09/08/2019

Fanfic "Arquivo X": Sempre pronto para você


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Entre décima temporada e a décima primeira.
Data de início: 24/10/2017
Data de término: 30/10/2017
Classificação: 18 anos
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Fox Mulder acordou com o celular tocando. O relógio marcava três e vinte da manhã.
- Alô? – Mulder atendeu sonolento.
- Mulder, sou eu. – respondeu Dana Scully.
- Scully, está sem sono?
- Eu te acordei! Desculpe.
- Está tudo bem?
- A minha cama está fria. Não consigo me esquentar.
- Está com febre? – Mulder ficou mais alerta e sentou na cama – Você está bem?
- Estou bem. Relaxa. Minha cama está vazia.
- Scully, o que está acontecendo com você?
- Estou carente. Com saudades de você. Sonhei contigo.
- Hei, dê-me uma hora.
- Mulder, posso ir…
- Não. Eu vou até você.
- Preciso de você agora. – Scully desligou.
Mulder levantou-se e preparou-se para sair em tempo recorde. Em quarenta minutos, estava em frente ao prédio que Scully estava morando. Bateu à porta do apartamento e foi recebido por Scully.
- Você veio!
- O que… – Mulder não terminou a frase. Foi interrompido por um beijo.
Scully beijava Mulder como se fosse a última coisa que faria na Terra. Mulder abraçou-a e ergueu-a. Scully, por sua vez, entrelaçou as pernas na cintura dele e sentiu-se ser levada para dentro do apartamento. Ouviu a porta ser fechada. E a última coisa que se lembra é de ir para a cama com Mulder.
Amanheceu, Mulder acordou com Scully sentada na cama.
- Eu não abusei de você. – Mulder falou suave – E eu sei que estamos atrasados.
Scully respirou fundo e deitou no peito de Mulder.
- Achei que tinha sonhado. De novo.
- Quer descansar hoje? Posso dar uma desculpa para o Skinner.
- Quero mais, Mulder. Sexo contigo é a melhor coisa do mundo. Você é uma amante e tanto.
- Sou seu estepe?
- Não. – Scully montou em Mulder – Vou te mostrar que não é estepe.
Scully acordou com o celular tocando. Quando viu que era Skinner, atendeu:
- Scully.
- Tínhamos uma reunião às onze horas.
- Desculpe, senhor.
- Liguei para o Mulder e nada dele atender. Onde vocês estão?
- Tivemos uma emergência e perdemos a noção do tempo, senhor. – explicou Scully – Podemos remarcar para amanhã?
- Sim, às nove e meia. – Skinner desligou.
- Estamos ferrados? – Mulder perguntou de olhos fechados.
- Sim. Tínhamos uma reunião às onze. São duas da tarde.
- Estou morrendo de fome. – Mulder abriu os olhos – De comida.
- Vamos levantar?
- Vai na frente, Scully. Você acabou comigo.
- Pode usar o banheiro do corredor. – Scully levantou-se e olhou Mulder nu em sua cama – Você é lindo demais! Você é como vinho, meu amor.
- Dana, você é um doce. – Mulder puxou-a de novo para deitar ao lado dele – Eu já falei que te amo?
- Faz um tempo que não ouço.
- Eu te amo, Scully. – Mulder beijou-a carinhoso – Que tal um banho juntos?
- Não. Estou com fome também. Vou tomar um banho, sozinha, e preparar alguma coisa para nós comermos. – Scully acariciou-lhe o rosto.
Meia hora depois, o casal fazia a refeição na sala.
- Mulder, você não é meu estepe.
- Eu sei.
- Eu não me relacionei com ninguém nesse período. Até tentei, mas…
- Você não precisa me falar isso.
- E você? Não teve…
- Só pornô na Internet e televisão.
- Mulder, não podemos ficar assim.
- Assim como?
- Você parece meu terapeuta.
- Scully, eu sempre estarei pronto a satisfazer teus desejos. Sempre estarei pronto para você.
- Mulder, eu te amo.
- Eu sei, mulher. – Mulder beijou-a languidamente.
- Vai dormir aqui?
- Acho que não. Não podemos arriscar perder a reunião de amanhã com o Skinman.
- Fox?
- Hum?
- Fica? – ela falou dengosa.
- Só se for para dormir. De fechar os olhinhos.
- E namorar?
- Dana, você é sempre uma surpresa.
- Obrigada. – Scully beijou-lhe o queixo.
- O que quer fazer agora?
- Ver um filminho, abraçada com você.
- Tudo bem.
Mulder tirou os pratos e levou-os para a cozinha.
- Mulder, você está lavando a louça? – Scully falou da sala.
- Sim, ruiva. Já vou voltar. – Mulder sorriu.
- Sabia que serviços domésticos são… – Scully falou encostada no batente da porta.
- Preliminares. Eu sei. Como se materializou tão rápido aí?
- Segredo, Mulder. – ela falou sedutora – Quer desvendá-lo?
- Scully, não podemos arriscar nos atrasar. Vou para casa.
- Mulder, eu não quero ficar sozinha. – Scully confessou.
- O que foi? – Mulder encostou na pia.
- Eu sonhei com ele. – Scully sussurrou.
- Vem cá. – Mulder se sentou em uma das cadeiras e puxou Scully para seu colo – Conte-me.
- Eu tive um sonho erótico com você, sim. Depois, eu tive outro sonho. Eu me lembro de ver o William e mexeu demais comigo.
- Está tudo bem, Dana. Quer ir para casa comigo?
- Não sei se é uma boa ideia.
- Você fica com o quarto. Eu quero reler o arquivo sobre o qual o Skinner quer falar.
- Só queria dormir em seus braços, Mulder.
- Façamos o seguinte: eu te coloco na cama e faço você dormir. Depois, vou para casa.
- Eu não quero voltar para casa. – Scully falou entre lágrimas.
- Tudo bem. – Mulder levantou-se e levou-a para o quarto.
Depois da higiene noturna, Scully deitou-se na cama. Mulder abraçou-a e ficou acariciando-lhe a cabeça e os braços.
- Estamos bem, Mulder?
- Sim, Dana. Durma bem. – Mulder beijou a bochecha dela.
- É cedo para dormir. São só seis horas.
- Você precisa dormir, Dana. – Mulder falou suave e cobriu-a.
Em pouco tempo, Scully estava mais tranquila e de olhos fechados. Mulder levantou-se, beijou os lábios dela e sussurrou:
- Eu te amo, Scully. – e saiu.
- Eu também te amo, Mulder. – Scully falou ao ouvir a porta fechar.

Fim

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