21/04/2019

Fanfic "Power Rangers": Luz dos seus olhos, Capítulo 3


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e serem felizes.
Classificação: 16 anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término: 16/05/2017
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
3° Capítulo

- Tommy, você sabe que não precisava me levar, né?
- Mas meus pais insistiram. – Tommy sorriu – E eu quero passar mais tempo com você. Afinal, é meu aniversário.
Tommy abriu a porta do carro para Kimberly e, logo, entrou do lado do motorista.
- Por que o carro do seu pai, Tommy?
- Eu tenho um jipe e está frio. Meus pais pensam em tudo. – Tommy deu a partida no carro.
- Sei que está tarde, em todos os sentidos…
- Kim, vou pelo caminho mais longo para podermos conversar. Está muito cansada?
- Não.
- Com frio?
- Não. Obrigada pelo casaco.
- Primeiro de tudo, obrigado por me fazer essa surpresa?
- Eu pedi seu número para o Jason. Senti a necessidade de te parabenizar.
- Obrigado, Kim.
- E de te pedir perdão. Mesmo vinte anos depois.
- E eu estou te ouvindo.
- Tommy, a carta foi uma mentira. Eu estava treinando muito, sentindo-me sozinha e achei conforto na companhia de um cara. Era um doce, mas, depois que terminei com você e resolvi me envolver com ele, ele se transformou em um monstro.
- Ele te machucou?
- Um pouco, mas nada sério. Quando ele quis transar a força, eu quebrei o nariz dele.
- Essa é a minha garota!
- Eu não te trai.
- Você me machucou. Muito. Também busquei consolo em outros braços.
- A Kat te fez feliz?
- Sim, mas não era a mesma coisa que tínhamos. Uma vez, até a chamei pelo teu nome na cama.
- Eu sonhava em te ligar e pedir perdão, mas nunca tive coragem. O tempo passou…
- Você não é a mesma Kimberly que conheci.
- Agora, estou adulta.
Tommy parou em frente ao prédio de Kimberly e falou:
- Dê-me seu celular, Kim.
- Pra quê?
- Vou colocar todos os meus contatos nele. Sempre que quiser ou precisar, pode me contatar.
- Então, dê-me o seu. Farei o mesmo.
Os amigos trocaram os celulares e colocaram seus contatos. Então, devolveram o celular e riram.
- Tommy, obrigada pela noite e pela carona. – Kimberly disse tirando o cinto de segurança. Ela deu um beijo carinhoso no rosto de Tommy – Feliz aniversário!
- Obrigado!
Kimberly desceu do carro e ajeitou o vestido. Tirou o casaco e devolveu a Tommy.
- Obrigada, Tommy.
- Sabe que meus pais esperam que eu não volte para casa, né?
- Quer subir e beber alguma coisa? – Kimberly perguntou.
- Claro! Deixe-me estacionar direito.
Logo, Kimberly entrava no apartamento acompanhada por Tommy.
- Aqui é minha casa. – Kim deu passagem à Tommy – Coloque sua mochila no armário ali.
Tommy obedeceu e guardou a mochila no armário branco ao lado da porta.
- Quer conhecer a casa? – Kim deixou a bolsa e o xale em uma poltrona.
- Sim.
- Venha! – Kim sorriu.
Kimberly mostrou cada cômodo para Tommy. Deixou o escritório e seu quarto por último.
- Este é meu escritório. – Kim abriu a porta de um dos cômodos – Eu dividi meu quarto em dois.
Tommy entrou na sala e viu fotos dos Power Rangers por todas as paredes. Os móveis eram brancos com detalhes em rosa. AS cadeiras tinham estofado verde.
- Que lindo, Kim!
- Tem ligação com meu quarto. – Kimberly disse abrindo a porta de ligação.
O quarto de Kimberly era rosa e roxo. Do lado da cama havia uma foto dele.
- Kim, esse quarto é um convite? – Tommy brincou.
- Tommy, eu nunca me entreguei para ninguém a não ser você.
- Kim, estou brincando. Relaxe.
- Sabe qual meu lugar favorito neste apartamento?
- O escritório?
- A varanda, Tommy. Quando estiver claro e um pouco mais quente, podemos ficar lá. – Kimberly falou – Vamos beber alguma coisa?
Tommy e Kimberly foram para a sala. Lá havia um minibar. Cada um pegou uma cerveja e sentaram no sofá.
- Kim, o que te fez terminar nosso namoro?
- Bobagem.
- Conte-me.
- Já te falei.
- O que sentiu ao escrever a carta?
- Eu chorei vários dias. Eu tinha feito amizade com esse cara.
- E achou que estava apaixonada.
- Eu me arrependi, Tommy.
- Só isso?
- Eu vi que a Kat e você estavam bem próximos. Eu estava treinando como uma louca.
- Tá bom, Kimberly. Isso te machuca?
- Sim. E sei que machuca você também.
- Muito, Kim.
- E você tinha que se preocupar em salvar o mundo.
- Eu fiquei mal com a separação. De verdade, mas já te perdoei.
Kimberly começou a chorar e falou:
- Perdoou mesmo?
- Sim, Kimberly.
- Mas ainda dói?
- Sim. Mas crescemos. Fale sobre o cara.
- No começo, era um doce. Depois, transformou-se. Fiquei anoréxica por causa dele.
- Kim. – Tommy largou a garrafa e aproximou-se dela – Pare de chorar. Odeio te ver chorando.
- É só o que eu faço.
- Olha, já está tarde. Vá descansar.
- Tommy, preciso falar. – ela soluçou.
- Você está cansada. Sabe, meus pais esperam que eu te leve para a cama, então, vou te levar e te fazer dormir, ok?
Kimberly riu e deitou a cabeça no encosto do sofá.
- Você pode se ajeitar no sofá se quiser.
- Kim, eu vou te fazer dormir e, quando sair, passo a chave por baixo da porta.
- Tommy, somos amigos?
- Claro, Kim. Eu vou te proteger sempre. Amigos para sempre!
- Ah, Tommy.
- Vem, Kim. – Tommy se levantou e pegou-a no colo – Vou te levar para a cama.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário