22/03/2019

Fanfic "Arquivo X": Retornando para casa, Capítulo 2


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 11ª temporada. Começa imediatamente após a cena final. Scully continua a ter forte ligação com Jackson e tem de lidar com os altos de baixos da gestação.
Data de início: 05/04/2018
Data de término: 03/07/2018
Classificação: 18 anos
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
2° Capítulo

O dia passou devagar. À noite, Mulder fez o reconhecimento dos corpos e preparou o funeral.
Mulder e Scully enterraram Skinner e Reyes solenes.
Retornaram para casa à noite.
- Dana, você está bem? – Mulder apoiou-a.
- Abre logo a porta. Estou muito enjoada.
Mulder abriu a porta e Scully correu para o banheiro. Depois, deitou-se no sofá.
- Você quer um chá? Água gelada? – Mulder acariciou os cabelos da amada.
- Nada. Passei o dia enjoada.
- Eu percebi. E não pude fazer nada para e ajudar. – Mulder tirou os sapatos de Scully – Sou novo nesse negócio. O que posso fazer para te ajudar?
- Desfaça essa carinha de pânico. Deixe-me descansar um pouco. Por que não vai trocar de roupa?
- Eu não gosto de te ver assim.
- É normal, Mulder. – Scully falou de olhos fechados.
- Ficar mal desse jeito é normal? – Mulder sentou-se no sofá e pegou Scully no colo – Ajeite-se e descanse.
- Mulder, acho que hoje vou ficar ruim a noite toda. Você tem que descansar, meu amor.
- Estou preocupado contigo.
- Eu vou melhorar, Mulder.
- Não quer deitar na cama? Ficar no quarto?
- Estou com tontura.
- Ah, minha linda. Eu te levo para cima.
Mulder levou Scully para o quarto e ajudou-a a ficar confortável.
- Mulder, estou bem. Deixe-me descansar e farei algo para o jantar. Agora, não consigo nem pensar em comida.
- Não pense. Eu estou aqui. – Mulder deitou-se ao lado de Scully.
- Seu cheiro é meu calmante. – Scully ajeitou-se no peito de Mulder.
- Que bom! Algumas mulheres sentem enjoo só de olhar o marido.
- Eu amo olhar o meu marido. Cheirar o meu Mulder.
- Ah, como eu te amo, Dana Katherine.
- Não sei se vai me amar depois que eu correr para vomitar de novo.
- Eu vou te amar para sempre.
Scully adormeceu. No seu sonho, William saia do rio tranquilamente e esgueirava-se para as sombras. Estava molhado e com muito frio.
Mulder acordou com Scully murmurando.
- Dana, é um pesadelo, acorde. – Mulder falou suave – Meu amor, volte, por favor.
- Está frio! – ela exclamou.
- Acorde, Scully. – Mulder sentou-se na cama, levando Scully com ele – Amor, acorda.
- Mulder? – ela abriu os olhos – Quero chorar… – dizendo isso, Scully deixou as lágrimas fluírem por seu rosto.
- Chora, Scully. Não sei como não chorou o dia todo.
- Eu queria ser forte.
- Você é forte, lindinha. Mas precisa chorar. Chorar a morte de Skinner, a da Monica e a… – a voz de Mulder falhou – Chorar a morte do Jackson.
Scully chorou mais alto e mais desesperada. Escondeu seu rosto no pescoço de Mulder e falou:
- William, Mulder. Apesar de não ser nosso filho, ele ainda é o William.
- As buscas continuam pelo corpo dele. Sonhou com ele?
- Sim. Fiquei impressionada.
- Você se sente melhor?
- Com fome. Ou, pelo menos, estou sentindo um vazio.
- Scully…
- Não dê uma de psicólogo comigo.
- Eu não sou psicólogo!
- Mulder! – Scully riu – Para de mentir!
- Mas é verdade. Eu sou o homem da sua vida.
- É mesmo, Mulder. – Scully beijou os lábios dele rapidamente.
Um mês se passou. Mulder chegou em casa e encontrou Scully chorando no sofá.
- Dana, o que foi? – Mulder correu para o lado dela.
- Hormônios. Estava arrumando a tua mesa e encontrei… – ela começou a soluçar.
- Ah, meu amor. Encontrou as fotos?
- Nossas e do William.
- Ah, Scully. Eu sinto tanto.
- Encontraram o corpo? – Scully olhou-o profundamente.
- Não. As buscas foram encerradas. – Mulder falou consternado e preparado para a avalanche de emoções de Scully – Querida, eu sinto muito.
- Ele merecia ser enterrado ao lado dos pais. – Scully chorava cada vez mais.
- Eu também penso assim, Scully. – Mulder abraçou-a – Agora, é hora de sofrer. Vamos chorar juntos. Mas, vamos nos concentrar no pequenino que está aqui dentro. – Mulder acariciou o ventre de Scully.
- Eu emagreci dois quilos. – Scully soluçou – Tenho ficado muito enjoada.
- Amanhã, temos consulta e vamos ver o que a médica diz sobre isso.
- Você vai comigo? De novo?
- Claro, Scully. – Mulder abraçou-a com mais força e choraram juntos.
No dia seguinte, depois da consulta médica, Mulder chegava com Scully em casa.
- Você tem que aprender a não correr na estrada. Isso acaba comigo. – Scully falou.
- Desculpe, Scully. – Mulder sorriu e pegou-a pela mão – Vamos caminhar.
O casal saiu caminhando pela propriedade.
- Da última vez, nós acabamos abraçados e você ouvindo trombetas.
- Estou tão feliz que teremos outra chance.
- Eu também, Mulder. Mas, ainda, estou em crise.
- A Dra. Reshaw já nos tranquilizou quanto a nossa crise de idade.
- Eu vou ter 64 anos quando nosso filho ou filha tiver 10.
- E eu terei quase 70, Scully. Mas lembra o que a médica te disse?
- Que nós temos uma rotina saudável e não aparentamos a idade que temos? Conta outra, Mulder.
- Você é linda e uma mulher extraordinária.
- Você está tão fofo. – Scully sorriu dengosa – Podemos ir lá para o quarto e demonstrarmos tudo isso na cama.
- Ainda bem que sexo está liberado.
- Com cuidado, Mulder. – Scully riu.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário