04/11/2018

Fanfic "Power Rangers": Voltando para Casa, Capítulo 7

Título: Voltando para Casa
Autora: Rosa Maria Lancellotti             
Sinopse: Pós Dino Trovão. Kimberly está internada e precisando de ajuda para melhorar. Será que Tommy irá ajudá-la?
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 18/12/2008
Data de término: 06/03/2008
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7° Capítulo

- Neste final de semana?
- Sim.
- O que está acontecendo?
- Prefiro conversar quando chegarmos em casa, Tommy. – Kim falou resoluta.
- Kim, aconteceu alguma coisa?
- Estou ansiosa para te contar tudo, Tommy, mas quero te contar em casa.
- Ok, Kim. Ajude-me a arrumar a minha papelada e vamos embora. Mas, um pergunta antes.
- Estou ouvindo.
- Você está bem?
- Estou.
- E a terapia hoje? Como foi?
- Foi bem, Tommy. – Kim puxou-o pela mão – Vamos?
- Vamos, Kim. – Tommy estava estranhando a atitude dela, mas seguiu-a.
Kimberly estava ansiosa para contar a novidade para Tommy. Já não havia mais unha para roer.
- Tommy, vamos jantar com seus pais?
- Kim, eu preciso saber o que está acontecendo primeiro. Você está estranha.
- Assim que chegarmos em casa, eu conto.
- Mais alguns minutos e chegamos em casa.
Assim que chegaram na casa de Tommy, Kimberly puxou-o pelas mãos e sentaram no sofá.
- Tenho uma coisa para te contar. – Kimberly falou sorrindo.
- Conte-me logo. – Tommy ajeitou-se no sofá e colocou suas pastas na mesinha de centro, ao lado da bolsa de Kimberly.
- Eu comprei minha casa na Alameda dos Anjos. A minha antiga casa. Economizei bastante.
- Kim, nós já estamos morando juntos há quase seis meses…
- Eu sei, mas era um sonho que acabei de realizar. Por isso, eu quero ir à Alameda dos Anjos neste fim de semana. Quero sua ajuda para arrumar a casa.
- Kim… - Tommy falou com um semblante triste.
- Você não gostou, né?
- Quer a verdade?
- Sim.
- Não gostei. Kimberly, eu não quero você longe de mim. Se algo te acontecer, eu não vou me perdoar.
- Tommy, eu estou bem. Não terei outra recaída. Conversei muito com a psicóloga e com o psiquiatra sobre o assunto. Eu estou bem. Estou bem comigo mesma. E Alameda dos Anjos só fica há uma hora daqui. – Kimberly falou levantando-se do sofá – Já sei que não gostou. Mas está tudo bem.
- Você está sendo ingrata.
- Não, Tommy. Sou muito grata a você por ter me trazido de volta e cuidado de mim. Mas, que quero um lugar só para mim. Entende-me, por favor.
- Kimberly, por que?
- Eu preciso de privacidade e queria realizar meu sonho.
- Você não tem privacidade aqui? – Tommy quis saber – Eu te deixo à vontade. Você faz o que você quer, a hora que você quer.
- Tommy…
- E seus sonhos? Nunca me incluem?
- Somos amigos, Tommy. Você é muito importante na minha vida.
- Kimberly, e seus médicos?
- Continuarei a frequentá-los tanto aqui em Reefside como na Alameda dos Anjos. Não se preocupe. Continuarei com meu tratamento.
- Kimberly, eu não acredito que isso está acontecendo.
- Tommy, eu pagarei tudo para você. Só peço para passar essa noite aqui. Detesto pegar estrada à noite.
- Você tem medo, eu sei. Mas, não quero que vá.
- Eu te entendo, Tommy. Posso subir para o quarto que me cedeu?
- O quarto foi feito para você, Kimberly. O quarto é seu. Suba.
Algum tempo depois, Kimberly chorava sozinha em seu quarto. Já havia arrumado suas coisas para levar para a casa nova. Ouviu um choro alto vindo do quarto ao lado. Não pensou duas vezes. Apenas abriu a porta de ligação entre os quartos, mas não encontrou Tommy de imediato. Então, ouviu o chuveiro ligado. Entrou no banheiro e encontrou Tommy chorando durante o banho.
- Tommy, vocês está chorando. O que foi? – Kimberly perguntou suave.
- Kimberly? – Tommy assustou-se, engoliu o choro e virou de costas – Estou tomando banho.
- Eu sei. Eu já te vi nu algumas vezes.
- Somos amigos. – ele respondeu pegando a toalha, enrolando-se e desligando o chuveiro.
Kimberly aproximou-se e abraçou-o carinhosa.
- Estou molhado.
- Não tem problema, Tommy. Quero te ouvir.
- Não quero te perder.
- Eu só vou morar na minha casa. Você também precisa de privacidade. Sem ninguém para invadir teu banheiro. Desde que eu vim para cá…
- Kim, eu me acostumei com você aqui.
- Tudo bem. Eu te machuquei de novo, não é, tiger? – Kim beijou o rosto de Tommy.
- Estou ferido sim, mas vou digerir essa história e aceitá-la.
- Eu espero. Só queria ver como a casa está. E gostaria  de ter sua companhia.
- Tudo bem. Vou pensar um pouco enquanto me visto. Já, já conversamos, ok? – Tommy beijou-a na testa e foi para o quarto – Por que não toma um banho e relaxa?
- Vou sim. Posso sair do banheiro?
- Ainda estou enrolado na toalha. Corra para seu quarto, Kim.
Uma hora depois, Tommy entrou no quarto de Kimberly.
- Podemos conversar agora, Kimberly? Com calma.
- Sim, mas, antes, preciso melhorar.
- O que sente?
- Estou enjoada e com uma dor de cabeça chata. – Kimberly disse olhando para o chão.
- Já tomou o remédio?
- Não. Está na cômoda.
- Está tonta?
- Sim. Pode pegar os remédios, por favor?
- Claro. – Tommy administrou a medicação – Vou ficar aqui do seu lado, tudo bem?
- Obrigada, mas já vai passar.
- Kim, deite-se um pouco. Ficar sentada na cama não vai adiantar muita coisa.
- Tudo bem. – Kimberly deitou e ajeitou-se na cama com ajuda de Tommy – Obrigada.
- Vou buscar uma toalha para secar o seu cabelo, ok?
- Obrigada. – Kimberly fechou os olhos. Logo sentiu seus cabelos serem enxutos desajeitadamente – Tommy, não estou tendo uma recaída. Fique tranquilo.
- Eu sei, Kim. Dorme um pouco. Estarei aqui quando acordar.
- Estraguei tudo, não é?
- Não, Kimberly. Durma.

Continua...

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