03/04/2019

Fanfic "Arquivo X": Retornando para casa, Capítulo 14


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós 11ª temporada. Começa imediatamente após a cena final. Scully continua a ter forte ligação com Jackson e tem de lidar com os altos de baixos da gestação.
Data de início: 05/04/2018
Data de término: 03/07/2018
Classificação: 18 anos
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14° Capítulo

- Ah… – Scully falou chorando.
- Você não cumpriu, baby.
- Desculpe. Também pensei em homenagear mamãe.
- Eu sei que o Will refere-se à nenê como Samantha, mas meu coração diz que deve ser Maggie. – Mulder beijou a cabeça de Scully.
- E se juntarmos os dois? Samantha Margareth ou Margareth Samantha?
- Não sei, Dana Katherine.
- Vamos lá, Fox William. Pense comigo.
- Eu gostei da sonoridade de Samantha Margareth. Apesar de os nomes não combinarem muito.
- Samantha Margareth. – Dana experimentou.
- O que achou, amor?
- Eu gostei. – Scully riu – E acho que ela também gostou. Acabou de se mexer.
- Hei, menininha do papai! – Mulder fez cosquinha na barriga de Scully.
- Estou cansada, Mulder.
- Dorme, Dana. Sonhe comigo.
O casal trocou um selinho e ajeitou-se para dormir.
No final da tarde de sexta-feira, Mulder e Scully deixaram William na rodoviária.
- Mulder, eu não me sinto bem…
- O que está sentindo?
- Não me sinto bem em deixa-lo ir sozinho. – Scully viu o ônibus se afastar.
- Você está bem? – Mulder abraçou-a pelos ombros.
- Sim, Mulder. Só estou com o coração apertado em deixá-lo partir.
- Eu gostaria de tê-lo levado de carro. – Mulder disse.
- Ele vai sozinho ao túmulo dos pais. – Scully respirou fundo.
- Temos que deixá-lo voar, mas temos medo. Nós acabamos de tê-lo de novo em nossos braços. – Mulder começou a caminhar com Scully.
- Mulder, podemos passear um pouco?
- Onde?
- Talvez uma volta perto do FBI, matar as saudades do nosso cantinho no jardim. Sem entrar no prédio, é claro. – Scully sugeriu.
- Saudades? – Mulder riu – Vamos jantar naquele café que nós gostamos.
- Comida é uma boa pedida. – Scully aconchegou-se no corpo do marido.
- Scully, meu coração também está apertado, mas nosso filho é um adulto. – Mulder disse.
- Você falou em comida. Estou pensando no hot dog que fica lá perto do espelho d’água. – Scully salivou.
- Para quem tinha cortado a carne, você está desejando muito.
- Tem razão, Mulder, mas…
- Só hoje, lindinha. Vamos ao dogão.
No domingo pela manhã, Mulder acordou com o som estridente do celular. O visor indicava uma ligação de William.
- Hei, Will. – Mulder atendeu.
- Papai, pode vir me buscar?
- Onde você está, amigão?
- Vou te mandar a localização por mensagem.
- Só preciso saber se você está bem, filho?
- Sim. Só quero sair daqui.
- Ok, Will. Manda a tua localização que o papai vai te buscar. – Mulder desligou.
- Mulder? – Scully falou sonolenta.
- Oi, meu amor. – Mulder beijou-a na testa – Ainda é cedo.
- O que houve? – Scully olhou-o intensamente.
- O William ligou e pediu para buscá-lo. Vou me levantar e vou até ele. – Mulder falou ajeitando a esposa na cama – Descanse.
- Ele está bem?
- Sim, meu amor. Já vou trazer nosso filho de volta. – Mulder levantou-se e começou a se arrumar para sair.
- Mulder, – Scully sentou na cama – não corre e volte inteiro com nosso menino.
- Tudo bem, lindinha. Dorme mais. – Mulder trocou um beijo com a esposa – eu te dou notícias.
- Cuidado, Mulder. – Scully segurou-o pelos braços – Lembre-se de que logo teremos uma pequena para cuidar.
- Eu sei, Dana. – Mulder beijou-a novamente – Fica bem!
Mulder chegou ao cemitério e dirigiu-se apressadamente ao lugar onde William estava. Logo, avistou o moço com a cabeça deitada nos braços, apoiado no túmulo da família adotiva.
- Hei, filho. – Mulder aproximou-se de William – Eu estou aqui.
William acordou desorientado e demorou para fixar o olhar em Mulder.
- Pai?
- Oi, Will. Está tudo bem. Estou aqui. – Mulder colocou a mão na testa dele – Você está queimando. Vamos embora? A mamãe poderá cuidar de você.
- Papai! – William começou a chorar – Tira-me daqui.
- Vem, Will. – Mulder ficou em pé e ajudou o filho a se firmar em pé – Vou só pegar sua mochila e vamos para casa, ok?
William apoiou-se no túmulo enquanto Mulder pegava a mochila e a mala do chão.
- Pai?
- Oi.
- Obrigado.
- Não há de quê. Apoie em mim, filho. Consegue andar? – Mulder abraçou o corpo de William pela cintura.
- Sim.
- Então, vamos embora. Sua mãe está te esperando.
Mulder colocou a bagagem no porta malas e ajudou William a se ajeitar no banco do passageiro.
- Papai?
- Sim?
- Posso ir banco da frente? – Will brincou.
- Já tem idade suficiente. – Mulder riu da brincadeira e beijou a testa do moço. Colocou o cinto da segurança e deitou um pouco o banco – Está confortável?
- Sim.
- Ótimo. – Mulder fechou a porta do carro e ligou para Scully.
- Mulder, onde está? – ela atendeu exasperada.
- Estou voltando, Scully. O Will está no carro. – Mulder falou prudente – Você fique tranquila, que, em duas horas, no máximo, estaremos em casa.
- O que aconteceu? Eu devia ter ido junto!
- Não, Dana Katherine, não devia. Ouça-me, por favor. – Mulder ouviu Scully respirar fundo – Isso. Controle a raiva e a tua náusea. O William está com febre. Posso medicá-lo e oferecer água?
- Hidrate-o muito bem. Toda vez que ele sentir sede, dê água ou algum líquido à ele. Se estiver com fome, alimentos calóricos. Mantenha o carro fresco. – Scully falou.
- Hei, amor, já entendi. Tenho remédio no carro.
- Dê um comprimido à ele e deixe-o dormir. – Scully respirou de novo.
- Já tomou remédio para enjoo?
- Já, mas estou apreensiva e a náusea não passa.
- Descanse um pouco. Vou precisar de você inteira para cuidar dele. Ele está no carro e eu do lado de fora…
- Só vem logo, Mulder. – Scully desligou.
Mulder entrou no carro e olhou William, que chorava silenciosamente.
- Filho, quer água?
- Estou com a boca seca. – William respondeu.
- Aqui está. – Mulder pegou uma garrafa de água do suporte de copos – Quer ajuda?
- Sim. – William falou debilmente.
Mulder ajudou o moço a tomar um gole de água e falou:
- Você está com febre. Eu tenho antitérmico. Quer um comprimido?
- Sim. – William sussurrou.
- Ok. Precisa comer um pouquinho. Tem bolacha.
- Salgada?
- Sim. Ou posso parar em uma hamburgueria. – Mulder brincou.
- Uma bolachinha ajuda. – William sorriu – O que acha de levarmos hambúrguer para a mamãe?
Mulder deu o pacote de bolacha para William e colocou o carro em movimento.
- Sua mãe está nervosa e ficou enjoada. Não sei se é uma boa levarmos comida.
- Ah… – William falou mastigando.
- Assim que terminar de comer, o comprimido está no porta luvas. – Mulder instruiu.
- Ok. Obrigado.
Scully já os esperava na varanda, quando Mulder estacionou na frente da casa.
- Mulder! – ela exclamou aproximando-se da escada – Como ele está?
- Scully, não desça essa escada. Já vamos entrar. – Mulder falou abrindo a porta do passageiro – Vem, Will.
William segurou no braço do pai e saiu do carro.
- Não me deixe, pai.
- Estou aqui, amigão. Eu te peguei, Will. – Mulder falou conduzindo-o pela escada.
- Oi, William. – Dana falou entre lágrimas e abraçou-o.
- Oi, mamãe. – ele acariciou as costas dela.
- Oi, querido. Vamos para dentro. Quero dar uma olhada em você. – Scully falou e beijou a bochecha do filho – Mulder, coloque-o no sofá.
Mulder obedeceu e Scully começou a examinar William.
- Mamãe, o papai me deu remédio e já me sinto melhor.
- Seu pai fez o que podia. Agora, quero ver o que está acontecendo.
- Mãe?
- Oi, filho. – Scully sentou na cadeira ao lado do sofá.
- O papai foi pegar minhas malas?
- Sim. Ele já volta.
- Estou aqui, Will. – Mulder fechou a porta.
- Papai, tenho coisas para tirar da mochila. – William falou.
- Vou deixá-las aqui na sala. Depois, você vê. – Mulder deixou a mala e a mochila no chão e aproximou-se de Scully – O que acha?
- Precisaria de Raio X e hemograma para um diagnóstico melhor. – Scully falou – um banho morninho e uma boa refeição são o que esse mocinho precisa agora.
- Vem com o papai. – Mulder ofereceu-lhe a mão – Vou te ajudar com o banho.
- Isso. Vou ver o que consigo fazer para comermos. – Scully falou.
- Trouxemos hambúrguer, mamãe. – William falou olhando para trás enquanto subia a escada, acompanhado por Mulder.
Depois de um empo, Scully saiu do quarto de William e fechou a porta. Encontrou Mulder no corredor e sorriu:
- Hei! – o casal trocou um singelo beijo.
- Oi, Dana. Como ele está?
- Dormiu. Acho que é mais emocional que outra coisa.
- E você? – Mulder pegou-a pela mão e começaram a caminhar até a sala que usavam como biblioteca.
- Estou melhor. – Scully parou – Mulder, eu fico com o coração na mão cada vez que o Will ou você se afasta de mim.
- Estou aqui, querida. – Mulder abriu a porta do cômodo e levou Scully até o sofá – Sente-se no meu colo.
Scully sentou-se devagar no colo de Mulder e ajeitou-se.
- Mulder, a bebê deu um pulo quando vocês chegaram. Ela está dançando aqui dentro. – Scully colocou as mãos de Mulder na barriga dela.
- Scully, o Will falou alguma coisa sobre o que aconteceu?
- Ele não falou nada. Como você se sente, Mulder?
- Fiquei preocupado com o William. Ele também não me contou nada. No celular dele tem umas oitenta chamadas da namorada.
- Alguma coisa aconteceu.
- Ele foi visitar o túmulo dos pais adotivos. Eu o encontrei cochilando com a cabeça em cima do túmulo da família.
- Eu queria ter ido contigo, mas o sentimento de preservação falou mais alto. De novo.
- Relaxe, Dana. Está tudo bem.
- De quem foi a ideia de trazer hambúrguer?
- Minha. Mas foi para fazer o William comer alguma coisa antes de tomar o remédio. E foi uma brincadeira entre eu e ele.
- Sabe que estou ficando com fome?
- Quer comer?
- Vamos esperar mais um pouco. – Scully ajeitou-se no colo do marido – Isso é uma das coisas que eu mais senti falta. Ficar sentada em seu colo ou entre suas pernas e receber carinho na barriga.
- A Sam está mais calma. Podemos pensar em agitá-la um pouquinho.
- Ah, não. – Scully riu – Mulder, eu estou feliz com tudo isso.
- Eu também, lindinha. Apesar da preocupação de hoje, também estou feliz com nossa família.
- Mulder, estou com fome. Vamos comer?
- Claro, Dana. – Mulder beijou-a.
No dia seguinte, Mulder acordou e viu William parado ao lado da cama.
- Como se sente, filho?
- Posso ficar com vocês? – Will choramingou.
- Pode. – Mulder ajeitou-se na cama e recebeu o moço em seus braços.
- Eu briguei com a mãe da Maddie. – William confessou.
- E o que sentiu ao brigar com ela?
- Pai, eu não sei. Eu peguei minhas coisas e fui para o cemitério.
- O que sentiu ao ver o túmulo de seus pais?
- Eu chorei muito e conversei com eles. Sei que é só pedra e terra, mas eu senti vontade. Passei a noite lá no cemitério.
- Filho, já passou. Você já retornou para casa.
- Mulder? – Scully chamou sonolenta.
- Hei, meu amor. É cedo. – Mulder falou e beijou-a na testa.
- A nenê está agitada. – Scully virou com dificuldade e deitou-se de barriga para cima.
- Estamos em quatro nessa cama. – Mulder falou.
- Oi, Will. – Scully falou – Como você está?
- Bem, mamãe. – ele sorriu – O colo do papai é a melhor coisa do mundo.
- Quer fazer a Sama ficar calma? – Dana perguntou.
- Mamãe, eu posso te ajudar, mas não quero sair do colo do papai. – William falou.
- Filho, pula o papai e fique entre nós. – Mulder falou – Assim, não precisa sair dos meus braços e você acalma sua irmã.
William obedeceu e deitou-se entre os pais. Colocou as mãos na barriga de Scully e o bebê agitou-se mais.
- Acho que não deu certo, mamãe. – William falou chorando.
- Hei, meu amor. – Scully pegou uma das mãos do filho – Não chore. Você está em casa. – com esforço, virou de lado e ficou de frente para William e Mulder – Quer nos contar algo?
- Eu briguei com a mãe da Maddie e passei a noite no cemitério. – o moço contou aos soluços.
- E o que te deixou tão triste, filho? – Mulder questionou.
- As coisas que eu ouvi e a minha namorada não me defendeu. – William respirou fundo.
- Está tudo bem, meu amor. – Scully acariciou o rosto dele – Ela deve ter falado algo no calor do momento.
- Mamãe, eu não devia ter ido. – Will chorou mais ainda.
- Agora, está tudo bem, amigão. – Mulder assegurou-o – E o melhor: é segunda-feira e você vai poder faltar na escola.
William riu e recebeu um beijo carinhoso do pai na cabeça.
- Mas, amanhã, você irá. – Scully falou – O que quer para o café da manhã?
- Pão e manteiga. – Will respondeu.
- Pode ter granulado? – Scully riu.
- Scully, você está tendo muitos desejos. – Mulder riu e alcançou a mão dela – Terá tudo o que quiser, lindinha.
A família reestabeleceu a rotina.
Algum tempo depois, Mulder e Scully estavam na cama deitados.
- Achei que no final da gravidez, as mulheres não queriam ter relações com os maridos. – Mulder brincou ao ajeitar Scully na cama.
- Sou uma boneca nas suas mãos. Sim, adoro sexo com você. Ainda mais porque fico sem sutiã e com a barriga livre. Eu me sinto bem melhor assim. E sexo ajuda a caminhar para o trabalho de parto. – Scully riu.
- Achei que não quisesse parto normal.
- Mulder, agora, estou preferindo a perspectiva do parto normal à cesárea.
- Eu também gosto de você nua nos meus braços. Eu posso acariciar livremente sua barriga. – Mulder colocou as duas mãos na barriga da esposa.
A bebê movimentava-se bastante. Logo, Scully exclamou:
- Opa!
- O que foi, Scully? – Mulder preocupou-se.
- A Samantha virou. Você sentiu? – Dana gargalhou e acariciou a barriga.
- Senti um movimento brusco. – Mulder sorriu.
- Pelo que estou sentindo, ela já está em posição para nascer. – Dana apalpou a barriga – A cabeça está na base. Quer sentir, Mulder?
- Será que consigo? – Mulder acariciou a pele arrepiada de Scully.
- Vamos tentar? – Scully conduziu as mãos de Mulder pela barriga – Pressiona aqui. Está sentindo a cabecinha?
Mulder sufocou o choro e beijou o rosto de Scully.
Ficaram abraçados por um bom tempo.
- Mulder, preciso ir ao banheiro. – Scully falou – É duro sair dos seus braços, mas preciso.
- Vai, querida. Vou arrumar a cama e vestir-me. – Mulder falou e beijou-a no rosto – Obrigado!
Os dias passaram.
William chegou em casa e não encontrou ninguém.
- Mamãe? Papai? Cheguei.
Não obtendo resposta, subiu as escadas com cautela e ouviu Scully chamá-lo:
- William?
Ele correu para o quarto e viu a mãe deitada na cama.
- Mamãe, o que houve?
- William, lembra do que conversamos semana passada? – Scully viu o moço derrubar a mochila e aproximar-se dela.
- Vai nascer?
- Tira essa cara de pânico. Parece seu pai. – Scully riu – Senta aqui.
William obedeceu e segurou a mão dela.
- O que há?
- Estou em trabalho de parto. Com dilatação e contrações espaçadas. Preciso que seu pai chegue logo.
- Eu posso dirigir. Papai pode nos encontrar no hospital.
- Não há motivo para pânico, Will. Quero o Mulder e você a meu lado.
- Já ligou para ele? Quer que eu ligue para ele?
- Oi. – Mulder apareceu na porta do quarto – Scully, você está bem?
- Mulder, estou em trabalho de parto. Pode ir arrumando as coisas.
- Já está tudo no carro, lindinha. Quer tomar banho antes?
- Sim. Vou me arrumar. – Scully sentou com calma na cama – Will, vá se arrumar. Daqui a pouco, nós vamos para o hospital.
William saiu do quarto desconfiado.
- Mulder, você me ajuda a tomar banho e me vestir? – Scully perguntou.
- Estou um tantinho em pânico, Dana. – Mulder confessou.
- Estou com medo, Fox. Não tenho mais trinta anos. – Scully ajeitou-se para levantar da cama – A bolsa rompeu há algum tempo. Por isso, preferi deitar.
- Ok, meu amor. Estou com você.
- Eu estou com contrações espaçadas e com duração de trinta segundos cada. Ainda demora um pouco.
Uma hora depois, Mulder, Scully e William entravam no carro.
- Mulder, não é preciso correr. – Scully falou e recebeu um beijo delicado na boda – Não corre. Se precisar, eu te aviso.
- Quer que eu dirija, papai? – Will ofereceu ajeitando-se no banco de trás.
- Não, Will. Estou bem. – Mulder assegurou-o – Pronta, Dana?
- Sim. Mas, antes, quero uma promessa de vocês dois. – Scully falou solene.
- O que foi, Scully? – Mulder apertou a mão dela.
- Se alguma coisa acontecer comigo durante o parto, vocês cuidarão da Samantha? – Scully perguntou.
- Não vai acontecer nada, Dana. – Mulder beijou-a novamente – Vai dar tudo certo.
- Mamãe, eu prometo se quiser, mas vamos voltar com você e a Sam para casa. – William falou e sorriu – Eu tenho certeza. Eu vi. Não querendo apressar, mas já apressando, a Sam está com pressa.
Poucas horas depois, Mulder estava com a filha no colo. Scully acordou e sorriu.
- Ela é linda, Dana.
- É sim. Parece com você. – Scully riu – Cadê o Will?
- No corredor. Falando com a namorada. Voltaram às boas. A Sam parece muito calminha.
- Ela acabou de nascer. – Scully sorriu e recebeu a filha no colo.
- Lembra muito o William.
- Também achei, mas recém-nascido é tudo igual. – Scully beijou-o apaixonada – Obrigada!
- A minha Maggie… – Mulder pegou a mãozinha da filha na sua.
- A nossa Sam. – Scully sorriu e beijou a cabecinha da filha.
- A sua mãe adoraria ver-nos com nossos filhos.
- É. Ela está feliz conosco onde ela estiver.
William entrou no quarto e sussurrou:
- A Sam está dormindo?
- Sim, Will. – Scully sorriu – Lave as mãos e venha segurar sua irmã.
- Venha ser apresentado formalmente, filho. – Mulder completou.
Depois de ter higienizado as mãos, aproximou-se da cama.
- Seu pai não deixou que você a segurasse? – Scully riu.
- Não podia tirá-la do colo do papai. É um lugar tão seguro. – William falou emocionado.
- Samantha, conheça seu irmão, William. – Scully falou suave e entregou a menina nos braços do filho.
- Ela é linda. Escolhemos o nome de Samantha Margareth. – Mulder falou baixinho.
- Oi, docinho. Você tem os melhores pais do mundo. Sam, eu te amo tanto. Eu vou te proteger sempre. – William falou e a menina abriu os olhos – Oi, minha linda! Você é linda!
A menina ficou olhando o moço antes de chorar.
- Devolve a Sam para a mamãe. Ela está com fome. – Mulder falou – Dê um cheirinho na cabecinha dela.
William devolveu a menina para a mãe e acariciou a cabecinha do bebê.
Finalmente, havia retornado para casa!

Fim

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