26/04/2019

Fanfic "Power Rangers": Luz dos seus olhos, Capítulo 8

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e serem felizes.
Classificação: 16 anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término: 16/05/2017
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

8° Capítulo

- Eu não posso ter filhos, Sra. Oliver. Sei que passou por isso…
- Eu tive um filho do meu coração. Mas, sei que a gente se questiona muito.
- Descobri há um ano. Fiz uma série de exames e descobri. Sei que há tratamentos…
- Isso não é assunto para agora.
- Não sou mais uma menina.
- Eu sei.
- Desde a adolescência, Tommy e eu falamos em adoção.
- Um de vocês, por vias normais, e um adotivo. – Jane falou e sorriu – Quero ver meus netos nascerem.
- Mamãe? – Tommy entrou no quarto.
- Oi, filho. – Jane sorriu.
- Oi, mãe. – ele sentou na cama – Oi, Kim. Melhor?
- Sim. Estou com fome. – Kimberly sorriu.
- Que bom, filha! Vou preparar o jantar então! – Jane beijou a testa de Kimberly e saiu.
- Hei, Beautiful. Sabe que mamãe vai pedir pizza, né? – Tommy falou.
- Sei, Tommy. Eu imaginei.
- Você está melhor?
- Sim.
- Passou a dor de cabeça?
- Sim, Tommy, mas eu adoraria uma massagem mais tarde.
- E a tontura?
- Passou.
- E o enjoo?
- Como sabe?
- Eu sei de tudo. Estava mole, falando pouco, deitou de bruços e protegeu o estômago. Muito pálida e salivando.
- Nossa! Sou um livro aberto para você.
- Sempre! Está melhor?
- Sim. Estou morrendo de fome. Mas, vou tomar um banho antes de jantar.
- Quer ajuda? Companhia?
- Não. Já foi demais! Você dormiu comigo e mexeu na minha gaveta de calcinhas. – Kimberly falou brincalhona.
- Kim, eu vou dormir com você hoje e amanhã e depois e depois… Serei teu namorado de novo, teu amante.
- Tommy, não faz nem um mês que voltamos a nos ver.
- Faz uma semana que nos reencontramos e já te chamo por todos os apelidos carinhosos que gosto.
Kimberly abraçou Tommy e ficou assim por uns minutos. Quando se afastou, Tommy não perdeu tempo e beijou-a com paixão. O beijo foi ficando cada vez mais intenso e Tommy deitou Kimberly na cama.
- Tommy… – ela sussurrou.
- Te quero, Kim.
- Mais tarde… – Kim beijou-o languidamente.
Quando se separaram, riram.
- Eu queria te beijar desde que trocamos aquelas mensagens por celular. – Tommy falou.
- Eu também. – Kim deu um selinho em Tommy – Vou tomar um banho e ficar apresentável para jantar.
- Banho? Hum… – Tommy brincou.
- Sozinha. – Kim respondeu.
Mais tarde, os dois casais jantavam alegres.
- Que bom que algumas coisas não mudam. Noite de sexta, pizza e cerveja. – o Sr. Oliver brincou.
- Papai, está tomando refrigerante batizado? – Tommy respondeu no mesmo tom.
- Cá estamos de novo: meu marido, eu, meu filho e minha nora. – a Sra. Oliver disse – Quantas noites fizemos isso? Algumas vezes a Caroline e o Jean Pierre também vinham.
- Dá saudades. – Kimberly sorriu – Mas, podemos repetir sempre. Estou desempregada mesmo. Virei vê-los sempre!
- Kim, em que área estava trabalhando? – perguntou Jane.
- Na Flórida, eu fiz a faculdade de Educação Física. Depois das Olímpiadas, treinei algumas ginastas. Como adoro música, também dei aulas de canto e violão. Mas, desanimei. – Kimberly falou.
- Então, veio para cá? – Jane quis saber.
- Há um ano, decidi que queria viajar. Fui para o Canadá e fiquei quatro meses lá, morando com uns amigos. Trabalhei com cinema. Fiquei dois meses com minha mãe, na França. Cansei de ficar longe e voltei para os Estados Unidos. Vendi tudo na Flórida e comprei o meu apartamento aqui na Alameda dos Anjos. Aos poucos, reconstruí minha rotina de treinos e a pessoal. Vez ou outra, procurava o Jason para conversar, mas ainda me sentia sozinha. Até semana passada. – Kimberly explicou.
- Bom, quer voltar a trabalhar? – John perguntou alcançando a mão de Kimberly.
- Sim. Acho que estou pronta. Enviei meu currículo para a nossa escola. – Kim colocou a mão no ombro de Tommy.
- Já pensou em Stone Canyon ou Reefside? – Tommy perguntou.
- Não, Handsome, mas posso considerar. – Kimberly sorriu.
- Peraí, filha! – Jane exclamou – Estou vendo uma faísca de luz de volta nos seus olhos.
- Claro, mãezinha. – Kimberly falou – Estou em casa.
- Essa é a minha Kimberly. – John disse sorrindo – Filha, sinta-se à vontade para vir e ficar aqui sempre que quiser.
Tommy olhou a namorada e beijou-a.
- Isso sim é uma mudança! – Jane exclamou.
- Não é o primeiro, né? – brincou John.
- Papai, mamãe, esta é a minha namorada há algumas horas. – Tommy abraçou Kimberly.
- Nós nos beijamos há uma hora, trinta e quatro minutos e dezoito segundos. – Kimberly falou olhando o relógio.
- Bem-vinda de volta, Kim. – Jane disse sorrindo.
- Quando sai o casamento? – John riu.
- Para quando a Kimberly quiser. – Tommy falou abrindo uma gaveta do móvel atrás de sua cadeira – Há vinte anos ou mais, eu guardo esses anéis.
- Tommy! – exclamou Kimberly – Eu não acredito!
- Abre. – Tommy deu a caixinha para Kimberly.
Havia duas alianças de outo, cravejadas com pedras rosas e esmeraldas. Kimberly sorria emocionada.
- Kimberly? – Tommy chamou.
- São lindas. É muito cedo para dizer que eu aceito? – Kim respondeu e presenteou Tommy com um beijo apaixonado.
- Muito rápido, Beautiful. – Tommy falou sorrindo.
- Não é não, minha filha. – John falou sorrindo – Vocês esperam esse momento há anos.
- Eu sonhei muito com esse dia, Sr. Oliver. – Kim falou emocionada.
- E então? Kimberly? – Tommy falou.
- Eu aceito. – Kim sorriu.
- Vai, Tommy, coloca a aliança no dedo dela. – Jane falou entre lágrimas.
Tommy colocou a aliança no dedo anelar de Kimberly e ela colocou a outra aliança no dedo de Tommy. Entre lágrimas de alegria, trocaram um beijo apaixonado.
Mais tarde, John e Jane estavam sentados no sofá de mãos dadas.
- Fiquei contente pelo nosso filho e pela Kimberly. – John falou.
- Eu também. Sabe que eu torci muito para que eles se acertassem logo. – Jane respondeu.
- Será que dura?
- Um amor que durou todo esse tempo? Claro que vai dar certo.
- Estou preocupado com a rapidez desse relacionamento. Eles mal se conhecem.
- Não pense assim. Quando jovens, namoraram por quase três anos. Faz uma semana que dividem uma cama e a vida. O noivado e o casamento ensinarão tudo o que for necessário.
- Muita filosofia.
- Muito amor! Isso sim.
- Espero que dê certo. Gosto tanto da Kimberly.
Enquanto isso, Tommy e Kimberly estavam no quintal, observando as estrelas, sentados na grama.
- Tommy?
- Diga.
- Nós precisamos nos conhecer melhor.
- Kim, eu te conheço. Eu te amo mais que tudo nessa vida.
- Tommy, essa noite…
- Acontecerá o que você quiser.
- Ah, Handsome. – Kim abraçou o namorado – Quero ser sua novamente.
- Aqui?
- É, eu sei. Não é legal com seus pais no quarto do lado.
- Podemos ficar juntos amanhã à noite.
- Assim, ficamos no apartamento e…
- Você será só minha.
- Podemos marcar o casamento?
- Kim!
- Não estou mais em dúvida do que fazer. Tommy, eu te amo.
- Ah, princesa! Quanto tempo eu esperei para ouvir isso de novo! – Tommy beijou-a carinhoso.
- Handsome, eu preciso te contar algumas coisas.
- Hoje? Não precisa. Eu quero curtir você.
Kimberly ajeitou-se entre as pernas de Tommy e falou:
- Sei que deveria…
- Você me conhece. Sabe que eu confio em você. O que houve?
- Há um ano, antes de viajar, fiz exames e descobri que não posso ter filhos. Teria que me submeter aos tratamentos e…
- Kimberly, lembra de quando falávamos sobre filhos?
- Um nosso, outro adotado. – Kim respondeu e beijou o peito de Tommy – Adotar é algo que sempre considerei. Meu namorado foi adotado e criado por pais amorosos.
- Kim, eu quero muito adotar, você sabe. Gostaria de ter um nosso. Muito. De verdade. Mas, se não for possível, não tem problema. Se você decidir tentar o tratamento, estarei a seu lado.
- Estou velha. Tommy, eu quero engravidar na nossa lua de mel. Meu sonho.
- Sempre nosso sonho, Kim.
- Se der certo, né?
- Vamos ver isso mais para frente. Vou marcar a data do nosso casamento para daqui um ano, mais ou menos.
- Ótimo. Vou ter tempo de organizar tudo.
Tommy puxou Kimberly para um beijo ardente.
Kimberly estava derretida no beijo de Tommy. Quando se separaram, riram.
- Está ficando frio, crianças. – a Sra. Oliver chamou da porta.
Tommy e Kimberly entraram na cozinha de mãos dadas.
- Muito bem! – exclamou o Sr. Oliver – Os pombinhos estão brilhando.
- Papai, decidimos marcar a data. – Tommy falou.
- Um mês? – a Sra. Oliver fechou a porta.
- Talvez! – Kim sorriu.
- Bom, eu vou deitar. – o Sr. Oliver falou.
- Subo com o senhor. – Tommy falou acompanhando o pai.
Kimberly sentou à mesa com a Sra. Oliver.
- Filha, como se sente?
- A mulher mais feliz do mundo.
- Quer dormir na sala?
- O desejo só aumenta, mas eu vou dormir no quarto. Desculpe. Não fico a vontade, mas ainda temos muito o que conversar.
- E namorar também.
- Mãe! – Kim exclamou.
- Estou amando que você está me chamando de mãe.
- Estou em casa de novo.
- Quais os planos para amanhã?
- Vou para casa. Quero curtir o dia sozinha, tentar organizar minha cabeça. À noite, vou sair com o Tommy.
- Vou encher a cabeça dele para ficar no seu apartamento.
- Sabe que pensamos nisso?
- E muito sexo.
- Mãe! Não! Estamos falando do seu Tommy.
- Kimberly, vocês são adultos. Quando eram adolescentes, nós nos preocupávamos mais. Hoje, quero mais que vocês façam amor o tempo todo.
- Sabe que já nos declaramos?
- Tinha certeza!
- Falei com ele sobre aquele assunto.
- E?
- O Tommy falou que vai me apoiar no que eu decidir.
- Esperava outra coisa?
- Não, senhora.
- E que corrida para casar?
- Não sou mais mocinha, mas quero engravidar logo. E quero estar casada quando isso acontecer.
- Querida, estaremos a seu lado.
- Mamãe, já coloquei o papai na cama. – Tommy entrou na cozinha – E interrompi a conversa.
- Tudo bem, Tommy. – Kimberly sorriu.
- Bom, eu vou me recolher. Preciso lembrar de tomar o meu remédio para dormir, porque no quarto ao lado vai ter uma festa. – a Sra. Oliver disse levantando da cadeira – Boa noite, crianças. Não tenham muito juízo.
- Boa noite, mãezinha. – Kimberly levantou e abraçou Jane – Não vai rolar nada.
- Quem sabe, meu amor? – Jane beijou-lhe a testa.
- Use preservativo, querido. Meus netos devem ser gerados na noite de núpcias. – Jane falou e sorriu – Cuide dela. E muito bem, viu?
A Sra. Oliver deixou Tommy e Kimberly abobalhados na cozinha.
- Kim, acho melhor irmos para o quarto.
- Quer fazer amor na cozinha de seus pais de novo? – Kim riu – Brincadeira! Mas que foi bom, foi.
- Queria te curtir um pouco, mas no sossego do meu quarto.
- Eu vou subir, então. Começar o meu ritual para dormir.
- Me espera acordada. – Tommy trocou um selinho com Kimberly.
Depois de fechar a casa e apagar as luzes, Tommy subiu as escadas e foi para o quarto. Kimberly estava jogando no celular.
- Hei, baby. Estou brincando no celular. Estou acordada. – Kim falou e bocejou.
Tommy sentou na beirada da cama e acariciou o rosto de Kimberly.
- Beautiful, você passou mal hoje e eu querendo que você fique acordada. Desculpe.
- Tommy, eu espero você deitar. Estou melhor.
- Ok, Beautiful.
- Só não vai rolar sexo hoje.
- Tudo bem, Kim.
- Estou cansada.
- Meu amor, eu já volto. – Tommy beijou-lhe a testa e foi ao banheiro.
Kimberly sorriu. Estava completamente apaixonada por Tommy. Ainda.
- Um centavo pelos seus pensamentos, Kim. – Tommy deitou na cama.
- Estou completamente apaixonada por você.
- E eu por você, Beautiful. – Tommy olhou-a.
- Eu estou louca para a arrancar a roupa e ficar com você. Mas não hoje.
- Kim, vem cá. – Tommy ajeitou-a no seu corpo – Durma bem.
Kimberly levantou a cabeça e beijou o namorado.
- Boa noite, Tommy.
O amanhecer chegou logo. Kimberly acordou e levantou:
- Vai me deixar sozinho mesmo? – Tommy falou com os olhos fechados.
- Hei, Tommy. Preciso me levantar, tomar café e ir treinar. – Kim falou sentando na cama – Depois, vou para casa. Meu namorado vai me buscar para sairmos. Quem sabe ele não passa a noite na minha cama?
- Sorte do seu namorado, Kimberly. Espero que ele te trate com carinho. – Tommy abriu os olhos – Bom dia, Beautiful.
- Oi, Tommy. – ela sorriu – Vou escovar os dentes e fazer café. – Kimberly levantou.
Uma hora depois, Tommy e Kimberly tomavam café juntos. A Sra. Oliver entrou na cozinha e falou:
- Acordaram com as galinhas, meus filhos? Bom dia!
- Bom dia, mamãe. – Tommy puxou a cadeira para a mãe – Vou servi-la.
- Obrigada, filho. – a Sra. Oliver sorriu.
- Bom dia, mãezinha. – Kim sorriu.
- Oi, querida. Dormiu bem?
- Sim.
- Papai vai descer agora? – Tommy perguntou.
- Não. Só mais tarde, filho.
Os três tomaram café juntos. Kimberly foi a primeira a terminar. Lavou a louça observada por Tommy e pela Sra. Oliver.
- Hei, baby. Você sabe que não precisa lavar a louça, né? – Tommy falou.
- Na minha casa é assim. – Kim sorriu – Falando em casa, tenho que ir.
- Planos para hoje? – Jane perguntou.
- Sim. Preciso treinar, dar um jeito na casa e vou me arrumar. Tenho um encontro hoje. – Kim falou encostando na pia.
- Posso saber com quem? – Tommy alfinetou.
- Com um cara alto, moreno, todo tatuado, cabelo espetado e lindo. – Kim riu – com você, seu bobo.
- Preciso de um remedinho para diabetes. – Jane riu – Adoro esse romance meloso.
- Bom, já deixei minha mochila perto da porta. Vou indo. – Kimberly enxugou as mãos e abraçou a Sra. Oliver – Obrigada por tudo!
- De nada, filha. Cuide-se, querida. – Jane beijou a testa de Kimberly.
- Tchau, Tommy. – Kim beijou o rosto do namorado.
- Filho, leve a Kimberly até a porta. – sugeriu a Sra. Oliver.
Tommy acompanhou Kimberly até a varanda. Beijaram-se apaixonados.
- Sentirei saudades, Kim.
- Eu também, Tommy. Onde vamos mais tarde?
- Pensei em um restaurante mais chique.
- Hum…
- O que pensou, Kim?
- Em vez de jantar, podíamos ir para uma balada? Quero dançar.
- Então, te pego às dez?
- Pode ser. Quer que eu faça o jantar?
- Não. Vou comer por aqui. E você também tem de comer, viu?
- Pode deixar. Quero tomar pelo menos uma taça de champanhe.
Tommy beijou Kimberly novamente.
- Quer escolher a balada, Kim?
- Nah… Você pode escolher uma bem legal.
- Tchau, baby. – Tommy deixou Kimberly ir embora.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário