23/04/2019

Fanfic "Power Rangers": Luz dos seus olhos, Capítulo 5


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Sinopse: Vinte anos depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e serem felizes.
Classificação: 16 anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término: 16/05/2017
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5° Capítulo

Kimberly acordou com o sol na janela do quarto. Eram nove horas da manhã. Sentiu uma mão em sua cintura. Virou-se para ver o dono da mão. Era Tommy que dormia tranquilo. Sorri. Ficou observando-o dormir. Tommy havia envelhecido, mas continuava um homem bonito. Uma vez, jurara não cortar o cabelo, mas, agora, os cabelos estavam curtos e espetados.
- Kimberly, gostou do que viu?
- Bom dia, Tommy. – Kim sorriu – Você dormiu comigo, cabelo espetado.
- Meus pais vão ficar orgulhosos. – Tommy abriu os olhos e verificou o relógio de pulso – Puxa, perdi a hora do treino.
- Quando poderemos conversar?
- Venha almoçar na casa de meus pais.
- Tommy!
- Por favor, Kimmie.
- Tommy, eu não quero que me chame mais assim. Lembro do Lord Zedd.
- Ele tinha uma queda por você. Até quis que você fosse esposa dele.
- Não tinha não! – Kimberly falou batendo de leve no braço de Tommy.
- Não? Eu que tinha!
- E não tinha?
- Eu te amo, Kimberly.
- Tommy, mesmo dormindo juntos, não precisa falar essa frase. – Kimberly levantou da cama e foi ao banheiro.
Tommy percebeu que se declarou muito cedo. Ficou deitado até que ouviu um choro vindo do banheiro. Não pensou duas vezes e abriu a porta do banheiro. Kimberly havia escorregado e caído.
- Hei, Beautiful. Você se machucou? – Tommy tocou-lhe o braço.
- Escorreguei e bati as costas na parede. – Kimberly falou deitando a cabeça no ombro e Tommy – Estou nua.
- Vou te levantar. Só bateu as costas?
- Sim, Tommy. – Kim estava vermelha.
Tommy levantou Kimberly do chão com cuidado. Pegou uma toalha e envolveu-a com carinho.
- Consegue andar?
- Sim. Estou com vergonha.
- Tudo bem. É normal, mas não precisa ter vergonha de mim.
- Meu corpo mudou.
- Fica tranquila, Kim. – Tommy levou-a para a cama – Sente-se e olhe para mim.
Kimberly obedeceu e falou:
- Bati as costas. Minha lombar está doendo.
- Ah, Beautiful. Deixe-me ver.
- Não! – Kimberly ficou com as bochechas vermelhas.
- Fica tranquila. – Tommy abaixou a toalha e olhou as costas de Kimberly – Ficou vermelha da batida.
- Vai ficar roxo.
- Kim, podia ser pior. Está tonta?
- Não.
- Bateu a cabeça?
- Não.
Tommy pegou-lhe o pulso e falou:
- Seu pulso está muito acelerado. Respira fundo e solta. Devagar, Kim. De novo.
Kimberly obedeceu enquanto Tommy pegava uma toalha de rosto. Ele começou a secar o cabelo dela e a penteá-lo.
- Tommy, preciso me vestir.
- Já já, Kim. Quero ter certeza de que está firme. – Tommy enxugou as lágrimas do rosto dela.
Algum tempo depois, Tommy e Kimberly, já trocados, tomavam café na cozinha.
- Meus pais almoçam religiosamente ao meio dia. São dez e meia.
- Podemos sair daqui às onze.
- Ok. Você está bem?
- Sim.
- Foi só o susto?
- Sim. Fiquei assustada. Obrigada por me salvar, tigre.
- Nada, Kim. – Tommy levantou-se e beijou a cabeça de Kimberly – Vou juntar minhas coisas.
A Sra. Oliver serviu o almoço feliz. Kimberly estava de volta e Tommy estava aberto à ex-namorada.
- Mamãe, não fique tão contente. Não transamos.
- Dormiram juntos. São amigos! – Jane comemorou.
- Mamãe!
- Ela está andando diferente. – Jane observou.
- Durante o banho, Kimberly escorregou e caiu. Bateu as costas. Ela deve estar com dor.
- Ah, meu filho. Posso cuidar dela.
- Eu sei. Mas ela está escondendo que está com dor. – Tommy pegou a última travessa e levou para a sala.
O almoço transcorreu tranquilo.
Kimberly estava incomodada com a dor nas costas.
O Sr. Oliver pediu:
- Kim, pode me ajudar a ir para a sala?
- Claro. – Kim falou e ao levantar-se sentiu muita dor – Ai!
- Tommy! – chamou o Sr. Oliver.
O filho veio rapidamente.
- O que foi, papai? – logo percebeu que Kimberly estava com dor – Hei, Kim. O que foi?
- Pedi ajuda e ela pareceu ficar com muita dor. – o Sr. Oliver levantou-se com dificuldade.
Tommy colocou Kim de volta na cadeira e acompanhou o pai até a sala.
- Cuide dela, filho. – o pai disse.
- Ok. – Tommy voltou para Kimberly – Hei, princesa. Está doendo?
- Muito. – Kim choramingou – Não pude ajudar seu pai.
- Relaxa, filha. Vou te dar um remedinho e você vai ficar bem. – a Sra. Oliver disse aproximando-se.
A Sra. Oliver deu um copo de água e um comprimido para Kimberly.
Kimberly sorriu e tomou o remédio. Depois, Tommy a levantou com cuidado da cadeira.
- Vou colocar sua coluna no lugar, Kim. – Tommy falou.
- Obrigada, Tommy. – Kimberly segurou o pescoço de Tommy – Posso me esticar?
- Não, Kim. Eu vou cuidar direito de você. – Tommy falou sério.
- Leve-a para seu quarto. – orientou a Sra. Oliver.
Tommy obedeceu à mãe. Levou Kimberly para seu antigo quarto e colocou-a na cama.
- Vou aliviar a dor.
- Tommy, você trouxe minha mala?
- Sim. Quer alguma coisa?
- Trocar de roupa.
- Kim, também acho que você precisa ficar à vontade, mas minha mãe não tem mais força para te ajudar. Eu terei que te ajudar a trocar de roupa.
- Não tem problema, Tommy. – Kim falou sentando com dificuldade – Preciso trocar a calça jeans.
- Kim, acho melhor não, querida. – Tommy ajudou-a a sair da cama e sentar em uma cadeira – Relaxa.
Kimberly entregou-se nas mãos de Tommy. Depois que terminou a massagem, Kimberly levantou da cadeira sem problemas.
- Está melhor, princesa? – Tommy sorriu.
- Sim. Dói menos. Preciso ir ao banheiro. – Kim entrou no banheiro e fechou a porta.
A Sra. Oliver entrou no quarto e falou:
- Ela está melhor, filho?
- Sim.
- Vou descansar e seu pai também. Cuida da Kim?
- Sim, mãe. – Tommy sorriu sentando na cama.
Logo, o casal mais velho descansava e Tommy deitado estava com Kimberly no quarto dele.
- Há quanto tempo não ficamos deitados assim? – Kim perguntou.
- Vinte anos. – Tommy ajeitou-a em seu braço.
- Obrigada.
- Não há de quê.
- Estou feliz de estar em seus braços, Tommy.
- Sempre aqui, baby.
- Tommy, você volta hoje para casa?
- Mais tarde. Quer ir comigo?
- Não. Vou ficar por aqui.
- Kim, você sabe que eu estou…
- Sei, Tommy. Preciso falar.
- Ok.
- Eu fui uma boba em te deixar.
- Eu já entendi, Kimberly.
- Você foi o único homem da minha vida.
- Não namorou mais?
- Tive outros namorados, mas não fui para a cama com ninguém. Só com você.
- Querida, eu fico lisonjeado.
- Tommy, o meu ex abusou da força…
- Kimberly, é por isso que você se afastou de nós?
- Sim. Por vergonha.
- Eu teria matado o cara.
- Eu sei, meu amor.
- Ele te machucou, Beautiful?
- Machucou, mas eu bati nele. E terminamos.
- Minha menina…
- Eu te falei da… – Kim parou de falar de repente.
- Da anorexia?
- Sim.
- Foi uma luta louca. Não quero falar.
- Está tudo bem, Beautiful.
- Foram dez anos tentando emagrecer daquela forma nojenta. Sem comer. Com ânsia o dia todo. Ficando internada. Sei que eu podia ter morrido.
- O corpo acostumou. Minha mãe falava muito disso quando trabalhava na psiquiatria.
- Obrigada por ser meu amigo.
- Amo você, Kimberly.
- Também, Tommy, mas…
- Nada de mas. Eu vou reconquistar a mulher da minha vida.
- E quem é ela? – Kimberly ajeitou-se no corpo de Tommy.
- É a mulher com quem estou dividindo a cama.
- Ainda não estou pronta.
- Ainda estamos nos conhecendo, Beautiful.
- Pronto! Estou melhor. Foi bom te contar.
- Falou tudo o que precisava?
- Mais ou menos, mas eu me sinto melhor.
- Minha vez! – Tommy falou ajeitando o edredom.
- Estou te ouvindo. – Kimberly deitou no peito de Tommy – Quer trocar de lugar? Quer que eu te pegue no colo?
- Não, Kim. Assim está bom. Eu sou professor de Ciências e moro em Reefside. Tive várias namoradas desde que nos separamos. A Kat foi a primeira.
- Segunda.
- A Heather não conta, Kim. O Jason é um fofoqueiro.
- Alguma famosa?
- Duas modelos durante o período da NASCAR. Nada além de sexo.
- Você não amou nenhuma outra pessoa?
- Amo meus pais, amigos e o meu primeiro amor.
- Nenhum grande amor na faculdade?
- Hayley. Minha melhor amiga.
- Perdi meu posto.
- Estudamos juntos. Ficamos muito amigos. Ela é especialista em tecnologia da informação. Uma noite solitária, transamos. Ficamos por um tempo.
- E hoje?
- Solteiro. Só cuidando dos meus pais.
- Tommy, seus pais cuidam de mim…
- Minha mãe tem uma saúde de ferro. Nem gripe pega. Está mais lenta e sem força por causada da idade, mas faz tudo. E cuida do meu pai.
- Amo muito sua mãe.
- E ela a você, Beautiful. Meu pai está doente. Com uma doença muscular, o que tem o debilitado muito. Os médicos não sabem dar o diagnóstico certo.
- Sinto muito, Handsome. – Kimberly beijou o peito de Tommy – Posso fazer alguma coisa?
- Agora, que mora perto deles, poderia dar uma olhadinha nos meus pais de vez em quando?
- Claro.
- Tem a enfermagem e o médico do quarteirão que os visita sempre, mas…
- São nossa família.
- Kim, obrigado.
- Estou desempregada. Posso te ajudar sim!
- Kim, podemos sair no sábado?
- Sair? Tipo um encontro?
- Sim.
- Onde?
- Não sei, Kim. Quer escolher?
Kimberly bocejou e disse:
- Mais tarde.
- Dorme.
- Você estará aqui quando eu acordar? – Kimberly fechou os olhos.
- Sim. – Tommy também fechou os olhos e dormiu.

Continua…

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