28/03/2019

Fanfic "Arquivo X": Retornando para casa, Capítulo 8


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 11ª temporada. Começa imediatamente após a cena final. Scully continua a ter forte ligação com Jackson e tem de lidar com os altos de baixos da gestação.
Data de início: 05/04/2018
Data de término: 03/07/2018
Classificação: 18 anos
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8° Capítulo

Mulder, instintivamente, pegou a arma. Devagar foi até o quarto de William. A cama estava arrumada. Desceu as escadas e encontrou William em meio à uma bagunça na cozinha.
- Desculpe. – disse o moço em meio à lágrimas e à bagunça.
Mulder colocou a arma em cima da mesa e ajudou William a levantar.
- Você está bem?
- Eu queria prepara o café, mas eu me enrolei e fiz bagunça. Derrubei as panelas… – William socou o ar.
- Está tudo bem filho. – Mulder abraçou o rapaz – Vamos fazer tudo juntos, ok?
- Ok. – William falou – Eu não consegui dormir mais e resolvi fazer café.
- Está tudo bem, William. – Mulder confortou-o.
- Eu queria… – William soluçou.
- Não precisa me agradar. Eu te amo do jeito que você é. – Mulder abraçou-o com força.
- Você me ama? – William olhou-o intensamente.
- Sim. Eu te amo como a um filho, cara. – Mulder começou a recolher os objetos que haviam caído – Ajude-me a recolher essas coisas.
William e Mulder juntaram os utensílios e guardaram tudo. Juntos, prepararam o café da manhã.
Depois de comer e trocarem de roupa, seguiram para o hospital.
Scully ouviu a voz de Mulder no corredor. Sorriu ainda de olhos fechados. Ele conversava animadamente com William.
Quando entraram no  quarto, ficaram quietos.
- Podem conversar. – Scully falou de olhos fechados – Estou cansada para ficar com eles abertos.
- Você está bem? – Mulder beijou a testa de Scully.
- Sim. Eu estou bem. Só com sono. – Scully sorriu – Não vejo a hora de ir para casa.
- Logo, Scully. – Mulder colocou a bolsa de roupas no armário e sentou-se na cama.
- Cadê o Will?
William estava parado na porta do quarto.
- Eu o trouxe comigo. – Mulder olhou o jovem parado – William?
- Hã? – o moço fechou a porta.
- A Dana perguntou de você. – Mulder viu o moço confuso – Vem cá.
- Hei, Dana. – William aproximou-se da cama e acariciou a cabeça dela – Eu…
- O que viu, William? – Scully pegou a mão do moço a acariciou.
- A bebê estava falando comigo. Ela não parou de falar ainda. – William sentou do outro lado da cama – Ela está ótima e falante. Mas, agora, também está com sono.
- Estou com cinco meses e o bebê já tem parte do cérebro formado. As sinapses… – Scully dormiu no meio da explicação.
- Nem ela aguentou o tédio da explicação. – Mulder brincou – Eu vou buscar algo para almoçarmos juntos. Você dica bem sozinho?
- Sim, Mulder. – William respondeu.
- Cuida da Dana, viu? Já volto. – Mulder arrepiou os cabelos do moço e saiu do quarto.
William puxou a cadeira para perto da cama de Scully, sentou-se e colocou as duas mãos na barriga dela.
- Oi, pequenina. O que houve, meu amor? Sim, eu te ouço. Você está crescendo bem. Só quero que venha no tempo certo.
- Falando com o bebê? – a enfermeira Kellen entrou no quarto.
- Sim. Com vinte semanas, minha adotiva diz que o bebê já tem sinapses e o cérebro está mais desenvolvido. – William sorriu sedutor.
- Isso mesmo. Meu nome é Myrella.
- William.
- Muito prazer. Você tem sorte de ter sido adotado pela Dra. Scully. – ela sorriu – Estarei de plantão hoje. Só vim verificar os sinais vitais de sua mãe. Qualquer coisa, é só me chamar. E, depois do plantão, podemos tomar um café.
- Talvez. Obrigado. – William sorriu.
Ao ver a moça sair do quarto, continuou a conversar com a criança:
- Desculpe, meu amor. Tive que parar de falar contigo por um instante. Eu já te disse que eu sou especial e, por isso, ouço você. Você é normal, docinho. Sei que ouviu toda a minha conversa com a Dana e com o Mulder. Mamãe e papai, isso, querida. Você é como todo mundo. Só eu sou diferente. Você não estava com sono? Por quê não vai dormir, amorzinho?
- William, deixe o nenê dormir. – Scully acordou.
- Eu te acordei, Dana! Desculpe.
- Nessa fase, o bebê dorme bastante. – Scully ficou sentada – e você não me acordou, querido.
- Dana, eu me comunico com a Sam, mas ela é normal. Eu que tenho ligação com ela. Como tenho com você. – William estava exasperado.
- Fica calmo. Está tudo bem.
- Dana, eu…
- Do que chamou o bebê?
- Como?
- Você deu um nome.
- Sam. Samantha. Ela me disse isso no dia que você teve dor.
- William!
- O que foi?
- Eu pensei em algum momento nesse nome, se for menina. Mas, não fale para o Mulder. Você irá mexer muito com ele.
- Por que?
- É o nome da irmã dele. Ele não te falou?
- Não. Nem você.
- Tem razão, Will.
- E se fosse menino?
- Pensei em repetir William. Gael, talvez.
- Menina?
- Samantha, Melissa ou Margareth.
- E o que o Mulder pensou?
- Não falei com ele sobre nomes. Ainda é cedo.
- Ah…
-Mas não fale nada para ele.
- Ok.
- E onde está o Mulder?
- Ele foi buscar o almoço para comermos juntos.
- Cuidado com o que fala para ele. – Scully falou – O Mulder fica se fazendo de durão, mas, quando romper a barreira, vai vir uma enxurrada de emoções.
- Eu prometo que tomarei cuidado.
- Não prometa, William. – Mulder entrou no quarto – A Dana vai saber te cobrar.
- Sério? – William riu.
Os três conversavam animados. Quando o almoço de Scully foi entregue, o trio fez a refeição tranquilamente.
Mais tarde, Mulder estava sozinho com Scully.
- Não te dá medo que ele suma de novo? – Dana perguntou.
- O William só foi à lanchonete buscar um café, Scully. – Mulder respondeu – Tenho realizado alguns testes e exercícios com ele. Recomeçamos o processo. E o resultado tem sido bom.
- Já contou para ele que nós nos casaremos no dia do aniversário dele?
 - Não. Quero contar a seu lado.
- Mulder, ele tem se apresentado como nosso filho adotivo. – Scully estava apreensiva – O que podemos fazer?
- Simples, Scully. – Mulder respondeu – Adotá-lo.
- E se ele não quiser?
- Não fazemos, oras.
- Mulder!
- Vocês não podem ficar sozinhos dois minutos que já brigam? – William entrou no quarto.
- Trouxe café? – Scully salivou.
- Sim, mas para você é o descafeinado. – William distribuiu os copos de papel – E sem creme.
- Maldade, William. – Scully tomou um gole do líquido fervente – E sem açúcar?
- A médica mandou diminuir ou cortar o açúcar. E dissertou sobre a quantidade de adoçante. Por isso, eu trouxe adoçante para meus velhos. – William riu – Sou perverso.
- Will, não faça isso comigo. – Scully brincou – E a companhia? Foi boa?
- A Myrella é bem comunicativa e linda, mas estou apaixonado por outra pessoa. – William falou e, depois, desconversou – Dana, estou em casa com vocês. Onde vocês estiverem, eu estarei em casa. – William falou solene.
- Obrigado. – Mulder apertou o ombro do moço.
- Depois do café, posso ir para casa? – William perguntou à Mulder.
- Está cansado? – Mulder perguntou.
- Queria fazer o jantar hoje. – Will respondeu.
- O filhão vai cozinhar? – a Dra. Trey entrou no quarto.
- Eu faço alguma coisinha, Dra. – William respondeu.
- Então, faça um banquete. – a médica falou – Dana, você está liberada.
- Sério, Jasmine? – os olhos de Scully brilharam.
- Sim. – a médica sorriu – Hoje, você está melhor e pode ir ficar em casa com marido e seu filho.
- Obrigado, Jasmine. – Mulder sorriu.
- Eu vou liberá-la em uma hora. Evite esforço, emoções fortes, açúcar, adoçantes artificiais, blá, blá, blá. Repouso é importante. Caso não cumpra, vou te colocar de repouso absoluto, ouviu? Sem excessos. – a médica explanou.
- Vou tomar conta dela. – Mulder falou.
- É bom mesmo, papai. Os exames apontam vinte semanas. Cuide-se bem, hidrate-se e fique atenção à qualquer alteração. – Jasmine falou.
- Jasmine, podemos fazer uma ultrassonografia para saber o sexo? – Mulder quis saber.
- Já fizemos, mas não deu para ver. – a médica riu – Vocês não se decidem. Querem ou não querem saber se é menino ou menina?
- Na próxima semana, temos consulta. Quem sabe? – Scully falou.
- Bom, daqui a pouco, eu volto para te dar alta. – a Dra. Trey saiu do quarto.
- Quer trocar de roupa? – Mulder perguntou.
- Sim. Vou me trocar, arrumar as coisas e vamos para casa. – Scully falou.
À noite, Mulder, Scully e William estavam sentados à mesa apreciando um belo prato de tofu assado com gengibre e arroz com cogumelos.
- Onde aprendeu a cozinhar dessa forma, William? – Mulder quis saber.
- Na Internet. – William riu – Fico feliz que gostou.
- Está muito bom mesmo. – Scully falou sorrindo.
- Posso pedir uma coisa? – William perguntou incerto.
- O que há? – Scully quis saber.

Continua…

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