15/04/2019

Fanfic "Arquivo X": Nossos Filhos, Capítulo 5


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós 11ª temporada.
Data de início: 07/11/2018
Data de término:05/12/2018
Classificação: 14 anos
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

5° Capítulo

Jackson se adaptou bem à nova família.
Dois meses depois, Jackson viu Mulder e Scully se despedirem.
- Hei, Mulder, vai para a cidade?
- Jackson, vou ficar fora por uns dias. Cuide da Scully e do Joshua.
- Mulder, não vai rolar carona?
- Não, Jackson. – Mulder beijou Scully novamente e acariciou a cabeça do filho mais novo – Qualquer coisa, me liga? Ele está enjoadinho hoje.
Vai tranquilo, Mulder. O Joshua está bem. – Scully ninou o filho e beijou Mulder de novo – Vai, amor.
Mais tarde, Jackson desceu as escadas a galope.
- Dana, vou à cidade. Chamei um carro por aplicativo.
- Jackson, você não pode esperar amanhã? – Dana perguntou cansada – O bebê está chatinho e não quero sair com ele assim.
- Eu vou sozinho. – Jackson abraçou-a – Obrigado.
- Cuidado. Deixa o celular ligado.
Anoiteceu e nada do Jackson aparecer. O dia seguinte passou e nada.
À noite, Scully atendeu o telefone:
- Mulder, quando volta?
- Hei, Scully. O que houve? Por quê está chorando?
- O Jackson saiu ontem e não consigo falar no celular. – Scully falou.
- Meu amor, nós sabíamos que isso poderia acontecer. – Mulder falou – Só não queria que eu não estivesse por aí.
- Ah, Mulder. – Scully choramingou.
- Scully, ainda não consigo voltar. Não consegui exumar meus pais.
- Mulder, eu ficarei bem.
- E o Joshua? Melhorou? É ele que está choramingando?
- É. Desde que você saiu. – Scully ninou o bebê – Pode ser os dentinhos nascendo.
- Coloca no viva voz. – Mulder demandou.
- Eu vou fazer uma chamada de vídeo. – Scully desligou e logo viu Mulder na tela do celular – Oi.
- Oi. – Mulder sorriu.
- Joshua, olha o papai. – Scully mostrou o celular para o menino.
- Oi, filho. Hei, Joshua. O que você tem? – Mulder falou suave.
O bebê balbuciou alegre e fez bolhinhas de saliva. Riu e quis pegar o celular.
- Mulder, alguém está com saudades. – Scully sorriu triste.
- É, lindinha. É bom ver vocês.
- Eu já o examinei, mas não tem nada. Não tem febre.
- O papai também está com saudades, Josh. – Mulder falou – O papai te ama, mas ainda demora uns dias para voltar.
- Mulder, eu estou com saudades. – Scully falou.
- Amanhã, espero que a exumação dê certo. Mais dois dias. Amanhã e depois. Aí, volto para casa.
- Ok.
- Posso te pedir um sorriso, Dana? – Mulder falou amoroso.
- Você sabe como eu te amo? – Scully sorriu entre lágrimas e viu o filho colocar as mãozinhas babadas na tela do celular.
- Estou vendo. Tem 66 cm e 7,5 kg. – Mulder riu – E está babando e querendo o celular da mamãe.
O menino agitou-se e gargalhou.
- Mulder, mas…
- Ele seguiu o caminho dele. Ligue-me qualquer coisa. Ah, como foi o início da papinha salgada?
- Não comecei. Ele só comeu a frutinha. Não quis nem mamar hoje.
- Hei, Joshua, tem que comer direitinho, viu? – Mulder falou sério – Dana, tenho que descansar.
- Fox, se você ficar mal, você me liga?
- Com certeza, meu amor. Amo vocês.
- Também te amo. – Scully falou e o filho abocanhou seu seio por cima da roupa – Vou amamentar nosso pequeno. Tchau. – Ela desligou.
No dia seguinte, o bebê dormia e Scully limpava a casa. Uma mensagem de Mulder chegou:
“Hei, Scully. Estou cansado mentalmente. Não vou te ligar agora. Mais tarde, quem sabe, bem mais tarde, podemos fazer sexo por telefone?”
Scully respondeu:
“Mulder, cuide-se. Espero que tome seus remédios. Mais tarde, eu te ligo. Te amo. ”
Quando terminou de limpar a sala, seu celular tocou. O visor anunciava que Jackson estava ligando.
- Jackson? – ela atendeu trêmula.
- Mãe?
- Jackson, onde está?
- Dana, estou no cemitério?
- Você está bem?
- Não.
- Consegue enviar a tua localização por mensagem?
- Mãe?
- Fala, meu filho.
- Vem me buscar, por favor.
- Estou indo. Manda sua localização por mensagem. Mamãe deve chegar por aí em até duas horas, ok?
- Ok.
Scully desligou o telefone e foi arrumar uma mala. Pegou o bebê, vestiu-o para sair e partiu para buscar Jackson.
A viagem foi tranquila. Estacionou o carro próximo dos túmulos dos pais adotivos do moço. Scully desceu do carro e pegou o filho menor no colo.
Aproximou-se das lápides e viu o adolescente deitado atrás.
- Jackson? Mamãe está aqui. – Scully falou.
Joshua riu alto e chamou a atenção de Jackson.
- Dana?
- Hei. Nós viemos te resgatar. – ela ajoelhou e colocou o bebê sentado em suas pernas – Você consegue sentar?
- Oi, Joshua. – Jackson focalizou o bebê – Você veio me buscar. – ele sentou devagar – Carinha, eu sei que você me ama.
- Jackson, eu vou colocar o bebê no carro e venho te ajudar a levantar, tudo bem?
Scully levantou-se e levou o bebê para o carro. Ajeitou-o na cadeirinha e pegou um cobertor. Voltou para o lado de Jackson e ajudou-o a levantar. Enrolou-o no cobertor, pegou a mochila dele e levou-o para o carro.
Assim que colocou o carro em movimento, ouviu Jackson chorar.
- Hei, Jackson, está tudo bem. Quer falar sobre isso?
- Não.
- O Joshua tem de mamar. Vamos parar em um motel.
- Preciso ir ao banheiro. – Jackson falou.
- Quer que eu pare? – Scully falou preocupada.
- Não. Eu aguento. – Jackson esticou a mão – Pode segurar minha mão?
- Claro, filho. – Scully não gostava de dirigir com uma mão só, mas segurou a mão do moço – O que você acha de tomar um banho e dormir?
- É bom, Dana. – Jackson apertou a mão dela – Obrigado por não me julgar.
- Não vou te julgar. Mas teremos de conversar sério.
No motel, enquanto Scully amamentava Joshua, Jackson tomava banho.
- Mãe?
- Oi, Jackson. – Scully estava sentada na poltrona amamentando.
- Estou tremendo muito. – ele abriu a porta do banheiro enrolado na toalha.
- Consegue chegar na cama? – Scully perguntou.
- Acho que sim. – Jackson caminhou lentamente e se jogou na cama.
- Eu só vou terminar com o Joshua e já cuido de você. – Scully viu que o bebê havia dormido. Colocou-o para arrotar e deitou-o no carrinho.
Logo, Scully estava examinando Jackson.
- Dana, eu não terminei o banho.
- Quer terminar?
- Sim.
- Vem comigo. – Scully ajudou-o a tomar banho, enxugar-se e vestir-se.
Mais tarde, Scully ninava Joshua e Jackson enquanto falava com Mulder ao telefone:
- Bom, é isso. Daqui a pouco, voltamos para casa.  Você volta quando?
- Amanhã. Chego na hora do almoço.
- Então, vou iniciar a papinha salgada. O Joshua está faminto.
- Chego para te ajudar, Scully. Coloca no viva voz.
- Pode falar, Mulder. – Scully colocou no viva voz.
- Joshua, papai está com saudades. – Mulder falou.
O bebê ficou procurando onde estava o pai.
- Ele está te procurando, Mulder. – Scully falou – Quer uma chamada de vídeo?
- Não, Scully. O Jackson está acordado?
- Estou, Mulder. – Jackson falou de olhos fechados.
- Você está bem?
- Não.
- Amanhã, nós nos vemos em casa. Dorme um pouco. Vai passar o que você está sentindo.
- Vocês vão me ajudar?
- Claro, filho. – Mulder falou suave – Estou com saudades de vocês dois, meus filhos.
- Muuu. – Joshua balbuciou.
- Ele gostou da vaquinha, Mulder. – Scully pegou o celular e tirou do viva voz – Devo chegar em casa à noite.
- Vou precisar de você nua nos meus braços.
- Ainda bem que tirei do viva voz. – Scully sorriu – Você está bem?
- Estou melhor do que eu imaginava. Eu me despedi do meu pai e da minha mãe. De novo. Apesar de que eu não fui ao enterro de meu pai.
- Mulder, está tudo bem. Quando voltar, terei de ser um polvo para ficar com meus três homens no colo.
- Engraçadinha. Eu te amo.
- Eu te amo. – Scully desligou e olhou Jackson – Filho, quer dormir mais?
- Vamos para casa?
- Sim.
- Quer que eu dirija?
- Não, Jackson. Eu dormi junto com vocês e estou bem para dirigir.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário