15/01/2023

Fanfic "Power Rangers MMPR": O reencontro de Tommy e Kimberly, Capítulo 11

 Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 11/08/2020

Data de término: 21/01/2021

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11º Capítulo

 

- Bom dia, Mike. – Kimberly desvencilhou-se de Tommy.

- Mike, o que é isso? – Tommy falou.

- Oi, tio Tommy. Aê, ô, minha mãe quer um pouco do sabão em pó que não dá alergia. É pra hoje, viu?

- Claro, Mike. – Kimberly desceu os degraus que dão para o quintal – Vou pegar e já volto. Quer me esperar aqui fora?

- Estou bem aqui. – o menino falou sentando à mesa.

- Mike, não faz assim com a Kimberly. – Tommy puxou-o pelo braço e levou-o para o quintal – Pegue o que veio buscar, agradeça à Kimberly e vá entregar para sua mãe.

- Tio, não vai rolar. Ela não presta.

- Você não a conhece. Eu a conheço muito bem e a Kimberly é uma das melhores pessoas do universo. É uma mulher maravilhosa.

- Mike! – Victoria veio caminhando lentamente – Você aprontou alguma?

- Victoria! – Kimberly correu até ela – Quer que eu lave a roupa para você?

- Não. Estou com uma alergia na barriga. Por isso, pedi um pouco do teu sabão em pó.

- Eu demorei para encontrar um fechado na prateleira. É um de 2 kg. – Kim mostrou a caixa em sua mão.

- Kimberly…

- Nah. É para você. Mike, a caixa é pesada. Por favor, leve para sua mãe. – Kimberly falou serena.

- Vic quer ajuda? – ofereceu Tommy.

- Obrigada a vocês dois! Está tudo bem. – Victoria sorriu agradecida – Vamos, Mike.

Kimberly retornou para a cozinha de sua casa.

- É sempre assim, Kim? – Tommy voltou a sentar ao lado da amiga.

- Sim.

- E eu estou também entrando sem bater.

- Você é de casa, Tommy. Olha, fique com essa chave para você. – Kimberly pegou um chaveiro com as iniciais de Tommy e deu a ele.

- Eu me lembro de quando te dei esse chaveiro, Kim. – Tommy pegou – Isso significa muito para mim.

- Não estou te devolvendo, mas fiz cópia de todas as chaves para você e não tinha outro a mão. – Kim sorriu ao ver o brilho nos olhos de Tommy – Essa casa é sua também. Aliás, é nossa!

Tommy abraçou-a apertado.

- Obrigado, Kimberly.

O celular dela tocou. Era o alarme.

- Está na minha hora. Tenho que ir. Nós nos vemos mais tarde. – ela beijou o rosto de Tommy e eles se separaram relutantes.

TKTKTK

Mais tarde, Kimberly estava fazendo exercícios com as idosas da casa de repouso junto com as enfermeiras e a Dra. Hanna.

Tommy estacionou perto do portão do jardim e ficou observando.

- Kim, seu namorado chegou. – a Sra. Castiglioni falou.

- Eu não tenho namorado. – Kim sorriu e olhou para fora. Viu Tommy sorrir e acenar para ela.

- Acene de volta. – a Sra. Tash incentivou sorrindo.

Kimberly, sorrindo, acenou de volta para Tommy.

- As senhoras estão me enrolando. – Kim gargalhou – Posso com elas, doutora?

- Mais um alongamento e está livre, Kimberly. – a médica falou achando graça.

- Dra. Hanna, mais duas séries. Elas estão nos enrolando. – Kim falou.

- O menino da Jane é teu namorado, Kim? – a Sra. Keaton perguntou – A Jane foi uma boa amiga. Ela falava muito da norinha.

- Senhoras, estão bem animadas hoje! Estou ouvindo lá da minha casa. E olha que moro no outro quarteirão! – o Dr. Adams disse abrindo o portão – Como via, Sr. Oliver?

- Tudo caminhando, obrigado, doutor. Vim buscar as coisas da minha mãe.

- E levará a Srta. Hart de brinde. – o médico brincou – Se ficar confortável, as caixas estão na minha sala. Podemos trazê-las juntos para seu carro.

- Tudo bem.

Minutos depois, Kimberly encontrou Tommy em frente ao carro.

- Você está bem?

- Vou ficar melhor se você me abraçar.

Kim abraçou o amigo com força.

- Não é fácil voltar, mas você é corajoso.

- Mamãe queria que eu te reencontrasse a todo custo.

- Verdade. Vamos para casa? – Kim se separou dele.

- Sim. Vou cozinhar para você.

- Tommy…

- Acho que devo acenar para as velhinhas. – Tommy sorriu sedutor e deu um tchauzinho para as senhoras que os observavam sorridentes.

- Elas me perguntaram sobre você. Lindo desse jeito também!

- Obrigado, Beautiful! – Tommy sorriu e abraçou-a novamente – Vir aqui está me deixando sensível.

- Vamos, Tommy. – Kim beijou-lhe a bochecha.

TKTKTK

Mais tarde, Tommy e Kimberly conversavam e tomavam vinho sentados no sofá da sala.

- Falamos sobre seu dia, minhas conversas com meu afilhado e com o Jason. Quer me falar mais sobre a Aurora? – Tommy falou olhando Kimberly com carinho.

- Eu sinto muita falta dela. Já te contei o básico.

- Quer falar sobre minha mãe?

- Eu já te contei algumas histórias. Eu errei de não me revelar antes para você.

- Foi no momento certo, Kim.

- Tommy, eu quero ficar com as reportagens…

- São suas, Kimberly. Minha mãe achava que a Aurora fosse nossa. Quisera eu.

- Sim. Isso me machucava no começo. Ainda dói pensar sobre isso. Como eu conseguisse parar de pensar na minha filhinha.

- Tudo bem, Kim. Vamos falar sobre sonhos.

- Está bem. – Kim tomou mais um gole de vinho.

- Quais são seus sonhos hoje?

- Ter a Aurora de volta e, como ainda posso, ter mais um filho. Uma produção independente, sabe? Tenho pensando nisso há algum tempo.

- Kim, eu posso te ajudar com isso. – Tommy foi se aproximando devagar, mas viu Kimberly se inclinar para pegar mais vinho – Hei, Kim. Eu estava tentando ter um momento contigo.

- Hã? – ela não havia percebido que fugira de um beijo.

- Eu estava usando esse assunto para me aproximar de você.

- Eu nem percebi. – Kimberly ficou triste.

- Hei, princesa. Está tudo bem. – Tommy acariciou o braço dela – O Jase falou que faz tempo…

- Eu não tive ninguém desde meu ex.

- Uma mulher linda como você sozinha é uma pena.

- Tommy, eu não percebi que estava querendo me beijar.

- Passou o momento. Está tudo bem, princesa.

- Tommy, eu estou frágil. Você acabou de perder sua mãe. Não é hora de nos envolvermos.

- Kim, você é uma mulher maravilhosa. Eu não preciso ficar falando isso.

- Tommy…

- Por que estava desesperada na outra noite?

- Na manhã em que sua mãe morreu, eu tinha iniciado uma busca louca. Há notícia de que a Aurora está no Emirados Árabes. Eu não consigo voo que caiba no meu bolso ou que eu consiga voar em um mês.

- Kim, eu vou te ajudar. Tenho alguns contatos que podem indicar a melhor opção.

- Tommy, eu estou desesperada com tudo isso.

- Hei! Eu vou te ajudar e vou te acompanhar.

- Não posso te pedir isso.

- Você não está pedindo. Eu quero te ajudar. Estou te oferecendo ajuda, Kim.

- Ah, Tommy… – Kimberly beijou o rosto dele.

- Princesa, eu vou precisar retornar para casa amanhã para casa.

- Tudo bem.

Tommy acariciou o braço da amiga.

- Obrigado por cuidar de mim.

- É o mínimo que eu podia fazer. Tommy, eu tenho tantas coisas para te contar.

- Kim, temos bastante tempo para isso. E lembre-se: eu estou aqui para te ajudar a realizar seus sonhos.

- Tommy, eu vou deitar. Qualquer coisa, me chama. – Kim saiu da sala.

Tommy fechou a casa e também subiu. Encontrou Kimberly no quarto que ela chamava de depósito.

- Kimberly?

A moça olhou-o assustada e chorando.

- Oh…

- Kim, está tudo bem. Desculpe.

- Vem cá. – Kimberly estava mexendo em uma gaveta – São lembranças.

- Quer me contar alguma?

Kimberly pegou uma foto dela saindo da maternidade com a filha.

- A Aurora não deu trabalho para nascer. Eu fui dirigindo para o hospital. Era minha última consulta. No consultório, a bolsa estouro. Esperei quatro horas para tê-la em meus braços. Eu estava sozinha e fiquei assim. Essa foto foi a babá, contratada, pelo ex, para cuidar de mim e da menina, quem tirou.

- Kim, você está maravilhosa! Quanto dias depois do parto?

- Três. E eu me produzi, porque havia jornalistas na porta.

- E tem esta pasta. – ela pegou uma pasta rosa – São nossas fotos, cartinhas e outras lembranças.

- Kim. – Tommy recebeu a pasta nas mãos.

- Escolha uma e vamos relembrar juntos.

Tommy abriu a pasta e ficou emocionado. Pegou uma foto com seus pais.

- Eu me lembro dessa, Kim. Era meu aniversário. Já tínhamos mais de um ano de namoro.

- Seus pais fizeram questão de tirar uma foto conosco. Um casal que deveria ser nosso espelho.

- Eu estava tão feliz de apresentar minha namorada a todos.

- Eu estava tão feliz também.

- Hei, Kim. Você mostrou essa foto para mamãe?

- Não. Mostrei outras. – Kimberly pegou um porta-retratos com uma foto dele e Tommy prontos para uma festa – Eu nem lembrava desta w sua mãe me contou a história.

- O baile da primavera. No nosso último ano juntos.

- Sua mãe me disse que eu te expulsei do quarto para me arrumar.

- Sim. Eu fui pegar o terno e você ficou nervosa. Queria ficar linda. Mais linda ainda!

- Tommy…

- Kim, você estava tão linda e tão mulher nesse dia, que eu me senti um bobo a seu lado.

- Sua mãe disse que você disse que eu era a mulher da sua vida. Aquele dia foi muito importante. Se eu soubesse que eu ia fazer burrada…

- Devo ter tido mesmo. – Tommy enxugou com os dedos as lágrimas do rosto de Kimberly – As caixas de minha mãe… Posso trazê-las e guardar neste quarto também?

- Sim. Amanhã. – Kimberly bocejou.

TKTKTK

No dia seguinte, Tommy e Kimberly tomaram café da manhã em silêncio.

- Kimberly, você está triste? Está calada.

- Estou cansada. Não dormi muito. Por que não me chamou?

- Achei que estava dormindo.

- Estava chorando sozinho.

- Eu também, Tommy.

- Ah, Kim. Promete me chamar quando precisar falar ou chorar?

- Só se você me prometer o mesmo, Tommy.

- Eu prometo, Kim. – Tommy ficou em pé solene.

- Eu também prometo, Tommy. – Kim ficou em pé e o abraçou – Sempre.

- Eu volto logo. – Tommy falou e elevou o rosto de Kimberly – Nossa! Como eu te amo!

Kimberly sorriu largamente e falou:

- Eu te amo muito, Tommy! Ah, como eu te amo!

Os rostos foram se aproximando, os sorrisos iam se converter em um beijo apaixonado, mas uma voz os interromper:

- Aê, ô, piranha. Minha mãe te chamando. – o filho de Jason entrou na cozinha – Padrinho, você ainda não foi embora?

Ainda abraçado à Kimberly, Tommy respondeu:

- Vou daqui a pouco. Junior, quantas vezes é preciso te dizer para não chamar a Kimberly dessa forma? – Tommy acariciava as costas dela.

- Está tudo bem. – Kimberly acariciou e beijou o peito de Tommy – Vou ver a Victoria. Dirige com cuidado.

- Você me dá notícias da Vic?

- Sim, Tommy. – Kimberly beijou a bochecha dele, ficando na ponta dos pés – Tchau.

Relutantes, os dois se separaram.

- Hei, piranha, é pra hoje, viu? – o moço falou ao ver a demora de Kimberly em se desvencilhar de Tommy.

- Junior, quando eu voltar, vamos ter uma conversa séria. – Tommy disse colocando-se na frente de Kimberly.

- Eu já vou, Junior. – Kimberly falou acariciando as costas de Tommy – Espere-me lá fora, por favor.

O moço saiu da cozinha.

- Kim, isso não pode continuar. – Tommy falou.

- Está tudo bem, Tommy. Você me ligar mais tarde?

- Sim. – Tommy beijou a testa dela e foi embora.

 

Continua…

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