesou as consequências, mas empurrou Tommy um pouco e deitou-se.

- Só um pouquinho. – Kim falou e beijou a testa dele – Precisamos estar prontos umas sete e meia. O Jason quer sair às oito.

- Está bem. – Tommy falou – Não acredito que vou enterrá-la.

- Nem eu.

- Kim, você fica comigo? Não vai sair do meu lado.

- Não sairei do teu lado, Tommy. Está tudo bem.

- Kimberly, eu… Tenho que contar…

- Nada agora. Sua mãe me contou algumas coisas e ela te contou coisas sobre mim.

- Ela me preparou para te encontrar.

- Sim. Ela me preparou também. Parece que ela sabia… Ela me falava de você sempre. Pedia para eu te esperar. E eu me escondendo de você. E não nos encontramos. – Kim beijou a bochecha de Tommy – Respira fundo. Eu vou te ajudar a relaxar.

- Não, Kim. Eu já não quero mais dormir. Vou levantar e me arrumar.

- Tommy, eu vou ficar a seu lado. O Jason também. – Kimberly falou sentando-se na cama – Eu vou me arrumar e fazer café.

- Kim, você está bem? – ele acariciou a perna dela.

- Sim. – ela respondeu e levantou-se.

 

Continua…


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