11/03/2019

Fanfic "Arquivo X": Salvos e Juntos


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 10ª temporada.
Data de início: 17/05/2017
Data de término:
Classificação: 14 anos
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Dana Scully acariciava a cabeça de Fox Mulder, que estava deitado no sofá de seu escritório.
Com a pandemia, não havia leitos disponíveis e Scully resolveu colocar Mulder no seu escritório.
- Agente Scully? – a Agente Einstein abriu a porta – Precisa de mais soro?
- Não, mas preciso de mais um lençol. – Scully tinha a cabeça de Mulder sob um travesseiro em seu colo.
- Já te trago. – Einstein saiu e rapidamente voltou com o lençol.
- Obrigada. – Scully falou.
- Quer ajuda?
- Não, obrigada. E o Miller?
- Está melhor. Eu o deixei no corredor.
- Traga-o para cá. Assim, ficamos juntos.
- A situação está mais controlada.
- Espero que sim, Einstein.
Logo, Einstein estava cuidando de Miller em uma maca improvisada na sala de Scully.
A enfermeira Sandeep entrou na sala com um novo tubo de oxigênio.
- Dra. Scully, vou trocar o O₂ do Agente Mulder.
- Ok, Sandeep. – Scully falou levantando-se do sofá.
- Scully, não quer ir descansar? – Einstein perguntou.
- Não. Quero sair ficar ao lado do Mulder. – Scully respondeu – A cidade ainda está um caos.
- E seu filho? – Einstein quis saber.
- Ainda não o localizamos com toda essa bagunça. Skinner está nos ajudando. – Scully falou andando pela sala.
- Dra., não acha melhor levar o Agente Mulder para a UTI? – perguntou Sandeep.
- Não! – Scully voltou para o lado de Mulder.
- Ele está muito fraco e acho que precisaríamos entubá-lo. – Sandeep colocou a mão no braço de Scully – Avalie-o e avise-me.
Einstein aproximou-se de Scully e falou:
- Vamos leva-lo para a UTI, Scully. Mulder está piorando.
- Não quero longe.
- Vá ficar com ele na UTI. Miller e eu ficaremos aqui. Cuidarei de tudo. – Einstein falou suave.
Scully não deixou Mulder sozinho nem por um minuto. Sabia que poderia perdê-lo e isso a afligia.
- Agente Scully? – Einstein chamou-a entrando na UTI.
- Oi.
- O Miller está melhor. Vamos ajudar a buscar seu filho.
- Einstein, eu agradeço, mas o Miller ainda precisa descansar.
- Eu vou fazê-lo descansar por algumas horas e, então, partiremos.
- Obrigada.
Einstein voltou para ficar ao lado de Miller. Sentou no colchão e colocou a cabeça do parceiro em seu colo.
- Nós vamos ajudá-los, Miller, mas preciso de você mais forte. – Ela falou.
- E o Mulder? – Miller sussurrou.
- Está piorando.
- Então, não podemos perder tempo.
- Nós vamos ajudá-los, mas preciso de você inteiro. – Einstein acariciou o rosto do parceiro, baixou sua boca em direção à dele e deu-lhe um beijo singelo nos lábios – Durma uma hora pelo menos. – e voltou a beijá-lo.
Miller estava cansado. Fechou os olhos após o último beijo.
Scully entrou na sala e presenciou a cena. Sorriu.
- Ah, agente Scully… – Einstein começou.
- Vim ver se estava tudo bem. Já tem um leito mais reservado para o Miller.
- Não é…
- Liz, ouça. Agarre o momento. Se eu tivesse feito o mesmo…
- Vou descansar um pouco também. – Einstein falou – Já não estou pensando direito.
- Descanse. Estarei orientando a equipe médica. – Scully saiu da sala.
A manhã veio como um raio.
Einstein e Miller partiram em busca de William. Scully ficou cuidando de Mulder.
Quando tudo parecia perdido, Skinner telefonou.
- Alô?
- Dana, é Skinner.
- Sim, senhor.
- Eu o localizei. Einstein e Miller estão a caminho para buscá-lo.
- Que sejam rápidos.
- Como o Mulder está?
- Piorando.
- Fique forte. – Skinner desligou.
- Mulder, sou eu. – Scully falou chorando. Suas lágrimas caiam sobre o rosto de Mulder – Aguente, por favor. – Scully percebeu que Mulder abriu os olhos com dificuldade. Tentou falar, mas o tubo o impedia – Não fale. A sedação passou, Mulder. Vou te fazer dormir de novo. – Scully ajeitou-o para abraçá-lo – Está tudo bem.
Scully ninou Mulder até que ele dormisse.
Dois dias depois, Einstein e Miller chegaram ao hospital.
- Scully! – Einstein foi gritando até encontrá-la.
- Calma, Einstein. – Scully encontrou-a no corredor.
- Conseguimos o soro! – Einstein entregou uma bolsa para Scully.
- E…
- Scully, vá administrá-lo. Agora! – Einstein falou autoritária.
Scully correu para a UTI e pegou Sandeep pelo braço.
- Temos que administrar o soro para o Mulder agora! – Scully falou puxando a enfermeira para o leito de Mulder.
- Dra., pode deixar que eu faço isso. – Sandeep pegou o frasco e começou a preparar-se para administrar o soro.
- Eu te ajudo. O tempo dele está acabando. – Scully lavou as mãos e correu para cuidar de Mulder.
No corredor, Miller aproximou-se de Einstein e acariciou-lhe os braços.
- Queria falar para ela…
- Não agora.
- Miller, eu fui estúpida…
- Para que ela não fizesse perguntas. Fica calma. Vamos descansar?
- Está cansado?
- Sim. Preciso tomar um banho e dormir até a próxima encarnação. – Miller respondeu.
- Eu te deixo no hotel. – Einstein fechou os olhos.
- Você vem comigo. Não quero ficar sem a minha médica favorita. – Miller intensificou o carinho nos braços dela – Venha dormir comigo.
- Miller…
- Depois do que passamos nos últimos dias, eu não quero mais te deixar.
- Espere-me no carro. – Einstein falou e preparou-se para entrar na UTI.
Scully estava acariciando a cabeça de Mulder.
- Oi, Scully. Como ele está reagindo?
- Acabei de colocar o soro. Vamos esperar.
- Que bom que chegamos a tempo!
- Einstein, obrigada.
- Não tem de quê! Vou levar o Miller para o motel. Ele está bem cansado.
- Cuide bem dele!
- Nos últimos dias, ficamos mais próximos.
- Aproveite, Liz. Não deixe passar a oportunidade.
- Obrigada, Dana.
Duas horas depois de Scully ter administrado o soro. Mulder apertou a sua mão.
- Hei, Mulder, sou eu. Não tente falar. Ainda está entubado.
Mulder apertou sua mão com mais força. Scully acariciou a testa dele. Ainda estava com febre e suando muito.
- Mulder, está tudo bem. Vamos tirar o tubo mais tarde. Vou colocar uma compressa fria na sua testa. – Scully disse fazendo sinal para a enfermeira que estava mais próxima.
Logo, Scully estava colocando a compressa gelada na testa de Mulder.
- Dra., vamos extubá-lo esta noite? – Sandeep perguntou.
- Acho que podemos ver como ele fica. A sedação não está fazendo mais efeito.
- Ok. Quer antecipar?
- Não. Você me ajuda?
- Claro.
- Há quantas noites não dorme?
- Não consigo dormir, dra. Fico pensando nos pacientes.
- Descanse e quando voltar, nós o extubamos, tudo bem? – Scully colocou a mão no braço da enfermeira – Obrigada!
Sandeep sorriu e retirou-se.
No dia seguinte, Scully acordou com Mulder murmurando.
- Hei, Mulder. Sou eu. Acorde. – Scully disse acariciando o rosto dele. Mulder sorriu ainda de olhos fechados. Scully saudou-o com um beijinho nos lábios – Abra os olhos para mim, Mulder. Vamos.
- Oi. – Mulder abriu os olhos devagar – Salvou o mundo.
- Oi, Mulder. – Scully respondeu com lágrimas nos olhos – Quer água?
- Dor.
- Eu sei, meu amor. Vou cuidar de você.
Scully cuidou de Mulder e permitiu-se cochilar com ele. Acordou com o barulho da troca do balão de oxigênio.
- Dra., estou trocando o O₂ do Sr. Mulder. – a enfermeira Kelly falou.
- Obrigada.
- Oi, Scully.
- Oi, Mulder. Como se sente?
- Queria tomar um banho. Em casa.
- Quer água?
- Sim.
Scully ajudou Mulder a beber água e ajeitou-o na cama.
- Mulder, estou feliz com a sua melhora.
- Scully, obrigado por me salvar.
- Não fui eu. Einstein e Miller foram atrás do William.
- Cadê ele?
- Não sei, Mulder. A Einstein não quis me falar. – Scully sentou no colchão da cama de Mulder.
- Quero… – Mulder bocejou.
- Dormir, Mulder. Eu vou para casa e volto mais tarde. – Scully acariciou a testa de Mulder – Fica bem?
- Com saudades. – Mulder dormiu.
Scully resolveu ir para a casa que dividiu com Mulder por um tempo. Não estava cansada. Resolveu fazer uma faxina geral na casa. Quando achou que o lugar estava limpo o suficiente, tomou um banho e deitou-se no sofá.
Acordou na manhã seguinte e seguiu a rotina. Só que sem Mulder. Suspirou. Depois das tarefas da manhã, resolveu retornar ao hospital.
Quando estava saindo de casa, viu Einstein estacionando.
- De saída, Agente Scully?
- Indo para o hospital.
- Precisamos conversar.
- Entre.
As duas agentes sentaram-se na cozinha.
- Scully, nós encontramos seu filho. – Einstein foi direta.
- Ele salvou a vida do Mulder. Eu queria tanto vê-lo.
- O William não quis vir conosco.
 - Era algo que poderia acontecer. – Scully suspirou tentando conter as lágrimas.
- Conversamos muito com ele. Produzi o soro com a ajuda dele, mas…
- Ele não quis vir.
- Disse que preferia ajudar a salvar a vida daquelas pessoas.
- Já entendi, Einstein.
- Sinto muito, Scully. Posso ajudar em alguma coisa?
- Não, obrigada. Ele está salvando vidas.
Mais tarde, Scully chegou ao hospital. Mulder estava bem melhor e sentado na cama.
- Posso ir embora, doc?
Scully sorriu e beijou-lhe os lábios.
- Se você quiser, eu te libero hoje.
- Dra. Scully, o Sr. Mulder está impossível hoje. – a enfermeira Julian falou.
- Ah, Lucy. Não fale assim. – Mulder sorriu sedutor – Já disse que vou pagar um jantarzinho para a minha enfermeira favorita.
- Sr. Mulder, pare com isso. – a enfermeira riu – Dra., ele já está bem.
- Vou levá-lo embora, Lucy. – Scully respondeu.
- Sério, benzinho? – Mulder pegou a mão de Scully e beijou-a.
- Não me chame de benzinho. – Scully disse – Vamos te arrumar para ir embora.
Em pouco tempo, Scully chegava com Mulder em casa.
- Calma, Mulder. Você ainda está fraco. – ela disse vendo o parceiro ter dificuldade para sair do carro.
- Scully…
- Eu vou ficar. – Scully disse ajudando-o a sair do carro e entrar em casa – Tudo vai ficar bem.
Mulder deixou Scully guiá-lo até o sofá.
- Você limpou a casa?
- Sim. – Scully tirou os sapatos – Quer comer alguma coisa?
- Quero um banho demorado.
- Então, vamos. – Scully estendeu a mão à Mulder.
- Você vem comigo?
- Claro, Mulder.
- Você vai ficar?
- Eu dormi aqui. Vou te ajudar no banho.
O casal tomou banho junto. Deitaram-se na cama e ficaram abraçados.
- Ele não quis nos ver. – Scully falou brincando com os pelos do peito de Mulder.
- Está tudo bem, Scully.
- Mulder, eu não pensei que pudesse ser assim.
- O que importa é que nosso filho salvou a minha vida.
- E de muitas outras pessoas.
- Fiquemos orgulhosos dele. Dana, o que importa é que você está nos meus braços de novo e nua.
Mulder e Scully estavam salvos e juntos. Isso era o que importava.

Fim

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