18/03/2019

Fanfic "Power Rangers": O Desenho, Capítulo 6

Sinopse: Tommy está viajando pela Europa em férias e encontra um desenho em uma galeria de arte. Esse desenho o levará a um antigo amor.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16 anos
Data de início: 23/03/2009
Data de término: 11/08/2009
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6° Capítulo

No dia seguinte, às sete horas da manhã, o táxi de Tommy estacionava na frente da casa de Kimberly.
Horas depois, chegavam à Itália. Visitaram os principais pontos turísticos em dois dias.
No aeroporto, Tommy e Kimberly aguardavam o voo ser chamado na sala VIP.
- Tommy, você está quieto.
- Pensando.
- O que te preocupa?
- Nós na Primeira Classe.
- Não se preocupe, por favor. Fico ofendida.
- Por favor, não fique.
- O voo está atrasado.
- Kim, o que pretende fazer?
- Vamos até a Flórida. Preciso só de uns três dias para resolver tudo. Meu apartamento será vendido rapidamente.
- Por quê?
- Você verá, Tommy.
- Hei, você está misteriosa e quieta hoje.
- Estou naquele período do mês. – ela sussurrou e ficou vermelha.
- Desculpe, Kim.
- Nunca falei com você sobe isso. Nem quando namorávamos.
- Verdade. Você está sentindo alguma coisa?
- Não. Estou chata e emotiva.
- Eu costumava saber como reconhecer… Desculpe.
- Não peça desculpas, Tommy.
- E o fuso? Mexe com você?
- Um pouco. E com você?
- Acostumei, mas fico resfriado.
- O ar condicionado mata, né?
- Kim, vou buscar umas revistas, quer alguma coisa?
- Quero. Não saia do meu lado, por favor.
- O que há, Kimberly?
- Besteira minha. Vai.
- Volto rápido. – Tommy beijou a testa de Kimberly.
Em dez minutos, Tommy voltava.
- Que bom que volto! – Kimberly estava nervosa.
- O que há, Kim?
- Essa noite, eu tive um sonho que você me deixaria sozinha aqui.
- De jeito nenhum, Kim. Não tenha medo.
O voo deles foi chamado. Após o embarque, conversavam dentro do avião:
- Kim, prefere voos noturnos?
- Às vezes. Hoje, o que tinha era diurno.
- Não quer dormir?
- Não consigo.
- Já tentou?
- Estou meio enjoada.
- Tenta dormir. Vai passar. Eu estou aqui.
- Tommy, obrigada.
- Não me agradeça.
- Você não dorme?
- Depois de você.
Kimberly ajeitou-se na poltrona e fechou os olhos. Tommy ficou acariciando os cabelos dela até que ela dormisse. Em pouco tempo, também adormeceu.
Kim acordou para encontrar o amigo dormindo com o pescoço torto. Ela ajeitou Tommy na poltrona e deitou no tórax dele.
- Kim?
- Volte a dormir.
- Está bem?
- Com cólica.
- Precisa aquecer e…
- Cuidando de mim, é?
- Kim, eu farei tudo o que eu puder por você.
- E eu por você, Tommy.
Kimberly levantou e esticou as pernas. Tommy sorriu e falou:
- Temos mais duas horas de voo. Senta mais um pouco.
- Preciso fazer o sangue circular. Você não cansa de ficar sentado?
- Não, mas te faço companhia.
Tommy e Kimberly andaram um pouco pelo avião e retornaram para seus assentos.
- Vamos conversar um pouco, Kim.
- Sobre? – Kimberly sentou-se ao lado de Tommy.
- Somos amigos?
- Acho que sim. Somos?
- Concordamos nesse ponto. Somos amigos. Precisamos nos conhecer de novo.
- Aos poucos. Mudei bastante, Tommy.
- Eu também, Kimberly.
- Passaremos uns dias na Flórida e vamos para casa.
- Kim, eu te acompanho até a Alameda dos Anjos. Depois, volto para minha casa na Costa dos Arrecifes.
- Vou poder conhecer sua casa?
- Claro. Quando quiser.
- Obrigada. E minha casa estará aberta para você. Aliás, quero dar uma festa.
- Que bom!
O avião aterrissou. Logo, Kimberly chegava com Tommy à seu apartamento.
- Entre. Fique à vontade. Sinta-se em casa.
- Kim, eu posso ficar no hotel.
- Eu insisto.
Ela mostrou o apartamento à ele. Arrumaram e limparam os quartos. Descansaram por algumas horas.
Kimberly acordou com Tommy espirrando.  Foi ao quarto dele. Bateu à porta e entrou.
- Tommy, tudo bem?
- Eu te falei. Fico resfriado depois de uma viagem, mas a minha ainda não terminou.
- Posso te medicar?
- Não, Kim. Ficarei bem.
Kimberly tocou-lhe a testa e disse:
- Está febril. Vou aferir sua temperatura.
- Parece minha mãe.
- Mas a sra. Oliver é bem melhor que eu. Eu já volto. – Kimberly saiu do quarto e voltou com uma maletinha – Deita aí, que eu vou cuidar de você.
Tommy riu e deitou. Kimberly colocou o termômetro debaixo da axila dele e ficou acariciando os cabelos dele.
- Kim, você tem um belo apartamento.
- Obrigada.
- E é por isso que será vendido rapidamente?
- Não. Tenho algumas amigas que o querem.
- E suas coisas?
- Vou levá-las para Alameda dos Anjos. O meu padrasto foi para a Califórnia resolver o assunto. Aqui na Flórida, resolvo eu. – ela tirou o termômetro dele – Está com febre. Vai tomar um banho, que vou separar um remedinho para você.
Em pouco tempo, Kimberly fazia Tommy dormir.

Continua…

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