04/08/2019

Fanfic "Arquivo X": Meu Ano Novo, Capítulo 2


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós Millenium. Ponto de vista de Mulder.
Classificação: 18 anos
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2º Capítulo

Sorri e olhei para a roupa. Vesti-a com cuidado, sentei-me na cama e esperei. Trinta minutos depois, Scully apareceu na porta do quarto. Ela estava linda com um vestido longo branco e sandália branca de salto alto. A maquiagem era leve, com uma sombra em tom azul e um batom vermelho claro.
- Pronto, Mulder?
- Scully, o que você aprontou? – sorri.
- Você vai ver. Venha comigo. – ela sorriu de volta e estendeu a mão para mim.
Levantei-me e fui até ela. Peguei a mão dela, mas ela soltou e me abraçou.
- Fiquei te devendo esse abraço, Mulder. – ela sussurrou.
- Você é maravilhosa. – eu devolvi no mesmo tom.
Chegando na sala, encontrei uma bela mesa com doces e pratos salgados.
- Com os cumprimentos de Margareth Scully.
- Obrigado.
- Vamos comer, Mulder?
- Não precisa perguntar duas vezes.
Nós jantamos felizes.
- Só falta o champanhe, Scully.
- Não vou negar que está faltando o champanhe. Mas você está tomando remédio. Nesse caso, não vai poder beber. Minha mãe mandou uma garrafa para nós.
- Você não quer beber?
- Quero. – ela disse envergonhada.
- Então, beba. Eu não ligo… Desde que você traga um copo de soda para mim.
- Ok. Já venho. Espere-me no sofá.
Vi aquela mulher entrar andar tranquilamente pelo meu apartamento. Levantei e fui sentar no sofá. Eu tinha até esquecido da dor. Logo, ela voltou com uma taça de champanhe e outra com refrigerante.
- Mulder, você sentou no meu lado do sofá. – ela disse espantada.
Era verdade. Eu sempre do outro lado do sofá e, hoje, mudei.
- Puxa, Scully… Acho que…
- Tudo bem. Está aqui sua taça. – Scully sentou sobre uma perna a meu lado.
Nós brindamos:
- A nós. – falamos juntos e bebemos um gole.
Dana olhou o relógio.
- Já passa das três da manhã.
- Ainda, Scully?
- Para você. Eu estou com sono.
- Eu também, para falar a verdade.
- A doa passou?
- Ainda dói como o inferno.
- Não melhorou nem um pouco?
- Um pouquinho, Scully.
- Tudo bem. – ela disse acabando de tomar o líquido da taça e levantando-se do sofá – Acabe seu refrigerante para tomar seu remédio.
Eu obedeci e brinquei:
- Estou com vontade de tomar champanhe.
Scully, que já estava na cozinha, respondeu:
- Já vamos resolver isso.
O que ela quis dizer? Levantei-me e fui até meu quarto pegar um travesseiro e uma coberta.
- O que está fazendo, Mulder? – ela perguntou vendo-me voltar à sala.
- Vou arrumar minha cama. – eu respondi.
- Não, senhor. Eu vou dormir aqui. Você vai dormir no seu quarto. Precisa arrumar uma posição para dormir, colocar o braço esticado em cima de um travesseiro.
- Scully…
- Obedeça-me, Mulder, por favor.
Eu abaixei a cabeça. Ela veio e me abraçou com cuidado.
- Scully…
- Vá trocar de roupa. Ponha um pijama. Eu vou arrumar a sua cama e o sofá. Depois, também vou me deitar.
- Scully, – eu disse passando meu braço bom na cintura dela – eu já disse que você ficou linda nesse vestido?
- Obrigada. – ela acariciou meu cabelo – Vamos?
Fomos até o quarto. Enquanto eu fui ao banheiro trocar de roupa, ela arrumou a cama do quarto e o sofá na sala. Eu demorei pois não sabia o que passava na cabecinha dela. Eu queria entendê-la. Sai do banheiro para encontrá-la, ainda com o belo vestido, acertando os travesseiros na minha cama.
- Ah, você está aí, Mulder. Vem deitar. Vou te colocar na cama.
- E você?
- Já vou deitar. Não se preocupe.
- Você disse que ia resolver minha vontade de tomar champanhe.
- Ok. Você venceu.
Dana veio para mim, colocou uma mão na minha nuca e a outra na minha cintura. Eu a enlacei pela cintura e, então, nós nos beijamos apaixonadamente. As línguas duelando e as almas se unindo. Separamo-nos relutantes, mas precisávamos de ar.
- Passou a vontade, Mulder?
- De beber champanhe, talvez, mas quero te beijar de novo. – eu estava rouco e roubei mais um beijo.
- Você vai ter tempo para isso, mas, agora, precisamos descansar.
- Scully, você vai para a casa de sua mãe mais tarde?
- Pretendo. Quer ir comigo?
- Quero, Scully.
- Estou surpresa. – ela brincou – Eu sabia que você queria ir. Minha mãe já havia mandado te levar comigo.
- Vá trocar de roupa. Eu vou tomar meu remédio e já venho.
- Não. Eu trago o seu remédio. Deite-se devagar. Deixe que eu te ponha na cama.
Eu me deixei levar por ela. Deitei-me na cama. Scully ajeitou meu braço machucado em um travesseiro e eu disse:
- Obrigado, Scully.
- De nada. Não durma antes de tomar o remédio, ok?
Eu a vi saindo do meu quarto e fiquei esperando ansioso que ela voltasse. A dor em meu braço já havia diminuído. Demorou que ela voltasse. Scully já havia trocado de roupa. Estava usando um pijama azul claro que eu adoro.
Ela trouxe o comprimido e um copo de água. Eu me sentei e engoli o remédio. Pus o copo no criado-mudo e falei:
- Scully, não quer dormir aqui?
- Não, Mulder, não posso. Estou confusa, insegura, talvez.
Eu assenti. Tinha que respeitá-la, mas a vontade de dormir ao lado dela era muito grande.
- Tá.
- Desculpe, Mulder.
- Então, – eu deitei novamente – fique até eu conseguir dormir.
- Eu ficarei.
Scully sentou a meu lado na cama, trocamos um beijo singelo e eu dormi quase que imediatamente.

Continua…

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