09/01/2023

Fanfic "Power Rangers MMPR": O reencontro de Tommy e Kimberly, Capítulo 4

 Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 11/08/2020

Data de término: 21/01/2021

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4º Capítulo

 

- Fique tranquila. Vamos para o hospital. Vou chamar um táxi e pegar tua bolsa.

- Kimberly, o Junior está no quarto com a namorada. Estou eu e a Becca… Ai!

- Calma. – Kim amparou-a – Respire. Consegue caminhar ou subir o outro degrau?

- Eu… – Victoria vacilou.

Kimberly sentou-a no degrau mais alto da escadinha do quintal. Correndo, pegou casaco, bolsa, celular e fechou a casa.

- Victoria, Está com sangramento?

- Não. Só muita dor. Está irregular. Tanto intensidade como intervalo.

- Vamos ter que levar a Rebecca.

- Eu não quero.

- Seu filho está transando e não vai cuidar da irmãzinha. Eu posso cuidar dela. Vamos caminhar, com cuidado, até sua casa. Indica onde posso pegar suas coisas e uma bolsa para a Rebecca.

Kimberly ajudou Victoria a voltar para casa. Pegou o que era necessário e chamou a menina:

- Rebecca, a sua mãe precisa ir ao médico ver o bebê na barriga dela.

- Tá bom. – a menina de 3 anos sorriu – Pato?

- Onde está seu sapato, docinho?

- Está na porta, Kimberly. – Victoria falou – E o casaco também.

Kimberly arrumou a menina, pegou as coisas e amparou Vistoria até entrar no táxi.

TKTKTK

Jason encontrou Kimberly ninando Rebecca, na sala de espera do hospital.

- Hei. – Kimberly olhou-o e dirigindo-se à menina – O papai chegou.

- Oi, Kim. Oi, bonequinha do papai. – Jason pegou a filha no colo.

- Jason, a sua esposa está no quarto 312. Eu preferi ficar aqui fora com a Rebecca. Ela ficou assustada.

- Pode ficar com a Becca essa noite? O Junior e o Mike se viram bem, mas a minha menininha não. Muito menos sem a mãe.

- Se ela quiser, eu fico. – Kim ficou em pé e acariciou a cabeça da menina, que estava no colo do pai.

- Becca, a mamãe vai ficar aqui no hospital por um tempo. O papai vai cuidar dela. Você fica com a tia Kimberly?

- Demora? – a menina falou chorosa.

- Não, Becca. Você vai dormir na casa da tia Kim e ela vai cuidar de você.

- Você quer ficar comigo enquanto a sua mamãe fica aqui no hospital? Podemos ver os filmes da Barbie. – Kimberly esticou os braços e recebeu a menina com carinho.

- Isso. – Jason beijou a cabeça da menina – Obrigado, Kim.

- A Victoria está um pouco sedada, mas mãe e bebê estão bem.

- Obrigado. Eu sei que…

- Jase, tudo bem. Eu preciso pegar roupa para a Rebecca.

- Pode ir em casa. A roupinha dela está no quarto dela. Eu vi que colocou fralda nela, mas nós estamos na fase final do desfralde.

- Eu desfraldei a Aurora. Sei o que fazer, mas, como ela estava assustada, eu coloquei,

- Tudo bem. Vou passar a noite com a Vic.

TKTKTK

Kimberly bateu à porta da casa de Jason. O filho mais velho do amigo abriu a porta, só com uma toalha na cintura.

- O que você está fazendo com a minha irmã, piranha? – ele puxou a menina que dormia no colo de Kimberly.

- Junior, vou ficar com ela enquanto sua mãe ficar no hospital. Posso pegar umas roupas da sua irmã?

- Você quer ser comida pelo meu pai e roubar minha irmã, sua vagabunda?

- Tenho o dobro de sua idade e você deveria me respeitar. – Kimberly falou baixo.

A menina que acordara chorava em meio aos apertos e puxões do irmão.

- Para de chorar, Becca. Eu te salvei daquela piranha. – Junior foi fechando a porta.

- Tia Kim. – a menina gritou.

- Você que ir com ela? – Junior beliscou a menina.

- Ai. – a menina chorou mais ainda.

- Junior, deixe-a ir. – Mike falou – Deixa essa aí pegar a roupa e a pirralha. Podemos denunciá-la.

- Piranha, você tem cinco minutos. – Junior colocou a irmã no chão.

- Rebecca, você me mostra sua roupinha e brinquedos? – Kimberly pegou-a pela mão.

- Tia Kim, medo.

- Então, tudo bem. – Kimberly pegou a menina no colo – Vou levar a menina com ordem de seu pai.

- Vai, sua piranha. – Junior fechou a porta

Kimberly chegou em casa e colocou a menina na banheira, com uns brinquedinhos que tinha na bolsa que pegara mais cedo.

- Rebecca, pode brincar um pouquinho. A tia Kim vai buscar a toalha.

- Tá. – a menina pegou a boneca de plástico e começou a brincar.

Da porta do banheiro, Kimberly ligou para Jason e explicou a situação. Logo, voltou e deu banho na menina.

- Bigada, tia Kim. – Rebecca disse ao ver Kimberly começar a enxugá-la e vesti-la.

- De nada, meu amor. Eu vou te colocar um pijaminha que era da minha filha.

- Cadê ela?

- Morando com o papai dela.

- Pode bincá com eu?

- Não. Ela não vem ficar comigo.

- Nunca?

- É. – Kimberly falou com lágrimas nos olhos.

A menina abraçou-a carinhosa e fez carinho em sua cabeça. Kim sorriu. A filha de Jason era um doce.

TKTKTK

Três dias depois, Jason entrou na casa de Kimberly. Encontrou a amiga brincando de contar histórias com os desenhos da filha dele.

- Hei, Kim.

- Jason? – ela se assustou – Sei que a casa era sua, mas esse negócio de entrar sem bater ou avisar continua assustador para mim.

- Papai! – a menina correu para os braços dele.

- Oi, bonequinha do papai.

- Tia Kim é legal.

- Eu sei. – Jason beijou a cabeça da menina – Obrigado, Kim.

- Eu era boa mãe para a Aurora e fui boa babá para a Rebecca. – Kimberly levantou-se do chão.

- Perdão pelo que meus filhos te falaram.

- Tudo bem. Só não quero vê-los o meu quintal tão cedo. Como estão a Victoria e o bebê?

- Ambos bem. Só um susto. Mas você foi maravilhosa em socorrer minha esposa.

- Sou mulher, sou humana. É obrigação minha.

- Obrigado, Kim.

- Bigada, tia Kim. – a menina sorriu – Binca oto dia?

- Quando sua mãe e seu pai deixarem. – Kim sorriu – Vou pegar a mala dela. Eu coloquei as roupas da Aurora nela. Não jogue fora, por favor. Só me devolver.

- Kim! – Jason falou.

- Eu perdi minha filha, então, as roupas são importantes.

Logo, Kimberly trouxe as coisas da criança e se despediu do amigo.

- Kim, podemos falar mais tarde?

- Não, Jason. Eu vou para a casa de repouso, já que não precisa mais de mim.

TKTKTK

Tommy chegou à casa de repouso fora do dia de visita.

- Sr. Oliver, sua mãe o aguardava. – o Dr. Adams recebeu-o.

- Eu vim para visitar um amigo na cidade e parei para saber como minha mãe está.

- Ela estava com a voluntária e pediu ajuda para se arrumar. Disse que iria jantar e convidou a voluntária.

- Posso levá-la? – Tommy sorriu.

- Normalmente, teria que fazer a requisição e tem toda nossa burocracia, mas como ela está te esperando, podemos simplificar. Sua mãe sabia que estava vindo?

- Não. Decidi há pouco.

Meia hora depois, Tommy jantava com a mãe no restaurante preferido dela.

- Tommy, a Kimberly não vem?

- Não, mamãe.

- E a Katherine?

- Também não. Ela está na Austrália com nosso filho.

- Filho, a Kim se tornou uma mulher linda. Quando a vir, não brigue com ela. Abrace-a e deixe-se ser abraçado. Ela passou por maus bocados.

- Eu quero muito vê-la. Só vê-la. – Tommy confessou – A última vez que a vi foi na televisão há três anos.

- Quando a Aurora foi levada.

- É, mamãe. – Tommy ficou admirado pela mãe se lembrar do fato.

- Estou caduca, mas guardo os recortes até hoje. Para não esquecer.

- Mãe, eu adoraria ter ido apoiá-la, mas eu tinha acabado de me separar.

- E?

- Não ficaria bem.

- Tommy, você a ama?

- Eu quero ser amigo dela, mãe.

- Então, você a ama. E seu filho?

- Não sei.

- Castigo!

- Mamãe!

- É, Tommy. Talvez você viva bem solteiro, mas procure a Kimberly. Ela está por perto. Só saber procurar.

- Mãe…

- Eu sinto falta de seu pai.

- Eu também.

- Mas você ficou adulto e esqueceu sua família.

- Olha, mamãe, sabe onde estamos?

- Juntos no meu restaurante favorito. – a Sra. Oliver pegou a mão do filho – Eu te amo.

- Também te amo, mãe.

 

Continua…

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