19/01/2023

Fanfic "Power Rangers MMPR": O reencontro de Tommy e Kimberly, Capítulo Final

 Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 11/08/2020

Data de término: 21/01/2021

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15º Capítulo

 

- Kim, eu não queria te assustar, mas eu estava te esperando para nosso casamento.

- A mamãe escolheu o vestido mais lindo do armário. Amo rosa! – Aurora falou e pegou a mãe pela mão – Vem, mamãe. – dizendo isso, levou a mãe até Tommy.

- Eu queria fazer surpresa, mas não queria te assustar. – Tommy explicou sorrindo e admirou o vestido rosa de meia manga que Kimberly usava.

- Está tudo bem, meu amor. Que alegria ter meus amigos aqui. Rocky e Aisha, Jason e Victoria, Billy e Adam, Zack e Angela. E essas crianças lindas! Minha filha, Aurora. – Kim se abanou.

Alguém bateu à porta e Jason foi abrir.

- É meu filho! – Tommy sorriu – JJ, venha cá.

Pai e filho se abraçaram.

- Olá. – o moço cumprimentou a todos.

- Ficou feliz que esteja aqui. – Tommy falou – Esta é a Kimberly, minha futura esposa. E a Aurora é a filha da Kim.

Após apresentações e cumprimentos, Billy falou:

- Vamos casar logo o Tommy e a Kimberly? Não quero desperdiçar o curso que fiz na Internet. Esperamos isso por muitos anos.

- Não é bem o que sonhamos, mas… – Tommy falou, mas foi silenciado pelo dedo de Kimberly em seus lábios.

- É perfeito, Handsome. – Kim sorriu.

- Casa logo. Antes que a bolsa d’água estoure. – Jason falou.

- Está pronta, mamãe? – Aurora quis saber.

- Sim, minha linda. Quer ficar do meu lado e ser minha dama de honra? – Kim beijou a bochecha da filha.

- Sim. – Aurora sorriu e ficou de mãos dadas com Kimberly.

Foi uma cerimônia rápida. Tommy e Kimberly se casaram com amigos e família os rodeando.

O jantar festivo foi até a madrugada.

Tommy ajeitou Aurora ao lado de Kimberly no quarto deles.

- Handsome, é nossa noite de núpcias. A Aurora não devia dormir aqui.

- Eu só vou me trocar. – Tommy falou – Beautiful, ela estava torta.

- Tommy, eu estou te esperando.

Quando Tommy retornou, encontrou Kimberly voltando par ao quarto.

- Hei! – Tommy sorriu – Você levou a Aurora?

- Ela acordou e eu pedi para ela ir dormir no quarto dela. – Kim fechou a porta – Noite de núpcias um pouco diferente. Teremos que adaptar.

- Você está linda! – Tommy tocou a barriga da esposa por cima da camisola de seda – Sei que é de madrugada…

- Você está falando demais, tigre. – Kimberly beijou-o – Vamos aproveitar.

TKTKTK

Kimberly acordou muito contente. Tommy dormia sonoramente a seu lado. Devagar, levantou-se e foi tomar banho.

Depois de arrumada, passou pelo quarto da filha e encontrou-a separando roupa.

- Oi, Aurora.

- Oi, mamãe. Vamos almoçar no quintal com todo mundo…

- Eu sei, Aurora. – Kim sorriu com a ansiedade da filha – Isso já estava marcado. Pode colocar uma roupa de ficar em casa. Depois, nós trocamos para uma roupa de sair ou de festa no quintal.

- Mãe, você está feliz?

- Muito. Vocês me enganaram direitinho. – Kim riu – Vá tomar seu banho.

- Pena que não consegui acordar antes para fazer café para você e o Tommy.

- Está tudo bem. Vamos fazer juntas.

- Tá.

Kimberly abriu a casa, cantarolando. Fez um chá e sentou-se para ler as notícias em seu celular.

- Kimberly? – era Junior, que estava do lado de fora da porta da cozinha.

- Junior, eu acabei de me casar e estou no fim da gravidez, então, não quero me aborrecer. – Kim falou incisiva.

- Eu preciso falar com alguém. – o moço parecia aflito.

- Aconteceu alguma coisa?

- Sim.

- O seu pai está bem? Sua mãe? Sua irmã? O bebê?

- Estão todos bem. Eu preciso falar com alguém.

- Entre. – ela o viu abrir a porta e entrar – Sente-se. – apontou a cadeira e ele sentou – Quer chá? Bolacha?

- Uma bolacha, por favor.

Kimberly abriu o pote e ofereceu a ele.

- Você está armando algo?

- Minha namorada disse que eu tenho forçado a barra com ela.

- Isso é uma conversa para você ter com os seus pais.

- Pois é. Eu tive. Os meus pais e os da minha namorada terminaram o nosso relacionamento pela gente. Nós nos falamos na escola e estudamos como amigos. Eu não quero mais ficar horas com ela na cama. Quero curtir, sair com ela, abraçar, beijar, mas… Ah…

- Espera aí. Você a forçou…

- Sim, Kimberly. Algumas vezes que ela não queria. Meu pai falou que é crime.

- Você gosta muito da sua namorada. Eu vejo isso. E, agora, você mudou… Um minuto. – Kim viu o reflexo da folha no micro-ondas – Aurora, pode vir. O Junior está só conversando comigo.

- Tenho medo. – a menina falou.

- Está tudo bem. – Kim levantou-se e colocou a chaleira no fog – Vou esquentar água para mais chá.

- Vou esperar o Tommy. – Aurora correu para o sofá.

- Eu sinto muito, Kimberly. – o moço admitiu.

- Tudo bem. Sabe quem pode ter essa conversa com você? Seu padrinho.

- Eu conversei com o JJ e ele falou que tive uma atitude canalha.

- Opa! Só ouvi a última palavra e peguei minha enteada assustada no sofá. –Tommy entrou na cozinha, vestindo uma regata branca, calça de moletom, descalço e com a Aurora em seu colo.

- Hei, Handsome! – Kim ficou em pé e beijou os lábios do marido – Está tudo bem. Estamos só conversando. – acariciando as costas da filha, falou – Minha linda, você está grande para o Tommy te carregar. Desce, por favor.

A menina obedeceu e Tommy colocou-a no chão.

- Aurora, me ajuda a fazer o café e panquecas. – Tommy falou.

- Junior, toma café conosco? – Kim convidou – Você pode conversar com o Tommy enquanto arrumam o quintal para o almoço. O que acha?

- É uma boa, mas vou para casa. Já incomodei o suficiente. Obrigado, Kimberly. – o moço ficou em pé – Posso… – Junior não continuou. Simplesmente deu um abraço nela – Obrigado.

- Junior, podemos falar daqui uma hora. – Tommy disse.

- Claro, padrinho. Posso ajudar a montar a tenda e a churrasqueira – Junior ofereceu.

- Convite a sua amiga, Junior. Será um bom momento também para mostrar à família dela que você mudou. – Kim sugeriu.

- Vou ver o que meus pais acham. A família dela estava convidada, mas… Sei lá. Vou indo. Obrigada.

O moço saiu da cozinha da casa de Kimberly.

- O que foi isso, Kimberly? – Tommy quis saber.

- O Junior queria conversar. – Kimberly acariciou a barriga – Vou ajudar vocês.

- Nada disso. Somos casados e posso mandar em você. – Tommy brincou – Está tudo certo, Kim. Sou seu marido e tenho de te servir.

- Bobinho. – Aurora falou e deu um soquinho no braço do padrasto.

- Ah, menina! Como eu te amo, meu docinho. – Tommy beijou a cabeça de Aurora e os lábios de Kimberly.

A família tomava café da manhã conversando. Aurora resolveu perguntar:

- Tommy, já que você é o pai do nenê, você pode ser meu pai também?

Tommy olhou a garota atônito e ficou com o garfo suspenso no ar.

- Aurora! – Kim chamou a atenção da filha – Você não pode… Ah, Tommy… Eu não falei nada.

- Aurora, você me assustou. – Tommy colocou o garfo no prato – Eu não sou seu pai de sangue. Isso é uma pena. Você sabe que eu amo a sua mãe mais que tudo nesse mundo.

- Por isso, vocês se casaram.

- Isso, meu docinho. E eu amo você também. E muito. Se você quiser ser minha filha de coração, eu serei o cara mais feliz do mundo. Se você quiser ser minha enteada, eu também serei o cara mais feliz do mundo.

- Tommy! – Kim falou chorando.

- É verdade, Kimberly. Estou casado com você, a mulher que eu amo. Estamos a uma semana de ter nosso filho ou nossa filha. E a Aurora é como se fosse minha, desde que ela chegou. – Tommy falou sincero.

- É difícil para você me adotar? – Aurora perguntou – É o que eu quero.

- Então, está bem, Aurora. – Tommy acariciou o rosto da menina – Kim, o que acha?

Kimberly sorriu entre lágrimas.

- Mamãe, eu realmente quero isso. – Aurora foi abraçá-la – Sei que já falamos sobre isso…

- Ah, minha filha… Estou tão feliz com esse seu pedido. – Kimberly conseguiu falar.

- Obrigada, mamãe. – Aurora beijou o rosto da mãe – Tommy, sei que o processo será demorado, mas posso te chamar de pai?

- Claro, Aurora. – Tommy sorriu entre lágrimas.

Aurora correu para abraçar Tommy.

- Obrigada, pai. – a menina falou.

- Ah, meu docinho. É o melhor presente de casamento que você podia nos dar. – Tommy abraçou-a.

TKTKTK

Mais tarde, Tommy e Jason conversavam enquanto operavam a churrasqueira.

- Bro, obrigado por ter falado com o Junior. – Jason falou abanando a fumaça.

- Agradeça à Kim. Foi ela quem começou a conversa.

- E o portal funcionou bem. Seus alunos e amigos vieram tranquilamente.

- Tudo certo. Estou tão feliz. A Aurora me pediu para adotá-la.

- Tommy, isso é maravilhoso.

- Jase, estamos vivendo um sonho.

- Não, Handsome. É realidade. – Kimberly beijou o braço dele – Vou entrar um pouco.

- Tá bom. Você está bem?

- Sim. A Mary e a Hayley vão cuidar da Nara. A Vic também vai amamentar o Steve. – Kimberly ficou na ponta dos pés e o beijou – Eu vou descansar um pouco. Fica de olho na Aurora, por favor?

- Claro, Beautiful.

- Hei, Kim. – Jason abraçou-a – Parabéns, sis!

- Você é o melhor padrinho do mundo, Jase. – Kim beijou a bochecha do amigo-irmão.

- E obrigado por falar com meu mais velho.

- Eu o julguei antes de ouvi-lo, mas ele vai ficar bem. Vê como ele está tratando vem a namorada?

- Vocês são incríveis! – Jason beijou a cabeça de Kimberly e bateu no braço de Tommy.

- Tia Kim! – Rebecca veio correndo – Posso ver o nenê?

- Qual nenê, Beca? – Kim sorriu.

- O seu.

- Ainda faltam uns dias, Becca. – Kim explicou – Jase, deixa eu beijar sua filha.

Jason pegou a menina no colo e Kimberly a abraçou

- Te amo, tia Kim.

- Ah, como eu te amo, Becca! – Kim beijou a testa da menina – Quer brincar com a Aurora?

- Tá. – a menina desceu do colo do pai.

- Vou entrar um pouco. Daqui a pouco, volto. – Kim foi em direção a casa.

- Já vão para Reefside? – Jason quis saber.

- Não. A Kim quer que o bebê nasça antes da mudança. – Tommy tirou o avental que usava – Vou brincar com as crianças.

- Vou obrigar outro a ficar aqui. – Jason falou e chamou outro amigo para cuidar da churrasqueira.

Depois que todos foram embora e os quintais estavam limpos, Tommy e Kimberly descansavam na sala.

- Handsome, eu adorei a surpresa do nosso casamento.

- Que bom! Eu fiquei preocupado em mentir ou te assustar.

- Eu tenho uma novidade, mas acho que já deve saber.

- E qual é, Kim?

- O Dr. Adams e a Dra. Hanna me convidaram para ser terapeuta na vila de idosos, a filial da clínica, em Reefside.

- É. Eu sabia. Mas, e aí? Você aceitou?

- Óbvio, mas depois do bebê ter uns quatro ou cinco meses.

- Perfeito, Kim. Vamos falar de nomes?

- Nah. Já decidimos, Tommy. Seu filho vai ficar mais essa noite no Jason?

- Sim. Ele se dá bem com o Junior?

- Precisamos acostumar a Aurora a ficar lá.

- Não, Kim. Quando formos para o hospital, a Vic vem para cá, com a Rebecca e o Steve.

- Tá bom, Tommy. – Kim mudou de posição – Nosso bebê é para logo. Estou com o estômago pesado.

- Kim, eu vou ficar até o bebê nascer. – Tommy acariciou a barriga da esposa – Quer um chá?

- Sim. Espero que seja só porque comi demais no churrasco.

- Relaxa, meu amor.

- Mãe? – Aurora desceu as escadas.

- Oi, Aurora. – Kim respondeu.

- Posso brincar no quintal?

- Você já tomou banho. Vamos deixar para amanhã. – Kim respondeu.

- Tá bom. – a menina voltou par ao quarto.

- Essa foi fácil. – Kim riu – Ela está aprontando.

- A Aurora fez um trabalhinho para a tutora e assinou Hart-Oliver.

- Ah… – Kim começou a chorar.

- Hei, Beautiful. Não chore. Esta é nossa família.

- Sou muito feliz e grata por isso. Tommy, dê-me sua mão. – Kim pegou a mão do marido e levou para a parte superior da barriga – Sente esse movimento?

- Pezinho?

- Acho que sim. Está apertado lá dentro.

- Hei, meu amor. Papai te ama demais. – Tommy falou para a barriga da esposa.

- Mamãe, eu fiz a lição de matemática. Quer olhar? – Aurora trouxe algumas folhas de papel e apresentou para a mãe.

- Claro, Aurora. – Kim ajeitou-se no sofá e pegou as folhas. Analisou os exercícios e o que chamou a atenção foi o nome grafado: Aurora Hart-Oliver.

- O que acha, mãe?

- Sabe que matemática é algo que a mamãe só passou, né? Mas acho que está correto. A Srta. Harris vai corrigir. – Kim respondeu – Se fosse Ciências ou alguma disciplina de Humanas, o Tommy ou eu poderíamos ajudar.

- Pai, você pode me ensinar Ciências?

- A Srta. Harris tem te ensinado todas as disciplinas. Posso dar um reforço, se precisar. – Tommy viu a menina sentar perto de Kimberly – Aurora, logo você poderá ir para a escola regular, em Reefside.

- Eba! – a pré-adolescente vibrou.

- É, minha linda. Você está quase pronta para seguir a escola.

- Minha lição está boa mesmo? – Aurora insistiu.

- Vi como identificou as folhas. – Kimberly falou séria – Estamos felizes que manifestou o desejo de ser adotada pelo Tommy, mas ainda terá de usar o sobrenome de seu pai biológico.

- Não quero.

- Então, use o Hart, Aurora, mas ainda não pode utilizar o do Tommy. – Kim segurou o braço da filha – Não fique chateada, filha.

- Mas nas folhinhas da Srta. Harris, eu posso?

- Aurora… – Kim advertiu.

- Mas eu já chamo você de pai. – Aurora olhou Tommy.

- E, está tudo bem. Somos uma família, mas não te adotei oficialmente, docinho. – Tommy explicou – Você entende o que queremos te dizer?

- Sim, mas eu não quero assinar o sobrenome daquele homem. – Aurora falou resoluta.

- Nós te entendemos, Aurora. – Kim falou acariciando o braço da filha – Mas entenda a nossa situação.

- Tá bom. – ela bufou e deitou na barriga da mãe suavemente – Eu não consigo ficar brava com esses dois por mais de quinze minutos.

- Obrigada, Aurora. – Kimberly acariciou a cabeça da menina.

- Isso chama amor, Aurora. – Tommy falou e segurou a mão de Kimberly – Ensine isso sempre. Afinal, agora você foi promovida a irmã mais velha.

Após o nascimento do filho de Tommy e Kimberly, a família se mudou para Reefside. O filho mais velho de Tommy continuava morando na Austrália, mas passava as férias com a nova família do pai. Aurora estava estudando na Escola de Ensino Fundamental de Reefside. Kimberly trabalhava na vila de idosos e Tommy permaneceu como professor.

Cinco anos depois, Tommy se tornou oficialmente pai de Aurora e o casal adotou uma menina e um menino para compor o time de filhos.

Tommy e Kimberly estavam abraçados na varanda e observavam os filhos.

- Cinco filhos! Um seu, minha filha, o nosso David, a Louise e o Walter, adotados. Um sonho realizado. E temos que agradecer à sua mãe por isso tudo, pelo nosso reencontro.

O casal trocou um beijo apaixonado para celebrar a vida.

 

Fim

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