24/03/2019

Fanfic "Arquivo X": Retornando para casa, Capítulo 4


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós 11ª temporada. Começa imediatamente após a cena final. Scully continua a ter forte ligação com Jackson e tem de lidar com os altos de baixos da gestação.
Data de início: 05/04/2018
Data de término: 03/07/2018
Classificação: 18 anos
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4° Capítulo

Mulder tomava uma xícara de café sentado na varanda quando viu o carro de Alex Holloway estacionar na frente de seu portão.
Alex é um jovem agente do FBI e sua única ambição é fazer justiça. É fã de Fox Mulder desde adolescente e, quando conheceu o ídolo, tomou a cruzada de Mulder como sua.
- Hei, Mulder! – Alex saudou-o descendo do carro.
- Alex! – Mulder acenou – O que te traz aqui tão cedo?
- Café de graça. – Alex subiu as escadas correndo.
- Vem. Vamos entrar. – Mulder abriu a porta.
Assim que serviu Alex, Mulder sentou à mesa.
- Alguma novidade, Alex?
- Mulder, eu acho que o Jackson está vivo. Mesmo com as buscas encerradas, eu ainda o procurei e achei pistas de que ele pode estar alojado próximo da fábrica abandonada. Ele nunca deixa a área. Vai e volta.
- Quando ele se sente ameaçado, ele foge. – Mulder falou pensativo.
- E com o dom que ele tem, podemos até tê-lo visto ou interrogado.
- Alex, este ainda é um campo delicado em minha vida.
- Eu sei. Bom, eu quero mesmo é saber se devo rastreá-lo mais intensamente ou parar.
- Pare as buscas. Ele não quer ser encontrado. Se é que está mesmo vivo.
- E a Dra. Scully?
- Foi uma noite difícil, Alex. Sempre que ela fica enjoada, ela tem visões do Jackson. No começo, eu não queria aceitar, mas, nas últimas noites, eu tive provas mais que suficientes.
- A Dra. Scully é muito sensível.
- Sim. – Mulder sorriu – Mas, não fale isso para ela.
- Mulder, eu deixarei o assunto de lado, mas…
- Nada de mas. Deixe-o. Fale-me sobre a Stella.
- Está bem.
- E o bebê?
- Estamos a mercê dele. Stella está na 37ª semana e o bebê já está encaixado para nascer.
- Apressadinho?
- Se for, será como o pai.
- Oi, Alex. – Scully entrou na cozinha.
- Bom dia, Dra. Scully. – o moço sorriu.
- Então, nosso afilhado é para logo? – Scully perguntou colocando água par ferver.
- Pois é! Estava contando para o Mulder. – Alex continuou sorrindo.
- A Stella está sozinha? – Scully quis saber.
- Eu a deixei dormindo. Estou de folga hoje. Logo, volto para casa.
- Alex, você é um achado em nossa vida. – Scully sorriu.
- Eu não poderia ter escolhido padrinhos melhores para meu filho. Bom, vou indo. Vim só para filar café. A Stella ama café e não tem tomado por causa a gravidez. Eu evito fazer em casa.
- Marido exemplar. – Mulder zombou.
- É sério, Mulder. Acho sacanagem com ela.
- Tem razão, Alex. – Scully sorriu e cutucou Mulder – Viu?
- Bom, vou voltar para cuidar da Stella. Estamos ansiosos pela chegada do bebê.
- Vai sim. E nos dê notícias. – Mulder abraçou Alex – Obrigado por tudo.
- Obrigado pelo café. – Alex foi embora.
- Como nós nos apegamos tanto a ele? – Scully fazia seu chá e refletia.
- Até uma semana atrás era Agente Holloway. Agora, já o chamamos pelo primeiro nome. – Mulder abraçou Scully – Como se sente, meu amor?
- Estou bem. – Scully beijou rapidamente os lábios de Mulder – De verdade. Eu melhorei.
- Quer comer alguma coisa?
- Não. Estou louca por um café, mas vou evitar e contentar-me com um chazinho. – Scully sorriu.
- Vem cá. – Mulder levou Scully para sentar-se à mesa com ele – O Alex veio para me dizer que parou de rastrear o Jackson.
- Que bom! Ele virá quando estiver pronto. – Scully falou – Quando eu me sinto mal, ficamos mais conectados.
- Eu percebi.
- Você acredita? Agora?
- Eu acredito, Scully. Desculpe se duvidei alguma vez. – Mulder acariciou o rosto dela.
- Estou de ressaca da enxaqueca de ontem. Vou fica quietinha hoje.
- Eu não sairei do seu lado – Mulder riu e tomou mais um gole de café – Já pensou no café descafeinado?
- Não é a mesma coisa, Mulder. – Scully riu – Faz aquele seu ovo mexido com queijo branco, por favor.
- É pra já! – Mulder beijou-a apaixonadamente.
- Mulder? – Scully sorria de olhos fechados.
- O que? – Mulder respondeu com voz baixa.
- Posso ficar sem café a vida toda se continuar me beijando dessa forma. – Scully falou dengosa.
- Eu posso fazer isso. – Mulder voltou a beijá-la.
Alguns dias se passaram.
Scully estava desfrutando da proximidade de Mulder no sofá.
O casal estava sentado, abraçado e coberto por um grosso cobertor azul. Na televisão passava um filme preto e branco passava, mas a atenção de Mulder e Scully estava voltada um para o outro.
Mulder tinha as costas de Scully encostadas no lado do seu corpo. Suas mãos acariciam o ventre dela e os braços. Era uma tarde fria e chuvosa. O melhor programa era aproveitar a companhia da parceira.
Scully recebia os carinhos e deliciava-se. Ocasionalmente, acompanhava a mão do parceiro em sua barriga grávida.
- Hum… – Scully suspirou – Está muito bom.
- Adoro acariciar tua barriga. Agora, já está tomando forma. – Mulder beijou a orelha dela – É muito bom ter confirmado a gravidez bem no início.
- Está gostando dos altos e baixos, é? – satirizou Scully.
- Cuidar de vocês é minha vida.
- Ah, Mulder! Meu Mulder! Velho e romântico! – Scully enxugou uma lágrima.
- Scully, estou tão feliz que seremos pais.
- Eu me arrependi tanto da forma como te contei.
- Nós já superamos isso, Dana. Mas, eu ainda penso no William como meu filho.
- Nosso filho. – emendou Scully.
- Isso mesmo, querida.
- Não vou desistir dessa ideia.
- Scully, ele tem feito contato contigo?
- Não, Mulder.
- E o sonho da noite passada?
- Foi uma memória.
- Quer contar?
- Não, Mulder. Estou com sono. – Scully deitou de lado e aconchegou-se ao corpo de Mulder – Amo dormir do seu lado.
- Só do lado?
- Em cima também. – Scully sortiu e beijou o braço de Mulder – Tem várias posições que eu gosto.
- Sugestivo, hein, Dra. Scully? – Mulder beijou a cabeça da parceira – Dorme.
- Só um cochilo.
- Estarei aqui quando acordar.
A respiração de Scully falou por um segundo e deixou Mulder em alerta. Ela estava com os olhos estatelados e fixos no nada. Mulder colocou-a sentada e chamou-a.
- Scully? - Mulder colocou a mão no rosto dela – Scully, querida, o que foi?

Continua…

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