03/03/2019

Fanfic "Power Rangers": Uma revolução em nossas vidas, Capítulo 17


Sinopse: Tommy está sendo atormentado por uma energia maligna e procura Kimberly para ajudá-lo. Depois de mais de vinte anos separados, suas vidas seguiram, mas a união deles faz uma revolução na vida de todos.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 18/07/2018
Data de término: 07/11/2018
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
17° Capítulo

- Eu conheci uma idosa. Ela se chama Jane. – Trini apertou a mão de Tommy – Eu sou a enfermeira responsável por ela e ficamos amigas. Ela viu o meu sobrenome e falou que havia conhecido uma Kimberly Hart, que era norinha mais adorável que ela teve. O sobrenome da Jane é Oliver.
Tommy segurou a respiração. Kimberly abraçou-o carinhosa e falou:
- Tommy, não faz assim. Handsome, a Trini encontrou sua mãe. Por favor, ouça-a.
- Tommy, se quiser, podemos visitá-la amanhã. – Trini apertou a mão dele – Perdoe-me se demorei a te contar. Respire normalmente, por favor.
Tommy respirou fundo e recebeu um beijo na bochecha de Kimberly.
- Tommy, estou aqui. – Kim sussurrou.
- Eu… Não sei… – Tommy falou – Quero ver…
- Você verá sua mãe amanhã, Tommy. – Trini ofereceu o copo de uísque a ele – Preciso iniciar os primeiros socorros contigo?
- Tri, obrigado. – Tommy começou a chorar – Não pensei que fosse ver minha mãe novamente.
Trini abraçou Tommy com carinho e falou:
- Ela está muito bem e eu prometi que levarei mamãe para vê-la. Ela disse que conhecia minha mãe e falou sobre a história de vocês. Eu fiquei muito feliz de tê-la encontrado. Ela só sabe que eu levarei a mamãe.
Tommy chorou mais ainda e foi acarinhado por Kimberly e Trini.
- Meu amor, não faz assim. – Kim beijou-lhe as lágrimas – Você vai ver sua mãe de novo e trazê-la para casa.
- Você acha, Kim? – Tommy soluçou.
- Tenho certeza, meu amor. – Kim falou carinhosa.
- Tommy, não queria te deixar desse jeito. Vão para casa e descansem. – Trini embalou Tommy – Quero meu papai e minha mamãe inteiros para visitar a vovó Jane.
- Preciso me recompor. – Tommy respirou.
Na manhã seguinte, Trini chegou ao apartamento da mãe. Encontrou Kimberly jogada no sofá.
- Mãe? – Trini pegou a mão de Kimberly.
- O Tommy passou a noite andando e surrando o saco de pancadas. Ele não dormiu. Está ansioso. – Kim falou fraca – E eu passei a noite toda muito enjoada. Não segurei nada no estômago.
- Precisamos dar um jeito nisso. – Trini falou suave.
- Não estou bem, filha. Leve o Tommy.
- Não posso fazer isso. – Trini ajudou Kimberly a levantar – Você vai melhorar.
Tommy cochilou. Acordou com um barulho no banheiro.
- Kim? – ele chamou e foi até o banheiro – Hei, meu amor. – ele disse abraçando-a e colocando uma toalha molhada na testa dela.
- Consegui ficar dez minutos sem visitar o deus de porcelana. – Kim deitou no ombro de Tommy.
- Estou ansioso e nervoso por ver mamãe, mas sinto-me tão culpado por você estar tão enjoada.
- Você tem culpa Você me engravidou. – Kim segurou-se em Tommy – Me leva para cama?
- Vem. – Tommy pegou-a no colo – Eu não e deixei dormir direito, baby. Desculpe.
- Mamãe, vou… – Trini parou de falar ao ver Tommy colocando Kimberly na cama – Hei, Tommy.
- Oi, filha. – Tommy sorriu – O que tem na mão?
- Remedinho para mamãe. Na veia. – Trini falou – Ajude-me, por favor.
Assim que colocou a medicação, Trini olhou a mãe dormindo.
- Tri, a culpa…
- Tommy, está tudo bem. Você não dormiram e eu já esperava que ela estivesse assim. – Trini falou e recolheu o material – Vou fazer café. Ainda é cedo.
- Café preto, docinho. – Tommy sorriu – Com cafeína.
- Pode deixar. Tome um banho e desça. – a moça ordenou e saiu do quarto.
Tommy e Trini tomaram café da manhã.
- Cadê os meninos, Tri? – Tommy perguntou.
- Ficaram em casa. Todo mundo dormiu em casa e vão almoçar por lá. Meu namorado cozinha muito bem e vai comida de adolescente para a galera. – Trini passou manteiga em uma torrada.
- Trini, a Kim ficou muito mal.
- Tommy, ela é assim. Agora, está sentindo enjoo por causa da gravidez, mas ela sempre foi assim. Quando vocês eram adolescentes, ela não era assim?
- Era. A Kim sempre ficava enjoadinha quando nervosa ou se tinha grande alteração de rotina.
- Sei que está ansioso para ver sua mãe, mas tenho que levar a minha na visita também. Eu…
- Tri, para com isso. Eu sei que você armou tudo isso com carinho. E eu preciso da Kim comigo.
- Coma uma torrada, Tommy. Vou ver se o soro acabou. – Trini falou e saiu da cozinha.
Minutos depois, voltou com Kimberly.
- Oi, Handsome. – Kim beijou-o e sentou no colo do namorado.
- Hei, baby, como você está? – Tommy beijou-a delicado.
- Eu estou aqui, está bem? – Trini falou rindo.
- Sabemos, filha. – Kim deitou no ombro de Tommy – Obrigada, filha.
- Quer um chá com torradas, mãe?
- Não. Só o chazinho. – Kim beijou o pescoço de Tommy – Estou bem. Só cansada.
Trini serviu o chá e voltou a tomar café.
- A visita está marcada para as dez horas da manhã. Eu dirijo. – Trini falou.
- Trini, faz seus ovos mexidos para a mamãe, por favor. – Kimberly pediu.
- Claro, mamãe. Para nós três. – Trini foi para o fogão.
- Hei, Kim. – Tommy beijou-lhe o rosto – Está gosto o colo, né? Mas posso ficar em uma situação embaraçosa.
- Estou carente. – Kim sorriu – Mas, vou sentar na cadeira. – ela se levantou e sentou ao lado de Tommy.
Logo, Trini servia Tommy e Kimberly.
- Tri, você pode adiantar a situação de mamãe? – Tommy quis saber.
- Vovó Jane está ótima. Anda com dificuldade, mas é da idade. Não tem medicação para nenhuma doença grave. – Trini sorriu – A cabeça está melhor que nós todos juntos.
- E conte como armou a visita. – Kim mandou.
- Como vovó reconheceu meu sobrenome, depois que ouvi a história dela, eu prometi levar minha mãe para ver a sua. – Trini riu – E ela tem plena condições de ir para casa contigo.
- Bom saber, Trini. – Tommy falou – E vocês ainda não conhecem a minha casa. Temos que combinar.
- Não tenho alunas essa semana. Posso ir com você? – Kim perguntou.
- Pode, Kim. – Tommy sorriu.
- E eu vou cuidar da tropa? – Trini fingiu espanto.
- Claro, docinho. – Kim riu – Estou pronta para ir.
No carro, Kimberly e Tommy foram no banco de trás. Ele cochilava no ombro da namorada.
- Mamãe, ainda bem que ele cochilou.
- É, mas essa barba por fazer… – Kim acariciou o rosto do namorado.
- Não está feio, mãe.
- É um charme. – Kim riu e beijou a testa de Tommy.
- Não o acorde, mãe. Ainda tem uns vinte minutos para chegarmos.
- Trini, obrigada por tudo o que está fazendo.
- Mamãe, o melhor para meus pacientes.
Alguns minutos depois, Kimberly acordou Tommy.
- Hei, Handsome. É hora de acordar. Estamos chegando.
Tommy acordou e olhou-se no espelho retrovisor.
- Estou com a cara inchada. – ele falou.
- Relaxa, Tommy. – Trini falou – Você está bem. Chegamos. – a moça estacionou – A Sra. Oliver estará nos aguardando ou no solário ou no jardim. Não há como fazer surpresa.
- Ela não se assustará? – Kim preocupou-se.
- Creio que não – Tommy respirou fundo – Vamos?
Trini entrou na clínica e cumprimentou a todos. Foi seguida por Tommy e Kimberly de mãos dadas. No jardim, encontraram a Sra. Oliver lendo.
- Sra. Oliver? – Trini chamou-a.
- Oi, querida. Você veio! – a idosa fechou o livro e olhou seus visitantes sorrindo – Eu morri?
- Não, vovó Jane. – Trini agachou-se ao lado do banco – Como prometi, trouxe minha mãe para vê-la. E um brinde: seu filho, Tommy, meu quase padrasto.
- Oi, Sra. Oliver. – Kim aproximou-se trazendo Tommy pela mão – É muito bom revê-la.
- Oi, Kim. Oi, filho. – Jane começou a se levantar do banco.
- Fique sentadinha, mamãe. – Tommy ajoelhou-se e abraçou-a com força – Senti tanto sua falta. Sei que errei e quero pedir perdão.
- filho! Ah, meu Tommy! – Jane chorou emocionada.
Kimberly sentou no banco e olhou a cena consternada.
- Hei, Kim. Dê-me um abraço também. – Jane pediu e recebeu a mulher em seus braços.
Após o reencontro, Trini falou:
- Eu prometi à senhora que traria mamãe, mas meu papai também veio. Está feliz?
- Sim, meu docinho. – Jane beijou o rosto de Trini – Tommy e Kimberly, juntos?
- Longa história, mamãe. – Tommy sorriu.
- Fique em pé, filho. Você também, Kim. – Jane demandou e viu o casal ficar em pé, lado a lado e de mãos dadas – Essa barriguinha é do meu filho, Kim?
- Sim. – Kimberly respondeu sorrindo – E vamos nos casar.
- Agora sim! Posso morrer feliz! – Jane bateu palmas.
A família passou o domingo junta.
Quando anoiteceu, Tommy estacionou na frente de sua casa em Reefside.

Continue…

Nenhum comentário:

Postar um comentário