19/03/2019

Fanfic "Power Rangers": O Desenho, Capítulo 7


Sinopse: Tommy está viajando pela Europa em férias e encontra um desenho em uma galeria de arte. Esse desenho o levará a um antigo amor.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16 anos
Data de início: 23/03/2009
Data de término: 11/08/2009
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7° Capítulo

No dia seguinte, Kim acordou, fez sua higiene matinal e preparou o café da manhã. Após, limpou a casa e encaixotou o que podia.
- Kim? – Tommy apareceu na sala.
- Bom dia, Tommy. – ela sorriu – Está melhor?
- Sim. Obrigado por ter cuidado de mim.
- Fiz café.
- Fez?
- Sim. Antes de chegarmos, Lisa, minha amiga, fez compras a meu pedido.
- Só que já é quase meio dia.
- Quer almoçar fora? Está disposto?
- Vou adorar Kimberly. Vou tomar um banho.
Uma hora depois, Tommy e Kimberly passeavam pelas ruas ensolaradas de Miami. Almoçaram e continuaram o passeio.
- Estou adorando sua companhia, Tommy. Estava com saudades.
- O que quer fazer?
- Vamos até o ginásio? Queria ver o treinador.
- Claro.
Kimberly reviu emocionada as antigas companheiras de treino e o treinador.
- Soube que está vendendo seu apartamento. – Gunther Schmidt perguntou.
- Sim, senhor. – Kim respondeu – E quero fazer isso em dois dias.
- Cubro qualquer oferta. – o treinador insistiu.
- Tudo bem. Podemos acertar tudo amanhã. Meu advogado vai cuidar do contrato. – Kim aceitou.
- O senhor tem uma bela equipe. – elogiou Tommy.
- Obrigado. Mas, a melhor de todas as ginastas está desistindo de tudo. – Schmidt falou.
- A queda acabou com minha carreira.
- E o tratamento?
- Quero minha vida de volta, senhor.
- Tudo bem. As portas estarão abertas para você, Hart.
- Obrigada, treinador.
Depois da visita ao ginásio, Kimberly despediu-se de todos e saiu andando apressada.
- Kim, o que foi?
- Não quero mais essa vida. Só se for pra treinar na Alameda dos Anjos.
- Eu te entendo, Kim. Você está se encontrando de novo.
- Bom, vamos cuidar do envio dos móveis para a Alameda dos Anjos. Jean Pierre estará lá para recebê-los e arrumar minha casa.
- Então, depois de amanhã, estaremos em casa?
- Sim. – Kim sorriu – Não sei nem como te agradecer por me ajudar.
- Não tem de quê.
- Tommy, tenho um pedido.
- Fale, Kim.
- Pega na minha mão, por favor. Meu ex.
Tommy pegou-a pela mão e continuou caminhando.
- Vem mais para perto. – Tommy disse puxando-a e beijando a orelha dela – Vai dar tudo certo. Estou aqui.
- Kimberly Hart, quem diria? – Jack aproximou-se.
- Não enche, Jack. – Kimberly disse e apertou a mão de Tommy.
- Gata, já tem outro?
- Não. Estamos casados. – Tommy tomou a frente, protegendo Kimberly – Aproveitando o momento, sou Tommy Oliver. Você deve ser o Jack.
- Ela te trocou por mim. – Jack provocou.
- Não troquei. – Kimberly disse exasperada.
- Beautiful, já vamos resolver isso. – Tommy abraçou-a.
- Jack, por favor. Vá embora. Faz tempo que nós terminamos. Deixe-me em paz. – Kimberly pediu e colocou-se a frente de Tommy.
- Você foi só um passatempo. – Jack empurrou-a e foi embora.
Kimberly tremia nervosa. Tommy abraçou-a carinhoso.
- Está tudo bem. Vamos esquecer e continuar com nossos planos.
- Tommy, meu dia acabou. – Kimberly tentava não chorar.
- Quando você se acalmar, continuamos o nosso passeio. – Tommy abraçou-a com mais força e beijou-a na cabeça.
Alguns minutos depois, Kimberly separou-se devagar de Tommy.
- Obrigada.
- Não há de quê. Estou aqui para você, lembra?
Os amigos voltaram a caminhar de mãos dadas.
- Kim!
- Lisa! – Kim abraçou a amiga.
- Amiga, você está linda!
- Obrigada, Lisa. E obrigada por ter arrumado minha casa.
- Nada.
- Ah, Tommy, esta é a Lisa. Lisa, este é o Tommy Oliver.
- Olá! – Tommy apertou a mão da moça.
- Prazer em conhecê-lo. – Lisa sorriu – Ouvi muito a seu respeito.
- Espero que bem. – Tommy ficou envergonhado.
- Lisa, – Kim começou – acho que o treinador vai comprar meu apartamento.
- Que bom! Sabe, eu comprei um no prédio da frente.
- Que bom! Temos que ir. – Kim falou – Obrigada por tudo.
Kimberly e Tommy acertaram todos os detalhes da mudança e da viagem. Voltaram ao apartamento.
- Estou envergonhada e com uma dor de cabeça infernal. – Kimberly disse indo para o quarto.
- Quer um chá?
- Não. Obrigada.
- Kim, deixe-me te ajudar.
- Tommy, você me ajuda me deixando quieta. – Kimberly disse indo para o quarto.
Duas horas depois, Tommy entrou no quarto de Kimberly.
- Hei, Kim. Você está melhor?
- Um pouco.
- Fiz o jantar. Está disposta a comer?
- Se você me ajudar, quem sabe?
- Kim, eu te ajudo. – Tommy sentou na cama ao lado da ex-namorada e ajudou-a a sentar-se devagar – Tudo bem?
- Sim.
- Quer comer no quarto?
- Pode ser. Tommy?
- Sim.
- Você melhorou do resfriado?
- Sim.
- Então, é a sua vez de cuidar de mim.
- Obrigado, Kim. – Tommy beijou a testa dela.
Os amigos jantaram no quarto.
O dia amanheceu. Tommy acordou com o telefone tocando. Ele atendeu:
- Alô?
- Quem fala?
- Tommy.
- Não acredito.
- Jason?
- Sim. Bro, o que faz aí?
- Resumindo: fui à Europa, esbarrei na Kim e estou ajudando-a a mudar para Alameda dos Anjos. Cara, saudades de você.
- Também. Bom, liguei porque eu sou o advogado da Kimberly e o corretor marcou uma reunião na Academia para formalizar a venda do apartamento ao treinador.
- Que bom! Amanhã, despachamos a mudança e, depois, embarcamos para casa.
- Vamos nos ver às dez da manhã então.
- Certo. Ainda morando na Flórida?
- Não. Mas a Kim é minha irmãzinha e eu sou o advogado dela.
- Eu sei. Vou avisá-la.
- Obrigado. Até mais tarde.
- Até. – Tommy desligou o telefone, foi ao quarto de Kimberly e chamou-a – Kim?
- Hã? – ela disse sonolenta.
- Kim, bom dia. – Tommy aproximou-se da cama – Vamos levantar?
- Que horas são? – ela coçou os olhos.
- Oito da manhã.
- Nossa! – ela sentou rapidamente na cama.
- Calma, Kim. O Jason ligou e marcou para nos encontrarmos na Academia às dez horas.
- Vou me arrumar. – Kim levantou da cama.
- Fique mais linda! – Tommy riu ao vê-la com os cabelos desarrumados.
- Vou correndo. – ela foi ao banheiro.
- Vai com calma, Kim. Vou fazer o café. Quer algo em especial?
- Não, Tommy, obrigada.
- Já nos vemos, Beautiful. – Tommy saiu do quarto.
O dia passou voando. Quando anoiteceu, Kimberly e Tommy retornaram ao apartamento.
- Ai! – Kimberly tirou os sapatos de salto alto e sentou no sofá.
- Vou pedir uma pizza e arrumo a cozinha para nós. – Tommy disse entrando na cozinha. Minutos depois, voltou e juntou-se à ela o sofá. – Kim, hoje tivemos um dia cheio, não foi?
- Nossa! E como! Não esperava que fosse vender o meu apartamento pelo dobro que ele vale. Além disso, o treinador comprou os móveis e eletroeletrônicos que não vou levar.
- Despachamos amanhã o que levará.
- Sim e, depois, embarcamos para casa. Estou ansiosa.
- Minha mãe ligou e mandou um grande abraço. Ela quer te ver.
- Obrigada. Faz tempo que não fala com seus pais?
- Não falo com eles desde que saímos da França.
- Até hoje?
- Sim.
- Eu não falo com mamãe desde que chegamos.
- Mas fala com seu padrasto, não é?
- Sim. O Jean Pierre arrumou minha casa e eu tenho dado ordens à ele.
Tommy riu.
- Adoro como fala dele.
- Eu o aceitei. Mamãe e ele são muito felizes. Mas não pense que ele fez isso para mim de graça.
- Por quê?
- Ele não está acertando os detalhes na Alameda dos Anjos como um favor. O combinado é que eu tenho que vender algumas obras dele aqui nos Estados Unidos. Como uma forma de pagar a minha estadia na França e os serviços dele. O catálogo é um tanto caro.
O interfone tocou.
- Kim, vou buscar nosso jantar.
- Quer ajuda?
- Não, obrigado, princesa. Já volto.
Em pouco tempo, Tommy e Kimberly jantavam.
- Tommy, estou preocupada.
- Com quê?
- Com vender esses quadros. Com a nova vida.
- Não fique. Vamos pensar em tudo juntos.
- Obrigada, Tommy.
- Kim, quero te entender.
- Eu sei. Estou com medo. Preciso arrumar emprego, vender as obras do meu padrasto. São tantas coisas.
- Eu vou te ajudar, princesa. Agora, temos que comer e vamos conversar sobre outras coisas.
Kimberly sorriu.

Continua…

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