07/11/2018

Fanfic "Power Rangers": Voltando para Casa, Capítulo 10


Título: Voltando para Casa

Autora: Rosa Maria Lancellotti             
Sinopse: Pós Dino Trovão. Kimberly está internada e precisando de ajuda para melhorar. Será que Tommy irá ajudá-la?
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 18/12/2008
Data de término: 06/03/2008
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10° Capítulo

- Nossa! Estão animados, hein? – Jane disse vendo o casal entrar conversando alegre e de mãos dadas.
- Oi, mamãe. – Tommy sorriu – O que está fazendo?
- Um casaquinho de tricô para a Kim. Lembro-me de como gostou daquele que fiz há muitos anos. – Jane sorriu.
- Obrigada, Sra. Oliver. – Kim sentou ao lado de Jane – Será que caberá em mim?
- Kim, conheço suas medidas, mas posso fazer ajustes se precisar. – Jane falou carinhosa.
- Obrigada, Sra. Oliver. – os olhos de Kimberly encheram de lágrimas.
- De nada, meu bem.
- Vou colocar nossas roupas sujas de tinta de molho. – Kim saiu da sala com a mala na mão.
- Não a deixe sozinha, Tommy. – a Sra. Oliver orientou.
- O que houve, mamãe? Ela mudou do nada. Acha que ela pode ter uma recaída?
- Filho, vá conversar com ela, está bem?
- Sim. – Tommy foi à lavanderia. Viu que Kimberly chorava enquanto lavava a roupa no tanque – Kim? Hei, Beautiful, o que aconteceu? – ela não respondeu e virou o rosto para esconder as lágrimas. Tommy continuou: – Beautiful, olhe para mim. Abre seu coração, por favor. O que está sentindo? – Tommy pegou-a pela cintura e abraçou-a por trás – Fala comigo, Kim, por favor.
- Achei que eu estivesse comigo, mas estou parecendo um cadáver. – Kimberly respondeu.
- Meu amor, você está se recuperando muito bem. – Tommy falou carinhoso.
- Você tem me controlado. Eu aprecio o seu gesto.
- Você é uma gata. É muito gostosa! Eu te desejo muito. Eu te amo.
- Eu também te amo, Tommy.
O casal trocou um beijo singelo na boca.
- Quer ajuda com a roupa?
- Pode ser, Tommy.
- O que quer que eu faça?
- Pode torcer e colocar no varal, por favor.
- Ok.
Em pouco tempo, Tommy e Kimberly terminavam o serviço. Em pouco tempo, o casal voltou à sala. John e Jane faziam planos para a noite.
- Tommy, Kimberly, sentem-se. Já tem planos para a noite de sábado? – John perguntou.
Tommy e Kimberly sentaram-se em frente ao casal mais velho.
- Não, pai. – Tommy respondeu.
- Pensamos em ir jantar em um daqueles restaurantes à beira da praia. – Jane disse.
- É… Faz tempo que não vamos lá. – Kim comentou.
- Então, decidido? – John sorriu.
- Acho que sim, bem. – a esposa devolveu o sorriso – A noite está quente, agradável para um programa como esse. O que acham?
- Eu concordo. – Tommy respondeu.
- Eu também. – Kim respondeu.
- Vocês tem uma hora para se arrumarem.
O casal mais jovem subiu as escadas em silêncio. Ao chegarem ao quarto, Tommy disse:
- Você está bem para sair?
- Sim. Temos uma hora para nos arrumarmos, mas eu preciso conversar com você.
- Diga, Kim.
Os dois sentaram-se na cama.
- Estou me sentindo uma boba. Estou regredindo. Mal voltamos e eu já estou tendo uma crise. Estou me sentindo mal com o meu corpo. Agora, sinto-me magra demais.
- Kim, você engordou desde que estamos juntos.
- Estou gorda?
- Não, princesa. Você está…
- Tommy, estou confusa.
- Kimberly, ouça-me. Quando você saiu do hospital, eu tinha medo até de te abraçar com medo de quebrar. Seus ossos estavam aparentes. E eu não te controlo. Apenas cuido de você e da sua alimentação. Ofereço-te tudo e mais um pouco. – Tommy riu – E você aceita. Hoje, acompanhando seu ganho de peso e sua recuperação, eu fico feliz. Não tenho mais medo de te abraçar e machucar. Gosto de te agarrar. – Tommy abraçou-a com força – Você está melhor a cada dia.
- Obrigada.
- Como você se sente?
- Melhor.
- Quer ver como você é uma mulher linda?
Tommy levantou-se e puxou Kimberly com ele. Colocou-a na frente do espelho e tirou o vestido dela, deixando-a somente de calcinha e sutiã.
- O que é isso, Tommy? – Kimberly falou.
- Olhe no espelho. O que vê?
- Tommy… - Kim falou em tom de advertência.
- Diga-me o que vê, Kim.
- Eu de calcinha e sutiã.
- Melhor ou pior?
- Melhor.
- Gosta do que vê?
- Tommy…
- Sabe o que vejo? Kimberly Ann Hart, recuperada e que está retornando ao corpo que sempre amei. A mulher mais linda que eu conheço. E que é minha, só minha. E me deixa louco de desejo. – Tommy abraçou-a por trás – Eu te amo.
Kimberly chorava e virou-se para o namorado:
- Eu também te amo. Amo muito, Tommy.
O casal trocou um beijo apaixonado.
- Kim, ponha um vestido bem fresquinho e uma sandália para andar na areia comigo.
- O que vestirá?
- Uma calça branca e camisa da mesma cor.
- Então, vou usar meu vestido rosa claro, de alcinhas.
- Aquele decotado? Hum… - Tommy sorriu malicioso.
- Nem tanto, Tommy.
- Kim, você fica linda de qualquer jeito. Até pelada. – Tommy segredou à seu ouvido – Meu amor, eu fico louco de desejo por você.
- Espere um pouco, amor. Ainda não estou pronta para você. Passei por maus momentos no meu último relacionamento.
- Eu vou saber te esperar, Kimberly. E, você sabe, que eu não vou te machucar.
- Tommy, obrigada.
- Vamos contar para papai e mamãe no jantar? Ou quer esperar…
- Vamos contar. Sua mãe tem um feeling fantástico para descobrir as coisas. – Kimberly riu e abraçou-o com mais força.
O casal trocou um beijo singelo e foram se vestir.
A família escolheu um restaurante de frutos do mar. O som das ondas era a trilha sonora. Enquanto bebericavam um bom refresco, Jane perguntou:
- Vocês estão quietos. Algo sério? Algo que queiram compartilhar com os mais velhos?
- Sim, mãe. – Tommy sorriu – Uma notícia muito séria. Kimberly e eu voltamos a namorar.
- Que coisa boa! – John sorriu – Estão retomando o relacionamento. Isso é muito bom!
- Enxergamos que não vivemos um longe do outro e que ainda nos amamos. – Kim encostou a cabeça no ombro de Tommy.
- Sabia que vocês logo estariam juntos. Quando perceberam? – Jane perguntou sorrindo.
- Hoje, mamãe. – Tommy riu – Bom, agora estamos oficialmente namorando.
- Por que não vão caminhar um pouco na praia enquanto nosso pedido não vem? – John sugeriu.
- O que acha, Kim?
- Vamos, Tommy.
O casal mais jovem foi caminhar de mãos dadas na praia.
- Sobre o que quer falar? – Kimberly perguntou.
- Sobre sua mudança. Estou um pouco inseguro quanto a isso, Kim.
- Eu não esperava que nós voltássemos a namorar. Eu queria, mas não esperava que isso fosse acontecer agora.
- Beautiful, eu queria que você continuasse morando comigo.
- Se você me pedisse em casamento…
- Kim, você é direta.
- Tommy, eu me segurei para não pular nos seus braços durante todo esse tempo que passamos juntos. Eu sei que agora o desejo só vai aumentar, então, ficar um pouco longe de você, vai nos ajudar. Entende?
- Não. Sabe que eu também me segurei para não te atacar durante a noite? Eu te despia com os olhos. Eu queria te levar para meu quarto e… Mas não entendo o que quer dizer. O desejo sempre existiu.
- Tommy, ainda não estou pronta. Mas não estaremos longe. Nós nos veremos todos os dias, mas não voltaremos para casa juntos. Não dormiremos em quartos conjugados durante todas as noites. Nem na mesma cama. Só até o casamento.
- Kim, vou sentir muito a sua falta.
- Eu sei. Podemos combinar uma agenda para nos vermos, mas isso é assunto para outra hora. E, mesmo se nós casarmos, quero manter a minha casa para quando viermos à Alameda dos Anjos.
- Tudo bem, Beautiful. Vamos voltar?
- Sim, Handsome. Mas não se preocupe. Vamos nos acertar.
A família jantou tranquila.
No trajeto de volta, Tommy olhou a namorada pelo retrovisor enquanto dirigia.
- Mamãe, a Kim dormiu.
- Dormiu, filho. – Jane aconchegou a moça encostada em seu ombro – Tinha planos?
- Eu tinha, mas deixa para a próxima. – Tommy suspirou.
- Filho, foram muitas emoções para ela. – John explicou – Dê um tempo à ela, Tommy. É muita coisa para assimilar.
- Tudo bem. Ela ainda sente os efeitos da medicação. – Tommy explicou.
- Ela ainda toma, né? – Jane quis saber.
- O psiquiatra está desmamando muito aos poucos a medicação. Tenho acompanhado. Mas ela apaga depois do comprimido do jantar. – Tommy falou – Eu queria dar uma volta pelo bairro com ela. Relembrar a nossa adolescência.
- Não faltará oportunidade. – Jane sorriu – Há muito tempo para isso.
Tommy e Kimberly estavam juntos. Isso era o que importava. Eles haviam voltado para casa.

Fim

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