13/11/2018

Fanfic "Arquivo X": Nada Acontece por Acaso, Capítulo 6


Título: Nada Acontece por Acaso

Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth.
Nota: A fanfic é antiga. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Classificação: 14 anos
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6° Capítulo

Após o jantar, o casal estava lendo com suas filhas no quarto do hotel.
- Presta atenção, Sam. – Ariadne estava sentada no colo de sua mãe, com seu pijama cor-de-rosa e com ursinhos azuis – Alice encontrou o coelho.
- Ari, deixa sua irmã brincar. – Kathy falou vendo que sua irmã menor não prestava atenção ao que ela lia – Por quê não vai para seu quarto e lê sozinha? O que você não souber, vem falar com a mamãe e eu te explico.
- Tá bom, mamãe. – Ariadne fechou o livro e foi para o quarto anexo.
- Amor, precisamos terminar uma conversa que começamos em casa. – Kathy disse ao marido – Quero tirar a Kathy e o Will da jogada.
- Ok, Dana. O que foi? – Mulder sentou na cama.
- Dana. – Samantha repetiu.
- Precisamos tirá-la daqui. – Scully pegou-a no colo e começou a sair da cama.
- Hei, calminha aí. – Mulder segurou o braço da esposa – Dê-me a Sam. – ele pegou a bebê no colo – Bebê, repete, por favor: Kathy.
- Kathy. – a menina falou.
- Muito bem. – o pai beijou a cabeça da menina – De novo: Kathy.
- Kathy. Mama. – a menina respondeu séria.
- Certo. Muito bem, docinho. Agora, o nome do papai: Will.
- Will. Papa.
- Isso. É o nome do papai.
- Will.
- Muito bem. Vamos brincar? – Mulder levou a menina para o quarto anexo. Quando voltou, encontrou a esposa chorando – Está tudo bem, Dana. O que foi? Eu te fiz alguma coisa? – sentou-se ao lado dela.
- O que eu fiz, Mulder?
- Nada, querida.
- Eu sempre desabafava com a Sam. Ela sempre ouvia nossos verdadeiros nomes e eu falava que não era para falar nada. Será trauma essa história dela não falar?
- Não, querida. Relaxa, por favor. Ela te obedeceu, Dana. Fique feliz por isso. A Samantha é uma ótima filha.
- Eu sou feliz com vocês, Mulder. Eu queria saber o que você ia dizer sobre as crianças.
- A Ariadne parece um pequeno adulto. Temos de fazê-la interagir com outras crianças.
- Ela não tem outras amiguinhas ou amiguinhos para eu poder compará-la.
- Tem a Samantha também. Podemos colocar as duas na escola. Sei que fiz besteira. Ensinei-a a ler quando percebi que ela gostava de livros.
- Mulder, ela é precoce. É um gênio. Aprende tudo muito rápido e por conta própria.
- Dana, podemos mostrar à ela que crianças fazem coisas legais.
- E quanto a Sam?
- Temos de incentivá-la a andar e falar.
- Como?
- Dar prêmios se ela o fizer, por exemplo.
- Ela não vai sempre esperar o prêmio?
- Nós vamos ver como ela via reagir.
- Querido, preciso te confessar uma coisa. Eu fiquei emocionada quando aquele garoto me abraçou. O meu peito estava tão apertado. Mas, eu não quero sofrer de novo. Não quero rastrear mais essa criança e, depois, acabarmos decepcionados.
- Eu prometo não rastreá-lo. Ele parece adulto. Deve passar pelo mesmo que a nossa Ariadne. Fiquei com pena dele. Os pais esqueceram o aniversário dele. Já aconteceu o mesmo comigo.
- Vinte de maio, Mulder. Vinte de maio.
- Eu sei. Coincidências demais, apenas isso.
- Fox William Mulder, o cético?
- Dana, eu não quero te ver sofrer. Eu não quero me machucar também.
- Sabe, eu não quero te ver daquele jeito de novo. Chorando pelos cantos e evitando olhar para mim.
- Vamos combinar? Eu não rastreio e nós não vamos sofrer.
- Certo. As meninas ficaram quietas. Devem ter dormido. – Dana bocejou – Vamos dormir?
- Só? – Mulder brincou e foi olhar o quarto das filhas – Estão dormindo, podíamos aproveitar.
- Estou cansada e você não quis comprar os girassóis hoje. – ela devolveu.
- Eles iriam sofrer. Comprarei amanhã, certo?
- Certo, amor. – Scully enxugou as lágrimas.
O casal deitou-se, ajeitou-se na cama e dormiu.
XxX
Bob e Nancy encontraram seu filho no final da feira.
- Aproveitou, William? – Nancy quis saber.
- Sim, senhora. Por hoje, acabou? – William perguntou.
- Sim. – Bob pegou-o no colo – Vamos descansar. Como foi o seu dia?
- Muito bom, senhor.
- Que bom!
- Por que está me carregando?
- Você deve estar cansado. Passou o dia inteiro por aí.
A família chegou em casa. Após o lanche da noite, reuniram-se na sala.
- William, você está quieto. – Nancy comentou – Aconteceu alguma coisa?
- Não, senhora. – o menino respondeu.
- Bom, William, temos algo para te contar. – Bob estava com uma expressão preocupada – Primeiro, desculpe-nos por ter esquecido seu aniversário. É tanta coisa...
- Obrigado. – o menino agradeceu.
- Segundo, você tem razão. – Bob continuou enquanto Nancy apertava os braços da poltrona – Você não é nosso filho.

Continua…

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