14/11/2018

Fanfic "Arquivo X": Nada Acontece por Acaso, Capítulo 7


Título: Nada Acontece por Acaso

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth.
Nota: A fanfic é antiga. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Classificação: 14 anos
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7° Capítulo

- Eu? – o menino assustou-se.
- Sinto muito, William. Você é adotado. Hoje, você faz sete anos e nós achamos por bem te contar a verdade.
- O senhor está brincando, não é? – William estava assustado.
- Não, William. – Nancy resolveu falar – Você é muito querido, mas pareceu sempre saber que não era nosso filho. A partir de hoje, você terá direito de escolher o que te faz feliz. Poderá estudar ou fazer o que quiser.
- Senhora, eu perdi o chão. – William falou chorando – Eu sempre os respeitei como pais e, agora… - o menino soluçou.
- William, nós estamos sendo verdadeiros com você. – Bob falou sereno.
- Tudo bem, mas eu me sinto sozinho. Foi tudo mentira? Estou com medo. – o menino soluçava.
- Acalme-se, William. Nós te amamos. – Nancy abraçou-o – Conte-me como foi seu dia.
- Conheci uma menina e a família dela. – a criança foi se acalmando – Eles me pareceram uma família feliz.
- Olha, nós somos felizes juntos. Você foi muito desejado por nós. – Bob quis tranquilizá-lo – Não precisa nos amar, mas seja nosso amigo.
- Eu amo os senhores, mas não sendo meus pais… Eu não entendo. – o garoto soluçava – Posso ir para o quarto que me cederam?
- Pode ir para seu quarto. Vá descansar, William. Você vai querer ir à feira amanhã? – Nancy falou docemente.
- Quero sim. Tenho esperança de ver aquela família de novo. Eu ganhei uma amiga. – o menino disse e dirigiu-se à escada.
XxX
Mulder acordou no meio da noite. Sua esposa dormia tranquila a seu lado. Levantou da cama e foi ao quarto das filhas. Elas dormiam sossegadas.
“Acho que minha insônia voltou. Será que estou estranhando a cama do hotel?” – Mulder pensou, encostando a porta do quarto conjugado.
- Hei, bebê. – Scully chamou – O que foi? – ela se sentou na cama.
- Nada. Volte a dormir, Dana.
- Estranhando a cama? Ou perdeu o sono?
- Vou ficar ali no sofá um pouco.
- Eu fico com você. Preciso te contar o sono que tive.
Fox sentou na cama em frente a esposa.
- Diga.
- Sonhei que aquele garoto era nosso filho.
- Acho que fiquei tão penalizado que perdi o sono. Já fui olhar as meninas. As duas estão dormindo.
- Fiquei tão preocupada. Somos uma espécie de fugitivos, talvez, criminosos. – Dana suspirou.
- Falsidade ideológica, meu amor. Dana, sinto tanta falta da nossa vida.
- Mulder, você sente o que sinto, mas decisões foram tomadas e não podemos voltar atrás.
- Eu te amo e é isso que importa.
- Faz tempo que não me diz isso. – Dana falou dengosa.
- Caímos na rotina?
- Acho que sim.
O casal riu e trocou um beijo apaixonado.
- Vamos pelo menos descansar?
- Não, Dana. Tenho outros planos para esta madrugada.
XxX
Amanheceu. Bob e Nancy iam siando para a feira, quando William apareceu na sala.
- Os senhores iam me deixar para trás? Não querem me levar?
- Tem certeza de que quer ir? – Nancy perguntou.
- Sim. – o menino estava arrumado para sair: usava uma jardineira jeans e camiseta branca.
- Vamos, William. – Bob sorriu – Tomamos café da manhã na estrada. Você nos perdoa?
- Não sei nem o que dizer, senhor. – o garoto respondeu.
- Vamos, querido. – Nancy ofereceu-lhe a mão – Nós te amamos e nada vai mudar isso.
XxX
A semana passou. Will e Kathy voltaram com as filhas para casa. A história das mortes dos alunos foi abafada. Suas vidas voltaram ao normal.
- Kathy. – William entrou em casa com Samantha no colo.
- Oi, amor. – ela apareceu na porta da cozinha – Oi, bebê.
- Mama. – Sam riu.
- Tenho uma notícia.
O casal sentou no sofá da sala e Samantha ficou entre os pais.
- O que foi? – Kathy tirou a gravata do marido.
- Vamos contar para a mamãe, Sam? – Will beijou a cabecinha da filha – Kathy, fomos convidados para o piquenique da Universidade.
- Programinha familiar?
- Sim.
- Babaram muito em cima da minha filha?
- Nem tanto. Babaram mais em cima do pai.
- Você me tira do sério. – Kathy ficou nervosa.
- Hei, estou brincando, querida.
- Eu não estou para essas suas brincadeiras imbecis. Leve a Sama para cima, tome um banho e vá ver seu jogo.
- Olha, preciso saber o que houve. – Will pegou a filha e levou-a para o quarto. Voltou à sala e encontrou a esposa chorando – Dana, o que foi?
- Você está diferente. Sua brincadeira me irritou.
- Scully, eu continuo o mesmo. – ele sentou ao lado dela – Diga o que aconteceu.
- A Ariadne chorou o dia inteiro por causa daquele garoto. Ela diz que perdeu o irmãozinho dela. Tentei falar com ela, mas não consegui. Sinto-me impotente.
- Foi só isso, Dana? Amor, você não está me escondendo nada, está?
- Estou. Recebi um telefonema estranho da Sra. Hills. Ela é mãe de uma das vítimas. Pediu-me ajuda para descobrir o que matou o menino dela.
- Por quê?
- Eu não sei. – ela respirou fundo tentando parar de chorar – Ela alegou que eu por ser médica poderia ajudar. Eu também não entendi. Eu respondi que era apenas professora e a mulher começou a chorar.
- O que está pensando?
- Será que ela nos descobriu?
- Não acho, Scully.
- Mulder, estou com medo.
- Não fique, Scully. – Mulder beijou a testa da esposa – Vou ver a Ariadne.
- Eu disse à ela que já faz uma semana que voltamos de viagem e já devíamos ter retomado nossa vida normal.
- Eu falo com ela e quero uma coisa de você.
- Fala.
- Vai tomar um banho, relaxa e dorme um pouco. Quer pizza?
- Amor, você é demais. Eu te amo.
O casal trocou um beijo apaixonado e ficou abraçado por algum tempo.
- Papai, mamãe. – Ariadne chamou-os do alto da escada.
- Oi, meu amor. – o pai disse sorrindo – Venha nos dar um abraço.
A menina obedeceu, descendo a escada e correu para abraçar os pais.
- Papai, quero ir no parque.
- Hoje?
- É. A Sama saiu com o papai e eu também quero.
- Tem de saber se a mamãe deixa.
- Mamãe, podemos ir?
- Sim. – Kathy sorriu – Claro, mas eu também quero ir ao parque de diversões.
- Eba! – a garota beijou o rosto da mãe e voltou para o andar de cima.
- Amor, mudança de planos. – Mulder sorriu.
- Não, querido. Só não vou descansar por agora. Podemos ir ao parque e, depois, comer pizza. O que acha?
- Ótimo, Dana. Quer uma massagem depois do banho?
- Massagem, mais tarde. Vem tomar banho comigo. – Scully falou sedutora – As meninas estão quietinhas. Dá tempo para nós...
Mulder tomou a esposa nos braços e levou-a escada acima.

Continua…

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