20/03/2019

Fanfic "Power Rangers": O Desenho, Capítulo 8


Sinopse: Tommy está viajando pela Europa em férias e encontra um desenho em uma galeria de arte. Esse desenho o levará a um antigo amor.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16 anos
Data de início: 23/03/2009
Data de término: 11/08/2009
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8° Capítulo

Dois dias depois, Kimberly chegava em sua casa na Alameda dos Anjos. Abriu a porta e sorriu. Logo atrás, Tommy trazia o restante das malas do táxi.
- Pronto, Kim. Está em casa. – Tommy falou olhando-a carinhoso.
Kimberly estava chorando e não conseguia falar. Olhava a casa sem encontrar palavras para descrevê-la.
- Hei, Beautiful, é a sua casa, o seu sonho. Vem. – Tommy pegou-a pela mão e acendeu o restante das luzes da casa. Entrou com ela e trouxe a bagagem. Fechou a porta e pegou Kimberly no colo – Acho que ainda conheço sua casa. Vou te levar para seu quarto. Você está cansada e já passa das onze horas da noite.
Quando Tommy estava subindo as escadas, Kimberly falou:
- Estou chocada. Está do jeito que sonhei. Obrigada por me carregar.
- Nada, Kim. Vou te deixar descansando e vou embora. – Tommy chegou à porta do quarto dela. Colocou-a no chão e sorriu – Seu quarto, princesa.
- Obrigada. Você acertou o quarto que meu padrasto fez para mim.
- Tem a porta branca como era o da sua casa na adolescência. Bom, está entregue.
- Tommy, já é tarde. Passe a noite aqui.
- Preciso pegar meu carro na casa de meus pais e fico por lá.
- Não, Tommy. Fique por favor. Fique comigo.
- Tudo bem.
- Vou te mostrar o quarto de hóspedes. Amanhã, mostro a casa.
Na manhã seguinte, Kimberly levantou, tomou banho e preparou o café da manhã. Tommy apareceu na cozinha minutos depois e riu ao entrar no cômodo.
- Bom dia, Tommy. O que é tão engraçado? – Kim perguntou sorrindo.
- Bom dia, Kim. Engraçado? Estou voltando no tempo. Você com shortinho curto e mini blusa. – Tommy sorriu e aproximou-se – Desculpe por achar engraçado.
- Tudo bem. Eu uso essas roupas quando estou sozinha em casa.
- Posso te ajudar?
- Já terminei tudo. Vou te servir. Sente-se.
Tommy e Kimberly tomaram café da manhã e conversaram sobre os planos que tinham.
- Kim, quero ir na casa dos meus pais e depois ir para casa. Tenho algumas coisas a fazer antes do início das aulas.
- Tommy, meus planos ainda não estão definidos. Tenho que vender os quadros do meu padrasto, arrumar um emprego e reencontrar meus amigos. Preciso me reencontrar também.
- São muitos planos. E a festa?
- Acho que na semana que vem.
- Cadê o catálogo dos quadros?
- Na sala.
- Posso ver?
- Claro. Falando em quadro, onde está o desenho que você comprou?
- Seu lindo rosto está eternizado naquele desenho. Está guardado.
- Quero ver, Tommy. Ele é meu.
- Kim, eu não sei a história do desenho, mas sei que já tem um lugar especial na minha casa. Tenho o lugar perfeito para ele.
- Tommy… – Kimberly havia mudado sua expressão.
- O que há?
- Tommy, eu sinto uma coisa estranha. Não estou à vontade com você com o meu desenho.
- Kim, é meu. Preciso dele. É um souvenir da França.
- Tudo bem, Tommy.
- Kim, não quer vir comigo à casa de meus pais?
- Estou ainda com o fuso atrapalhado.
- Você é quem sabe. Minha missão está cumprida. – Tommy levantou-se da mesa e beijou a testa de Kimberly.
- Obrigada, Tommy. – ela o olhou com lágrimas nos olhos – Posso ir com você?
- Vamos, Beautiful. – Tommy ofereceu a mão à Kimberly – Fico feliz por você ter mudado de ideia.
Kimberly agarrou a mão de Tommy e se abraçaram fortemente.
Duas horas depois, chegavam a casa dos Olivers. Foram recebidos efusivamente.
Três meses depois, Kimberly estacionava na frente da casa de Tommy. Bateu a porta e foi recepcionada por um Tommy diferente: usava camisa branca, calça social e óculos.
- Kim, que surpresa! – exclamou Tommy.
- Oi, Tommy. Eu que estou surpresa. Você está tão diferente.
- Entre. Não repare na bagunça.
Kimberly entrou hesitante.
- Obrigada.
- Kim, você está bem?
- Sim e você?
- Também. Cansado. Hoje, dei todas as aulas.
Kimberly viu as fotos dos amigos na parede.
- Linda foto.
- É mesmo. Sente-se.
Os amigos sentaram-se no sofá.
- Tommy, estava te devendo essa visita. Desculpe vir sem avisar.
- Estou envergonhado. Minha casa está uma zona. Não está em condições de te receber.
Kimberly olhava a casa com um olhar triste.
- Kim, você está bem? Aconteceu alguma coisa? Seu olhar está diferente. Eu estou te recebendo mal, né?
- Estou sentindo falta de alguma coisa.
Tommy entendeu o que ela queria dizer. Sem dizer uma palavra, abraçou-a carinhoso.
- Senti sua falta, Kim. Eu nem te cumprimentei, né?
- É. – Kimberly deitou a cabeça no ombro de Tommy – Que abraço bom! – ela suspirou.
- Você está chorando?
- Não. – Kim suspirou novamente.
- Tommy, eu senti muito a sua falta. Esses dias que passei com você foram maravilhosos.
Tommy beijou o rosto de Kimberly e os amigos se separaram relutantes.
- Kim, conte-me as novidades.
- Sua mãe deve ter te contado.
- Quero ouvir de você.
- Bom, estou dando aula de ginástica olímpica na nossa escola.
- E está gostando?
- Sim. Estou lá há dois meses lá.
- E seu tratamento?
- A minha lesão não era tão séria quanto o médico da Flórida achou. Não posso fazer muita coisa, mas posso treinar as meninas. Estou fazendo fisioterapia duas vezes por semana.
- Mamãe falou que você sentiu muita dor depois dos primeiros dias de trabalho.
- Senti, porque eu abusei, Tommy. Tem alguns exercícios que eu nunca mais poderei realizar.
- Kim, estou em falta com você.
- Nem foi na festa. Faz tempo que eu não te vejo.
- Não pude ir à festa, Beautiful.
- Bom, eu fiquei tão ruim depois da festa. Carreguei peso e a lombar doeu muito.
- Ah, Kim. Quer jantar comigo?
- Obrigada, mas vou embora. Só vim te ver.
- Não quero você na estrada à noite. Dorme aqui.
- Não posso, Tommy.
- O que te impede? Kim, o que há?
- Estou com uma dorzinha chata na lombar.
- Kim, não quero você dirigindo à noite e com essa dorzinha.
- Tommy, a solução é minha cama e uma bolsa de água quente.
- Posso fazer isso aqui. Tem roupa no carro?
- Tenho. – Kimberly sorriu – Você ainda me conhece muito bem.
- Dê-me as chaves. Vou pegar sua mala.
- Não é preciso, Tommy.
- Kimberly, você me acolheu na sua casa. Agora, é minha vez. E eu preciso conversar com você. Estou me sentindo sozinho.
- Eu também. – Kim relaxou.
- Olha, passe essa noite aqui comigo. Amanhã, vamos juntos para a Alameda dos Anjos. O que acha?
- Tudo bem.
Tommy ajudou Kimberly com as malas.
- Não vim de caso pensado. Se precisasse, eu iria ficar em um hotel.
- Kim, estou contente que você veio. Vou te mostrar a casa.
Tommy mostrou a casa para Kimberly, que ficou maravilhada.
- É uma casa de homem, mas tudo tem significado.
- Deixei o melhor por último. Este é meu quarto. – Tommy abriu a porta – Está meio zoneado.
Os olhos ávidos de Kimberly percorreram o quarto e encontraram o desenho de seu rosto.
- Meu desenho!
- Que povoa meus sonhos!
- Tommy, ficou lindo!
- Ficou mesmo. E não adianta pedir de volta. Eu não devolvo para você.
- Tudo bem. – ela sorriu.
- Assim? Você não vai pedir?
- Você esperava que eu pedisse de volta?
- Sim.
- Tommy, meu meninão, esse quadro deve fazer mais sucesso aqui, no seu quarto, do que comigo. – Kimberly disse maliciosa.
- Quer que eu seja sincero?
- Claro.
Tommy puxou-a pela cintura e beijou-a na boca apaixonadamente. Separaram-se e olharam-se.
- Mais sincero que isso, só me levando para cama, Tommy.
- Se você quiser…
Kimberly abraçou-o e sussurrou:
- Faça-me tua mulher.
Tommy e Kimberly consumaram o amor que sentem um pelo outro.
Kimberly acordou, pela manhã, com o telefone tocando.
- Handsome. – ela sussurrou.
- Oi, Kim. – ele disse sonolento, mas, ao ouvir o telefone, despertou e atendeu – Alô?
- Oi, filho. – era a Sra. Oliver.
- Oi, mamãe.
- Querido, você sabe da Kimberly? Estou procurando-a e não a encontro.
- Sei, mamãe. Ela veio me fazer uma visita. – Tommy sentou na cama e Kimberly ajeitou-se em seu colo – Estamos vendo um filme. Ela está aqui do meu lado.
- Deixe-me falar com ela.
Tommy sorriu e passou o telefone para Kimberly.
- Sra. Oliver? – Kim atendeu alegre, ajeitando o lençol sobre o corpo.
- Você está bem?
- Sim, senhora.
- Nem me avisou que ia ver meu filho.
- Decidi de última hora.
- Que filme estão vendo?
- Hã… Barbie.
- O Tommy cedeu?
- Sim.
- Filha, não precisa mentir para mim. Voltem a namorar, porque essa conversa com vocês já denunciou tudo. – a Sra. Oliver desligou.
Tommy riu e Kimberly disse:
- Ela já sabe.
- Sim. Ela sabe de tudo. E nós mentimos muito mal. Mamãe deve ter ligado no telefone lá da sala, no meu celular e deduziu que eu estaria no quarto.
- Esse telefone é diferente?
- Sim. Só três pessoas têm acesso a ele atualmente. Meus pais e você.
- Achei que fosse o do escritório.
- Kim, eu fui para a França atrás de você e tive a sorte de encontrar o desenho e você. Resumindo, eu te amo.
- Eu também te amo, Tommy.
O casal trocou um beijo ardente.
- Quem diria que um desenho nos reuniria, Kim?
- É verdade. Handsome, vou tomar banho.
- Tudo bem. Vamos jantar na casa de meus pais?
- Claro. Podemos ir para minha casa depois e…
- Já entendi, Beautiful.
Seis meses depois, Tommy e Kimberly oficializaram a união. Um ano depois, vieram os trigêmeos: Sarah, Trini e Jason.
E como os contos de fadas, viveram felizes para sempre.

Fim

2 comentários:

  1. Achei alguém que goste tanto desse casal como eu. Estou adorando as histórias, estou lendo todas. Obrigada pelas publicações.

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    1. Olá PAULAPERES,
      Tudo bem?
      Que legal que nos encontramos por aqui!
      Que bom que gostou das minhas fanfics. Tenho outras para serem digitadas e seu feedback me dá um novo gás.
      Bem vinda!

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