17/04/2019

Fanfic "Arquivo X": Nossos Filhos, Capítulo Final


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós 11ª temporada.

Data de início: 07/11/2018
Data de término:05/12/2018
Classificação: 14 anos
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
7° Capítulo

- Mulder! – Scully abraçou-o carinhosa.
- Hei, Scully. – Mulder retribuiu o abraço e pegou o filho nos braços antes de trocar um beijo apaixonado com Scully.
- Muuuuuuu! – Joshua riu e segurou a camiseta do pai com força.
- Hei, Joshua. Gostou da vaquinha? – Mulder beijou a cabecinha do filho – Também estava com saudades, Joshua.
- Já tomou café, Mulder?
- Não. – ele sorriu – Vim pensando nas suas torradas com creme de amendoim.
O casal tomou café da manhã conversando:
- E o Jackson, Scully? – Mulder falou mordendo a torrada.
- Dormindo. Na nossa cama. Eu o dopei. – Scully falou.
- Nossa! Você teve que dopá-lo?
- Ele estava com febre, mas eu o examinei e não detectei nada aparente.
- Scully, ele está vivendo o luto que não viveu. – Mulder flou dando um brinquedinho para Joshua que estava no cadeirão – Temos que deixá-lo sentir.
- E você?
- Estou em processo. – Mulder falou – Você passou pelo luto e teve suas experiências. Pode ajudá-lo a passar por esse momento.
- Eu quero conversar com ele, mas quero você a meu lado. – Scully sorriu – Eu estou aqui, Mulder. Pode falar.
- Scully, eu vivi o luto pela minha mãe, pelo meu pai… Não. Eu não deixei o luto por nenhum deles, mas eu sobrevivi.
- Mulder, você vive uma culpa muito grande. Já falou sobre isso com sua terapeuta?
- Não permiti que ela chegasse nesse ponto. Falo sobre isso com você.
- O que quer fazer hoje?
- Ter você nos meus braços. – Mulder acariciou os pezinhos do bebê – Filhão, você está crescendo rápido.
- E o assunto creche? – Scully perguntou.
- Acho que já é tempo de conviver com outras crianças da mesma idade. – Mulder sorriu – É difícil deixa-lo, não é?
- Sim. – Scully sorriu – Mas, só aqui em casa, ele perde muito.
- Estou preocupado com o Jackson.
- Ele vai ficar bem, Mulder. – Scully recolheu os pratos – Vou deixar o Joshua na sala até o horário do suco.
- Quero ver o Jackson. – Mulder falou – Depois, vou passar debaixo do chuveiro.
- Ok.
Scully acompanhou Mulder até o quarto.
- Scully, ele parece triste. Olhe a posição fetal.
- Mulder, eu não sei como lidar com ele.
- É um adolescente. – Mulder falou e passou a mão na cabeça de Jackson – Ele está bem suado. Posso acordá-lo?
- Sim. Quero que ele coma alguma coisa também.
- Hei, Jackson. – Mulder sentou na cama – Vamos acordar?
O moço se mexeu na cama.
- Jackson, mamãe está aqui. – Scully beijou a testa dele – Tá na hora de acordar.
- Oi. – Jackson falou de olhos fechados – Papai chegou?
- Sim, amigão. Estou aqui. Vamos tomar um banho?
- Hei, Mulder. – Jackson abriu os olhos.
- Vamos levantar? – Mulder colocou a mão no ombro de Jackson – Eu vou te colocar no chuveiro.
- Mulder?
- Oi, Jackson. Vem comigo. – Mulder ajudou-o a sentar. Com a ajuda de Scully, colocou Jackson em pé – Dana, nós já nos vemos.
Jackson tomava café da manhã enquanto Mulder dava suco para Joshua. Scully, enquanto isso, estendia roupa no varal no quintal da casa.
- Jackson, você fugiu por quê?
- Mulder, eu não queria chateá-los dizendo que queria ir ao túmulo dos meus pais.
- Sempre que quiser sair, avise-nos. Nós resolvemos as coisas conversando.
- Desculpe.
- Está tudo bem. Ficamos preocupados contigo.
- Estou pronto para cumprir as regras.
- Deixe a Scully entrar e vamos estabelecê-las juntos.
O bebê terminou de tomar o suco e começou a balbuciar como se participasse da conversa.
- Obrigado, Mulder.
- Está tudo bem, filho.
Jackson levantou-se e foi lavar a louça.
- Posso lavar a mamadeira?
- Pode.
- Já sei como. – Jackson sorriu.
- O Joshua já terminou o suco? – Scully entrou em casa com a roupa dobrada nos braços.
- Já, mamãe. – Mulder sorriu – Vou esperar um pouco trocá-lo. Está bem molhado.
- Ok. Vou fazer nosso almoço. – Scully beijou a cabecinha do filho.
- Dana, eu levo a roupa para a tábua de passar. – Jackson falou pegando a pilha de roupas e saindo da cozinha.
- Ele voltou com a corda toda. – Mulder falou – Arrumou o banheiro, lavou a louça e te ajudou com a roupa.
- É bom tê-lo de volta. Traz o cercadinho cá para a cozinha e conversaremos com o Jackson. – Scully falou.
- Eu já trouxe. – Jackson falou trazendo o cercadinho e os brinquedinhos de Joshua.
Mulder colocou o filho no cercadinho e sentou-se à mesa com Jackson. Scully colocou os ingredientes da sopa no fogo e juntou-se à eles.
- Peço que me perdoem, mas estou lendo pensamentos sem controle e mudando constantemente de aparência. – Jackson falou.
- Nós vamos te ajudar. – Mulder falou – Lembra que você precisa se concentrar?
- Jackson, ficamos preocupados com você. – Scully falou – Vamos combinar que, toda vez que quiser sair, você nos avisa. Pode chamar carro por aplicativo ou pedir que nós te levamos.
- Certo. – Jackson assentiu.
- A documentação saiu e você é oficialmente nosso filho. – Mulder contou – Quando abri o envelope, eu fiquei muito emocionado com o que vi. Quer contar para a Dana?
- Eu escolhi acrescentar os sobrenomes de vocês dois, além de adotar o meu nome original. Eu sou William Jackson Scully Mulder. – o moço declarou solene.
Scully estava emocionada e abraçou o filho mais velho.
- Meu filho, sabe o quanto te amo?
- Sei, mãe. – Jackson abraçou-a de volta. Ao se separar de Scully, ele abraçou Mulder e falou: – Velho, eu também sei o quanto me ama.
- Da onde tirou que pode me chamar de velho? – Mulder beijou a cabeça de Jackson.
- Eu achei legal. Eu passarei a chamá-los de mãe e pai.
- Tudo bem. Scully, o DNA pode ser colhido novamente? – Mulder perguntou.
- Mulder, isso não importa. – Scully falou – Já fizemos uma vez e não deu certo.
- Dana, eu também quero tirar a dúvida. De novo. Acho nojento ser isso… do Mulder. Vocês são meus pais e o Joshua, meu irmão. – Jackson falou enérgico.
- Ok. Eu colho o material e envio para um técnico do laboratório de minha confiança. – Scully apertou a mão de Mulder e do filho.
- Mamãe, papai, eu quero voltar a estudar. Tenho dezesseis anos e quero terminar o Ensino Médio e pleitear uma vaga na Universidade de Georgetown. – Jackson falou.
- Ótimo, Jackson. – elogiou Mulder.
- E eu sei, mãe, que moramos no bairro. – Jackson sorriu.
- Vamos controlar esse menino, Mulder. – Scully riu – Pode alugar um apartamento por lá para não ir e vir todos os dias. A escola de Ensino Médio aqui da região é muito boa e perto da creche do Joshua.
- O pequeno vai começar na creche no próximo mês. – Mulder completou.
- Isso é ótimo! Vou ter carona. – Jackson sorriu – Não vou ter meu carro ou o possante do papai?
- Só quando estiver na faculdade. – Mulder falou.
- É um bom começo para nossa família. – Scully encerrou o assunto – O que querem almoçar? Fiz a sopinha para o Joshua começar a papa salgada. Vocês podem tratar de pensar no almoço.
- Eu cozinho, Scully. – Mulder falou – Para o almoço, pensei em um sanduíche de queijo, requeijão cremoso e peru. De sobremesa, torta de cereja.
- Tenho o melhor homem do mundo. – Scully beijou-o com alegria – E os melhores filhos que podem existir.
- Enquanto vocês cuidam de tudo, eu vou trocar e cuidar do meu irmão. – disse Jackson – E podem voltar a me chamar de William. Eu vou acostumar.
Dois anos se passaram. Era o encerramento do primeiro ano da Faculdade de Artes de William.
Mulder e Scully aguardavam ansiosos a chegada do filho mais velho, que não viam pessoalmente há alguns meses.
Joshua estava entretido com seus brinquedos, sentado no chão da varanda, em frente aos pais. Logo, o menino levantou a cabeça e ficou em pé. Quando viu o carro de William entrar pelo portão, começou a pular.
William desceu do carro, subiu as escadas da varanda e pegando o irmãozinho no colo falou:
- Oi. Está sendo bonzinho para os velhos?
- Sim. – Joshua beijou a bochecha do irmão – Foi bom.
- Legal, carinha. – William colocou o menino no chão – Papai, mamãe, eu terminei o primeiro ano de faculdade!
William recebeu abraços e congratulações dos pais.
- Will, bincá com eu? – Joshua pediu.
- É pra já, carinha. – William pegou o menino no colo, desceu as escadas e foi correr pela grama.
Mulder e Scully estavam abraçados observando os filhos.
- Você pensava na nossa vida assim? – Mulder perguntou – Pensava nos nossos filhos conosco?
- Nos últimos anos, nem pensava mais em uma vida com você. – Scully falou e beijou-o carinhosa – Depois, que voltamos a morar juntos e tivemos nossos filhos, eu não quero outra vida.
- Nossos filhos são maravilhosos. Eu te amo.
O casal trocou um beijo apaixonado enquanto Joshua e William corriam felizes.

Fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário