20/04/2019

Fanfic "Power Rangers": Luz dos seus olhos, Capítulo 2


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Sinopse: Vinte anos depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e serem felizes.
Classificação: 16 anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término: 16/05/2017
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2° Capítulo

Kimberly começou a chorar. Não acreditava que Tommy queria vê-la.
“Obrigada pelo convite.” – ela respondeu por mensagem.
“Kim? Por favor…” – Tommy digitou.
“Farei de tudo para ir.”
“Kim, jantarei só com meus pais. É uma oportunidade de te rever.”
“Tommy, acho que não vai dar.”
“Vou te buscar.”
Kimberly não respondeu. Logo, o visor do celular mostrava o número da casa dos pais de Tommy.
- Alô?
- Kimberly, é Jane Oliver.
- Sra. Oliver! Que saudades!
- Querida, faz muito tempo que não nos falamos. É aniversário do meu filho hoje. Vou fazer um jantarzinho. Gostaria que viesse jantar conosco.
- O Tommy está aí perto?
- Sim, Kim. Por isso, sei que está na cidade. Meu amor, sentimos sua falta.
Kimberly começou a chorar mais.
- Sra. Oliver…
- Ah, meu amor, não chore. Não queremos te forçar a nada. Nossa casa está de portas abertas para você.
- Que horas?
- Pode ser por volta das sete horas da noite, querida.
- Ok. – Kimberly fungou.
- Não chore. Vou passar o telefone para alguém que quer muito ouvir tua voz. – Jane passou o telefone para Tommy – Fale com ela.
- Hei, Kim. – Tommy falou emocionado.
Kimberly não respondeu. Apenas soluçava do outro lado da linha.
- Kim?
- Tommy. – ela finalmente conseguiu falar.
- Oi. Obrigado por lembrar de mim.
- Feliz aniversário!
- Obrigado. Janta conosco, né?
- Sim.
- Quer que eu vá te buscar?
- Não precisa, obrigada. Até mais tarde.
- Tchau. – Tommy desligou.
- E? – John sorriu.
- Ela estava chorando muito, pai.
- Mas ela vem?
- Sim, papai. – Tommy sorriu – Acho que preciso me arrumar.
Kimberly olhou-se no espelho pela décima vez. Usava um vestido pink, acima dos joelhos, mangas longas, um xale da mesma cor e sapatos de salto alto. Sua maquilagem era simples e os cabelos estavam presos num coque solto.
Decidiu ir a pé à casa dos pais de Tommy. Passou por lugares que trouxeram boas lembranças.
Chegando ao destino, Kimberly respirou fundo. Aproximou-se da porta com cautela. Tocou a campainha. Foi recebida por Tommy.
- Oi, Kimberly. – ele sorriu.
- Oi, Tommy. Feliz aniversário! – Kimberly sorriu de volta.
- Entre, querida. – a Sra. Oliver saiu da cozinha enxugando as mãos.
- Obrigada. – Kim entrou na casa.
A Sra. Oliver abraçou-a emocionada e falou:
- Minha filha, esta casa é sua também. Sinta-se sempre em casa.
- Obrigada, Sra. Oliver.
- Já te disse que, se quiser, pode me chamar de mãe.
- Eu sei. Obrigada!
- Meu marido está no escritório. Tommy, ajude seu pai a vir para a sala de jantar.
Tommy sorriu e foi buscar o pai.
- A senhora precisa de ajuda? – Kim ofereceu.
- Preciso conversar com você. Venha. – a Sra. Oliver conduziu Kimberly à sala de jantar.
Sentaram-se lado a lado.
- Obrigada pelo convite. – falou Kimberly.
- Kimberly, você viu como meu menino está feliz?
- E lindo! – Kim exclamou – Sei que o machuquei há quase vinte anos, mas eu continuo achando que ele é um homem lindo.
- Ele se arrumou para você. Calça preta, camisa branca, com mangas longas…
- Por causa das novas tatuagens. O Jason me falou.
- Estou velha e queria muito ver meu bebê com uma família.
- Sra. Oliver, depois de tudo? Ele sofreu por minha causa.
- Querida, ele ficou feliz só de você aceitar vir.
- Kimberly, que prazer recebê-la! – o Sr. Oliver chegou amparado por Tommy – Venha dar um abraço nesse velho capenga.
- Oi, Sr. Oliver. – Kimberly foi abraçá-lo sorrindo.
- Minha filha, que bom que veio. Essa casa está sempre de portas abertas para você.
- Obrigada, Sr. Oliver.
- Sentem-se que eu já vou servir. – a Sra. Oliver disse levantando-se da cadeira – John, sente-se aí na ponta. Sentarei a seu lado. As crianças sentam aqui.
- Obrigada, Sr. Oliver.
- Sentem-se que eu já vou servir. – a Sra. Oliver falou.
Tommy foi ajudar a mãe.
- Você não a cumprimentou direito. Volte lá e abrace a Kim. – Jane falou.
- Não precisa de ajuda, mãe?
- Não, filho. Obrigada!
Tommy voltou a sala e olhou a cena. O Sr. Oliver indicava as fotos no aparador e Kimberly olhava tudo sorrindo.
- Papai, já mostrou tudo à Kimberly?
- Sim, Tommy. – o pai piscou para o filho.
- Kim, eu nem te cumprimentei direito. – Tommy falou.
- Você disse “Oi”.
- Vem cá. – Tommy abriu os braços e esperou que Kimberly o abraçasse.
Kimberly aninhou-se no peito de Tommy e foi envolvida pelos braços dele.
- Bem-vinda, Kimberly. – Tommy sussurrou.
Kimberly começou a chorar copiosamente. Soluçava compulsivamente. Tommy apenas acariciava-lhe as costas. O Sr. e a Sra. Oliver observavam apreensivos. Kimberly, aos poucos, foi acalmando.
- Desculpe. – ela disse levantando a cabeça – Manchei sua camisa com maquiagem, Tommy. Desculpe.
- Hei, Kim. Não tem problema. Vou trocar em dois minutos. Você está bem?
- Sim, obrigada. – Kimberly saiu do abraço relutante.
- Vou trocar a camisa e já volto. – Tommy acariciou a cabeça de Kimberly.
- Kim, por que não retoca a maquiagem no lavabo? – a Sra. Oliver sugeriu.
Kimberly apenas concordou com a cabeça e dirigiu-se ao lavabo.
- Jan, o que aconteceu com essa menina? – John perguntou à esposa.
- Não sei, querido.
- Não vejo mais o brilho nos olhos dela.
- Sim. Também não vejo.
Tommy retornou à sala de jantar e ouviu os pais conversando.
- Papai, mamãe, nós vamos descobrir o que houve com a nossa menina. Mas, não hoje. Ela é meu presente de aniversário. – Tommy falou e viu Kimberly entrar na sala – Vem, Kim. Dê-me seu xale. – Tommy pegou o xale de Kimberly, dobrou-o e colocou no aparador.
- Obrigada, Tommy. – Kim sorriu.
A Sra. Oliver trouxe o último recipiente para a mesa e falou:
- Vamos jantar?
- Sim. – o Sr. Oliver respondeu sorrindo – Kimberly, sente ao meu lado.
Tommy puxou a cadeira para Kimberly sentar e sentou-se ao lado dela. A Sra. Oliver sentou do outro lado da mesa, ao lado do marido.
Iniciaram o jantar em silêncio. A Sra. Oliver serviu a todos.
- Kimberly, como foi competir no Pan Global Games? – o Sr. Oliver começou a conversa.
- Foi uma experiência diferente. Eu já havia competido regionalmente, mas aquilo foi extraordinário. – Kim respondeu.
- E as Olímpiadas? – Jane perguntou.
- Bom, uma medalha de ouro. Foi emocionante.
- Nós assistimos, filha. – John falou.
- Obrigada.
- Eu também te assisti. – Tommy falou.
- E o que achou? – Kim perguntou.
- Eu vi mais o solo e a barra, Kim. – Tommy sorriu.
- Seus preferidos! – Kim lembrou.
- Era o que dava para ver de onde eu estava. – Tommy explicou.
- O Tommy foi te assistir. – John contou.
- O quê? – Kimberly arregalou os olhos espantada.
- Eu estava na Austrália estagiando e fui te assistir. – Tommy falou – E vi você subir no pódio. No lugar mais alto. Vibrei muito com você.
- Obrigada. – as lágrimas encheram os olhos de Kimberly – Isso significa muito para mim.
- Não chore, Kim. – Tommy disse carinhoso.
- Faz tanto tempo… – Kim falou o olhou a todos na mesa – Estou em casa.
- Isso, querida. – John falou – Você é amada por todos nós.
- Obrigada. – Kim sorriu.
- E não vale chorar mais. – Jane falou – hoje é dia de festa.
- Você é meu presente de aniversário. – Tommy colocou a mão no ombro dela – Obrigado por ter vindo.
- E você, Tommy? – Kim sorriu – Conte-me como virou professor. – ela deu uma garfada no jantar.
- Longa história, Kim. Mas, eu me tornei professor porque queria fazer a diferença.
- Tenho certeza de que faz, Tommy. – Kimberly sorriu.
- Gosto dos adolescentes. Eles me lembram dos nossos tempos de escola.
- O Tommy é muito saudosista, Kim. – o Sr. Oliver falou.
- Kim, há quanto tempo está de volta a Alameda dos Anjos? – perguntou a Sra. Oliver.
- Há quatro meses, Sra. Oliver. – Kim falou – Eu me mudei para aquele prédio, ao lado do parque. Tenho uma visão linda da minha varanda.
- Que bom! Sempre que quiser venha nos ver, querida. – o Sr. Oliver falou – Estamos velhos e carentes.
- Também estou carente de pai e mãe. Eu virei visitá-los. – Kimberly respondeu.
- Eu tenho vindo a cada quinze dias. – Tommy disse – Podemos marcar de nos encontrar?
- Claro. O Jason vem de vez em quando. Preciso dos meus amigos. – Kim tomou um gole de refrigerante.
- Ah, meu amor! Eu estou aqui se precisar. – a Sra. Oliver falou.
- Minha casa também está aberta para vocês. – Kim falou – Estou muito sozinha.
- Kim, – Tommy pegou a mão dela entre as dele – você é muito importante para nós, para mim. Por isso, eu desejei você como meu presente de aniversário.
- Obrigada, Tommy.
O jantar terminou com um bolo de aniversário feito pela Sra. Oliver.
Mais tarde, Kimberly decidiu que era hora de ir para casa.
- Sr. e Sra. Oliver, obrigada pela hospitalidade, mas preciso voltar para casa. – Kimberly falou.
- É cedo, filha. Não são nem onze horas. – disse o Sr. Oliver.
- Já é tarde. – Kim sorriu – Mas, eu voltarei para visitá-los.
- Já conhece Reefside? – Tommy perguntou.
- Não. – Kim estranhou – Tenho que ir para casa.
- Eu sei. Moro em Reefside. Duas horas daqui. Quando quiser passar uns dias lá, é só me avisar. – Tommy explicou.
Kimberly despediu-se de Jane e John Oliver enquanto Tommy ia buscar o xale e a bolsa dela.
- Você veio de carro? – Jane perguntou acariciando as costas da moça.
- Não. Vim andando. – Kim respondeu.
- Já está tarde para uma mocinha andar sozinha. – John falou – Filho, pegue meu carro e leva a Kimberly.
- Boa ideia, papai. – Tommy sorriu.
- Assim, ficamos mais tranquilos. – Jane abraçou Kimberly – Venha um dia ficar conosco. Assim conversamos sozinhas.
- Obrigada, Sra. Oliver. – Kim sorriu.
Tommy já havia pegado as chaves do carro do pai e dois casacos. Vestiu um e o outro colocou sobre os ombros de Kimberly.
- Está frio lá fora, Kim.
- Obrigada, Tommy.
- Mamãe, já volto. – Tommy abraçou a mãe – Obrigado!
- Feliz aniversário, meu bebê. Não tenha pressa em voltar. – Jane falou baixo e beijou a bochecha do filho.
- Papai, me espera para colocá-lo na cama? – Tommy disse abaixando-se ao lado da poltrona do pai.
- Não, Tom. Eu subo com cuidado. Não tenha pressa. – John abraçou o filho – Seu presente de aniversário está precisando de carinho. Se quiser ficar com ela, sua mala está no porta malas.
- Papai, tenha cuidado ao subir. – Tommy o advertiu.
- Feliz aniversário, Tommy. – o pai beijou-lhe a testa.
- Vamos, Kim? – Tommy estendeu a mão `Kimberly, que aceitou sorrindo – Boa noite, papai. Boa noite, mamãe.
- Tchau, filho. – os pais falaram ao mesmo tempo.
- Tchau. – acenou Kimberly par aos pais de Tommy.
- Tchau, querida. – Jane acenou.
- Tchau, filha. – John piscou para Kim.
Kimberly saiu da casa de mão dada com Tommy.

Continua…

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