01/08/2019

Fanfic "Arquivo X": A escuridão e a luz


Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós Folie à Deux.
Data de início: 11/02/2019
Data de término: 12/02/2019
Classificação: 12 anos
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Dana Scully bateu a porta do apartamento de Fox Mulder. Não foi atendida. Bateu novamente e chamou:
- Mulder, sou eu. – Scully falou preocupada – Mulder, por favor…
Mulder abriu aporta devagar. O apartamento estava todo aceso.
- Hei. – ele falou.
- Hei, Mulder. Você está bem? – Scully falou consternada.
- Sim. Entre. Só não repare na bagunça.
- Mulder, você está com todas as luzes acesas. – Scully constatou e pegou a mão dele ao fechar a porta – Você conseguiu cochilar?
- Não. Talvez, eu tenha medo de escuro.
- Ah, Mulder. – Scully conduziu-o para o sofá – Vamos apagar algumas lâmpadas?
- Não!
- Não vou apagar tudo. Somente as que não vamos usar. Tudo bem? – Scully acariciou os cabelos castanhos do parceiro.
- Tudo bem. – Mulder assentiu.
Scully apagou as luzes da casa e deixou somente a da sala acesa. Sentou-se ao lado de Mulder no sofá.
- Eu vou ficar aqui com você. Não precisamos ter medo.
- Scully, não…
- Mulder, eu também vi. – Scully segurou as mãos dele – Eu te entendo. Você estava sob pressão.
- Scully, quer falar sobre isso?
- Eu entendo o que sentiu. Desculpe por não ter acreditado.
- Está tudo bem, Scully. O que você sentiu?
- Eu odiei te ver internado, tratado como demente.
- Isso ninguém pode fazer a não ser você, não é? – Mulder brincou.
- Eu te conheço como a palma da minha mão, Mulder. – Scully acariciou o rosto de Mulder – Eu sei quando está sendo você ou…
- Um lunático. – Mulder sorriu e pregou a mão dele para beijar – Scully, você pode ter sido influenciada por mim.
- Mulder, eu deveria acreditar mais em você. – Scully falou.
- Hei, Scully, você tem seu modo de pensar e acreditar. Sua mão está me mostrando o quão tensa você está. – Mulder começou a massagear alguns pontos na mão de Scully – Nós somos diferentes e é por isso que nossa relação dá certo.
- Mulder, eu nem sei direito.
- Scully, por que não deita e relaxa? O sofá está cheio de calombos, mas posso dar um jeito nisso. – Mulder colocou a mão dela na coxa dela.
- Mulder, eu não quero que tenha medo do escuro. – Scully ficou em pé – Eu não quero temer te perder. Eu não quero você longe de mim. Eu não quero perder você.
- E o que você quer então? – Mulder ficou em pé também.
- Eu… quero…
- Scully, o que você quer? Fale-me. Sabe que faço qualquer cosia por você. – Mulder tirou uma mecha de cabelo do rosto dela e posicionou a mão na nuca dela.
- Eu quero que continue, Mulder.
- A fazer o quê, Scully? – Mulder aproximou seu rosto do dela – Consegue me dizer?
- Mulder… – Scully sussurrou – Ah, Mulder… – ela colocou as mãos nos ombros dele.
Mulder sorriu e foi, aos poucos, aproximando-se do rosto de Scully. As bocas se uniram em um frenesi. O beijo durou tempo suficiente para o casal demonstrar o que sentia.
Separaram-se e olharam-se profundamente.
- Mulder, eu quero ser sua. – Scully sorriu.
- Eu não pensei na nossa primeira vez no sofá. – Mulder sentou-se no sofá e puxou Scully para o colo dele.
- Quero ficar perto de você. – Scully aninhou-se no peito de Mulder.
- Isso deve ser uma alucinação. – Mulder riu – Quero ficar agarrado com você em meio à essa loucura coletiva.
Mulder e Scully apagaram a luz juntos e voltaram a se beijar.

Fim

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