16/11/2018

Fanfic "Arquivo X": Nada Acontece por Acaso, Capítulo 9


Título: Nada Acontece por Acaso

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth.
Nota: A fanfic é antiga. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Classificação: 14 anos
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

9° Capítulo

- Sou William LaPierre. Posso ajudá-los?
- Gostaríamos de fazer algumas perguntas à sua esposa.
- Entrem, por favor. – Will deu passagem à eles – Por aqui, por favor. – conduziu-os até a sala.
Dana fingiu estar lendo o trabalho de um aluno.
- Kathy, querida, estes são os agentes John Doggett e Monica Reyes, do FBI. Querem falar com você.
- Oh. Sentem-se, por favor. – Kathy falou fechando o trabalho.
Os agentes sentaram em duas poltronas em frente ao sofá onde estavam sentados Kathy e Will.
- A senhora dava aulas para Leonard Hilles? – John iniciou o interrogatório.
- Eu dei aulas de reforço à ele, durante vinte semanas, às segundas e sextas, no período da tarde. Ele não se dava muito bem com química. – Kathy respondeu automaticamente e simpática.
- Bom, ele pode ter contraído algum tipo de doença durante os experimentos? – John olhava Monica de rabo de olho. Ela tinha um olhar divertido.
- Não, senhor. Algumas vezes, manipulamos elementos químicos, mas com cuidado e segurança. – Kathy parou e olhou-os nos olhos – O senhor poderia dizer-me do que o garoto morreu? São tantas hipóteses! Tenho formação na área médica também.
- Presumidamente Hanta Vírus. – Monica respondeu – Tenho certeza absoluta que já ouviu falar sobre.
- Sim, mas ele não pode ter contraído essa doença durante nossos experimentos. Tenho os registros de todas as aulas. – Kathy viu um brilho estranho nos olhos da agente Reyes.
- A senhora conhecia Maxwell Steves? – Doggett indagou.
- Não. Ele não era meu aluno. – Kathy respondeu.
- Prof. LaPierre, o senhor conhecia os alunos? – Doggett perguntou à Will.
- Apenas o Leo. Afinal, ele passou cinco meses tendo aulas com minha esposa. Era um garoto simpático, esforçado, metódico e, sobretudo, amava a vida. – Will disse – Posso me recordar de quantas vezes as conversas entre professora e aluno eram sobre segurança.
Samantha escolheu este momento para acordar chorando.
- Senhores, desculpem, mas preciso ir ver minha filha mais nova. Eu já retorno. – Kathy levantou-se do sofá – Com licença.
- Posso acompanhá-la? – Monica disse levantando-se – Gostaria de fazer-lhe mais algumas perguntas.
- Certo. Venha comigo, por favor. – Kathy aceitou a proposta sob o olhar preocupado de Will.
Reyes acompanhou-a e observou-a pegar a filha no colo, examiná-la e acariciá-la.
- Pois bem… - Monica disse.
- O que mais a senhora quer saber de mim? – Kathy falou balançando Samantha levemente.
- Por que está mentindo para mim? – Monica disse sentida.
- Não estou mentindo, agente Reyes.
- Sei que não, Dana.
- Katherine, senhora.
- Sim, eu sei o seu nome do meio. Dana Katherine Scully.
- Não, senhora. – Kathy respondeu nervosa.
- Está certo. Está casada, não é? Então, és Dana Katherine Scully Mulder.
- Não. Meu nome é Katherine Sarkisian LaPierre, Monica Julietta Reyes. – Dana sorriu.
- Venci pelo cansaço! Posso abraçá-la?
- Pode. Deixe-me só coloca-la no berço. – Dana colocou Sam sentada no berço e abraçou a amiga – Como descobriu? – Dana perguntou baixinho.
- Intuição, Dana. – Monica separou-se dela – Está é a minha sobrinha?
- Está é a Samantha. – Dana falou acariciando a cabeça da criança – E aquela lá no fundo é a Ariadne, minha mais velha.
- Lindas, Dana. – Monica sorriu – Vamos descer? O John deve estar torturando o Mulder.
- Certo.
As duas mulheres voltaram para a sala.
- Bom, obrigado pela ajuda de vocês. – Doggett disse indo para a porta acompanhado por Reyes.
XxX
Após a saída dos agentes, Mulder falou sentando no sofá:
- Fiquei nervoso, Dana.
- A Monica me reconheceu.
- O quê?
- É o que ouviu, mas não há com o que se preocupar.
- Meu Deus!
- Mulder, está tudo bem.
- Acho que o John não me reconheceu.
- Sua barba e seu bigode ajudam muito. Além de ficar mais lindo ainda! – Scully falou sorrindo.
- É, também fiquei meio loiro, né?
- Amor, vou arrumar as meninas para sairmos.
- Você guardou aqueles bonequinhos da foto?
- Guardei. Estão no quarto proibido, no armário com chave. A chave está na minha gaveta do criado mudo.
- Qualquer dia, vou brincar com eles e com a Ariadne. – Mulder falou sorrindo.
XxX
John e Monica registraram-se em um hotel da região, em quartos conjugados.
Os agentes tomaram banho e foram relaxar um pouco.
- John? – Monica bateu na porta de ligação.
- Venha, Mon. – Doggett estava deitado, assistindo a um jogo de beisebol, vestindo apenas uma cueca samba-canção – Não vai descansar?
- Preciso falar com você.
- Diga, Mon. – John desligou a televisão e virou-se de frente para a poltrona onde Monica sentou.
- Encontramos Mulder e Scully.
- Monica, por favor. É a quarta vez neste mês. Eles devem estar mortos. Eu também gostaria de reencontrá-los, se estiverem vivos.
- John, Katherine Sarkisian LaPierre é, na verdade, Dana Katherine Scully.
- Monica, não pode ser. Venha descansar.
- Não percebeu a semelhança?
- Tem razão, mas eram só parecidos.
- John Doggett, o cético!
- Monica, descanse. Quer deitar aqui comigo?
- Não, John. Quero que acredite em mim.
- O Sr. LaPierre não é tão parecido com o Mulder.
- São eles. Tenho certeza. E eles tem duas filhas lindas, Samantha e Ariadne.
- Monica, por favor.
- John, por que não acredita em mim?
- Monica, você não está bem. É a quarta vez este mês. Monica, eu preciso te pedir que não faça isso. – John sentou na cama – O que está acontecendo com você?
- John, eu realmente não estou bem. Não vou mais discutir contigo. Vou deitar. – Monica levantou da poltrona e voltou ao quarto dela.
XxX
- Scully, vem cá. – Mulder chamou-a à biblioteca.
- Hei, amor. – ela foi rapidamente. Sabia que ele havia encontrado algo relacionado com a antiga vida deles – O que você achou?
- Você. – ele pegou-a em seus braços e beijou-a apaixonado.
- Nossa! – Dana falou extasiada após se separarem – Estava com saudades disso, amor.
- As meninas estão prontas?
- Sim. E muito animadas com a noite no parque.
O casal saiu de casa com as filhas. Era uma noite típica de verão.
Will vestia bermuda e camiseta; Kathy, calça jeans e camiseta regata; Ariadne, shorts e camiseta; Sam, usava um vestido.
A família foi ao parque e divertiu-se muito.
XxX
- Mulder, – Dana sussurrou – obrigada pelo urso.
- Não poderia vir ao parque e não ganhar no tiro ao alvo um urso para cada uma de minhas garotas. – ele respondeu no mesmo tom.
Cada um carregava uma filha no colo. As menina dormiam, cansadas da pequena aventura do dia.
- Ainda que pizza, Dan?
- Quero. Algodão doce e cachorro quente não sustentam a mim.
- Ok.
- Eu vou na frente com você.
- Ótimo.
Mulder acertou Ariadne no banco traseiro e prendeu-a com o cinto de segurança. Pegou Samantha do colo de Scully e ajeitou-a na cadeirinha.
- Ela está enorme, Dana. – Mulder beijou  a testa da filha e fechou a porta – Agora você. – abriu a porta para ela e, depois, entrou.
- Amor, vou pedir a pizza antes de chegar em casa, para adiantar. O que quer?
- O de sempre.
XxX
Mulder acordou com o barulho do sacador de Scully. Olhou o relógio. Passava das sete horas da manhã. Levantou-se e foi bater na porta do banheiro.
- Entra, meu amor.
- Bom dia, Dana.
- Bom dia, Fox.
Mulder escovou os dentes e lavou o rosto enquanto a esposa secava os cabelos.
- Amor, antes daquele beijo maravilhoso, por que me chamou? – Scully perguntou.
- Achei uma foto nossa no meio de um livro. Queria te mostrar, mas achei que poderia te beijar... – Mulder sorriu – Depois te mostro.
- Hoje, a Ariadne fica com suas estagiárias e a Samantha, no berçário. – Scully falou.
- Certo.
- Vou fazer café e dar banho nas meninas.
- Ok. Eu vou tomar banho e já desço.
XxX
O dia passou sem problemas. O casal chegou em casa com as filhas.
- Que bom chegar em casa! Estou tão cansada. – Kathy falou tirando as sandálias.
- Mamãe, quero ver desenho. – Ariadne demandou.
- Ariadne, a mamãe vai tomar banho e descansar. – Will falou fechando a porta – Você e a Samantha ficarão aqui na sala, brincando, quietinhas, até eu terminar o jantar.
- Obrigada, amor. – Kathy beijou o marido na bochecha e subiu as escadas – Comportem-se.
XxX
Mulder subiu as escadas devagar. Entrou no quarto.
- Dana?
- Eu estou bem. – ela estava deitada na cama do casal, usando apenas a roupa íntima, abraçada com o travesseiro do marido.
- Eu sei, querida. As meninas já tomaram banho. Ari está vendo desenho e a Sam, brincando na sala. – Mulder se sentou ao lado dela – O que foi?
- Aquele garoto que encontramos na feira.
- O quê?
- Pode ser o nosso William.
- Dana… - Mulder chamou-lhe a atenção.
- Sabe, coração de mãe não se engana, Mulder.
- Eu sei disso, meu amor. Mas, não pode pensar assim. Você vai sofrer de novo. Tome seu banho e venha jantar.
- Vou tomar um banho…
- Estamos te esperando para jantar.
- E qual o menu?
- Hambúrguer de frango grelhado e batatas.
- Com refrigerante?
- Hoje, não. Fiz suco de laranja.
- Certo, Mulder. – Scully abraçou-o – Mas, acho que não vou descer. Quero deitar cedo. Estou muito cansada.
- Você precisa comer, lindinha. Bom, vou descer e ver as meninas.
XxX
O tempo estava passando lentamente para William Van De Kamp. Já fazia algum tempo que havia conhecido Ariadne.
Estava estudando quando Bob entrou correndo em casa.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário