02/03/2019

Fanfic "Power Rangers": Uma revolução em nossas vidas, Capítulo 16


Sinopse: Tommy está sendo atormentado por uma energia maligna e procura Kimberly para ajudá-lo. Depois de mais de vinte anos separados, suas vidas seguiram, mas a união deles faz uma revolução na vida de todos.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 18/07/2018
Data de término: 07/11/2018
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16° Capítulo

- Eu descobri a gravidez no final do terceiro mês. A partir daí, senti enjoo por uns dias. Foi um tempo bom. O parto até que foi OK. Senti dor e fui para o hospital. Dezesseis horas e vinte minutos de trabalho de parto.
- E a do seu Tommy?
- Meu casamento já estava ruim e minha mãe acabara de descobrir o câncer. Viajei para a França e passei mal o voo inteiro. Quinze horas brigando com o banheiro do avião. Atribui ao nervosismo. O voo de volta foi pior. Então, fui ao médico e me vi grávida de novo. O meu Tommy era muito ativo, pulava muito. Não foi uma gravidez tranquila, mas fiquei bem. A gravidez voou. Na noite anterior ao parto, eu estava no quarto, nua, sozinha e com o ar condicionado ligado. Acariciava a barriga quando senti que ele virou. Em algumas horas, a bolsa rompeu e o Thomas Jason nasceu exatos vinte minutos depois de eu ter chegado ao hospital. Sozinha e dirigindo.
- Nossa, Kim! – Tommy beijou-lhe o pescoço.
- É, Handsome.
- E a espera pela Trini? Como foi, Kim?
- Foi dolorida. Foi o parto mais difícil. O Jesse aceitou bem a adoção, mas até a Trinity vir para meus braços demorou. O caso trocou de juiz no meio de caminho e retrocedeu.
- Ah, Kim. – Tommy acariciou a barriga dela.
- Nós a conhecemos no abrigo. Eu me apaixonei logo de cara. O Jesse foi conquistado também. Iniciamos o processo e tudo foi bem até entrar a nova juíza. Ela me deixou no chão. Negou o pedido de adoção. Tentamos família substituta e, depois de muita luta, conseguimos. Depois de quase dois anos, saiu a adoção definitiva.
- E os nomes?
- Elizabeth, por causa de “Orgulho e Preconceito”, da Jane Austen. Meu ex era fascinado pela autora. – Kim falou e ouviu Tommy abafar o riso – Sem rir, Tommy.
- Kim, é piada pronta… – Tommy gargalhou – Ginasta, fã de Jane Austen…
- Tommy! – Kim segurou as mãos dele firmes em seu abdômen.
- E o da Trini?
- O nome dela foi mantido. Já estava com a identidade formada. Só que ela não gostava do primeiro nome, Carly. Então, escolhemos o segundo nome, Trinity. Hoje, ela não usa o sobrenome do Jesse. Só o meu.
- Trinity Hart. Soa muito bem. – Tommy beijou a nuca de Kimberly.
- E do Thomas Jason?
- Ah… Eu estava sozinha quando ele nasceu, como já te falei. Quando ele foi colocado nos meus braços, eu vi o meu Tommy. O pequeno era cabeludo, cabelinhos pretos e chorava alto. Eu tinha sonhado com você várias noites antes do meu filho nascer. Para evitar os desconfortos do terceiro trimestre, eu ficava no quarto, nua, no ar condicionado. Eu só conseguia dormir assim e, nesse tempo, eu sonhava muito com você.
- Ficava como está hoje? – Tommy perguntou rouco.
- Só que estava desacompanhada.
- Continue.
- Thomas Jason, por sua causa e porque eu havia retomado o contato com o Jason. Sempre que estava sozinha com ele, eu o chamava de meu Tommy. Kim sorriu – As meninas começaram a chamá-lo de Tommy escondido.
- Entendi, Beautiful. – Tommy beijou-a no ombro – Então, você ficava nua na gestação.
- Tommy! – Kimberly riu – Na primeira gravidez, nós morávamos na Flórida. Eu dormia só com uma camiseta, sem mais nada. Na segunda, na reta final, eu dormia nua e sozinha.
- Agora, é diferente. Estamos noivos e sexo na gravidez é muito bom. – Tommy falou.
- Tommy, estou cansada para fazer amor de novo. – Kim falou.
- Tudo bem. – Tommy levantou-se da cama.
- Hei, Handsome. – Kim falou – Não me leve a mal. Estou bem cansada por causa da gravidez.
- Está tudo bem. Eu já volto, amor. – Tommy beijou-a e foi ao banheiro.
- Tommy? – Kim chamou.
- Já volto, Kim. – Tommy respondeu.
- Tommy, estou com frio. Volta logo. – Kim choramingou.
Alguns minutos depois, Tommy retornou.
- Hei, Kim. O que há? – Tommy fez a namorada ficar sentada – Por que está desse jeito?
- Estou com frio sem você na cama. Senti sua falta. – Kim abraçou-o.
- Você está carente, querida. – Tommy levou-a ao banheiro – Vista-se que eu vou trocar a cama.
- Ok. – Kim enxugou as lágrimas – Estou muito boba e eu me arrependi de ter recusado fazer amor novamente.
- Kim, você tem que me falar tudo o que sente. Relaxe. Está tudo bem.
- Tá bom.
Kimberly voltou do banheiro vestida com a camisa do pijama de flanela de Tommy.
- Beautiful, não fiquei chateado com você. Sei que tem se sentido enjoada e cansada. Eu vou aprender tudo e cuidar de você.
- Meus seios doem também.
- Eu te machuquei?
- Não. É da própria gravidez. É só tomar cuidado.
- Kim, vamos dormir. – Tommy deitou-se e aconchegou-se com Kimberly na cama. Assim, o casal dormiu.
A semana passou. Kimberly chegou em casa exausta. Trini estava fazendo o jantar.
- Oi, filha. Vou tomar um banho e deitar. – Kim bocejou.
- Não vai jantar, mamãe?
- Estou com o estômago embrulhado. Liga para o Tommy e diz que pode vir amanhã. – Kim falou.
- Mamãe, ele já ligou e disse que está chegando.
- Mas, eu não estou bem! – Kim falou exasperada.
- Mãe, você está grávida. E o Tommy é o pai do bebê. Tem o direito e o dever de ficar do seu lado em todos os momentos.
- Eu estou uma pilha com o casamento.
- Mamãe. – Trini abraçou-a carinhosa – Nós estamos organizando tudo e vai ser lindo. Agora, vá descansar.
- Tri, você marcou a visita a Sra. Oliver? – Kim acariciou instintivamente a barriga.
- Sim, mamãe. Domingo, dez da manhã.
- Quero estar com ele quando você contar.
- Mãe, vai descansar um pouco. Assim, quem sabe você melhora. – Trini beijou-a na bochecha.
- Você não vai sair com seu namorado?
- Vou. E a Eliza também.
- Ok. – Kim foi para o quarto.
Tommy chegou com Liam e trouxe Michael e Richard.
- Eu encontrei esses meninos perdidos lá embaixo e resolvi trazê-los comigo. – Tommy brincou e abraçou Trini – Oi, filha.
- Hei, Tommy. – Trini abraçou-o – Que bom que chegou!
- Vamos jantar juntos? – Tommy beijou a testa da moça.
- Sim. – Trini sorriu e foi beijar o namorado – Oi, Richie.
- Oi, Tri. – ele abraçou-a carinhoso.
- Hei, sis. – Liam fez tchau.
- Hei, bro. – Trini sorriu – Hei, Mike.
- Oi, Trini. – Mike sorriu.
- Cadê o Thomas Jason e a Eliza? – Tommy perguntou.
- O Thomas está estudando e a Eliza está treinando no terraço. – Trini respondeu ainda abraçada ao namorado.
- Dr. Oliver, posso ir ver a Elizabeth? – Michael pediu permissão.
- Sim, Michael. – Tommy sorriu e viu o moço sumir na escada – Liam, vá guardar as nossas coisas e fique com o Thomas Jason.
- Ok, papai. – Liam obedeceu.
- Cadê a Kim? – Tommy quis saber.
- Foi para o quarto. Está enjoada e cansada. – Trini falou e suspirou – Ela pediu…
- Para que eu não viesse. Eu sei, querida. Vou subir e ver como ela está. E vocês dois, juízo, hein? Não quero ser avó antes de casar.
Tommy foi ao quarto de Kimberly e encontrou-a deitada.
- Hei, Beautiful.
-Hei, Handsome. Já estou melhor.
- A Trini fez um jantar divino e a casa está cheia. Vem.
- Tommy, vem cá. – Kim esticou a mão e esperou que o namorado se aproximasse – Estou uma pilha com o casamento.
- Eu também, mas não fique nervosa. Tudo vai dar certo. Será o casamento mais lindo do mundo. – Tommy pegou-a pela mão – Quer ajuda para trocar de roupa?
- Sim. Descer de camisola não dá. – Kimberly puxou Tommy para cima dela – Oi, meu amor. – ela o beijou languidamente – Ainda dá tempo de brincarmos?
- Kimberly! – Tommy começou a beijar o pescoço dela – Acho que teremos de ser discretos. A casa está cheia de adolescentes.
Meia hora depois, Tommy e Kimberly entraram na cozinha. Os jovens já os aguardavam. A família jantou feliz.
No sábado à noite, Trini convidou a todos para um jantar em sua casa. Ela e Richard anunciaram o noivado.
- Também tenho um anúncio. – Kim falou – Tommy e eu vamos morar em Reefside. O apartamento é um presente para o Richie e a Trini.
- Obrigada, mamãe. – Trini emocionou-se.
- Que tal um casamento duplo? – Michael perguntou – Srta. Hart, Dr. Oliver, eu quero me casar com a Elizabeth.
- Você já perguntou a ela? – Kimberly perguntou – Se ela aceitar, eu aprovo.
- Liz, você aceita se casar comigo? Já terá terminado o Colégio e eu já estarei efetivado no meu trabalho… – Mike começou a falar, mas foi interrompido por um beijo apaixonado – É um sim?
- Mil vezes sim, Mike. – Elizabeth sorriu – Aprovado, mamãe? Tommy?
Kimberly assentiu afirmativamente e Tommy falou:
- Quem sou eu para aprovar? Só aviso que se machucar minha menina, eu posso te machucar. – Tommy abraçou Kimberly por trás – Para quando o casamento?
- Dentro de quatro meses, Tommy. – Trini falou – Já havíamos combinado. Só faltava o anúncio oficial.
- Ah… Minhas meninas vão se casar! – Kimberly abraçou os jovens.
Tommy, Liam e Thomas Jason também cumprimentaram os casais.
- Meus pais virão somente para o casamento. – Richard falou – Mas, estão de acordo.
- Bom, vamos brindar. – Eliza falou distribuindo os copos.
A família estava animada conversando. Trini colocou a mão no ombro de Tommy.
- Tommy, posso falar contigo?
- Claro, Tri. – Tommy seguiu-a.
- Eu vou junto. – Kim foi atrás.
Os três sentaram-se à mesa na cozinha.
- Tommy, estou adorando meu novo emprego. – Trini serviu-se de um copo de uísque – Vamos beber um pouco?
- Fico feliz, Trini, mas não me chamou para falar sobre isso. Eu vejo nos seus olhos. – Tommy olhou-a – Aconteceu alguma coisa?
- É relacionado ao meu trabalho, Tommy. – Trini explicou.
- Você está nervosa, querida. O que houve? – Tommy pegou a mão da moça.

Continua…

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